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1-160 Maio/2004
MISSÃO
VALORES
Respeito
Comprometimento
Transparência
Responsabilidade social
CIÊNCIA & CONHECIMENTO
Publicação semestral da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e do Centro de Educação
Tecnológica Estácio de Sá de Belo Horizonte.
Ano 1, n. 3, maio de 2004
Diretor Geral Conselho Editorial
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Carlos Henrique Vasconcelos Diniz
Diretor Acadêmico Cássia Andrade Botelho
Rúbio de Andrade Cláudio Gontijo
Luciana de Oliveira
Diretor Administrativo-Financeiro Maria Lúcia Ferreira
Estevão Rocha Fiúza Paulo Vítor de Lara Resende
Rúbio de Andrade
Diretor do CETES - Centro de
Educação Tecnológica
Consultores neste número
Luís Márcio Ribeiro Vianna
Cândida Emília Borges Lemos, Carlos Magno
Coordenadores de Curso Ribeiro, Célia Maria Alves e Alves, Cláudio
Adriano Mendonça Joaquim; Gontijo, Giani David Silva, Josana Matedi
Cândida Emília Borges Lemos; Cássia Prates Dias, Lauro Meller, Marcelo Campos
Andrade Botelho; Carlos Henrique Gallupo, Maria Lúcia Ferreira, Mauro Calixta
Vasconcellos Diniz; Flávio de Oliveira Pires; e Roniere Silva Menezes
Isabel Montandon Soares; José Alfredo
Baracho Júnior; Luciana de Oliveira; Normalização e Ficha Catalográfica
Margarida Maria Drummond Câmara; Cláudia Tenaglia Mariani Souza
Matilde Meire Miranda Cadete; Mauro Paula Souza da Silva
Calixta Tavares;
Paulo Antônio Peixoto Queiroga. Programação Visual
Marcelo Ezequiel Alves
Secretária Geral
Paula Nolêto
Criação da Capa
Agência Experimental de Publicidade e
Bibliotecária
Propaganda
Cláudia Tenaglia Mariani Souza
Tiragem
1.000 exemplares
Semestral
Apresentação
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira ....................................................................................7
Editorial ...................................................................................................................................9
ARTIGOS
Criminalização seletiva
Flávia Teixeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
APRESENTAÇÃO
ste volume III da Revista Ciência&Conhecimento, seguindo as diretrizes editoriais adotadas
EDITORIAL
terceiro número da revista Ciência & Conhecimento confirma o seu
Conselho Editorial
1
PhD em Ciências
Econômicas.
INTRODUÇÃO
DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE
EMPRESAS NO MERCADO
9
Este exemplo baseia-se
em POMFRET (1999).
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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GROSSMAN, G. M. (Eds.) Imperfect Competition and International
Trade. Cambridge: The MIT Press, 1993.
Lauro Meller2
REFERÊNCIAS
35
“ ‘Vós não tendes uma
bateria’ – ‘Nós não
tínhamos bateria!’ [...]”
36
“Veio numa visão.”
And then a man with a beard cut off said – will you go
to Germany (Hamburg) and play mighty rock for the
peasants for money? And we said we would play
mighty anything for money.
2
Interface: situação Jean Baudrillard pode estar correto quando diz que
tecnológica que coloca em
contato sistemas diferentes,
vivemos hoje numa temporalidade extensiva de
na conexão técnica entre cidades, história, memória, arquivos, palavras escritas
máquinas e homens, sendo
que o “sujeito
e, simultaneamente, num outro tempo, um tempo
interfaceado” tem a intensivo, digitalizado, o tempo das novas tecnologias.
experiência do seu corpo
acoplado a mundos virtuais Existimos, inexoravelmente, numa “era de conexões,
e, nas propagações do “eu” de contato, de contigüidade, de simultaneidades e de
no interior de circuitos
eletrônicos, é capaz de agir interface2 generalizada no universo da comunicação”.
e pensar acoplado às
máquinas. Na virtualização
(BAUDRILLARD, 2002, p. 126-127)
da realidade, é o estatuto da
interface a chave que define
o caráter atual de interação Portanto, ao se levar em conta que os atributos
e percepção humanas. técnicos desencadeiam novas relações entre humanos
Nesse universo paralelo
chamado de ciberespaço, os e ambientes, também a emergência de cada tecnologia
gestos humanos são
constantemente lidos pelas
determina o aparecimento de ecologias em que a
máquinas, o que chamamos
de “experiência da
interface”.
REFERÊNCIAS
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Graduação em Comunicação e Semiótica - PUC-RJ, Rio de Janeiro,
[s.d.].
INTRODUÇÃO
mato.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
ANTROPOFAGIA LUSO-BRASILEIRA:
CONSTRUÇÕES IDENTIFICATÓRIAS
Ou ainda:
E Raimundo, ali, no desconforto do seu quarto, sentia-se mais só
do que nunca; sentia-se estrangeiro na sua própria terra,
desprezado e perseguido ao mesmo tempo. “E tudo por quê?...
pensava ele, porque sucedera sua mãe não ser branca!... Mas do
que serviria então ter-se instruído e educado com tanto esmero?
Do que servira a sua conduta reta e a inteireza do seu caráter?...
Para que se conservou imaculado?... para que diabo tivera ele a
pretensão de fazer de si um homem útil e sincero?...” Ah!
Amaldiçoada fosse aquela maldita raça de contrabandistas que
introduziu o africano no Brasil! Maldita! Mil vezes maldita! Com
ele quantos desgraçados não sofriam o mesmo desespero e a
mesma humilhação sem remédio? E quantos outros não gemiam
REFERÊNCIAS
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Moçambique e Angola,
constituindo o chamado
“Mapa Cor-de-Rosa”
lusitano na África.
Ciência&Conhecimento BH, v. 1, n.3, p. 94-115, mai. 2004
114
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BACALL, S. S. Impactos do turismo nos núcleos receptores em
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Senhoras e senhores
Muito Obrigado.
Consultas on-line:
Se a fonte for INTERNET, é obrigatório escrever:
Disponível em:<http//www....>. Acesso em: número do
dia, mês abreviado e ano com quatro dígitos. Se a fonte
for e-mail, tem de constar: mensagem recebida por
biblioteca@estacio.br em 14 nov. 2002.