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Como citar Dias AA, Narvai PC, Rêgo DM. Tendências da produção científica em odontologia no Brasil. Rev
Panam Salud Publica. 2008:24(1):54–60.
A pesquisa odontológica no Brasil ex- culo XXI, expresso pela maior divul- Em um ensaio sobre a qualidade dos
perimentou um aumento quantitativo gação em revistas especializadas e por artigos científicos publicados na área
significativo nos primeiros anos do sé- apresentações em encontros científicos da saúde, Szklo (2) menciona vários fa-
(1). No entanto, esse aumento não foi tores associados à má qualidade desse
1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte necessariamente acompanhado por material, desde a interpretação errô-
(UFRN), Programa de Pós-Graduação, e Universi-
dade de Fortaleza (UNIFOR). Correspondência: uma melhora na qualidade do que se nea de dados e a análise equivocada
Rua Coronel Jucá 330, apto. 1202, Meireles, CEP publica. Além disso, é comum que os re- de associações estatísticas até a ocor-
60170-320, Fortaleza, CE, Brasil. E-mail: aldo_
angelim@hotmail.com sultados de uma determinada pesquisa, rência de problemas elementares,
2 Universidade de São Paulo (USP), Faculdade ainda que apresentados em encontros como resumos extensos demais e uso
de Saúde Pública, São Paulo (SP), Brasil. E-mail:
pcnarvai@usp.br científicos, nunca cheguem aos periódi- excessivo de abreviações. Nesse que-
3 Universidade Federal do Rio Grande do Norte cos, não se completando, dessa forma, sito, o adequado delineamento da pes-
(UFRN), Programa de Pós-Graduação em Ciências
da Saúde (PPGCSA) e Departamento de Odontolo- o processo de produção-divulgação- quisa é também um fator decisivo e
gia, Natal (RN), Brasil. E-mail: regodm@ufrnet.br apropriação de conhecimentos. fundamental para o alcance dos objeti-
vos, ainda que nenhum delineamento conjunto da produção científica odon- mentos, de modo que, por exemplo, os
impeça erros (3). tológica no Brasil. estudos de coorte ou prospectivos
A acessibilidade aos periódicos é Os resumos foram lidos e classifi- podem ser classificados como pesqui-
outro fator a ser considerado. A infor- cados de acordo com dados coletados sas individuadas, observacionais e
mação consultada pelos cirurgiões- a partir de um formulário específico longitudinais. A mesma classificação
dentistas geralmente é definida pela fa- que incluía as seguintes categorias de se aplica aos estudos de caso-controle
cilidade de acesso, como apontado em classificação: desenho metodológico, (sendo estes retrospectivos). Já os en-
estudo de Amorim et al.(4). As autoras natureza geral e pertinência a uma saios clínicos podem ser classificados
concluíram que as três revistas mais determinada área de conhecimento como estudos individuados, de inter-
consultadas são de fácil acesso, tratam odontológico. Dentro dessas catego- venção e longitudinais.
de assuntos mais gerais e têm uma fle- rias, incluíam-se outras subcategorias, Quanto à natureza geral, os estudos
xibilidade maior na escrita do texto. conforme descrito a seguir. foram divididos em: 1) revisões biblio-
O objetivo deste artigo é descrever Para a definição do desenho meto- gráficas (incluindo as revisões simples
as tendências das características quan- dológico, foi utilizada a classificação e as sistemáticas com ou sem meta-
titativas da produção científica odon- epidemiológica de Rouquayrol e Al- análise); 2) estudos com seres huma-
tológica no Brasil, destacando-se a meida Filho (12), que divide a pes- nos (pesquisas clínicas ou com sujeito
área de saúde bucal coletiva, nos pri- quisa de acordo com: 1) o tipo opera- coletivo); e 3) pesquisas laboratoriais
meiros anos do século XXI. Para tanto, tivo ou a natureza do grupo estudado; (in vivo, quando realizadas em ani-
os resumos de trabalhos apresentados 2) a posição do investigador; e 3) a re- mais, e in vitro).
