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  é um passatempo japonês tradicional no qual um único quadrado de papel é dobrado.

Origami é um passatempo japonês tradicional no qual um único quadrado de papel é dobrado de modos diferentes para criar
formas como animais atraentes e plantas bonitas. Considerando que só se utiliza uma folha de papel, o passatempo pode ser
facilmente desfrutado em qualquer lugar e muitas pessoas no Japão o praticam em casa e na escola. Algumas formas
lembram flores, borboletas, caranguejos, e até mesmo criações difíceis como árvores de Natal. Origami é especialmente
popular entre meninas. A prática de Origami começou no início dos Origami japonêsanos 700, quando o primeiro papel foi
apresentado no Japão.

A princípio o papel foi dobrado para fazer decorações e usado em santuários de cerimônias religiosas, mas gradualmente as
pessoas começaram a usá-lo dentro das suas vidas regulares. Durante o período de Heian (794 -1185), era popular dobrar um
valioso papel e manuseá-lo para embrulhar formosamente cartas e presentes. Depois, o Origami continuou sendo utilizado em
cerimônias tradicionais, mas as mulheres c omeçaram a dobrar bonecas e outras formas para a sua diversão. No período de
Edo (1603-1868), as pessoas inventaram tipos diferentes de Origami envolvendo corte e camadas de papel, e a atividade
popular se desenvolveu entre as pessoas comuns do Japão. Depois, pela era de Meiji (1868-1912), a técnica do Origami
chegou a ser ensinada nas escolas primárias. Estudantes ainda continuam aprendendo Origami nas escolas.
    

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Tradicionalmente, os arranjos de flores, após enfeitados, ficavam dentro do too -no-ma que são quartos onde normalmente
eram recebidos os convidados.

Hoje, eles também são Iebanafreqüentemente visto em entrada de corredores e salas de estar, bem como em entrada de
salões, de grandes edifícios e em vitrines. A escolha de quais flores arranjar é guiada pelo de sejo de criar harmonia entre flores
e recipiente e entre flores e ambiente. Apesar de ser tipicamente oriental, a técnica de camada após camada de flores é
aplicada em arranjos ocidentais. Em Iebana, a consideração fundamental é usar o mínimo possível tal os e folhas compondo
contornos elegantes que realcem a beleza das flores. Algumas escolas de Iebana começaram a incorporar apro imações de
arranjos ocidentais(como o hanaisho da escola de Ohara). Os arranjos são saturados com uma visão oriental da naturez a e
incorporam o espaço ao redor das flores para proporcionarem um equilíbrio perfeito entre os elementos.

Hoje em dia, os japoneses usam lápis, canetas esferográficas ou canetas com ponta de feltro para escrever cartas e outros
documentos.

Hoje em dia os japoneses usam lápis, canetas esferográficas, ou canetas com ponta de feltro para escrever cartas e outros
documentos. Mas a arte de Shodo (caligrafia), na qual se utiliza um pincel em tinta -imersa, é artisticamente usada para criar
anji chinês e caracteres de ana japonês, permanecendo uma parte tradicional da cultura do Japão. São admirados os
trabalhos de caligrafia para a composição precisa do seu significado, tanto quanto o modo de como o pincel é controlado
durante sua criação, a matiz ação da tinta, e a colocação equilibrada do caractere no papel.
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O escritor pode começar as linhas do poema em níveis diferentes no papel para retratar o ritmo do verso, ou escrever em
sombras mais escuras e mais claras de tinta para dar um senso de profundidade Hs palavras, fazendo o trabalho parecer
quase como uma pintura de paisagem.

Há várias referências antigas no Egito e na Índia para conservar as plantas em bandejas, prática que foi mantida por razões
decorativas e medicinais.

Há várias referências antigas no Egito e na Índia para conservar as plantas em bandejas, prática que foi mantida por razões
decorativas e medicinais.
