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Belo Horizonte
Abril/2011
Equipe:
Líquidos Penetrantes
Trabalho apresentado para avaliação
na disciplina Laboratório de Materiais
do Curso de Engenharia Mecânica da
Escola de Engenharia da Universidade
de Minas Gerais
Prof. Sidnea Ribeiro
Belo Horizonte
Abril/2011
Sumário:
1 Introdução
2 Fundamentação Teórica
2.1 Princípios do método
2.2 Conceitos básicos
2.2.1 Penetrantes
2.2.2 Emulsificadores e Solventes
2.2.3 Reveladores
2.3 Procedimentos para realização do ensaio
2.3.1 Lavagem inicial
2.3.2 Secagem
2.3.3 Aplicação do penetrante
2.3.4 Remoção do excesso de penetrante
2.3.5 Revelação
2.3.6 Análise dos resultados
3 Análise do ensaio
3.1 Vantagens
3.2 Desvantagens
4 Conclusões
5 Referências bibliográficas
1 - Introdução
2.2.1 - Penetrantes
2.2.3 - Reveladores
Após a lavagem inicial da peça, esta deve ser completamente seca, visto que qualquer
resíduo líquido pode também atrapalhar a ação do penetrante. A peça pode ser seca à
temperatura ambiente, utilizando-se estufas ou ar quente.
2.3.5 - Revelação
A revelação é um o processo que visa à visualização dos locais onde o liquido penetrante
ficou alocado, possibilitando então a detecção de trincas e fissuras. Existem várias formas de
aplicação do revelador, a serem determinadas por tamanho, geometria, quantidade e condições
superficiais das peças, além do tipo de penetrante utilizado. A aplicação pode ser por névoa,
imersão, derramamento, pulverização, dentre outras. Após sua aplicação, deve-se esperar um
tempo mínimo para secar e absorver o penetrante contido nas descontinuidades da peça. Esse
tempo não deve ser inferior a 10 minutos e o tempo máximo varia de acordo com o tipo de
revelador (4 horas para reveladores secos, 2 horas para aquosos e 1 hora para não-aquosos).
Deve ser avaliada a necessidade de remoção do revelador após a realização do
ensaio. Dependendo da aplicação da peça, o revelador pode ser mantido na peça sem problemas,
porém em situações em que a peça é exposta a produtos que possam reagir com o revelador e
causar problemas, como a corrosão, ele deve ser removido da peça dentro do tempo especificado
pelo fornecedor, para que sua remoção não se torna muito difícil.
O ensaio não destrutivo utilizando líquidos penetrantes, apesar de ter maior garantia de
resultados corretos quando aplicado por profissionais, é relativamente simples (é realizado em
apenas alguns passos) e possui boa eficiência, além de vasta aplicação. O ensaio detecta fissuras
causadas por fadiga, usinagem, sobrecarga, impacto, porosidade, costuras, buracos e falta de
fusão em soldas.
Como todo ensaio não destrutivo, possui suas vantagens e desvantagens características.
3.1 - Vantagens
3.2 - Desvantagens
Apenas falhas superficiais são detectáveis; apenas materiais com superfície não tão
porosa podem ser analisados; o cuidado com a limpeza inicial é um fator crítico, visto que
qualquer impureza pode afetar os resultados; o acabamento superficial da peça afeta a
sensibilidade dos resultados; vários fatores do processo devem ser monitorados (como
temperaturas, tempo das aplicações, iluminação, etc.); as peças, dependendo da aplicação,
requerem pós limpeza; cuidados devem ser tomados com os materiais utilizados, como
transporte e disposição.
4 - Conclusões
O uso de líquido penetrante possui boa eficiência, com relativo baixo custo, não requer
necessariamente mão de obra especializada e possui vasta aplicação, o que o torna um bom
processo a ser escolhido em superfícies em que o ensaio é aplicável. Por essas características, o
ensaio utilizando líquidos penetrantes é um atrativo para as indústrias das mais diversas áreas,
sendo um dos ensaios mais largamente utilizados. Desde as peças mais baratas da indústria
automotiva, até as mais caras utilizadas na indústria aeronáutica são submetidas a esse ensaio
para a detecção de falhas.
5 - Referências bibliográficas
ABNT – Associação Brasileira de Normas – ABNT NBR 8407 – Ensaios não destrutivos
– Líquido penetrante