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AutoCAD Map 2002

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Departamento de Geografia

Laboratório de Cartografia

AutoCAD Map 2002

Introdução, Noções e Conceitos Básicos

Elaboração: Ricardo Henrique Palhares

Técnico do Laboratório de Cartografia

Revista e Atualizada

Departamento de Geografia/ Laboratório de Cartografia – PUC Minas 1


AutoCAD Map 2002

1 – APRESENTAÇÃO:

O Geoprocessamento compreende as atividades de aquisição, tratamento


e análise de dados sobre a Terra. Isto envolve desde um conjunto de tecnologias
para a coleta de imagens da superfície do planeta, conhecido como
Sensoriamento Remoto, até o processamento e análise desses dados, em forma
de mapas digitais, usando-se os Sistemas de Informação Geográfica (SIG’s), um
ambiente computacional orientado à análise e interpretação de diversos fatos e
fenômenos relacionados a Terra. De caráter transdisciplinar, esse poderoso
conjunto instrumental se aplica a diversos campos profissionais, tornando-se
imprescindível para projetos que lidam com questões voltadas à organização,
planejamento e gestão do espaço geográfico ou que envolvam análises espaciais
em seus estudos.
Para tanto, o Geoprocessamento incorpora tecnologias de última geração,
envolvendo desde satélites de observação da Terra, técnicas de mensuração por
sistemas de posicionamento GPS, até sofisticados programas e equipamentos de
informática. Por isso, o Geoprocessamento representa hoje uma excelente
oportunidade de trabalho para profissionais de várias áreas, sobretudo geógrafos,
geólogos, arquitetos, urbanistas, biólogos, ecólogos, cartógrafos, médicos,
agrônomos, engenheiros de transporte, florestal, sanitarista e muitos outros mais.
Como qualquer área tecnológica de ponta, a velocidade de suas inovações
demanda, cada vez mais, um aprendizado contínuo para enfrentar os desafios de
um mercado trabalho em constante mutação.

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2 – Um pouco de História:

Ao contrário do que muitos pensam, o AutoCAD não é um SIG, ou seja,


um Sistema de Informação Geográfica. É um programa de CADD (Computer
Aided Draft and Design - Desenho e Projeto Auxiliado por Computador - ou
somente CAD).
A AutoDesk Inc. apresentou a versão 1.0 do AutoCAD em 1982 em Las
Vegas. Por sua arquitetura aberta, torna-se um ambiente ideal para o
desenvolvimento de aplicativos por terceiros, permitindo a utilização em
praticamente qualquer área de desenho e projeto, tanto como engenharia,
arquitetura, agrimensura, indústria, científico, design ou qualquer outra aplicação
que necessite de desenho e projeto auxiliado por computador, como por exemplo
a Cartografia Digital.
O desenho e projeto auxiliado por computador tiveram início com a
indústria aeroespacial e automobilística, nos fins da década de 60. Até então, os
projetos eram limitados a desenhos manuais, sujeitos a imprecisão humana. Com
a evolução dos computadores, sistemas complexos de CAD eram desenvolvidos,
mas limitados às grandes empresas. Com o advento dos computadores PCs, uma
revolução teve início, basicamente pelo baixo custo dos equipamentos, e muitas
opções de programas. Um destes programas é o AutoCAD, criado pela
AutoDesk Inc., nos EUA. Inicialmente o programa era destinado a desenhos
mecânicos. Devido a sua funcionalidade, logo se tornou um padrão para
desenvolvedores por todo o mundo. Outros sistemas de CADD também se
firmaram como padrão, como o Micro-Station e o Vector Works.
Sistemas de CAD (Projeto e desenho), CAM (Manufatura), CAE
(Engenharia), GIS (Geoprocessamento) específicos tem sido criados, destinados à
mecânica, agrimensura, engenharia, arquitetura, cartografia, topografia, estradas,
modelagem, tais como o AutoCAD, AutoSurf, AutoArchitect, AutoBuilding, Cad
Overlay, Catia, GisPlus, EMS e Hiteck. Atualmente, o AutoCAD Map é uma
excelente ferramenta no uso da vetorização e do georeferenciamento em mapas
digitais.