A primeira referência para o que nós chamamos bonsai remonta da China durante a Dinastia Tang (618 -907). Nessa época,
eles desenvolveram a miniatura de jardinagem e de árvores chamada Penjing que literalmente traduzido é paisagem de
bandeja. Ima lenda chinesa afirma que na Dinastia de Han (206 a.C. - 220 d.C.) um imperador montou em seu pátio uma
paisagem completa com colinas, vales, rios, lagos e árvores que repr esentavam todo o império. Ele organizou a paisagem de
forma que pudesse contemplar seu império inteiro da janela do seu palácio.

Essa forma de arte da paisagem em miniatura somente ele possuia. Quem ousesse imitá -lo, caracterizaria uma ameaça e seria
morto. A primeira prova documentada sobre bonsai foi descoberta na tumba do Príncipe Zhang Huai que morreu em 706
durante a Dinastia Tang. Descobriram um espetáculo de pinturas de plantas na parede da tumba que se assemelham ao
bonsai. Em uma das pinturas, observa-se um criado levando uma paisagem em miniatura e, em outra pintura, um criado
carrega uma bandeja que contém uma árvore.
O Penjing na Bonsai japonêsChina desfrutou do desenvolvimento artístico vigoroso durante a Dinastia Song (960-1279) e,
antes dos primeiros anos da Dinastia de Qing (1644-1911), a arte se tornou mais popular e apareceram os primeiros manuais.
Com popularidade crescente, tanto na área comercial quanto no caráter folclórico, o Penjing transformou -se em formas
artísticas mais sofisticadas. Além do esteticamente refinado Penjing, a pessoa poderia encontrar árvores nas quais tinham sido
enrolados calções de banho para representar dragões e animais, ou abrigo de quem pintava camadas de nuvens, ou árvores
amoldadas para se assemelhar aos golpes de caráter fortuitos. No Japão, a arte de desenvolver árvore em miniatura foi
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provavelmente introduzida durante o período Heian(794-1191). Nesse tempo, o Japão enviou embai adores H China para
estudar artes, arquitetura, idioma, literatura, leis e Bud ismo fazendo com que o japonês importasse cultura e artes chinesas em
uma grande escala.
O chamado Bonsai no Japão (árvore em uma panela ou bandeja), foi inicialmente um tipo de arte limitado H classe nobre da
elite e assim permaneceu até a Era de Muromac hi no décimo quarto século, enquanto prosperava juntamente com a cerimônia
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de chá verde para se tornar parte da cultura japonesa. Antes da era de Edo no décimo se to século, todo cidadão de toda as
classes, do Daim Lo (o senhor feudal) até os comerciantes, não hesitaria perante uma chance de desfrutar juntos a arte do
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bonsai, e foram realizadas várias competições na época. Durante esse período, o japonês desenvolveu uma pai ão crescente
por plantas e jardins e estilos de bonsai apareceram em impressões e ilustrações junto com eventos de vida e paisagens.
Considera-se que as artes do bonsai japonesas alcançaram o auge da sua prática antes do décimo oitavo século. O japonês
demorou muito tempo para refinar a arte do bonsai. Os refinamentos que eles desenvolvera m fizeram do bonsai o que é hoje, e
alguns consideram ainda que o melhor bonsai está sendo desenvolvido no Japão.
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Assim como o homem ocidental teve de algum modo sido e posto ao bonsai, igualmente já no décimo se to século pelos
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comerciantes marítimos e mi ssionários, o bonsai antecipadamente veio do oeste do Japão e da China. A e ibição do bonsai
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em Paris em 1878, 1889, 1900, e a primeira e principal e ibição do bonsai ocorrida em Londres em 1909 aumentaram o
interesse ocidental pelo bonsai. Tem-se notícia que em 1904 mais de seiscentas plantas foram leiloadas num período de três
dias na cidade de Nova Iorque.
