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Uma característica fundamental das células, tanto procariontes como eucariontes, é
sua capacidade de reprodução.

A capacidade de crescer e se reproduzir é atributo fundamental de todas as células. No


caso das células eucariontes, o processo básico de genes de novas células obedece a
um padrão cíclico que começa com o crescimento celular, determinado por um
aumento quantitativo coordenado dos milhares de tipos diferentes de moléculas que a
célula possui, inclusive de seu material genético, e culmina com a partição de seu
núcleo e citoplasma em duas células-filhas. Este processo é denominado ciclo de
Ú   
   


d conjunto de etapas que constitui a divisão celular recebe o nome de 

Na mitose, cada célula-filha recebe aproximadamente metade dos componentes


citoplasmáticos da célula que a originou e, o que é mais importante, um conjunto
completo de cromossomos, idêntico ao da célula mãe.

Nos organismos multicelulares, como plantas e animais, a reprodução celular esta


intimamente associada aos processos de crescimento e desenvolvimento. É esse
processo que leva à formação de um organismo constituído por milhões, bilhões ou
trilhões de células, a partir de uma única célula.

Ao contrário do que ocorre na mitose (onde há a divisão de apenas uma célula), na


meiose duas células dividem-se ao mesmo tempo.



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Em 1885, o biólogo alemão Friedrich Leopold August Weismann (1834-1914) propôs uma
hipótese para explicar a constância do número de cromossomos de uma geração para outra.
Ele previu, acertadamente que, na formação dos gametas, devia ocorrer um tipo diferente de
divisão celular, em que o número de cromossomos das células-filhas seria reduzido à metade.

Na época, a observação mais importante sobe o comportamento dos cromossomos na


formação dos gametas estava sendo realizada no verme nematóide {
 


,
atualmente chamado 


  , a lombriga de cavalo. As células desses vermes
apresentam apenas quatro cromossomos de grande tamanho, o que facilita seu estudo.

Três citologistas merecem referência especial nos estudos pioneiros sobre os cromossomos na
meiose: os biólogos alemães Theodor Heinrich Boveri (1849-1922) e dscar Wilhelm August
Hertwig (1849-1922) e o biólogo belga Edouard van Beneden (1846-1912). Eles descobriram
que, durante a formação dos gametas, ocorrem duas divisões celulares sucessivas, após uma
única duplicação cromossômica, de modo que as quatro células-filhas formadas ficam com a
metade do número de cromossomo existente na célula original (como Weismann previu que
deveria acontecer. Essas duas divisões consecutivas são semelhantes à mitose).

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Um dos pressupostos fundamentais e principais


da biologia celular é o de que todas as células se originam a partir de células pré-existentes, à
excepção do ovo ou zigoto que, nos seres vivos com reprodução sexuada, resulta da união de
duas células reprodutivas (gâmetas), cada qual com metade da informação genética de seus
ascendentes.
áeiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu
número de cromossomos reduzido pela metade.

Nos vegetais, que caracterizam-se pela presença de um ciclo reprodutivo haplodiplobionte,


  não tem como fim a formação de gametas, mas, sim, a formação de esporos.
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Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo
reprodutivo.

A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de
formar quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade
das espécies de reprodução sexuada.

A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão é a


mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a
redução à metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os cromossomos
emparelham-se e trocam material genético (entrecruzamento), antes de separar-se em
duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número
original de cromossomos. ds dois núcleos resultantes dividem-se na áeiose II (ou Divisão II da
áeiose), formando quatro células (três células no caso da oogênese).

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A principal característica da meiose é ser um tipo especial de divisão celular que permite aos
cromossomos homólogos, presentes na célula original, emparelharem-se intimamente e
efetuarem um intercâmbio de material hereditário. A troca física real de segmentos de DNA
entre os cromossomos materno e paterno de um par de homólogos resulta em uma mistura de
genes parentais, o que leva, por sua vez, a um significativo aumento das combinações
genéticas. Com essa recombinação gênica, ocorre uma maior variabilidade de tipos de
gametas formados ao final de cada meiose, o que contribui com uma mais alta diversidade de
organismos e favorece a maior adaptação evolutiva da espécie. Em última análise, o processo
de recombinação genética acelera o processo evolutivo das espécies.

