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2-Máquina-Ferramenta
Histórico
O projeto da máquina-ferram enta deverá objetivar os recur-
Em 1950, já se dizia em voz corrente, que a cibernética re- sos operacionais oferecidos pelo C.N.. Quanto mais recursos ofere-
volucionaria, completamente, as máquinas ferramentas de usina- cer, maior a versatilidade.
gem, mas não se sabia exatamente como. Houve tendências iniciais
de aplicar o computador para comando de máquinas, o que, de certa
forma, retardou o aparecimento do CNC. Somente quando este Vantagens do Comando Numérico
caminho foi abandonado principalmente por ordem econômica,
abriu-se para a pesquisa e o desenvolvimento do que seria o "Co- O Comando Numérico pode ser utilizado em qualquer tipo
mando Numérico". de máquina-ferramenta. Sua aplicação tem sido maior nas máquinas
de diferentes operações de usinagem, como Tornos, Fresadoras,
No conceito "Com ando Numérico", devemos entender "numérico", Furadeiras, Mandriladoras e Centros de Usinagem.
como significando por meio ou através de núm eros. Este conceito Basicamente, sua aplicação deve ser efetuada em empresas que
surgiu e tomou corpo, inicialmente nos idos de 1949/50, nos Estados utilizem as máquinas na usinagem de séries médias e repetitivas ou
Unidos da América e, mais precisamente, no Massachussets Institute em ferramentarias, que usinam peças complexas em lotes pequenos
of Technology, quando sob a tutela da Parsons Corporation e da ou unitários.
Força Áerea dos Estados Unidos, desenvolveu-se um projeto especí- A compra de uma máquina-ferram enta não poderá basear-
fico que tratava do "desenvolvimento de um sistema aplicável às se somente na demonstração de economia comparado com o siste-
máquinas-ferramenta para controlar a posição de seus fusos, de ma convencional, pois, o seu custo inicial ficará em segundo plano,
acordo com os dados fornecidos por um computador", idéia, contudo, quando analisarmos os seguintes critérios na aplicação de máquinas
basicamente simples. a C.N.
Entre 1955 e 1957, a Força Aérea Norte-Americana utilizou As principais vantagens são :
em suas oficinas máquinas C.N., cujas idéias foram apresentadas 1- Maior versatilidade do processo
pela "Parson Corporation". Nesta mesma época, várias empresas 2- Interpolações lineares e circulares
pesquisavam, isoladamente, o C.N. e sua aplicação. O M.I.T., Mas- 3- Corte de roscas
sachussets Institute os Tecnology, também participou das pesquisas 4- Sistema de posicionamento, controlado pelo C.N., de grande
e apresentou um comando com entrada de dados através de fita precisão.
magnética. A aplicação ainda não era significativa, pois faltava confi- 5- Redução na gama utilizável de ferram entas.
ança, os custos eram altos e a experiência muito pequena. Da déca- 6- Compactação do ciclo de usinagem.
da de 60, foram desenvolvidos novos sistemas, máquinas foram 7- Menor tempo de espera.
especialmente projetadas para receberem o C.N., e aumentou muita 8- Menor movimento da peça.
a aplicação no campo da metalurgia. Este desenvolvimento chega a 9- Menor tempo de preparação da máquina.
nossos dias satisfazendo os quesitos de confiança, experiência e 10- Menor interação entre homem/máquina. As dimensões depen-
viabilidade econômica. dem, quase que som ente, do comando da máquina.
11- Uso racional de ferram entas, face aos recursos do coman-
do/máquina, os quais executam as formas geométricas da peça, não
A história não termina, mas abre-se nova perspectiva de necessitando as mesmas de projetos especiais.
desenvolvim ento, que deixam de envolver somente Máquinas Opera- 12- Simplificação dos dispositivos.
trizes de usinagem, entrando em novas áreas. O desenvolvimento da 13- Aumento da qualidade de serviço.
eletrônica aliado ao grande progresso da tecnologia mecânica ga- 14- Facilidade na confecção de perfis simples e complexos, sem a
rantem estas perspectivas do crescimento. utilização de modelos.
15- Repetibilidade dentro dos limites próprios da máquina.
Atualmente, as palavras "Comando Numérico" começam a 16- Maior controle sobre desgaste das ferramentas.
ser mais freqüentemente entendidas como soluções de problemas de 17- Possibilidade de correção destes desgastes.
usinagem, principalmente, onde não se justifica o emprego de má-
quinas especiais. Em nosso país, já se iniciou o emprego de máqui-
nas com C.N., em substituição aos controles convencionais.
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
O comando CNC é um equipamento eletrônico, dotado de Embora este tipo seja o tipo mais simples, ele garante o posiciona-
um processador ou mais de um, e de memórias de armazenamento, mento segundo os eixos geométricos da máquina dentro do intervalo
capaz de receber informações através de entrada própria de dados, de precisão e repetibilidade previstas.
processar e compilar estas informações, transmitindo-as em forma
de impulsos à máquina ferramenta, gerando o movimento simultâneo
dos eixos em combinação com seu sistema de medição e funções de
programação, de modo que esta sem a intervenção do operador,
realize as operações de usinagem na seqüência programada.