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Nesses primeiros anos, muitos ocidentais sentiam que as árvores se aparentavam torturadas e e pressavam bem abertamente
o desgosto pelo modo como as árvores estavam sendo tratadas por mestres do bonsai. MN SomenteMN em 1935 as N opiniões
mudaram e o bonsai foi classificado finalmente como uma arte no oeste. Com o fim da SE NDA ERRA M NDIAL, o
bonsai começou a ganhar popularidade no oeste com soldados que voltavam do Japão com bonsai em reboque refletindo o
interesse ocidental na arte.
O conhecimento deles sobre a arte do bonsai era de grande interesse para muitos americanos que aprenderam a arte. Hoje,
bonsais são vendidos em lojas de departamentos, centros de jardim, berçários e muitos outros lugares. Porém, a maioria
desses são cortados ainda verdes e não são o verdadeiro bonsai produzido por mestres de bonsai. A maioriaN das árvores
compradas hoje é conhecida como pré-bonsai e a maior parte O só é usada como um ponto de partida. m bonsai de boa
qualidade demora muitos anos para crescer e desenvolver e s vezes pode ser comprado de mestres especialistas ou de
coleções privadas.

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Originalmente, imono era palavra japonesa para designar roupa. Em anos mais recentes, a palavra foi sendo usada
especificamente para se referir tradicional roupa japonesa. Atualmente, ela é sinônimo deste tipo de roupa.
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A brilhante e atraente arte da impressão em bloco de madeira de u i To-e é universalmente a mais conhecida de todas as artes
japonesas.

No período Taishô e no início do período ShôUa, a geisha foi transformada em um símbolo de valores tradicionais.
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A cerimônia do chá, ou chanoTu, é um passatempo est&ecute;tico singular do Japão, que se caracteriza pelo modo de servir e
tomar a matcha, um chá verde em pó. Embora o chá tenha sido introduzido no Japão pela China por volta do século VIII, o
matcha só chegou ao país no final do século XII. O hábito de se fazer reuniões sociais para tomas o matcha espalhou -se entre
a classe alta a partir do século XIV. Pouco a pouco, a apreciação de pinturas e artes da China foi-se tornando um dos
propósitos principais dessas reuniões, que ocorriam em um shoin (estúdio), numa atmosfera serena.
Sob a influência das formalidades e modos que regulavam a vida diária dos samurais, que eram então a classe dominante na
sociedade japonesa, desenvolveram-se certas regras e procedimentos que deviam ser seguidos p elos participantes dessas
festas do chá. Essa foi a origem da cerimônia do chá. A forma da chanoTu, que é praticada Shoje em dia, foi estabelecida na
segunda metade do século XVI, durante o período Momo Tama, pelo mestre -do-chá Sen do Ri Tu.
O chanoTu implica mais coisas do que apenas desfrutar de uma Vícara de chá de um modo estilizado. A cerimônia
desenvolveu-se sob a influência do Zen-budismo, sendo seu objetivo, em termos simples, a purificação da alma através da
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unificação com a natureza. O verdadeiro espírito da cerimônia do chá temW sido Xdescrito com termos tais como calma,
rusticidade, graça e o estetismo da simplicidade austera e da pobreza refinada . Os c nones estritos da etiqueta da chano Tu,
que Y primeira vista podem parecer opressivos e meticulosos, são de fato calculados cuidadosamente para se obter a
economia de movimentos mais alta possível. Quando realizado por um mestre eVperiente, são deleciosos de se observar.
