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INTRODUÇÃO A MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

Simulação:

- simular significa “fazer de conta que é”.

Objetivos da simulação:

- projeto de novas unidades (PROJETO DE PROCESSOS);


- melhoria da operação de plantas existentes (OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS);
- controle do ponto de operação frente a perturbações (CONTROLE DE
PROCESSOS).

Formas de simulação:

Via física:

- uso do próprio processo ou uma versão dele em escala reduzida (planta piloto);
- forma muito demorada, cara e, as vezes, impossível de aplicar.

Via matemática:
- uso de equações matemáticas dos principais fenômenos que ocorrem no
processo;
INTRODUÇÃO A MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

Simulação:

- simular significa “fazer de conta que é”.

Objetivos da simulação:

- projeto de novas unidades (PROJETO DE PROCESSOS);


- melhoria da operação de plantas exixtentes (OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS);
- controle do ponto de operação frente a perturbações (CONTROLE DE
PROCESSOS).

Formas de simulação:

Via física:

- uso do próprio processo ou uma versão dele em escala reduzida (planta piloto);
- forma muito demorada, cara e, as vezes, impossível de aplicar.

Via matemática:
- uso de equações matemáticas dos principais fenômenos que ocorrem no
processo;
- a complexidade envolvida na análise de modelos de processos justifica a
necessidade de treinamento dos engenheiros nesta área.
INTRODUÇÃO A MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS
ETAPAS ENVOLVIDAS NA SIMULAÇÃO MATEMÁTICA

PROCESSO: unidades ou arranjo de unidades integradas entre si de maneira


racional e sistemática (reatores, trocadores de calor, colunas de destilação,
colunas de absorção, evaporadores, tanques de aquecimento, tanques de
mistura, etc).
ANÁLISE: corresponde ao desenvolvimento do modelo matemático através da
aplicação dos princípios de conservação de massa, energia e quantidade de
movimento, da formulação de hipóteses simplificadoras, condições iniciais e
condições de contorno.
MODELO: conjunto das equações representativas do processo.
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS: valores dos coeficientes (parâmetros) das
equações.
TÉCNICAS DE SOLUÇÃO: métodos numéricos utilizados para a resolução das
equações.
INTRODUÇÃO A MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS
CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS MATEMÁTICOS

MODELOS FENOMENOLÓGICOS: são modelos que buscam descrever os


fenômenos principais envolvidos no processo usando-se, para isso, os princípios
básicos de conservação de massa, energia e quantidade de movimento,
equações constitutivas, condições iniciais e de contorno.

MODELOS EMPÍRICOS: o processo é visto como uma “caixa-preta”,


desconhecendo-se totalmente os mecanismos de causa/efeito entre as variáveis
independentes (x) e as variáveis dependentes (y) do processo. As variáveis
dependentes são correlacionadas empiricamente com as independentes através
das chamadas funç~ioes de transferência: f(x).

y=f(x)

Funções de transferência usuais:


- modelos polinomiais;
- modelos exponenciais;
- modelos de redes neurais.
INTRODUÇÃO A MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS FENOMENOLÓGICOS

a) segundo a natureza das variáveis:

- modelos determinísticos: são aqueles em que cada variável ou parâmetro pode


ser associado a um número fixo definido. A sua solução fornece valores exatos
para a variável de resposta.

- modelos estocásticos: os modelos estocásticos são utilizados para fornecer a


probabilidade de um determinado valor ocorrer para uma variável. A solução
desses modelos é uma probabilidade e não um valor exato.

b) segundo a dependência com a variável tempo:

- modelos de estado estacionário: não há termo de acúmulo, isto é, não há


variação com o tempo. Normalmente utilizados para o projeto de operações
unitárias, as quais são normalmente realizadas em estado estacionário.
- modelos de estado dinâmico: nesses modelos há variação com o tempo,
normalmente utilizados em controle de processos.

c) segundo a natureza das equações resultantes:


- modelos representados por equações algébricas;
- modelos representados por equações diferenciais ordinárias;
- modelos representados por equações diferenciais parciais.
INTRODUÇÃO AO SCILAB
O scilab é um software gratuito que pode ser obtido no site: www.scilab.org