2-Comando de percurso
Display / Vídeo
Através do display é possível monitorar todo o Status da máquina,
assim como efetuar e visualizar testes como os de analise de sintaxe
e teste gráfico-dinâmico, dentre outros.
Teclado Alfa-numérico
Através do teclado do comando é possível prom over toda a entrada
de dados necessária a execução de uma determinada peça, fazendo
inserções de caracteres que viabilizam a edição de program as, as
correções ou alterações de parâmetros etc..
Seletor de Variação
Através dos Seletores de Variação é possível modificar (Diminuir /
Aumentar) valores referentes ao Rpm ou Avanço programado, dentro
de uma determinada faixa estipulada pelo fabricante.
Volante Eletrônico
Através do volante eletrônico pode-se operar manualmente a movi-
mentação dos eixos da máquina.
Teclas de Função
As teclas de função são utilizadas quando da necessidade de aplica-
ções específicas, tais como registros de parâmetros, inserções de
correção de ferramentas, movimentações manuais e outras.
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
3-Comando de Trajetória
Figura 2.
Parafuso de Esferas Recirculantes:
1- Parafuso
2- Porca de duas partes
3- Calço de espessura
4- Esferas
Transmissão de Movimento
Fuso com esferas recirculantes Os fusos de esferas também chamados de esferas recircu-
lantes, é atualmente o meio mais eficiente para se converter movi-
Durante a usinagem de peças nas máquinas operatrizes mento rotativo em movimento linear e vice versa.
são realizados movimentos de peças, ferramentas e carros. O siste- Os fusos de esferas podem ser utilizados em máquinas e
ma de transmissão muito usado para este movimento é o sistema de equipamentos dos mais variados setores propiciando assim uma
fuso e porca. O sistem a fuso-porca convencional tem o inconveniente ampla aplicação de mercado.
dos atritos significativos entre as roscas do parafuso e da porca que
provocam uma torção do parafuso, incompatível com as precisões de
usinagem requeridas, assim como um avanço repentino (solavanco) Vantagens dos fusos de esferas recirculantes:
a pequena velocidade (período de partida e parada dos carros).
A folga entre a rosca do parafuso e da porca também deve 1- Alto Rendimento
ser levada em conta quando se inverte o sentido de deslocamento,
sob pena de imprecisão de cota e até ruptura de ferramentas. Numa A redução de atrito possibilita um rendimento mecânico em torno de
máquina convencional corrige-se essa folga manualmente, mas 90%
numa máquina automática, isso não é possível.
As máquinas automáticas devem poder realizar acelera-
ções e desacelerações consideráveis e rápidas, bem como desloca-
mentos regulares à velocidades lentas, por isso os sistemas parafu-
so-porca clássicos (folga e atrito) são excluídos dos sistemas de
comando das máquinas CNC.
Pelo motivo exposto anteriormente, mesmo sendo onero-
sos, os sistemas parafuso-porca de esferas recirculantes são os
usados (fig.1) isso permite transformar o atrito das roscas parafuso-
porca num rolamento. A folga é retirada utilizando porcas duplas
reconciliáveis por sistema de anéis roscados e de calço de espessura
(fig.2), podendo-se atingir assim uma alta e repetitiva precisão nos
movimentos dos carros.
Figura 1.
Parafuso de Esferas Recirculantes:
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
6- Receptividade de posição
A redução de desgaste por atrito permite a repetividade de
posicionamentos requeridos em certas máquinas, com precisão.
7- Mínima Lubrificação
Os fusos de esferas eliminam a necessidade constante de
lubrificação, característica dos fusos de rosca comum (trapezoidal).
A lubrificação é feita somente na montagem da máquina
com óleo ou graxa para rolamentos.
São elementos de vital importância em uma máquina ope- Motor de acionamento da árvore
ratriz, pois determinam toda a precisão geométrica da máquina. Cabe
a eles a responsabilidade de deslocar os carros porta-ferramentas de A rotação da peça nos tornos e a rotação da ferramenta
forma precisa. nas fresadoras é realizada pela árvore principal. O acionamento da
Varias formas de guias e barramentos foram utilizados, árvore é realizado através de motor de corrente alternada ou corrente
sempre visando reduzir o atrito e desgaste. Com o evento das má- contínua.
quinas CNC, o problema complicou-se pois, além de reduzir o des-
gaste, o problema da inércia tornou-se ponto crítico pelo efeito
"STICK-SLIP", que é a tendência a saltos que ocorrem em baixa
velocidade de escorregamento, tanto em movimentos translatórios
como rotatórios. Em velocidades pequenas (5 a 20 mm/min), a pelí-
cula de óleo lubrificante é rompida e ocorre atrito estático. Os ele-
mentos de transmissão são deformados elasticamente até que o
atrito estático seja superado. O carro avança então rapidamente sob
a ação das forças elásticas, restabelecendo-se o atrito cinemático. O
jogo pode repetir-se, tornando-se especialm ente incomodo em baixas
velocidades de posicionamento final ou em pontos de inversão de
contornos.