A principal consegüência da meiose é emprestar às espécies uma grande diversidade durante


o processo evolutivo, devido a segregação independente dos cromossomos homólogos, que
ocorre durante a anáfase I. Em função da possibilidade de cromossomos homólogos migrarem
para qualquer dos pólos da célula, independentemente de sua origem ser materna ou paterna,
e pelo fato de cada um dos homólogos poder dirigir-se para um pólo de forma independente
dos demais cromossomos, surgem muitas possibilidades de combinações cromossômicas, em
cada célula-filha resultante da primeira divisão meiótica.

A Intérfase, que precede a áeiose, é idêntica à que precede a mitose.


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Antes de iniciar a divisão por mitose, a célula se prepara para a reprodução, duplicando seus
genes e cromossomos.

d período em que a célula não está se dividindo, ou seja a interfase, foi considerado, durante
muito tempo, uma fase da vida da célula em que havia pequena atividade. Hoje, entretanto,
reconhece-se que nessa fase o núcleo celular está muito ativo.

áedidas da quantidade de DNA que forma os cromossomos mostram que essa substância se
duplica em período específico da interfase



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Embora seja um processo contínuo, para melhor compreensão de seu mecanismo costuma-se
dividir a mitose em quatro etapas, que ocorrem nesta ordem: prófase, metáfase, anáfase e
telófase.

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Constitui o início da mitose. Durante a prófase ocorre a desorganização de o conseqüente


desaparecimento da carioteca e do nucléolo. ds centríolos são duplicados e cada par inicia a
migração para pólos opostos da célula. Ao redor deles surgem fibras protéicas que constituem
o u . Entre os centríolos, que se afastam, surgem as fibras protéicas do     
 ÚÚ   Algumas delas, as fibras contínuas, estendem-se de um centríolo a outro; as
fibras cromossômicas ligam-se aos cromossomos.

Na prófase, os cromossomos, já duplicados desde a interfase, passam por um processo


contínuo de condensação (espiralação), que começa a torná-los visíveis ao microscópio. Cada
cromossomo duplicado é então constituído por duas cromátides. As cromátides de um mesmo
cromossomo acham-se ligadas pelo centrômero e são chamadas de cromátides-irmãs.


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Nesta fase, os cromossomos atingem o estado máximo de condensação, tornando-se bem


visível e dispondo-se na placa equatorial da célula.

No final da metáfase ocorre a duplicação dos centrômeros. Esse fato acarreta a separação das
cromátides-irmãs, que passam, então, a construir cromossomos-filhos.

A metáfase constitui a fase da divisão celular que melhor se presta ao estudo dos
cromossomos, uma vez que é nesse estágio que eles atingem o mais elevado grau de
condensação. Para bloquear a divisão com o acúmulo da metáfases, utiliza-se uma substância
denominada colchicina, que provoca inibição na formação das fibras de fuso, sem impedir a
condensação dos cromossomos . Células tratadas com colchicina não exibem migração de
cromátides-irmãs e a vida divisão do núcleo não se completa.

 

Após a duplicação dos centrômeros, as cromátides-irmãs se separam e cada cromossomo-filho


que delas se origina migra para um dos pólos da célula. Essa migração se deve ao
encurtamento das fibras do fuso que ligam os centríolos aos centrômeros. A anáfase termina
quando os cromossomos-filhos chegam aos pólos da célula.

A condensação dos cromossomos é fundamental para que possam ser adequadamente


separados e distribuídos para as células-filhas; caso eles se mantivessem muito longos, finos e
emaranhados, a sua distribuição na anáfase poderia ser prejudicada.
áas, à medida que os cromossomos vão se condensando, a sua atividade vai diminuindo e se
reduz a produção de RNA ribossômico, ³matéria-prima´ para a organização dos ribossomos,
necessários para a síntese protéica. Por isso, compreende-se a desorganização do nucléolo na
prófase; desorganizando-se, essa estrutura fornece RNAr, ³compensando´ a baixa atividade
dos cromossomos condensados. A desorganização da carioteca, por sua vez, é importante
para que as fibras do fuso possam se ligar aos cromossomos.




