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Avaliação inicial ou diagnóstica - É feita no início da formação e serve quer para orientar os
formandos quer para verificar o nível de conhecimentos face ao tema a desenvolver e o seu
posicionamento perante ele. Este tipo de avaliação é de grande importância, de modo
particular, quando, previamente à actividade formativa, não foi traçado um perfil de entrada
dos formandos. FUNÇÃO DE ORIENTAÇÃO.
Avaliação sumativa ou final - É feita no final da formação, procurando verificar o que foi
aprendido, bem como apurar a qualidade da relação pedagógica. É globalizante e avalia o
resultado final da formação, podendo servir para a certificar. Perfil de saída. FUNÇÃO DE
CERTIFICAÇÃO.
Avaliação prognóstica - É efectuada algum tempo após o final da formação. Serve para
estabelecer uma previsão sobre os resultados ou sobre o comportamento posterior das
pessoas avaliadas. Por outras palavras, serve para saber em que medida a actividade formativa
irá contribuir para alterar qualitativamente as suas competências profissionais a nível de
conhecimentos, aptidões e atitudes.
Avaliação de impacto - Esta avaliação tem como principal objectivo apurar o impacto da
aprendizagem na valorização humana e técnico-profissional dos formandos e na organização.
decrescente (ou crescente). Esta avaliação consiste em estabelecer uma classificação das
pessoas, na base de uma medida ou de uma observação.
IV – DOMINIOS A TESTAR
Conhecimento
• Compreensão
• Aplicação
COGNITIVO
• Capacidade de análise
• Capacidade de síntese
• Capacidade criativa
• Capacidade de avaliação
Motivação
• Atenção
• Interesse
AFECTIVO
• Comportamento social
• Postura
• Empenhamento
• Capacidade crítica e autocrítica
Capacidade motora
PSICOMOTOR • Habilidade manual
• Resistência à fadiga
• Outros
VI – SUBJECTIVIDADE NA AVALIAÇÃO
A maior parte dos enviesamentos e da subjectividade presente na avaliação tem como causa a
ausência de critérios comuns aos diferentes avaliadores. Com objectivos definidos, explicitados
e partilhados, evita-se a utilização de critérios pessoais, necessariamente diferentes entre
avaliadores. Neste sentido, o processo de avaliação/verificação das aquisições/evoluções
torna-se mais objectivo e comummente aceite.
- Informação prévia.
- Efeito de halo.
Diz respeito à impressão produzida por uma pessoa que, ao ser posteriormente avaliada, pode
condicionar a avaliação no sentido da impressão produzida (positiva ou negativamente);
- Efeito de estereotipia.
Tem a ver com o preconceito criado acerca de um dado formando, fazendo com que a
avaliação tenha sempre um dado sentido, independentemente da sua evolução ou retrocesso.
“Os bons tendem a avaliar-se sempre bem e os maus sempre mal”.
Também designado por efeito contraste. A subjectividade está aqui presente por via da
comparação entre avaliações. Se, por exemplo, é efectuada uma avaliação excelente sobre um
formando num dado momento, a avaliação seguinte de outro formando normal tende a ser
medíocre. O inverso pode também ocorrer.