A escolha de materiais adequados, tais como, guias de
plástico (Fig.3), ou aditivos no óleo (bissulfeto de molibdênio) podem
ajudar na solução do problema. Outra solução de guias de baixo
atrito e reduzido desgaste, é as guias de rolamentos (Fig.4) e guias
hidrostáticas.
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Em alguns tipos de usinagem, quando necessário atingir Quando necessário, também podem ser programados po-
um torque favorável ou modificar o campo de rotações, pode existir sicionamentos da contra-ponta, avanço e retrocesso do mangote e
no acionamento com motor de corrente contínua uma caixa de en- luneta, para uma melhor fixação de trabalho.
grenagens com 2, 3 ou 4 escalonamentos.
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Revolver
No sistema de revolver a troca é realizada com o giro ou
tombo do m esmo, que também é comandado pelo program a CNC,
até que a ferramenta desejada fique na posição de trabalho.
Tipos de magazines
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Medição Indireta
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Medição Absoluta
Transmissão da Dados
Medição Incremental
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Figura - 3
Figura - 1 Figura - 4
Figura - 5
Figura - 2
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Figura - 6
Figura - 6
Regra da Mão Direita
Figura - 5
Avanços Lineares X Y Z
Avanços Rotativos A B C Figura - 8
Avanços Adicionais U V W
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Quadrantes
Torre Traseira
Figura - 9
Figura - 10
Figura -11
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Origem (X0,Z0)
Sistemas de Coordenadas
Figura - 1
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Exemplo:
Figura -2
Exemplo:
Exercícios de Fixação
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Pontos de Referência
Ponto de Trajetória N
Figura - 2
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Funções Auxiliares
As funções auxiliares formam um grupo de funções que
completam as informações transmitidas ao comando através das
funções preparatórias e funções de posicionamento, principalmente
com informações tecnológicas.
Dentre as funções auxiliares podemos destacar as seguin-
tes:
Função N
Funções Exemplo:
Preparatórias – G
N10 G1 X45. Z66. F.15 #
G00
G01 Função S
.
. Através desta função o comando recebe informações quan-
. to ao valor da velocidade de corte de duas maneiras diferentes:
DIRETA:
Quando utilizado junto com a função G96, o valor da fun-
Funções de ção auxiliar "S", entra como valor de velocidade de corte constante,
Posicionamento com o qual o comando executa os cálculos de rpm em função do
diâmetro da peça, ocasionando assim uma variação de rotação
Principal durante a usinagem.
Auxiliar Deve-se limitar o rpm máxim o alcançado em função da ve-
locidade de corte requerida, programando-se a função G92 seguida
da função auxiliar "S", entrando neste caso como valor máximo de
rotação à atingir.
Funções
Complementares Exemplo:
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Função T Exemplo:
Função P
Função / (Barra)
A função "P" identifica programas e sub-programas na
memória do comando. Utilizamos a função ( / ) barra quando for necessário inibir a
Todo programa existente no comando é identificado através da execução de blocos no programa, sem alterar a programação.
função auxiliar "P", pela qual poderá ser chamado no diretório de Se o caractere "/" for digitado na frente de alguns blocos,
programas, renumerados ou até mesmo apagados. estes serão ignorados pelo comando, desde que o operador tenha
selecionado a opção "INIBE BLOCOS" na página de "REFERÊN-
Nota: Se um sub-programa é renumerado, as referências a este CIAS DE TRABALHO".
programa contidas em outros, não são automaticamente atualizadas. Caso a opção INIBE BLOCOS não seja selecionado, o co-
mando executará os blocos normalmente, inclusive os que contive-
rem o caractere "/".
Função F Exemplo:
Função H
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M02 - Final de programa M06 - Libera o giro da torre para a troca automá-
tica da ferramenta
Esta função é usada para indicar o fim de programa exis-
tente na memória do comando. Em máquinas que possuam troca automática de ferramen-
tas, toda vez que se seleciona uma determinada face da torre, atra-
vés da função "T", esta deve ser acompanhada da função M06 que
permite o giro da torre, para que haja a troca das mesmas.
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Esta função tem por finalidade indicar a faixa de rotação a Esta função quando ativada efetua o recuo da manga do
ser utilizada dentro da etapa de usinagem. contra-ponto.
Portanto deve-se observar por parte do programador os va-
lores de rotação mínima e máxima da faixa a ser utilizada, e por parte
do operador as posições das alavancas na máquina, de acordo com
as especificações do fabricante da mesma.