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3 – COMPATIBILIDADE DE ARQUIVOS:

Todas as novas versões do AutoCAD são compatívies com os arquivos de


versões anteriores, mas não vice-versa. Isto é, o AutoCAD 2002 lê os arquivos
das versões anteriores, mas as anteriores não podem ler os arquivos do AutoCAD
2002. O mesmo, lê e converte os arquivos com formato da versão 12, 13 e 14 e
2000 para a versão R2002 e pode exportar os arquivos com formato da versão 12,
13 e 14 como arquivos do tipo DWG ou DXF.
Os arquivos do AutoCAD 2002 são compatíveis com o AutoCAD 2000 e
vice-versa (na realidade são os mesmos tipo de arquivos).

4 – CARREGANDO O AUTOCAD:

No menu INICIAR do seu computador, escolha a opção PROGRAMAS e a


opção AutoCAD 2002, depois o ícone do programa (também escrito AutoCAD
2002) dando um click, para iniciar o programa, ou simplesmente clicando no
atalho que está sobre a Área de Trabalho.
Aparecerá o quadro “Today” onde você poderá escolher se abre um
desenho existente, cria um novo ou utiliza uma bliblioteca de símbolos.

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 Dependendo da configuração, por exemplo AutoCAD 2000, também poderá


utilizar o quadro “Start Up” solicitando que você utilize uma ajuda para
inicializar um rascunho (stratch), ou começar por um protótipo (template), novo
desenho (wizard), ou ainda abrir um desenho existente (open).

5 - DENTRO DO PROGRAMA AUTOCAD:

Cursor x -hair

Quando já carregado, o AutoCAD apresenta a tela mostrada à cima. Esta


tela contém vários ítens que merecem serem estudados individualmente. A tela
visível é chamada de tela gráfica, onde se visualiza várias informações. Um
cursor em forma de duas linhas perpendiculares (x-hair) indica o ponto de inserção
das entidades que serão desenhadas.

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Dentre as várias informações da tela gráfica, destaca-se:

 Barra de título:

Nesta barra aparece o nome do programa e o nome do desenho em edição.

 Barra de Menus Pull-down:

Nesta barra aparece o nome dos principais grupos de menus.

 Barra de Menu de ícones padrão (Standard Toolbar):

Nesta barra encontra-se os ícones de comandos mais utilizados, sendo: criar


novo desenho, abrir arquivos, salvar, imprimir, visualizar, cortar, copiar, colar,
retornar, avançar, mover, zoom etc.

 Barra de Menu de Propriedade de Objetos:

Esta barra permite visualizar e executar principais mudanças em entidades e


ambiente de trabalho durante a edição, sendo: controle de layers, cores, tipo e
espessura da linha.

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6 - VETORIZAÇÃO:

Para iniciar a vetorização é necessário criar os layers para as feições


desejadas, ou seja, um layer para cada ítem a ser trabalhado. Ex: (curvas de nível,
hidrografia, estrada, quadras, etc.)

 Criando layers:
Para criar os layer basta ir ao menu FORMAT > LAYER

Para definir a cor basta clicar no quadrado do campo COLOR.


Clicar em OK.

Para criar um layer basta clicar no menu NEW e definir um nome.

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 Analisando o quadro de diálogo de layers, temos:

 New - cria-se um novo layer com o nome de layer 1, permitindo entrar com um
novo nome.

 Delete - apaga um layer se ele não estiver sendo utilizado.

 Current - faz do layer selecionado o layer ativo.

 Named layer filters - permite selecionar que tipo de layer deseja visualizar.

 Na parte principal do quadro:

 Name - exibe o nome do layer.

 On - liga os layer selecionados.

 Lock - trava os layers selecionados.

 Linetype - permite alterar o tipo de linha dos layer selecionados.

 Lineweigth - altera a espessura da linha da camada.

 Color - altera a cor da camada.

 Plot Style - define um estilo de plotagem para a camada.

 Plot - permite que a camada seja ou não impressa.

 Details - permite alterar mais detalhes do layer selecionado.

 Freeze - torna o layer invisível.