Abra o scilab
INTRODUÇÃO AO SCILAB

Irá aparecer a janela principal do scilab, na qual os programas computacionais são


rodados.
INTRODUÇÃO AO SCILAB
Manipulação de diretório:
- É importante a janela na qual o scilab faz os cálculos estar no mesmo diretório dos
programas a serem executados.
INTRODUÇÃO AO SCILAB
Abra a sua pasta de trabalho.
INTRODUÇÃO AO SCILAB

Na janela principal do scilab são realizados os cálculos.

1) Verifique algumas funções:


1+2
pi
%pi
cos(%pi)
sin(%pi/2)
sin(%pi)
cos(%pi/2)
sin(%pi)/cos(%pi/2)
tan(%pi/2)
exp(1)
log(10)
log(exp(5))
log10(100)
5^2
5*2
5/2
2-5
INTRODUÇÃO AO SCILAB
1) Definindo constantes:
a=1
A=5
b=2
a*A
a/(A+b)
log(10^A)
log10(10^A)

2) Utilizando a ajuda do scilab


Verifique como utilizar a função poly do scilab
-Abra o Help Browser clique na lupa, digite poly e dê enter
INTRODUÇÃO AO SCILAB
1) Criando um polinômio

p=5+4x^2-3x^4+x^5
p=poly([5 0 4 0 –3 1],"x","coeff")
calcular as raizes do polinômio
roots(p5)

2) Calculando o valor de y para z=f(x,y) em uma função (utilizando o editor de texto)


z=f(x,y)=sen(x)/cos(y)
Obs: tenho que fornecer um valor de x e um de y para calcular z

a) criando a função
- abra o editor de texto do scilab (clique em editor)
- digite o comando: function zcalc(x,y) “aqui você criará a função e diz para o
programa principal fornecer x e y”;
- escreva a função: z=sin(x)/cos(y); “o programa calcula z não esquecer do ; no final ”
- manda imprimir o valor de z no programa principal do scilab: print(%io(2),z);
- mande retornar o valor de z ao programa: z=return[z];
- salve o programa com o nome zcalc.sci no seu diretório de trabalho
- retorne a janela principal do scilab
- chame o programa que você criou: getf(‘zcalc.sci’)
- forneça os valores de x=%pi/2 e y=0: zcalc(%pi/2,0) “valor esperado=1”
- de enter “valor esperado=1”
- faça zcalc(0,%pi/2) “valor esperado 0/0=indeterminação”
- faça zcalc(%pi/2,%pi/2) “valor esperado 1/0=infinito”
INTRODUÇÃO AO SCILAB
b) alguns comandos lógicos (em caso de dúvidas utilize o help do scilab)
- comando if (se), faz um teste lógico (= = igual, ~= diferente, > maior que, > = maior
ou igual que, < menor que, <= menor ou igual que, & (e), | (ou) ,then (faça se
verdadeiro), else (se falso), end (fim) ;
- while (faça enquanto) teste lógico for verdadeiro, end;
- for (para) i=a:passo:b (i variando de a até b com o passo) “poderia ser também i=a:b
(i variando de a até b com o passo igual a 1)” end;
- abra o seu programa zcalc
“function zcalc(x,y)
z=sin(x)/cos(y);
print(%io(2),z)”
antes de calcular o valor de z, faremos os testes com os valores de sin(x) e cos(y)
se sin(x) e cos(y) forem iguais a zero
deve imprimir “indeterminação 0/0”
se sin(x) for diferente de zero e cos(y) for igual a zero imprimir “infinito”
se cos(x) for diferente de zero imprimir “z=sin(x)/cos(y)=”
INTRODUÇÃO AO SCILAB
1) Trabalhando com vetores e matrizes

Os argumentos da matriz devem ser colocados entre colchetes [ ]