Exemplo:
M11 # ( rpm de 18 a 475, Faixa I, posições A C)
Exemplo:
M12 # (rpm de 28 a 750, Faixa I I, posições B C) M30 - Final do programa
Exemplo:
M13 # (rpm de 75 a 1900, Faixa I I I, posições B C)
Exemplo:
M14 # (rpm de 118 a 3000, Faixa I V, posições B C)
Funções Preparatórias G
M24 - Abre a placa de fixação
As funções Preparatórias "G" formam um grupo de funções
O código "M24" abre a placa de fixação da peça. que definem à máquina O que fazer, preparando-a para executar um
tipo de operação, ou para receber uma determinada informação.
O formato da função é g2 (dois dígitos numéricos), e vai de
g00 a g99. Abaixo veremos alguns exemplos de funções preparató-
rias.
Funções "G"
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Programação onde se fez uso da condição Modal. Sintaxe da sentença: G01 X... Z... F... (M...) #
:
G00 X150. Z150.
X21. Z72.
G01 Z70. F.25
X25. Z68.
Z40.
G02 X35. Z35. R5. (Não Modal)
G03 X45. Z30. R5. (Não Modal)
X50. F.1
:
G00 Interpolação linear com avanço rápido X... - Definição de posicionamento final no eixo X (diâmetro)
Z... - Definição de posicionamento final no eixo Z (comprimento)
A função G00, realiza movimentos nos eixos da máquina F... - Avanço programado
com a maior velocidade de avanço disponível, portanto, deve ser M... - Definição de Função Miscelânea (opcional)
utilizada somente para posicionamentos sem nenhum tipo de usina- # - Fim de bloco ou sentença
gem.
A velocidade de avanço pode variar para cada modelo de máquina, e Exemplo:
é determinada pelo fabricante da mesma. :
N25 G01 X20. Z42. F.1#
Sintaxe da sentença: G00 X... Z... (M...) #
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Ferramenta
Programa de Execução:
EIXO # ( Nome )
T0101 # (Chamada da ferramenta e Corretores)
B - Em um plano de trabalho selecionado (XY, XZ ou YZ).
G54 # (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
- G17 plano X - Y
G96 # (Programação em Velocidade de corte constante Vc)
- G18 plano X - Z (torno)
S180. # (Valor de Vc)
- G19 plano Y - Z
G92 S1000 M03 # (Lim. máx de rpm e sent. de giro do eixo árv.)
G00 X150. Z150. # (Ponto de troca inicial)
G00 X36. Z37. M08 # (Posiciona/o para o 1º passe e liga refrig.)
G01 X36. Z20.2 F.25 # (Primeira passada)
G00 X41. Z 37. # (Recuo angular)
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Objetivo:
1. DESENHO DA PEÇA
3. PROGRAMA:
: Desbaste anterior
N40 T0202; ACABAMENTO # Chamada de ferramenta e Corretor
N45 G54 # Origem zero peça
N50 M13 # Faixa de rotação
N55 G96 # Prog. em Vc constante
N60 S180. # Valor de Vc
N65 G92 S1500 M03 # Limite de RPM e Sent. de giro do eixo árv.
N70 G00 X0 Z82. M08 # Posicionamento rápido
N75 G42 # Compensação do raio da ferram enta
Onde: N80 G01 X0. Z80. F.2 # Aproximação
N85 G01 X21. Z80. # Faceia
X - Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro). N90 G01 X24. Z78.5 # Interpola chanfro
Z - Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento). N95 G01 X24. Z50. # Torneia diâmetro menor
R - Raio N100 G02 X44. Z40. R 10. # Interpola raio anti-horário
# - Fim de bloco N105 G01 X50. Z25. # Interpola o ângulo
N110 G01 X74. Z25. # Faceia
Exemplo: N115 G03 X80. Z22. R 3. # Interpola o raio horário
N120 G01 X80. Z12. # Torneia o diâmetro maior
N20 G01 X30. Z25. # (Ponto inicial P1) N125 G40 # Descompensação do raio da ferramenta
N25 G03 X40. Z30. R5. # (Ponto final P2) N130 G01 X84. Z12. # Afasta a ferram enta
N135 G00 X150. Z150. M09 # Pto de troca final e Desliga o refrig.
N140 M30 # Final de program a
Obs:
As funções G02 e G03 não são modais, cancelam a função G00 e só
autorizam o código G01 para movimentos subseqüentes.
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
⇒ 2- Através das coordenadas do centro do arco, pelas funções "I" 1. DESENHO DA PEÇA:
e "K", de forma Absoluta.
2. FERRAMENTAS:
Onde:
X - Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z - Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento).
I - Coordenada do centro do arco, co-direcional paralela ao eixo X
(em diâmetro).
K - Coordenada do centro do arco, co-direcional paralela ao eixo Z
(em relação ao Zero Peça).
# - Fim de bloco
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Sintaxe da Sentença: G04 D... # A função G17 é utilizada nas Fresadoras e Centros de Usi-
nagem CNC, onde o comando assume G17 com o condição básica
Onde: de funcionamento (Default), assim que a máquina é ligada.
D - Tempo de permanência em segundos.
A função G17 é modal e cancela G18 e G19.