 Vetorizando:

Após a criação dos layers, deve-se selecionar o ítem a ser trabalhado e


clicar em CURRENT para torná-lo ativo. Para vetorizar, o aluno deve ter muito
cuidado com a precisão do trabalho. Não devendo deixar linhas sem conexão, ou
seja, buracos ou sobras nos encontros das linhas. Para auxiliar a vetorização com
segurança, o aluno deve utilizar a ferramenta “Objects Snap”.

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Para acessar a ferramenta o aluno deve ir ao menu TOOLS > DRAFTING


SETTINGS > OBJECT SNAP ou simplesmente clicar com o botão direito no menu
OSNAP na barra de ferramentas inferior do programa e logo em seguida em
SETTINGS. O aluno pode escolher qual auxílio é mais pertinente ao trabalho a ser
realizado:
- Endpoint – busca o início e fim de uma linha;
- Midpoint – busca o ponto médio (meio) de uma entidade;
- Intersection – busca a interseção de duas linhas;
- Center – Pega o ponto central de arcos, círculos;
- Node – Pega a entidade point;
- Quadrant – pega os quadrantes de arcos, círculos, sendo, 0º, 90º, 180º, 270º;
- Intersection – pega a interseção de duas entidades;
- Extension – acha a extensão de uma linha. Trabalha em conjunto com o
endpoint;
- Insertion – pega o ponto de inserção de blocos e texto;
- Perpendicular – pega o ponto perpendicular em referência a uma reta a partir do
último ponto marcado na tela;
- Tangent – pega um ponto de um arco ou círculo tangente ao último ponto
marcado na tela;
- Nearest – pega um ponto qualquer em uma entidade;
- Apparent Int – pega a interseção aparente de duas entidades;
- Parallel – desenha linhas paralelas a outras linhas existentes;
- Clear all – desativa todas as configurações do comando de object snap.

 Escolhido as opções clique em OK. Para habilitar ou desabilitar esta


ferramenta basta utilizar o botão F3 do teclado.

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7- INSERINDO IMAGENS NO AUTOCAD:

Ao abrir o software, deve-se definir as unidades de medidas a serem


trabalhadas. As projeções planas são as mais indicadas ao se trabalhar com o
CAD. A projeção plana mais comum é a UTM, que trabalha com unidades em
“metros”, portanto devemos configurar o software para trabalhar em metros.
Para fazer as devidas alterações em “metros”, ao inserir imagens de
satélites, mapas urbanos ou cartas topográficas, o aluno deve ir ao menu TOOLS
> OPTIONS > USERS PREFERENCES, e mudar as unidades do campo
“AutoCAD DesignCEnter” para “Meters”. Depois clicar OK.
O próximo passo é ir ao menu FORMAT > UNITS, e alterar a unidade do
campo “Drawing units for DesignCenter blocks” também para “Meters”. Depois de
configurado as unidades, é só inserir as imagens que desejar.
No menu MAP > IMAGE > INSERT, o aluno poderá visualizar a janela de
inserção de imagem. Basta localizar o arquivo da imagem e clicar ABRIR.
Os passos seguintes serão definidos no menu “Image Correlation”.

O primeiro ítem a ser ajustado


é o “Correlation Source”, tendo
definido os parâmetros no passo
anterior, a opção neste caso é
“Image Defaults”.

Campo de inserção da escala


da imagem. Neste caso, a escala
é 1:32000, ou seja, 1 cm no
mapa corresponde a 320 metros
na escala real.

A resolução da imagem é
definida como “Density”, neste
caso, 200 pixels, portanto a
unidade é “inch” ou polegada.

Definido os parâmetros, basta


clicar em APPLY e depois em OK.

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 Para visualizar a imagem basta ir ao menu VIEW > ZOOM > EXTENTS ou
simplesmente digitar Z > Enter > E > Enter. A imagem aparecerá no seu
tamanho normal e na posição correta.

OBS: É importante lembrar que os passos citados acima são para inserção de
imagens em “metros”. Caso o aluno queira inserir as imagens em “milímetros” ou
quaisquer outras unidades, basta manter no menu “Correlation Source” a opção
“Image File” e colocar no menu “Units” a unidade a ser trabalhada.