A chanoTu tem desempenhado um importante papel na vida artística do povo japonê s. Como atividade estética, a cerimônia do
chá implica a apreciação do aposento em que é realizada, do jardim ane Vo ao aposento, dos utensílios usados para servir o
chá e da decoração do ambiente,X como um rolo de papel suspenso ou um arranjo de flores. A arquitetura Z japonesa, a
jardinagem paisagística, as cer micas e arrajos de flores, tudo isso tem muito a ver com a cerimônia do chá. oi o espírito d o
chano Tu, que representa a beleza da simplicidade estudada e da harmonia com a natureza, que moldou a base das formas
tradicionais da cultura japonesa. Além disso, o tipo de formalidades, observado na cerimônia do chá, tem influenciado, de
S dos japoneses.
maneira fundamental, os modos
Após a morteZde Sem no Ri Tu em 1591, seus ensinamentos foram passados de ger ação em geração por seus descendentes S
e discípulos. ormaram-se escolas diferentes que continuam ativas até os dias de hoje. Entre essas, a Escola [rasen e é a
mais ativa e a que tem maior número de seguidores. Essas escolas diferem umas das outras nos det alhes de suas regras, mas
conservam a essência da cerimônia, que o grande mestre desenvolveu. Essa essência continua inalterada até hoje em dia, e o
respeito pelo fundador é um dos elementos que todas as escolas têm um comum.
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Em contraste com a forma de arranjo de flores meramente decorativa, que é popular nos países ocidentais, a arte do i ebana,
ou arranjo de flores japonês, procura criar um harmonia de construção linear, ritmo e cor. Enquanto os ocidentais tendem a
enfatizer a quantidade e cores das flores, dedicando sua atenção principalmente Y beleza das flores, os japoneses enfatizam
os aspectos lineares do arranjo e desenvolveram a arte de incluir o vaso, o talo, as folhas e ramos, assim como as próprias
flores. Toda a estrutura do arranjo de flores japonês baseia-se em três planos principais, que simbolizam o céu, a terra e a
humanidade.
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As origens do i ebana remontam ao ritual de oferenda de flores em templos budistas, que começou no século VI. Nesses
arranjos bastante brutos, tanto as flores como os galhos eram dispostos para apontar em direção ao céu como um indicação
de fé. SS SS
No século XV surgiu um estilo mais sofisticado de arranjo de flores, chamado de ri a(flores em pé). O estilo ri a, que proc ura
refletir a magnificência da natureza, estipula que as flores devem ser arrumadas para representar o monte Sumeru, uma
montanha mítica da cosmologia budista e símbolo do Xuniverso. Esse estilo envolve muito simbolismo. Os galhos SS do pinheiro,
por e Vemplo, simbolizam as rochas e pedras, e o cris ntemo branco simboliza um rio ou córrego. O estilo ri a desfrutou de
SS de arranjo de flores. Considerado outrora uma
seu apogeu no século XVII. Hoje em dia ele é visto como uma forma antiquada
decoração adequada para as ocasiões cerimoniais e festivas, o estilo ri a perdeu o fascínio do povo e raramente ainda é
praticado.
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As mudanças mais significativas na história do i ebana ocorreram durante o século XV, quando o Vogum de Muromachi,
Ashi aga Yoshimasa (1346-1490), governou o Japão. Os grandes prédios e casas S pequenas construídos por Yoshimasa
espressavam seu amos pela simplicidade. EssasZ casas pequenas continham um to onoma, S ou nicho, onde as pessoas podiam
colocar objetos de arte e arranjos de flores. oi du rante esse período que as regras do i ebana foram simplificadas de modo a
que as pessoas de todas as classes pudessem desfrutar da arte.
[m outro desenvolvimento importante ocorreu no final do século XVI, quando um estilo de arranjo de flores mais austero e
simples, chamado nageire (que significa lançar ou arremessar para dentro), surgiu, como parte integrante da cerimônia do chá.
De acordo com esse estilo, as flores devem ser arrumadas em um vaso da maneira mais natural possível, não importa que
materiais possam ser usados.
