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Acerca dos meios, esta teoria trata da totalidade de formar a comunicação que é
improvável em provável, considerando três problemas básicos. No geral, o autor aborda
o facto dos meios de comunicação de massas, estendendo, assim, a comunicação para lá
das pessoas presentes, ou seja, uma comunicação presencial, dando como referência a
imprensa e a rádio. Luhmann toma como exemplo a criação do conceito de meios de
intercâmbio, concebido pelo sociólogo Parsons, onde o meio que mais destaca, o que
mais “eleva a compreensão das comunicações” é a linguagem. A invenção comunicação
escrita é considerada como a função que transcende a comunicação presencial.
Contudo só se inclina nos dois tipos de meios, os mais generalizados, que foram
referidos anteriormente (linguagem e a escrita), embora só surgem devido à técnica de
difusão, que permite exceder os limites da comunicação entre os presentes e ainda
programar informações para número desconhecido de pessoas que estão ausentes, assim
Micaela Ribeiro Tavares
Nº24756
13 de Maio de 2010
Universidade da Beira Interior
Departamento de Comunicação e Artes
Licenciatura em Ciências da Comunicação
Ano Lectivo 2009/2010 – 2ºSemestre
Teoria da Comunicação
como para situações não exactas. Requer, então, a criação de uma escrita que chegue a
todo, de uso universal.
O autor, em jeito de conclusão, aponta que a concepção teórica tem dupla face:
por um lado, a comunicação que era improvável passa a ser possível e regulariza-se nos
sistemas sociais; por outro lado, a improbabilidade, quanto à difusão, se a técnica lhe
permitir vence-la faz com que o êxito seja alcançado. As transformações que a técnica
de comunicação produz, aplicam novas exigências à cultura.