8 – GEOREFERENCIAMENTO:

Ao se georeferenciar uma imagem, estamos nada mais do que trazendo


dados do meio físico para o meio digital, ou seja, ajustando a área da imagem e a
sua posição real. Ex: No caso de imagens de satélites ou mesmo cartas ou
imagens ortotificadas, vários elementos podem ser localizados com maior
facilidade, ou seja, a olho nu, como por exemplo: edificações, árvores, carros e até
mesmo pessoas dependendo da precisão da imagem. Já as cartas topográficas,
apesar de possuírem alguns elementos perceptíveis como manchas urbanas,
lagoas, cursos d’água e eixos viários, alguns detalhes necessitam de uma maior
precisão para a sua localização, daí a necessidade e a importância do
georeferenciamento.
Executado os passos de inserção da imagem, o próximo passo é a entrada
das coordenadas para o georeferenciamento. As cartas topográficas costumam
trabalhar as coordenadas em “kilômetros” e como o padrão cartográfico brasileiro
trabalha em “metros” devemos fazer as devidas conversões. Para isto,
acrescentaremos três casas decimais às coordenadas indicadas na carta.
Ex: ( X= 606000, Y= 7814000).

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OBS: Antes de georeferenciar a imagem, recomenda-se dar um “zoom” nas


extremidades da carta, facilitando assim a visualização das interseções das
coordenadas, como demonstrado na figura seguinte:

 Para Georeferenciar:

Interseção
das
Coordenadas

Interseção
das
Coordenadas

- Siga os passos:

1º) Clicar no menu MAP > TOOLS > RUBBER SHEET;


2º) Dê um clique na interseção das coordenadas como mostrado acima. Neste
caso, as coordenadas serão: X= 606, Y= 7814.

3º) No canto inferior esquerdo do programa, na opção “Command”, após o clique


dado anteriormente, aparecerá a informação: “Reference point 1”. Digitar as
coordenadas em metros, ou seja, acrescentada de três zeros e separadas por
vírgula e dar Enter. Ex: 606000, 7814000 > Enter.

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4º) Fazer o mesmo passo nas 4 extremidades da carta, seguindo uma ordem
lógica, ou seja, primeiro as extremidades superiores e depois as extremidades
inferiores.
5º) Após digitar os 4 extremos da carta dar Enter no 5º ponto.
6º) Na opção “Command” aparecerá a seguinte mensagem: “Select Objects by
<Area>/ Select”. Digitar “S” e dar Enter.
7º) O cursor se transformará num quadradinho ( ). Clicar na borda da carta
topográfica e dar Enter.

Borda da
Carta

 Executado os passos anteriores, a carta sumirá da tela, pois já estará


georeferenciada e em sua posição real. Para visualizá-la basta clicar no menu
VIEW> ZOOM> EXTENTS.

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9 – FERRAMENTAS ÚTEIS PARA VETORIZAÇÃO:

 Desenhar Polylines:

Clicar no menu DRAW > POLYLINE ou simplesmente digitar PL > Enter. Não se
esquecendo de colocar o layer correspondente ativo, ou seja, em “CURRENT”.
Dar um zoom na parte a ser vetorizada.

OBS: - Quando estiver vetorizando e a linha do cursor estiver se movimentando


perpendicularmente aperte a tecla F8.
- Caso dê um clique errado, para não perder a vetorização feita digite U > Enter.

 Comandos de ZOOM:
Clicar no menu VIEW > ZOOM ou simplesmente clicar nos ícones
correspondentes na barra “Standard Toolbar”. Os principais são:

ZOOM PREVIOUS – Retorna ao plano de tela anterior.

ZOOM WINDOW – Abre uma janela para ampliação dentro


do limite da tela
.

ZOOM REALTIME – Zoom em tempo real.

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 Outros tipos:

ZOOM DYNAMIC - Abre uma janela para ampliação dentro limite


de tela;

ZOOM SCALE - Obedece as escalas de ampliação e redução;

ZOOM CENTER – Transporta um ponto determinado para o ponto


central da tela, com ou sem modificação na escala
do desenho;

ZOOM IN – Amplia (aproxima o objeto na tela);

ZOOM OUT – Reduz (afasta o objeto na tela);

ZOOM ALL – Volta sempre nas dimensões de tela definida do limite


atual, se não houver nenhuma entidade desenhada fora
da área do limite definido;

ZOOM EXTENTES – Coloca todo o desenho ampliado ao máximo


possível no limite da tela.