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Na década de 1890, pouco depois da Restauração\ Meiji, que introduziu um período de modernização e ocidentalização no
Japão, desenvolveu-se um novo estilo de i ebana, chamado moribana (flores amontoadas). Esse estilo apareceu como
resposta em parte ] introdução de flores ocidentais e em parte apareceu coo resposta em parte ] introdução de flores
ocidentais e em parte ] ocidentalização modo de viver japonês. O estilo moribana, que inaugurou uma nova liberdade no
arranjo de flores, procura reproduzir em miniatura uma paisagem ou uma cena de jardim. É um estilo que pode ser apreciado
onde que que seja e ^posto e que pode ser adaptado tanto para situações formais como informais.
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Os objetos remanescentes mais antigos da arte japonesa são imagens de barro que datam da Idade da Pedra e figuras de
pedra bruta de um período um pouco posterior. _m desenvolvimento ainda mais posterior foram as imagens mortuárias de
argila chamadas de hani` a, que foram desenterradas de antigos mausoléus. Elas apresentam um certo avanço técnico e hoje
são muito apreciadas como e^emplos de arte primitiva.
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A introdução do budismo em 538 d.C. levou a um período cultural de súbito florescimento bartístico, que atingiu seu auge no
período cultural Asu aa (538-645), quando as artes foram encorajadas pelo apoio imperial. oram construídos muitos templos
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budistas, inclusive o célebre Templo Hor uji pró dimo a Nara, que se acredita ser a construção de madeira mais antiga do
mundo. A influência budista é particularmente evidente na escultura figurativa que floresceu nesse período. A ênfase era dada
e solenidade e e sublimidade e os traços era idealizados.
O Haauho, ou o chamado período inicial da cultura Nara (645-710), que se seguiu ao período Asuaa, foi uma época de forte
influência chinesa e indiana. O achatamento da forma e a rigidez da e dpressão na escultura do período Asuaa foram
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substituídos, pela graça e o vigor. O Temp o, ou o chamado período final da cultura Nara (710 -794), foi a era de ouro do
budismo e da escultura budista no Japão. Hoje em dia podem ser vistas algumas das grandes obras desses período em Nara e
em seus arredores. Ela refletem um grande realismo combinado com uma rara serenidade.
fm estilo idealizado de edpressão retornou na era seguinte Konin-Jogan (794-899), quando os ensinamentos místicos da seita
budista edotérica Shingon influenciaram a escultura dessa época. As estátuas dessa era são maciças de forma e místicas b g na
e dpressão. A era Konin-Jogan caracterizou o primeiro século do período Heian, que continuou até 1192. A família uji ara
tomou o poder, e as características da escultura desse período são a eleghncia e a beleza, es vezes e custa do vigor.
O contato com a China foi cortado, e as influências antes introduzidas do e dterior foram então assimiladas e evoluiram para u m
novo tipo de arte japonesa. A delicadeza e perfeição da forma caracterizam o novo gosto artístico desenvolvido nessa época.
Essas características também são vistas na arquitetura singular desse período. b
Durante essa era, a pintura assumiu uma posição importante, quase que pela primeira vez. oi nessa era que se
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desenvolveram o tipo de pintura conhecido como amatoe (pintura ao estilo japonês) e a arte do emaaimono (rolos ilustrados).
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A austeridade do regime d aclasse guerreira e do Zen-budismo foi refletida no período subseqüente Kama iura (1192-1338),
quando a escultura tornou-se e jtremamente realista no estilo e vigorosa na ejpressão. A influência do Zen foi refletida na
pureza e simplicidade da arquitetura desse período. Ainda hoje em dia podem ser encontrados na arquitetura japonesa traços
da influência da tradição estabelecida no período Kamaiura. Os rolos ilustrados e as pinturas de retratos também estiveram
em voga durante esse período.
O sumie, o delicado estilo da pintura a pincel com tinta preta, foi desenvolvido no período Mu romachi (1338-1573). Ele se
originou na seita budista do Zen, que estava familiarizada com a arte da China da dinastia Sung.