nas reuniões da Sociedade Brasileira ferência temporal. Essa proposta está A classificação das pesquisas se-
de Pesquisa Odontológica (SBPqO) de acordo com a classificação da pes- gundo as áreas de conhecimento levou
foram avaliados em termos de sua quisa sugerida por Lilienfeld (13) e em consideração o seu enquadra-
área de conhecimento e do tipo e deli- Miettinen (14) e vai ao encontro das mento em uma das 19 especialidades
neamento da pesquisa. classificações sugeridas por autores reconhecidas pelo Conselho Federal
clássicos da área de epidemiologia, de Odontologia (CFO) (17). Embora a
como Rothman e Greenland (15), e por especialidade “saúde bucal coletiva”
MATERIAIS E MÉTODOS autores da área de saúde bucal cole- extrapole, por sua natureza, o que se
tiva, como Antunes e Peres (16). poderia denominar de campo odonto-
O material investigado constituiu-se Para o tipo operativo foram utili- lógico, uma vez que se constitui tam-
dos resumos dos trabalhos apresenta- zadas as categorias “agregado” e “in- bém em uma área de conhecimento do
dos nas reuniões da SBPqO no período dividuado”. A categoria agregado se campo mais geral da “saúde coletiva”,
de 2001 a 2006. Dos 10 406 trabalhos refere a coletivos humanos necessaria- neste estudo é considerada como uma
apresentados nesse período, foram mente determinados por fatores so- especialidade odontológica para fins
lidos 5 203 resumos, correspondendo a ciais ou coletivos. São exemplos de analíticos. Os resultados foram expres-
50,0% do total. Foram lidos todos os agregados a população das escolas de sos como freqüência de cada categoria.
resumos de numeração ímpar em cada um município ou o conjunto de habi-
seção em que se divide a grade de tantes de uma localidade. A categoria
apresentação dos trabalhos durante o individuado se refere a estudos onde RESULTADOS
evento (5–10). Como o número de tra- os sujeitos são analisados um a um, e
balhos apresentados a cada ano não foi não como grupo, podendo englobar Quanto ao desenho metodológico,
o mesmo, exatamente a metade dos re- pesquisas clínicas ou laboratoriais. 87,5% dos resumos eram do tipo ope-
sumos de cada ano foi lida. Quanto à posição do investigador, rativo individuado e 12,5% do agre-
A SBPqO é um ramo da International as pesquisas foram classificadas como gado, o agregado. Com pequenas va-
Association for Dentistry Research (Asso- “estudos observacionais” ou “estudos riações durante o período analisado, a
ciação Internacional para Pesquisa de intervenção”, os quais determinam freqüência dos estudos operativos in-
Odontológica, IADR) e se reúne anual- a participação passiva ou ativa, respec- dividuados foi sempre acima de 80,0%,
mente desde 1983. As pesquisas apre- tivamente, do pesquisador. Tal des- com exceção do ano de 2005 (77,0%).
sentadas durante esses encontros crição pode ser utilizada em conjunto Em 2003, os estudos individuados al-
anuais servem como referência para o com as categorias empregadas para cançaram 97,0% (tabela 1). No quesito
perfil da pesquisa odontológica desen- classificar o tipo operativo (agregado “posição do investigador”, 48,8%
volvida no país (11). Nesse evento, são ou individuado). Ainda na classifi- foram estudos de observação. Nesses,
apresentados trabalhos previamente cação do desenho metodológico, os es- por definição, o pesquisador não inter-
selecionados, oriundos de todas as re- tudos foram agrupados quanto à re- veio diretamente no fluxo dos aconteci-
giões do Brasil e abrangendo todas as ferência temporal em “transversais” e mentos que tomou como objeto de pes-
áreas de conhecimento em odontolo- “longitudinais”. quisa (tabela 2). Ainda quanto ao
gia. Admite-se, portanto, que é possí- Essas categorias, por permitirem in- desenho metodológico, na dimensão
vel tomá-los como representativos do serção simultânea, possibilitam cruza- “referência temporal” 52,9% foram es-
TABELA 1. Freqüência absoluta e relativa dos estudosa apresentados nas reuniões da So- gia e traumatologia bucomaxilofaciais,
ciedade Brasileira de Pesquisa Odontológica conforme tipo operativo, Brasil, 2001 a 2006 ortodontia e estomatologia tiveram
freqüências entre 4,7 e 9,8%. As outras
Estudos agregados Estudos individuados nove especialidades reunidas totaliza-
Ano n % n % ram 9,6%. Nesse conjunto encontram-
2001 117 17,0 570 83,0 se as cinco especialidades aprovadas
2002 46 11,0 373 89,0 pelo CFO em 2002: odontologia do
2003 38 3,0 1 214 97,0 trabalho, ortopedia funcional dos ma-
2004 98 11,0 797 89,0 xilares, disfunção temporomandibular
2005 170 23,0 572 77,0
e dor orofacial, odontologia para pa-
2006 181 15,0 1 027 85,0
Total 650 12,5 4 553 87,5 cientes com necessidades especiais e
odontogeriatria. A essas se somam ra-
a n = 5 203.
diologia odontológica e imaginologia,
implantodontia, odontologia legal e
prótese bucomaxilofacial (tabela 4).