Exemplo 01 (Canal)
Obs:
- Na primeira vez que um bloco com G04 aparece no programa, a
função "D" deve ser incluída no bloco
- A função G04 não é MODAL porém os novos tempos usados nos
blocos seguintes e que tiverem o mesmo valor da função "D", podem
ser requeridos apenas com a programação da função G04.
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Exemplo:
Códigos de Compensação do raio da Ferramenta
N35 G40 #
N40 G01 X... Z... F... # (Este bloco será utilizado para a descom-
Funções de compensação do raio da ferramenta pensação)
G41,G42,G40
Códigos de compensação do raio da ferramenta
As funções de compensação G41 e G42, se baseiam na Torre traseira
regra da mão direita, e selecionam o valor do raio da ponta da fer-
ramenta, estando ela à esquerda ou à direita da peça a ser usinada,
vista em relação ao sentido do avanço de corte da ferramenta, para
os devidos cálculos de compensação, devendo após sua utilização
ser canceladas pela função G40.
Exemplo:
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Torneamento cônico
Sem compensação:
Faceamento
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Com compensação: A função G54, assim como G55, são funções que definem
na programação a origem Zero Peça. Na preparação da máquina, ela
representa uma distância pré-determinada por A (para G54), e B
(paraG55), entre o ponto zero máquina "M", e o ponto zero peça
"W", e seus valores referem-se somente ao eixo "Z".
A função G53 cancela os valores determinados pelas fun-
ções G54 e G55, retornando-os ao ponto zero máquina "M".
Lado de Ataque da Ferramenta O ponto zero peça "W" como origem do sistema de coor-
denadas da peça (X0,Z0), pode ser definido na face de encosto da
O lado de corte "L" é um dado definido pelo operador na castanha (fig.1) ou na face da própria peça (fig.2), sendo chamado no
preparação da máquina (Pre-Set), informando ao comando o lado de programa através das funções G54 ou G55 definido pelo programa-
ataque das ferram entas operantes durante a usinagem. dor, e determinado na máquina pelo operador na preparação da
Esta definição se dá através de códigos, levando-se em mesma.
consideração a orientação dos eixos, e é um dado essencial para
que o comando faça os cálculos de compensação.
Caso o comando não receba esta informação ele fará uso
de seu valor padrão "L00" o que pode acarretar em distorção dimen-
sional da peça.
Códigos:
Observações:
Uma peça poderá ter mais que uma origem zero peça "W",
conforme a necessidade.
Os códigos G54 e G55, quando utilizados, devem ser pro-
gramados para todas as ferramentas do programa que exijam a
confirmação da mudança do zero peça, a não observância deste
detalhe em certas condições, como por exemplo uma usinagem
iniciando no meio do programa onde o com ando levará em conside-
ração o zero máquina poderá acarretar em colisões indesejáveis.
Obs: Os códigos acima se aplicam tanto para torre traseira como
para torre dianteira.
G70 Programação em Polegada
G53 G54 G55 - Deslocamento de Ponto Zero Esta função prepara o comando para computar todas as
entradas de dados dimensionais em polegada.
Deslocamento de ponto zero "DPZ" G54, G55, G53
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Exemplo:
N30 G92 X150. Z150. #
Onde:
Exemplo:
:
N10 G73 X95. Z70. # A função G92 é Modal e deve ser dada no início de cada
: programa podendo ser cancelada pela função G99.
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Os valores da função G92 podem ser positivos ou negati- G96 Programação em Velocidade de Corte Cons-
vos, dependendo do quadrante utilizado pela ferram enta.
tante
A função G96 é Modal e seleciona o modo de programação
2. G92 como: Limite máximo de rotação do eixo árvore G92 em velocidade de corte constante por minuto, cuja objetivo é promo-
ver a variação calculada da rpm em função do diâmetro. Ela deverá
Quando utilizarmos o código G92 junto com a função auxi- ser programada em bloco separado precedido pela função auxiliar
liar S 4 ( 4 dígitos ), estaremos limitando a rotação do eixo-árvore. "S", a qual entra como um valor de velocidade de corte.
O valor da velocidade de corte dado pela função auxiliar
Exemplo: "S" é computado pelo comando em pés/minuto quando utilizado
N40 G92 S3000 M3 # juntamente com a função G70 ou metros/minuto quando utilizado
juntamente com a função G71, para efeito dos cálculos da rotação.
O cancelamento da função G96 se da pela função G97.
O cálculo da rotação é feito em função do diâmetro usinado
e do valor da velocidade de corte requerida pela função "S", deste
modo a velocidade de corte é mantida variando-se apenas a rotação,
à medida que se varia o diâmetro usinado.
Fórmulas:
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Exemplo:
:
N65 G97# (Programação em rpm direta)
N70 S2500 M3 # (Valor da rpm e sentido de giro) Fórmulas:
:
H = ALTURA DO FILETE
H = (0,65 x Passo) x 2
G99 Cancela Definição de Origem Temporária
X = DIÂMETRO FINAL
H = Diâmetro inicial - Altura do filete.