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O período Azuchi-Momo ama (1573-1602), que se seguiu, foi um tempo de transição. Também foi um período de grande
sofisticação artítica. Os artistas ejpressavam -se com cores vivas e desenhos elaborados. loram introduzidos os suntuosos
biombos fle jíveis. Os castelos e templos eram decorados com elaboradas esculturas de madeira. Máscaras de grande
refinamento artístico começaram a ser u sadas no teatro nô. m k
o gênero de pintura ii oe, que ganhou imensa
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A forma artística mais famosa do período Edo (1603 -1868) talvez tenha sido
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popularidade entre o público em geral. É bem conhecida a influência do ii oe sobre a arte européia da segunda met ade do
século XIX. A escultura entrou em declínio durante o período Edo, mas as artes manuais tiveram consideráveis avanços.
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A segunda metade o século XIX foi um período em que as influências ocidentais se fizeram sentir na arte japon esa. Hoje em
dia e nistem, lado a lado, as formas ocidentais e os estilos tradicionais japoneses, que os vezes mesclam -se entre si em um
novo processo de assimilação mútua e revigoramento. Os japoneses nutrem um profundo interesse pelas manifestações
p tanto como espectadores como praticantes. A pintura e o desenho são hábitos muito populares para as horas de
artíticas,
lazer. m grande número de e nposições de arte é realizado durante todo o ano nas principais cidades e atrai imensas
multidões. A e nposição anual de arte mais antiga e mais impressionante do Japão é a ampla Enposição de Arte Nitten; ser
selecionado para enpor nela é uma das honras artísticas
q mais elevadas do país.
Desde a guerra tem havido um animado interc mbio artístico internacional. Muitas p inturas japonesas e outras obras de arte
têm sido enpostas no enterior e são realizadas no Japão inúmeras e nposições de obras estrangeiras. Além da Enposição
Japonesa de Arte Internacional, que também é conhecida como a Bienal de Tóquio, a Enposição Bienal Internacional de
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gravuras, que se realiza em K oto, é muito conhecida no mundo.
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Durante muito tempo a madeira serviu de base para a arquitetura japonesa. Embora seja um país relativamente pequeno, o
Japão foi agraciado com abundantes recursos florestais, e a madeira é o material mais adequado para o clima quente e úmido.
A pedra não se adequa o construção no Japão tanto por razões de suprimento como de economia, tendo sido usada para um
pm traço
pouco mais do que o escarpamento de castelos.
notável da arquitetura japonesa é a coe nistência de tudo, desde os estilos tradicionais, que foram transmitidos de
geração a geração, até as modernas estruturas que empregam as mais avançadas técnicas de engenharia.
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Arquitetura de Santurário: uma das formas mais antigas sobreviventes no Japão de hoje é a arquitetura de santuário. O
santuário Ise Jingu em Ise, na prefeitura de Mie, cujas origens são desconhecidas, é um monumento arquitetônico
especialmente importante, que é reconstruído a cada vinte anos com o uso das técnicas originais de construção, sendo que a
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pró ima reconstrução está programada para 1993. A construção simples de cipreste japonês sem pintura reflete o aspecto e
espírito da antiga arquitetura japonesa, q ue se destinava a mesclar-se de maneira harmoniosa com o ambiente em volta.
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A influência do budismo:o budismo que chegou ao Japão através da China, no século VI, e erceu uma grande influência sobre
a arquitetura japonesa. A arquitetura dos templos budista s transmite, com seus impenentes materiais de construção e escala
arquitetônica, uma magnífica imagem do continente. O salão que guarda a estátua do Daibutsu (urande Buda), no templo
Todaiji, em Nara, concluído no século VIII, é a maior estrutura de madeir a do mundo.
Tanto Nara como Kvoto, antigas capitais do Japão, construídas no século VIII, foram projetadas segundo o método chinês de
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planejamento urbano, que dispõe as ruas em um padrão de tabuleiro de adrez. A Kvoto moderna conserva a forma que teve w
época.