Na classificação da natureza geral da
pesquisa, 41,7% dos resumos tratavam
TABELA 2. Freqüência absoluta e relativa dos estudosa apresentados nas reuniões da So- de estudos com seres humanos. O peso
ciedade Brasileira de Pesquisa Odontológica conforme posição do investigador, Brasil, maior nesse total, entretanto, foi dos
2001 a 2006
estudos de natureza clínica quando
Estudos observacionais Estudos de intervenção comparados aos de base populacional.
Ano n % n % Os resumos restantes (58,3%) tratavam
de pesquisas laboratoriais in vitro
2001 298 43,5 389 56,5 (31,1%), pesquisas laboratoriais in vivo
2002 187 44,6 232 55,4 (23,6%) e revisões bibliográficas (3,6%)
2003 680 54,3 572 45,7
2004 362 40,4 533 59,6
(tabela 5).
2005 470 63,3 272 36,7
2006 570 47,2 638 52,8
Total 2 567 48,8 2 636 51,2 DISCUSSÃO
a n = 5 203.
Desde meados dos anos 1970, um re-
presentativo campo intelectual se for-
mou no Brasil, no qual as ciências so-
ciais e a área de ensino e educação
TABELA 3. Freqüência absoluta e relativa dos estudosa apresentados nas reuniões da So- tomaram como tema a saúde, que, por
ciedade Brasileira de Pesquisa Odontológica conforme referência temporal, Brasil, 2001 a 2006 sua vez, recebeu a influência de con-
junturas sociais, políticas e institucio-
Estudos transversais Estudos longitudinais nais. A esse respeito, Nunes (18) pon-
Ano n % n % dera que há um campo aberto para
estudos sobre a construção científica na
2001 395 57,5 292 42,5
área das ciências sociais em saúde. Isso
2002 174 41,5 245 58,5
2003 576 46,0 676 54,0 vem sendo realizado por meio de estu-
2004 353 39,5 542 60,5 dos que buscam fundamentação na so-
2005 378 51,0 364 49,0 ciologia, história e filosofia da ciência,
2006 574 47,5 634 52,5 permitindo uma análise mais aprofun-
Total 2 450 47,1 2 753 52,9
dada da produção científica. Apesar de
a n = 5 203. esse crescimento contemplar pratica-
mente todas as áreas de conhecimento
do campo mais geral da saúde, nota-se
que, na odontologia, ele tem aconte-
cido de forma mais lenta e gradual.
tudos longitudinais e 47,1%, transver- de ocorrência superiores a 10,0%: den- Ainda são poucos os relatos sobre a
sais (tabela 3). tística, periodontia, endodontia, odon- quantidade e a qualidade dos trabalhos
Com relação à segmentação das pes- topediatria e saúde coletiva, nesta científicos realizados na área odontoló-
quisas nas áreas do conhecimento ordem. A saúde coletiva chegou a to- gica no Brasil, embora haja um cresci-
odontológico definidas pelo CFO (17), talizar 10,5% dos trabalhos pesquisa- mento gradativo do interesse por esses
apenas cinco atingiram percentuais dos. Patologia, prótese dentária, cirur- estudos nos últimos anos, permitindo
TABELA 4. Freqüências absoluta e relativa dos estudosa apre- O alto percentual de pesquisas labo-
sentados nas reuniões da Sociedade Brasileira de Pesquisa ratoriais (54,7%) deve ser visto com
Odontológica conforme área de conhecimento, Brasil, 2001 a atenção, já que muitos desses estudos
2006 englobam benefícios que podem ser
Área n %
aplicados diretamente à coletividade.