 Comando PAN:

Move o desenho em relação à tela sem modificar as coordenadas


anteriormente definidas como se uma mão invisível puxasse a folha de
papel em que se desenha.

 Comando MOVE:
Move objetos para qualquer parte da tela.
- Clicar na menu MODIFY > MOVE. Dê um clique no objeto e dar Enter, em
seguida arraste-o ao lugar desejado.
- Tecla de atalho: Digite M > Enter, clique no objeto e dê outro Enter.

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 Comando ROTATE:
Rotaciona o objeto em 360º.
- Clicar na menu MODIFY > ROTATE. Dê um clique no objeto e dar Enter, em
seguida gire-o no ângulo desejado.
- Tecla de atalho: Digite RO > Enter, clique no objeto e dê outro Enter.

ângulo x

 Comando COPY:
Copia o objeto selecionado.
- Clicar na menu MODIFY > COPY. Dê um clique no objeto e dar Enter.
- Tecla de atalho: Digite CP > Enter, clique no objeto e dê outro Enter. Caso
queira várias cópias do mesmo objeto, após o 1º Enter digite “M” (Multiple) e
dê outro Enter.

Cópia 1

Cópia 2

 Comando TRIM:
Corta os objetos selecionados. Os objetos que podem ter excedentes eliminados
incluem arcos, círculos, arcos elípticos, segmentos de reta, polilinhas e raios.

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- Clicar na menu MODIFY > TRIM. Dê um clique nos objetos que se cruzam e

Enter. Em seguida, clique na parte a ser eliminada.
- Tecla de atalho: Digite TR > Enter. Selecione os objetos que definem os limites
de corte para eliminar o excedente de um objeto. Polilinhas, arcos, círculos,
elipses, segmentos de reta, linhas semi-infinitas, regiões, texto e linhas infinitas
são objetos válidos como limites de corte.

Partes selecionadas

Parte eliminada

 Comando EXTEND (Extender):


Entre os objetos que podem ser prolongados incluem-se os arcos, segmentos de
reta, polilinhas e raios.
- Clicar na menu MODIFY > EXTEND. Clique no segmento a ser prolongado e
no limite que você deseja que o objeto seja extendido, e dê Enter. Em seguida,
clique no objeto a ser prolongado.
- Tecla de atalho: Digite EX > Enter. Repita os passos anteriores.

Segmento prolongado

Segmento a ser
prolongado
Limite do prolongamento

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 Comando OFFSET (Cópias paralelas):


Permite executar cópias paralelas de um objeto escolhido, definindo-se a distância
e a direção dessa cópia.
- Clicar na menu MODIFY > OFFSET. Clique no segmento a ser copiado e dê
Enter. Em seguida, clique no mesmo segmento, agora, dando a distância e a
direção pretendida e dê outro clique no local.
- Tecla de atalho: Digite O > Enter. Repita os passos anteriores.

Distância e direção pretendida

Cópia paralela

 Comando de TEXTO:
- Digite DT > Enter;
- Defina o sentido do texto através de dois cliques no início e fim do texto;
- Digite o texto e aperte a tecla Enter duas vezes para sair.

OBS: - O tamanho dos caracteres irá depender da distância dada entre o primeiro
e o segundo clique definidos no sentido do texto.
- Para o texto ficar reto aperte a tecla F8.
 Para formatar o texto clique FORMAT > TEXT STYLE. Defina o tamanho do
texto, tipo de letra, etc. Clique APPLY e depois CLOSE.

 Comando HATCH (Hachura):


Preenche o limite especificado com uma hachura. O limite deve ser um polígono
fechado.
- Clique DRAW > HATCH, ou simplesmente digite H > Enter.

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- Na opção “Pattern” escolha a opção “SOLID”;


- Clique na opção “Pick Points” e dê um clique na área a ser hachurada. Dê 2
(dois) Enter para sair.