Esta função quando solicitada cancela o efeito de nova ori-
gem dada pela Função G92, retornando a origem do sistema de Pn = PENTRAÇÃO POR PASSADA
coordenadas absolutas para o Zero Máquina. Pn = H / nº de passadas
A função G99 é Modal, porém, não é provida de movimen-
tos nos eixos.
Observação:
-O posicionamento inicial (P1), é dado pelo programador.
-Optar pelo número de passadas.
-A altura do filete é dada em diâmetro.
Objetivo:
Usar na peça abaixo a função G33 como Ciclo de Roscamento Bási-
co com 4 passadas
1. DESENHO DA PEÇA:
Material: Aço O 50mm X 80 mm
Onde:
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Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
OBSERVAÇÕES:
- O posicionam ento inicial em Z é o comprimento da peça mais 2
vezes o passo da rosca e em X é o diâmetro inicial da rosca mais 5
mm
- O número de passadas é você quem estipula
CÁLCULOS:
X = Diâmetro Final
X = inicial -Altura do filete (em diâmetro)
X = 30 - 1.95
X = 28.05
Programa de Execução:
: (Usinagem anterior)
T0404; Ferra.de.Roscar #
G54 #
M13 #
G97 #
S 1000 M03 #
G00 X35. Z83. M08 #
G00 X29.51 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5 # 1 Passada
G00 X35. Z48.5 #
G00 X35. Z83. #
G00 X29.02 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5 # 2 Passada
G00 X35. Z48.5 #
G00 X35. Z83. #
G00 X28.53 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5 # 3 Passada
G00 X35. Z48.5 #
G00 X35. Z83. #
G00 X28.05 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5 # 4 Passada
G00 X35. Z48.5 #
G00 X35. Z83. M09 #
Onde:
G00 X150. Z150. #
M30 #
X... - Profundidade final de roscamento (diâmetro) (absoluto)
X= Diâmetro Externo - Altura do filete
A função G37 permite abrir roscas em diâmetros externos e Z... - Posição final do comprimento da rosca (absoluto )
internos, roscas paralelas e cônicas, simples ou de múltipla entrada (I...) - Conicidade incremental no eixo X para rosca cônica (diâmetro)
com apenas um bloco de informação, sendo que o comando fará o (incremental)
cálculo de quantas passadas serão necessário para o roscamento,
mantendo sempre o mesmo volume de cavaco da primeira passada. Obs: No caso de rosca cônica interna, o valor da função "I" deverá
ser negativo
Sintaxe da função:
G00 X... Z... # (Posicionamento Inicial Pi) K... - Passo da rosca (incremental)
G37 X... Z... (I...) K... D... E... (A...) (B...) (W...) (U...) (L...) # D... - Profundidade da 1ª passada
D = H / (Raiz quadrada do nº de passes)
Observação: Funções entre parênteses são opcionais. E... - Distância de aproximação para início de roscamento (incremen-
tal) (diâmetro)
30
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Obs: O valor dado a "K" é o passo nominal multiplicado pelo nº de Programa de Execução:
entrada da rosca.
: ( Usinagem anterior)
(B...) - Ângulo de alimentação para roscamento (graus) T0404 # (Chamada da ferramenta e Corretores)
(W...) - Parâmetros para ângulo de saída de rosca G54 # (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
W0 - 90 graus, W1 = 30 graus, W2 = 45 graus, W3 = 60 graus G97 # (Programação em rpm direto)
S700 M03 # (rpm e sentido de giro do eixo árvore)
(U...) - Profundidade do último passe da rosca (diâmetro) (increm en- G00 X25. Z65. M08 # (Posiciona/o inicial da rosca e liga refrig.)
tal) G37 X16.75 Z28.5 K2.5 D.98 E5. U.05 L2 # (Ciclo autom. de rosca)
(L...) - Número de repetições do último passe da rosca (acabamento) G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante)
M30 # (Final de Programa)
Ferramenta:
Suporte: Rosca Interna Direita 60º
Cálculos:
Programa de Execução:
Ferramenta:
Suporte: Rosca Externa Direita 60º
: ( Usinagem anterior)
T0404 # (Chamada da ferramenta e Corretores)
G54 # (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
G97 # (Programação em rpm direto)
S700 M03 # (rpm e sentido de giro do eixo árvore)
G00 X31.75 Z45. M08 # (Posiciona/o inicial da rosca e liga refrig.)
G37 X40. Z-5. K2.5 D.98 E5. U.05 L2 # (Ciclo autom. de rosca)
G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante)
Cálculos: M30 # (Final de Programa)
Desenho da peça:
Material: Aço O 40mm X 60 mm
31
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Onde:
Exemplo:
Notas:
32
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
2. FERRAMENTAS:
Suporte: PCLNR 2020 K-12
Programa de Execução:
PROGRAMA PRINCIPAL
3- Após executar o ciclo de desbaste a ferramenta retornará automa- ; EIXO # Nome do programa
ticamente ao ponto inicial (P1) programado no bloco G66 T0101;DESB. / ACAB.# Selec. Ferr. e corretor
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G96# Progr. em V C cte
S180. # Valor de V C
G92 S1500 M03 # rpm e sentido de giro
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
G00 X85. Z70. M08 # Posic. rápido / Refrig.