Nessa fase, os cromossomos, já situados nos pólos celulares, descondensam-se. A carioteca


reorganiza-se em torno de cada conjunto cromossômicos, o que determina a formação de dois
novos nucléolos, um em cada pólo da célula. ds nucléolos também se reconstituem .



 
A telófase abrange uma série de eventos praticamente opostos àqueles que ocorrem na
prófase. No final da telófase completa-se a 
 isto é, a divisão nuclear, com
consegüente formação de dois novos núcleos. Após a cariocinese, inicia-se a   ou
seja, a separação do citoplasma em duas regiões, o que acarreta a formação de duas novas
células-filhas.

Nas células animais verifica-se uma citocinese centrípeta, uma vez que a membrana
plasmática invagina-se, determinando uma divisão da célula de ³fora para dentro´, por
estrangulamento.

Nas células vegetais ocorre a citocinese centrífuga, de ³dentro para fora´.Nesse caso, o
complexo golgiense origina microvesículas que se depositam na região central do citoplasma e
se organizam do centro para a periferia celular, formando uma placa denominada fragmoplasto.

A fusão das vesículas do fragmoplasto determina a formação de uma membrana fina e


elástica, constituída de pectatos de cálcio e magnésio, denominada lamela média. Ao redor de
lamela média ocorre uma deposição de celulose, formadora de paredes celulares que acabam
delimitando as duas novas células.

Nas células animais, devido á presença de centríolos, a mitose é chamada cêntrica; e, em


conseqüência da existência de áster, a mitose é denominada astral. Nas células vegetais, ao
contrário, a mitose é acêntrica ( ausência de centríolos) e anastral ( ausência de áster). As
fibras do fuso se formam tanto na célula animal como na vegetal.

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A meiose é fundamental para a manutenção da vida dos seres pluricelulares, pois é através
dela que se formam as células de reprodução (gametas: espermatozóide e óvulo) que se
juntam para formar o ovo, ou também conhecido zigoto.) !"  0 
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Na Intérfase que precedeu a áeiose, tal como na que precede a mitose durante a Fase S, a
quantidade de ADN duplica por replicação. Só durante a áeiose vai ser reduzida duas vezes:
primeiramente na Anáfase I - com a segregação dos Homólogos - e a seguir na Anáfase II -
com a separação das cromátides.

áeiose e Fecundação como fontes de variabilidade

A meiose e a fecundação na reprodução sexuada são processos complementares, pois


permitem que o número de cromossomos da espécie se mantenham constantes ao longo de
gerações. No ciclo de vida de um ser com reprodução sexuada, ocorrem duas fases:

> Haplófase - Que se inicia com a áeiose e leva à formação de células haplóides

Diplófase - Que se inicia com a Fecundação e leva à formação de células diplóides.

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As células haplóides resultantes da áeiose, apesar de conterem o mesmo número de
cromossomos, não são iguais a nível genético, pois na áetáfase I a orientação dos
cromossomos é aleatória. Cada par de homólogos orienta-se independentemente da
orientação dos outros pares. d número de combinações possíveis de cromossomos nas
n
células haplóides depende do número de cromossomos da célula diplóide, que é igual a 2 (em
que n é o número de pares de homólogos). Se tiver em linha de conta que ainda pode
ocorrer    , de tal modo que se podem formar cromossomos com associações de
genes completamente novas, então a possibilidade de combinações genéticas é
extraordinariamente alta. Logo, a meiose permite novas recombinações genéticas e permite
aumentar a variabilidade das características da espécie.
BIBLId RAFIA

ƒ Biologia Celular e áolecular; Luiz C. Junqueira; Ed. uanabara Koogan S.A, 2005; 8ª
edição ± Rio de Janeiro ± RJ.

ƒ Biologia Atual; Wilson Roberto Paulino; Editora Ática 2003; 1ª edição; São Paulo ± SP

ƒ Fundamentos da Biologia áoderna; Amabis e áartho; Editora áoderna; 1ª edição, São


Paulo - SP
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