O desenvolvimento de estilos japoneses nativos: no período Heian (794-1192), o budismo sofreu uma japonização gradual. O
Shinden-zu xuri, o estilo arquitetônico empregado nas mansões e casas da nobreza, é característico da arquitetura residencial
desse período. O telhado coberto de casca de árvore do cipestre repoosa em pilares de madeira e vigas; o interior tem
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assoalho de madeira sem divisórias fi as dos aposentos; e ouso de biombos fle íveis e de uma só folha, o tatami e de outros
materiais leves, possibilitava a livre definição do espaço vital. O uosho de Kvoto (Palácio Imperial), lar de gerações de
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imperadores, ainda e emplifica muito bem essa disposição. Alguns traços do aspecto e teriro, como os materiais de
construção, o telhado de declividade abrupta e calhas largas ainda podem ser vistos nas moradias japonesas de hoje.
yma outra característica do Período Heian foi o aparecimento dos jardins com tanques e pavilhões de pesca.
A influência do Zen: no período Kamaxura (1192-1338), os samurais assumiram poder, depondo a nobreza como classe
dominante na sociedade. A chegada do Zen-budismo da China nessa era fez surgir o estilo arquitetônico Tang nos templos e
mosteiros de Kvoto e Kamaxura. Em um dado momento, ele se transformou na arquitetura de v ários andares de templos como
o Kin xaxuji (templo do Pavilhão Dourado) e o uinxaxuji (templo do Pavilhão Prateado) em Kvoto. Tornaram-se populares os
jardins de paisagem seca, nos quais são usados areia, pedras e arbustos para simbolizar montanhas e água. Embora todos
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eles fossem meios muito e travagantes dos samurais e da nobreza mastrarem seu poder, deles resultou também o
florescimento de uma cultura artística singularmente japonesa.
O chá, que foi transmitido ao Japão pela China, popularizou-se entre as classes altas na era Muromachi (1338-1573). O
espírito da casa de chá, que era construída especialmente para a cerimônia do chá, eventualmente passou a influenciar a
arquitetura residencial e desenvolveu-se um estilo arquitetônico chamado suxi va-zuxuri, ou estilo da cabana da cerimônia do
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chá. A Katsura Ruxvu de Kvoto, que antes foi uma vila imperial, é o e emplo má imo desse estilo. Constriída na primeira parte
do período Edo (1603-1868), sua estrutura é famosa por sua soberba harmonia e rara simplicidad e. O jardim é considerado um
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dos melhores e emplos da jardinagem parisagística japonesa.
A construção de castelos: muitos castelos foram construídos no Japão durante o século XVI, quando o espírito guerreiro
domunou a sociedade japonesa. Embora fossem construídos como bases militares, os castelos também cumpriam um
importante papel em tempos de paz como símbolo do prest&icute;gio de um senhor e como centro de administração. Por esta
razão, eles eram projetados não apenas para os propósitos militares, mas também tendo em mente a estética. Hoje em dia
sobrevive um grande número de cadstelos em cidades espalhadas pelo país. Talvez o mais proeminente deles seja o Castelo
Himeji, que muitas vezes &ecaute; comparado com uma garça branca por causa de sua beleza equilibrada.
  
  
 
 Y
Com a Restauração Meiji em 1868 surgiu um período de modernizaç×o e ocidentalização e foram introduzidas as técnicas de
construção que usam a pedra e tijolo. O novo estilo espalhou-se pelo país e foi adotadoa em muitas fábricas administradas
pelo governo e repartições oficiais. Tornaram-se cada vez mais populares os prédios de escritórios e residências que
incorporavam os desenhos ocidentais. Entretanto, as estruturas de pedra e tijolo construídas pelos m&ecaute;todos
convencionais não conseguiram ficar de pé no grande terremoto de 1923, que reduziu Tóquio a escombros. Depois disso
foram feitos progressos na pesquisa sobre métodos de construção z prova de terremotos, e entrou em voga a arquitetura do
concreto armado, mais ou menos na mesma época emque tal ocorria na Europa{Ocidental.
