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Uma característica fundamental das células, tanto procariontes como eucariontes, é
sua capacidade de reprodução.
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Em 1885, o biólogo alemão Friedrich Leopold August Weismann (1834-1914) propôs uma
hipótese para explicar a constância do número de cromossomos de uma geração para outra.
Ele previu, acertadamente que, na formação dos gametas, devia ocorrer um tipo diferente de
divisão celular, em que o número de cromossomos das células-filhas seria reduzido à metade.
Três citologistas merecem referência especial nos estudos pioneiros sobre os cromossomos na
meiose: os biólogos alemães Theodor Heinrich Boveri (1849-1922) e dscar Wilhelm August
Hertwig (1849-1922) e o biólogo belga Edouard van Beneden (1846-1912). Eles descobriram
que, durante a formação dos gametas, ocorrem duas divisões celulares sucessivas, após uma
única duplicação cromossômica, de modo que as quatro células-filhas formadas ficam com a
metade do número de cromossomo existente na célula original (como Weismann previu que
deveria acontecer. Essas duas divisões consecutivas são semelhantes à mitose).
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A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de
formar quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade
das espécies de reprodução sexuada.
A principal característica da meiose é ser um tipo especial de divisão celular que permite aos
cromossomos homólogos, presentes na célula original, emparelharem-se intimamente e
efetuarem um intercâmbio de material hereditário. A troca física real de segmentos de DNA
entre os cromossomos materno e paterno de um par de homólogos resulta em uma mistura de
genes parentais, o que leva, por sua vez, a um significativo aumento das combinações
genéticas. Com essa recombinação gênica, ocorre uma maior variabilidade de tipos de
gametas formados ao final de cada meiose, o que contribui com uma mais alta diversidade de
organismos e favorece a maior adaptação evolutiva da espécie. Em última análise, o processo
de recombinação genética acelera o processo evolutivo das espécies.
d período em que a célula não está se dividindo, ou seja a interfase, foi considerado, durante
muito tempo, uma fase da vida da célula em que havia pequena atividade. Hoje, entretanto,
reconhece-se que nessa fase o núcleo celular está muito ativo.
áedidas da quantidade de DNA que forma os cromossomos mostram que essa substância se
duplica em período específico da interfase
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Embora seja um processo contínuo, para melhor compreensão de seu mecanismo costuma-se
dividir a mitose em quatro etapas, que ocorrem nesta ordem: prófase, metáfase, anáfase e
telófase.
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No final da metáfase ocorre a duplicação dos centrômeros. Esse fato acarreta a separação das
cromátides-irmãs, que passam, então, a construir cromossomos-filhos.
A metáfase constitui a fase da divisão celular que melhor se presta ao estudo dos
cromossomos, uma vez que é nesse estágio que eles atingem o mais elevado grau de
condensação. Para bloquear a divisão com o acúmulo da metáfases, utiliza-se uma substância
denominada colchicina, que provoca inibição na formação das fibras de fuso, sem impedir a
condensação dos cromossomos . Células tratadas com colchicina não exibem migração de
cromátides-irmãs e a vida divisão do núcleo não se completa.
A telófase abrange uma série de eventos praticamente opostos àqueles que ocorrem na
prófase. No final da telófase completa-se a
isto é, a divisão nuclear, com
consegüente formação de dois novos núcleos. Após a cariocinese, inicia-se a ou
seja, a separação do citoplasma em duas regiões, o que acarreta a formação de duas novas
células-filhas.
Nas células animais verifica-se uma citocinese centrípeta, uma vez que a membrana
plasmática invagina-se, determinando uma divisão da célula de ³fora para dentro´, por
estrangulamento.
Nas células vegetais ocorre a citocinese centrífuga, de ³dentro para fora´.Nesse caso, o
complexo golgiense origina microvesículas que se depositam na região central do citoplasma e
se organizam do centro para a periferia celular, formando uma placa denominada fragmoplasto.
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A meiose é fundamental para a manutenção da vida dos seres pluricelulares, pois é através
dela que se formam as células de reprodução (gametas: espermatozóide e óvulo) que se
juntam para formar o ovo, ou também conhecido zigoto.)
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Na Intérfase que precedeu a áeiose, tal como na que precede a mitose durante a Fase S, a
quantidade de ADN duplica por replicação. Só durante a áeiose vai ser reduzida duas vezes:
primeiramente na Anáfase I - com a segregação dos Homólogos - e a seguir na Anáfase II -
com a separação das cromátides.
> Haplófase - Que se inicia com a áeiose e leva à formação de células haplóides
Biologia Celular e áolecular; Luiz C. Junqueira; Ed. uanabara Koogan S.A, 2005; 8ª
edição ± Rio de Janeiro ± RJ.
Biologia Atual; Wilson Roberto Paulino; Editora Ática 2003; 1ª edição; São Paulo ± SP