G00 X-1. Z70. F.1 # Faceamento
G66 X84. Z72. I1. K.3 U1 W4. F.25 P10 # Ciclo de desbaste
G00 X16. Z72. # Posicionamento rápido
G42 # Compensação do raio da ferramenta
P10 # Chama sub-programa
G40# Descompensação do raio da ferramenta
G01 X84. Z25. M09 # Descompensação
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
M30 # Fim de programa
SUB-PROGRAMA ( P 10 )
1. DESENHO DA PEÇA:
Material: Aço O 80mm X 70.5 mm
33
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
1. DESENHO DA PEÇA:
Material: Aço O 65mm X 40 mm
Onde:
Exemplo:
Notas:
Programa de Execução: Na função G67 o sub-programa não aceita inversões de co-
tas nos eixos "X" e "Z".
PROGRAMA PRINCIPAL A função G67 não é Modal e requer um sub-programa com
as dimensões de acabament o da peça .
; CANECA Sempre o último valor de ‘X’ do sub-program a (Externo ou
T0101; FERRAMENTA INTERNA # Interno), deverá informar o diâmetro bruto do material, no caso de
G54 # furos informar seu diâmetro.
M13 #
G96 #
S180. # Regra de posicionamento para os eixos X e Z
G92 S1500 M03 #
M08 # - A regra para posicionamento inicial do ciclo de desbaste externo
G66 X16. Z2. I1. K.2 U1 W1. P11 F.15 # deverá seguir as seguintes condições:
G00 X46. Z2. # X = Maior diâmetro da peça em bruto + 4 mm
G41 # Z = Comprimento da peça em bruto + 2 mm
P11 #
G40 # - A regra para posicionam ento inicial do ciclo de desbaste interno
G01 X18. Z-21. # deverá seguir as seguintes condições:
G00 X18. Z50. #
G00 X100. Z50. M09 # X = Diâmetro do furo da peça em bruto - 4 mm
M30 # Z = Comprimento da peça em bruto + 2 mm
SUB-PROGRAMA Observações:
Para utilizarmos o mesmo sub-programa de desbaste, no
; CANECA SB # acabamento da peça, utilizando-se ferramentas diferentes, será
G01 X46. Z0 F.15 # necessário que ambas estejam no mesmo quadrante.
G02 X42. Z-2. R2. # As funções "G" admissíveis no sub-program a são
G03 X32. Z-7. I32. K-2. # G1,G2,G3,G4 e G73.
G01 X32. Z-16. #
G01 X20. Z-21. #
M02 #
34
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
2. FERRAMENTAS:
Suporte: PCLNR 2020 K12
PROGRAMA PRINCIPAL
Objetivo:
Usar a função G67 (Ciclo de desbaste Transversal ), usan-
do o seu sub-programa para o acabamento com a mesma ferramen-
ta.
Obs: material com 0,5 mm de sobre metal no comprimento.
35
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
SUB-PROGRAMA ( P 10 ) SUB-PROGRAMA
Onde:
Exemplo:
Nota:
PROGRAMA PRINCIPAL - Se a função "U1" for programada no ciclo de torneam ento, a cada
passada efetuada o comando fará um retorno em X, no sentido con-
; TAMPA # trário à penetração e com valor da função "I" , de onde fará a nova
T0101 # penetração da ferramenta .
G54 #
M14 # Observação:
G96 # - O posicionamento inicial do ciclo G74, é que define se o torneamen-
S180. # to é externo ou interno.
G92 S1500 M03 #
G00 X200. Z100. M08 #
G67 X21. Z67. I1. K.2 U1 W2.5 P10 F.25 # G74 - Exemplo de fixação para torneamento
G00 X120. Z67. #
G42 # Objetivo:
P10 # Usinar a peça abaixo usando a funções G74.
G40 # - Desbastar a peça com passes de 3 mm no diâmetro.
G01 X21. Z-2. #
G00 X21. Z100. # Desenho da peça:
G00 X200. Z100. M09 # Material: Aço O 60mm X 80 mm
M30 #
36
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Onde:
Observação:
Se houver a função "U1" no ciclo de faceamento, então a cada pas-
sada o comando fará um retorno no eixo Z, no sentido contrário à
penetração, com valor da função K até a posição inicial X.
Ferramenta: Objetivo:
Suporte: PCLNR 2020 K12 Program ação da função G75 como ciclo de Torneamento Transversal
(Faceamento).