É o caso, por exemplo, das pesquisas
Dentística 665 12,8 que visam a reduzir os custos na área
Periodontia 609 11,7 da prevenção, com o desenvolvimento
Endodontia 593 11,4
de novos produtos para escovação ou
Odontopediatria 562 10,8
Saúde coletiva 547 10,5 de materiais restauradores mais aces-
Patologia 510 9,8 síveis. Embora esses estudos sejam re-
Prótese buco-dentária 385 7,4 alizados em um ambiente laboratorial,
Cirurgia 317 6,1 podem ter aplicação na área de saúde
Ortodontia 271 5,2
Estomatologia 245 4,7
coletiva (19, 20). Antunes e Peres (16)
Outras áreas 499 9,6 também afirmam que a observação clí-
Total 5 203 100,0 nica e a pesquisa laboratorial se inte-
a
gram aos estudos epidemiológicos,
n = 5 203.
formando um tripé que sustenta os
conhecimentos utilizados para os pro-
gramas de saúde. Para Gadelha (21), o
desenvolvimento da sociedade está
TABELA 5. Freqüência absoluta e relativa dos estudosa apre- intrinsecamente ligado ao conheci-
sentados nas reuniões da Sociedade Brasileira de Pesquisa mento, à pesquisa e à expansão do sis-
Odontológica conforme a natureza geral da pesquisa, Brasil, tema de saúde em sua integralidade,
2001 a 2006 incluindo estudos que possam trazer
benefícios diretos ou indiretos para a
Natureza da pesquisa n %
saúde bucal coletiva.
Estudos em humanos 2 170 41,7 Quanto ao desenho metodológico,
Pesquisas clínicas 1 572 30,2 na dimensão referência temporal,
Pesquisas com sujeitos coletivos 598 11,5 chama a atenção o fato de que 52,9%
Pesquisas laboratoriais 2 846 54,7
In vitro 1 618 31,1 dos estudos tenham sido classificados
In vivo 1 228 23,6 como longitudinais. Esse índice se jus-
Revisões bibliográficas 187 3,6 tifica pelo alto número de estudos la-
Total 5 203 100,0 boratoriais (54,7%) e pesquisas clínicas
a n = 5 203. com seres humanos (30,2%) (tabela 5),
que, geralmente, envolvem segui-
mento ao longo de um determinado
espaço de tempo.
Os resultados mostram que as áreas
traçar um diagnóstico mais preciso do (1,7%); as instituições públicas, por sua que tratam diretamente das doenças
que se produz em nosso país. Para esta vez, despendiam suas verbas de forma bucais de maior prevalência (cárie e
pesquisa, optamos por utilizar o desvinculada da área social. Os autores doença periodontal) também foram o
mesmo campo de ação empregado por enfatizaram o fato de que, apesar de o foco mais freqüente da pesquisa. É vá-
Cormack e Silva-Filho (11). Na análise financiamento ser essencialmente rea- lido assinalar, porém, que houve uma
da produção apresentada na Reunião lizado por instituições públicas, a proximidade dos valores de freqüên-
Anual da SBPqO de 1997, os autores grande maioria das pesquisas se orien- cia relativa (entre 10,5 e 12,8%) obtidos
concluíram que a pesquisa odontoló- tava ao estudo de materiais odontológi- pelas cinco primeiras áreas, que ainda
gica no Brasil estava voltada para as- cos com fins terapêuticos com pouco incluíam a endodontia, a odontopedia-
suntos que tratavam dos materiais de ou quase nenhum alcance para a maior tria e a saúde coletiva. Destaca-se a po-
uso odontológico, aspectos biológicos e parte da população (11). Já no presente sição ocupada pela saúde coletiva
técnicas clínico-cirúrgicas. Tais temáti- estudo, observamos um predomínio de (10,5%), superando todas as outras es-
cas corresponderam a 88,3% dos trabal- pesquisas clínicas ou com sujeitos cole- pecialidades subseqüentes. Sua po-
hos daquele ano. Apenas 11,7% das tivos (41,7%). Entretanto, dentro dessa sição limítrofe em relação à patologia
pesquisas versaram sobre assuntos de categoria, a maior contribuição foi das (9,8%), especialidade que estuda as-
cunho social. A participação do setor pesquisas de natureza clínica (30,2%) pectos histopatológicos das alterações
privado no financiamento dessa pro- em relação às pesquisas com sujeitos do complexo bucomaxilofacial mostra,
dução foi considerada inexpressiva coletivos (11,5%). de certa forma, uma tendência de re-
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