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RESUMO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

I- AVALIAÇÃO QUANTO AO MOMENTO

Neste sentido, a avaliação da formação quanto ao momento, dentro deste universo de


possibilidades de definição, pode compreender os seguintes tipos de formação:

Avaliação inicial ou diagnóstica - É feita no início da formação e serve quer para orientar os
formandos quer para verificar o nível de conhecimentos face ao tema a desenvolver e o seu
posicionamento perante ele. Este tipo de avaliação é de grande importância, de modo
particular, quando, previamente à actividade formativa, não foi traçado um perfil de entrada
dos formandos. FUNÇÃO DE ORIENTAÇÃO.

Avaliação formativa ou contínua - É feita ao longo da formação e serve para o formando


identificar as suas dificuldades e verificar de que modo está a atingir os seus objectivos. Tem
uma finalidade de regulação da aprendizagem e da acção do formador. Por outras palavras,
permite avaliar o grau de envolvimento e interesse dos formandos pela actividade formativa e
seu progresso em termos de aprendizagem. FUNÇÃO DE REGULAÇÃO.

Avaliação sumativa ou final - É feita no final da formação, procurando verificar o que foi
aprendido, bem como apurar a qualidade da relação pedagógica. É globalizante e avalia o
resultado final da formação, podendo servir para a certificar. Perfil de saída. FUNÇÃO DE
CERTIFICAÇÃO.

Avaliação prognóstica - É efectuada algum tempo após o final da formação. Serve para
estabelecer uma previsão sobre os resultados ou sobre o comportamento posterior das
pessoas avaliadas. Por outras palavras, serve para saber em que medida a actividade formativa
irá contribuir para alterar qualitativamente as suas competências profissionais a nível de
conhecimentos, aptidões e atitudes.

Avaliação de impacto - Esta avaliação tem como principal objectivo apurar o impacto da
aprendizagem na valorização humana e técnico-profissional dos formandos e na organização.

II – Análise de resultados da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem quanto ao processo pode, por seu turno compreender os


seguintes tipos de formação:

Avaliação normativa - Este procedimento consiste em submeter um grupo de formandos ao


mesmo teste. Os formandos são escalonados pelo valor obtido no teste e colocados por ordem
RESUMO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

decrescente (ou crescente). Esta avaliação consiste em estabelecer uma classificação das
pessoas, na base de uma medida ou de uma observação.

Avaliação criterial - Pretende-se verificar os conhecimentos alcançados pelos formandos, em


função de um critério, que são os objectivos ou comportamentos que têm que adquirir. Este
critério é absoluto e não depende dos outros formandos.

IV – DOMINIOS A TESTAR

 Conhecimento
• Compreensão
• Aplicação
COGNITIVO
• Capacidade de análise
• Capacidade de síntese
• Capacidade criativa
• Capacidade de avaliação
 Motivação
• Atenção
• Interesse
AFECTIVO
• Comportamento social
• Postura
• Empenhamento
• Capacidade crítica e autocrítica
 Capacidade motora
PSICOMOTOR • Habilidade manual
• Resistência à fadiga
• Outros

V- TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Técnicas Instrumentos DOMINIOS


Ficha de Observação COGNITIVO
Observação Lista de Ocorrências AFECTIVO
Escala de Classificação PSICOMOTOR
1. Avaliação Escrita:
Inquéritos: QUESTIONÁRIO/INVENTÁRIO/ESCALA DE
ATITUDES /SOCIOGRAMA COGNITIVO
Testes:
Formulação de perguntas AFECTIVO
De Produção (longa ou curta)
De selecção (escolha múltipla etc.)

2. Avaliação Oral (Estruturados ou não estruturados)


Medição Testes práticos (De produto ou de procedimento) PSICOMOTOR
RESUMO – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

VI – SUBJECTIVIDADE NA AVALIAÇÃO

- Ausência de critérios comuns.

A maior parte dos enviesamentos e da subjectividade presente na avaliação tem como causa a
ausência de critérios comuns aos diferentes avaliadores. Com objectivos definidos, explicitados
e partilhados, evita-se a utilização de critérios pessoais, necessariamente diferentes entre
avaliadores. Neste sentido, o processo de avaliação/verificação das aquisições/evoluções
torna-se mais objectivo e comummente aceite.

- Informação prévia.

Geralmente, o conhecimento de informação prévia relativa aos formandos tende a influenciar


o avaliador, podendo influenciar o juízo, ideia e opinião e, deste modo, criar um preconceito,
tendo repercussões sobre a avaliação;

- Efeito de halo.

Diz respeito à impressão produzida por uma pessoa que, ao ser posteriormente avaliada, pode
condicionar a avaliação no sentido da impressão produzida (positiva ou negativamente);

- Efeito de estereotipia.

Tem a ver com o preconceito criado acerca de um dado formando, fazendo com que a
avaliação tenha sempre um dado sentido, independentemente da sua evolução ou retrocesso.
“Os bons tendem a avaliar-se sempre bem e os maus sempre mal”.

- Efeito de ordem de avaliação ou CONTRASTE.

Também designado por efeito contraste. A subjectividade está aqui presente por via da
comparação entre avaliações. Se, por exemplo, é efectuada uma avaliação excelente sobre um
formando num dado momento, a avaliação seguinte de outro formando normal tende a ser
medíocre. O inverso pode também ocorrer.

- Infidelidade do mesmo avaliador.

Resulta da discordância ou infidelidade do mesmo avaliador em avaliações sobre o mesmo


objecto de avaliação, em momentos diferentes. A razão principal desta subjectividade pode
encontrar-se na ausência de critérios rigorosos ou, ainda, em alterações de comportamento do
avaliador, estado físico, mental, etc…

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