1. DESENHO DA PEÇA:
Material: Aço O 90 mm X 30 mm
Programa de Execução:
;EIXO # ( Nome)
T0101 # (Chamada da ferramenta e Corretores)
G54 # (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
G96 # (Programação em Velocidade de corte constante Vc)
S180. # (Valor de Vc)
G92 S1000 M03 # (Limite máx. de rpm e sentido giro eixo árvore)
G00 X150. Z150. # (Ponto de troca inicial)
G00 X57. Z82. M08 # (Posiciona/o para o 1º passe e liga refrig.)
G74 X33. Z28. I 3. U1 F.25 # ( Ciclo automático de Desbaste)
G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante)
M30 # (Final de Programa)
3. PROGRAMAÇÃO:
; TAMPA # Nome
T0101; FACEAR # Selec.ferr./corretores
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G97 # Progr. em rpm direta
S800 M03 # rpm/sentido de giro
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
G00 X95. Z28. M08 # Posic. inicial
G75 X25. Z15. K2. U1 F.2 # Ciclo de faceamento
M09 # Desliga refrigerante
G00 X150. Z150.# Ponto de troca
M30 # Fim de programa
37
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
;BUCHA # Nome
T0101;Broca centro# Selec.ferr./corretores
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G97 # Progr.em rpm direta
S1000 M03 # rpm/sentido de giro
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
G00 X0 Z75. M08 # Posic. rápido
G01 X0 Z69. F.05 # Ref. de centro
G04 D1. # Parada
G01 X0 Z60. # Abre o furo de centro
G04 D1. # Parada
G00 X0 Z75. # Recuo
G00 X150. Z150. M09 # Ponto de troca
M00 # ou M06 # Parada no Programa para a troca de ferra/a
T0202; Broca 15mm # Selec.ferr./corretores
Onde: G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
Z = Posição Final. ( absoluto ) G97 # Progr.em rpm direta
(W) = Distância para quebra de cavacos. ( incremental ) S650 M03 # rpm/sentido de giro
F = Avanço programado para furação. G00 X0 Z75. M08 # Posic. inicial
G74 Z-5. W 15. F.15 # Ciclo de furação
Nota G00 X150. Z150. M09 # Ponto de troca
A função G74 não é MODAL M30 # Fim de programa
Observação:
Na ausência da função W, o eixo Z avança para o ponto final em
movimento contínuo. Exercício:
Exemplo: o
30 2 x 45
Objetivo:
Programação da função G74 ( como ciclo de furação) o
2 x 45
1. DESENHO DA PEÇA:
φ 40
100
2. FERRAMENTAS:
Broca de centro
Broca Helicoidal 15 mm
38
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
3. PROGRAMAÇÃO
1. Cabeçalho
39
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
40
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
Final de programa
:
N300 T00 ; Final # (Cancela corretores de ferramenta)
N310 G54 # (Origem Zero Peça).
N320 G00 X150. Z150. # (Posicionamento do Ponto de troca)
N340 M30 # (Final de programa)
41
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
:
T0101; FERRA. DE DESBASTE # (Chamada de ferra/a e corretor)
G54 # (Origem zero peça)
:
G00 X 150. Z50. # (Ponto de Troca)
:
T0202 ; FERRA INTERNA # (Chamada de ferra/a e corretor)
G54 # (Origem zero peça)
:
G00 X150. Z50. # (Ponto de Troca)
:
M30 # (Fim de Programa)
Nota
A função G74 não é MODAL
Observação:
Na ausência da função W, o eixo Z avança para o ponto final em
movimento contínuo.
Exemplo:
Objetivo:
Program ação da função G74 ( como ciclo de furação)
1. DESENHO DA PEÇA:
N05
N10
N20
N30
N40
Observação: No último passe de penetração, a broca retorna ao
N50
ponto inicial.
N60
N70 2. FERRAMENTAS:
Broca de centro
N80 Broca Helicoidal 15 mm
N90
N100
42
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
3. PROGRAMAÇÃO:
;BUCHA # Nome
T0101;Broca centro# Selec.ferr./corretores
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G97 # Progr.em rpm direta
S1000 M03 # rpm/sentido de giro
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
G00 X0 Z75. M08 # Posic. rápido
G01 X0 Z69. F.05 # Ref. de centro
G04 D1. # Parada
G01 X0 Z60. # Abre o furo de centro
G04 D1. # Parada
G00 X0 Z75. # Recuo
G00 X150. Z150. M09 # Ponto de troca
M00 # ou M06 # Parada no Programa para a troca de ferra/a
T0202; Broca 15mm # Selec.ferr./corretores
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G97 # Progr.em rpm direta
S650 M03 # rpm/sentido de giro
G00 X0 Z75. M08 # Posic. inicial
G74 Z-5. W 15. F.15 # Ciclo de furação
G00 X150. Z150. M09 # Ponto de troca
M30 # Fim de programa
Exercício:
30 2 x 45o
o
2 x 45
φ 70
φ 15
φ 40
100
43
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
44
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
45
o
Automação – CNC 3 Ciclo de Técnico em Mecânica
AUTOMAÇÃO
CNC
3o Ciclo de
Técnico em Mecânica
46