As linhas são separadas por ponto e vírgula (;)
As colunas são separadas por vírgula (,) ou espaço
Na janela principal do scilab digite:
A=[11 12;21 22;31 32]
B=[11 12 13;21 22 23]
A*B
B*A
B*B
A*(A*B)
B*(A*B)
A*(A*B)
B*(B*A)
Matriz transposta
A'
Matriz inversa
C=B*A
inv(C)
C^(-1)
1/C
C*inv(C)
C/C
C*C^(-1)
C^(-1)/C
INTRODUÇÃO AO SCILAB
Dimensões (size), máximos (max), mínimos (min) e módulo (abs)
size(A)
size(A,1)
size(A,2)
[m,k]=max(A)
[n,j]=min(A)
o=min(inv(C))
O=min(abs(inv(c))

Adicionando linhas e colunas a uma matriz:

Ex:
D=[13;23;33]
A
E=[A D]
E=[E;D']
INTRODUÇÃO AO SCILAB
Plotando Gráficos

Utilizar sempre vetores

Criando os vetores (matrizes com uma coluna)

x=-1:0.1:1
x= x'
y=x
z=x^2
w=x^3

plotagem simples

plot2d(x,y)

plotando gráfico em outra janela

scf(1)
plot2d(x,z)
INTRODUÇÃO AO SCILAB

plotando vários gráficos e adicionando legendas

scf(2)
plot2d(x,[y,z,w])
legends(["y","z","w"],[1,2,3])

plotando curvas e pontos

scf(3)
plot2d(x,[y,z,w],[-1,1,-2])
legends(["y","z","w"],[-1,1,-2])
PROBLEMAS ENVOLVENDO SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

ELIMIAÇÃO GAUSSIAA

Considere o seguinte sistema de equações:


-x1+3x2+5x3+2x4=10
x1+9x2+8x3+4x4=15
x2+x4=2
2x1+x2+x3-x4=-3

No scilab:

x=linsolve([-1 3 5 2;1 9 8 4;0 1 0 1;2 1 1 -1],[-10;-15;-


2;3])

Resposta:
x =

- 1.
3.672D-16
1.
2.
PROBLEMAS ENVOLVENDO SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

ELIMIAÇÃO GAUSSIAA

Considere o seguinte sistema de equações:


-x1+3x2+5x3+2x4=10
x1+9x2+8x3+4x4=15
x2+x4=2
2x1+x2+x3-x4=-3

No scilab:

x=linsolve([-1 3 5 2;1 9 8 4;0 1 0 1;2 1 1 -1],[-10;-15;-


2;3])

Resposta:
x =

- 1.
3.672D-16
1.
2.
PROBLEMAS ENVOLVENDO SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES
PROCESSO CONTÍNUO DE EXTRAÇÃO

Anilina é removida da água através de uma operação de extração utilizando tolueno


como solvente. O processo é realizado em uma torre com 10 estágios em
contracorrente, conforme esquematizado na figura.
A reação de equilíbrio válida para cada estágio é:
Yi Extrato:
m= =9
Xi Água com anilina: Tolueno rico em anilina
W=100 lb/h
Onde: 0,05 lb de aninina/lb de água 1, X1, Y1
Yi = (lb de anilina na 2, X2, Y2
fase orgânica)/(lb de 3, X3, Y3
tolueno na fase 4, X4, Y4
orgânica); 5, X5, Y5
Xi= (lb de anilina na fase 6, X6, Y6
aquosa)/ (lb de água na Tolueno reciclado:
7, X7, Y7
fase aquosa); F = 13 lb/h
0,003 lb de anilina/lb de tolueno 8, X8, Y8
9, X9, Y9
10, X10, Y10
Água com baixa concentração Tolueno puro:
de anilina. S = 10 lb/h

a) Realize os balanços de massa em cada estágio da torre e combine as equações de


balanço com as de equilíbrio a fim de se obter um sistema com 10 equações.
b) Resolva o sistema de equações e simule a concentração em cada fase de cada
estágio da torre ( valores de Xi e Yi ). c) Analise, comente os resultados obtidos e faça
uma verificação da validade do resultado obtido realizando o balanço material
considerando como volume de controle toda a torre.

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