 Editar uma Polyline - “PE” (Edit):


Para um melhor acabamento da polilinha, utiliza-se o comando “PE” (Edit).
Digite PE > Enter. Clique na polyline e logo em seguida digite “S” (Spline) e dê
Enter. Este comando geralmente é utilizado para suavizar um curso d’água ou
mesmo uma estrada.
Ex:
Polilinha comum Polilinha editada (suavizada)

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 Para juntar duas ou mais Polylines - “PE” (Join):


Vimos anteriormente, que ao vetorizarmos qualquer objeto e por algum
motivo deu-se um clique errado ou teve que dar uma interrompida, perdeu-se a
continuidade da polilinha. Nesses casos, utilizamos as ferramentas de precisão do
“Object Snap”, ou seja, endpoint, nearest, midpoint, etc, para dar segmento na
mesma. O único problema, é que, ao fazermos uso deste processo, a polilinha fica
quebrada, ou seja, não permanece única ou inteira. Para isso, deve-se utilizar o
comando “PE” “J” (Join), descrito nos passos abaixo:
1º) Ao terminar de vetorizar, verifique se existem quebras nas polylines;
2º) Caso haja quebras, digite PE > Enter e clique em uma das polylines;
3º) Após o clique, digite J > Enter e clique em todas as polylines em que deseja
unir e logo em seguida dê 2 (dois) Enter para finalizar.

 Para dar propriedades nas polylines ou em outros objetos:


Permite inserir informações nas polylines ou em outros objetos. Clique no
menu MODIFY > PROPERTIES ou simplesmente dê 2 (dois) cliques na polyline
desejada. Abrirá uma caixa de informações sobre o objeto selecionado: área, cor,
tipo e espessura da linha, elevação etc. A elevação, aqui nesse caso, torna-se
importante quando se quiser cotar curvas de nível, ou seja, inserir a altimetria para
a criação de modelos tridimensionais de relevo.

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 Para listar as propriedades:

Caso queira conferir as informações inseridas nos objetos, basta digitar


“Li” (listar), clicar na polyline desejada e dar Enter. Aparecerá uma tabela dando
informações como latitude, longitude, altimetria (desde que inserida a cota), área,
perímetro, cor, etc.

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10 – IMPRIMIR:

Para imprimir qualquer documento, devemos antes de qualquer coisa


configurar a página, ou seja, entrar com as dimensões do desenho trabalhado,
conforme descritos abaixo:

1º) Clique no menu DRAW > RECTANGLE;


2º) Dê somente 1(hum) clique inicial para construir o retângulo envolvente do
desenho;
3º) Entre com as dimensões do papel: A4 (210, 297mm), A3 (297, 420mm). Como
iremos trabalhar em metros, digite shift@>tipo papel>Enter. (Ex: @0.21, 0.297)
4º) Para modificar a escala do retângulo clique no menu MODIFY > SCALE ou
simplesmente digite SC > Enter.
5º) Clique no retângulo e dê Enter. O comando pedirá a referência da escala:
digite por exemplo 50.000 e dê outro Enter.

OBS: O aluno deve ficar atento à escala dada ao desenho, ficando atento para
que as dimensões do retângulo envolva toda a área do desenho. Não é
recomendável utilizar escalas aleatórias e sim, seguir uma ordem, por exemplo:
5.000, 10.000, 15.000... etc.

 Executado os procedimentos anteriores, arraste o retângulo envolvente até o


desenho através do comando MOVIE M >Enter.
ATENÇÃO: Só o retângulo envolvente deve ser movido em relação ao
desenho e nunca ao contrário, ou seja, o desenho em relação ao retângulo,
pois isto pode acarretar na perda das coordenadas do mapa, caso esteja
georeferenciado.

 Agora sim, executado os passos de configuração, devemos plotar o desenho.


Clique no menu FILE > PLOT ou simplesmente digite PLOT > Enter. Abrirá
uma caixa de plotagem aonde algumas informações deverão ser ajustadas.

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Informe a impressora
padrão.

Escolha a opção
acad.ctb

Manipula as cores e as
espessuras no desenho.

Escolha o tipo de
papel

Dê um clique na
interseção superior
e outro na
interseção inferior
do retângulo
envolvente.

Finalizando,
clique em OK.
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