Desenvolvimento do pós-guerra: ao superar o pesado golpe que foi a Segunda uerra Mundial, o Japão entrou em um período
de crescimento econômico rápido, no qual a engenharia arquitetônica, que usa o aço e o concreto, atingiu um dos níveis mais
elevados do mundo. |oi projetado um grande número de prédios, que proporcionaram uma contribuição significativa z
arquitetura internacional. Nos últimos tempos tem havido uma tendência de e }pressar as formas tradicionais japonesas,
usando tecnologia e materiais modernos.
O Estádio Nacional de Yo ~ogi, construído para as Olimpíadas de Tóquio em 1964, e os vários tipos de arquitetura vistos na
E}posição Mundial de Osa a em 1970 e }emplificam um resultado do crescimento econômico japonês do pós -guerra, doqual o
país pode orgulhar-se. Recentemente têm chamado a atenção as formas arquitetônicas originais e as tendências pós -
modernas criadas por jovens arqui tetos, que tanto trabalham no e}terior como no Japão.
Tem surgido um grande número de projetos de construção de habitações em larga escala, como a Cidade Nova Senri, em
Osa a, para suprir a demanda de moradias causada pelo aumento populacional do país e, nas grandes cidadesm, onde a terra
 tem feito notáveis progressos para suprir a grande demanda de
é escassa, a engenharia de arquitetura dos prédios ultra -altos
espaço para escritório. €m bloco de arranha -céus em Shinju u, no centro ocidental de Tóquio, que é chamado de subcentro da
capital, ergue-se como símbolo do status econômico do Japão.
€ma recentetendência espetacular tem sida a reurbanização do centro de Tóquio, enfocada em prédios inteligentes como o
comple}o Ar Hills, para satisfazer as necessidades de uma cidade internacionalizada e com intenso nível de informação. Os
prédios inteligentes são são conectados com as redes de telecomunicação mais avançadas do mundo e são adminsitrados
automaticamente.
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No campo do desenho ténico, vários implementos, ferramentas, talheres e outros itens adequados  vida moderna estão sendo
mildados com base nas t&ecaute;cnicas tradicionais japonesas, tais como a da laca, o trabalho em madeira, a cer‚mica, o
trabalho em metal, a fundição, a gr avação de relevo, a tecelagem e a arte de tingir. Esses produtos do trabalho manual, frutos
do clima e da cultura singulares do Japão, estão granjeando popularidade como artesanatos folclóricos modernos.
  
 
Y
No campo da moda, nos últimos anos, os modistas japoneses vêm ganhando aclamação especial no plano internacional.
Quando os modistas japoneses começaram a ser notados pela primeira vez no e ƒterior, a origem do interesse foi a curiosidade
acerca do gosto e estilo japoneses, mas, hoje em dia, os pioneiros Mori Hanae, vieram Ashida Jun, Ka „a …ubo Rei, Mi †a…e
Issei, Ta…ada Kenzo e Yamamoto Yoji. A ocidentalização do estilo japonês de vida dei ƒou pouca oportunidade para o uso do
tradicional quimono, mas um novo senso de valores e novos modelos est ão gerando uma reavaliação do quimono e dos
modos de usá-lo.
m& 
O vigor da literatura contempor‡nea japonesa, assim como o de muitas coisas no Japão, inspira -se em uma rica variedade de
fontes, desde as influências clássicas da antiga China, passando pela diversidade do pensamento ocidental, até as qualidades
duradouras de suas próprias tradições.
As duas Šobras literárias sobreviventes mais antigas do Japão e ˆercem uma profunda influência até os dias de hoje. ‰ma delas
é a Koji i (Registro de Casos Antigos), uma obra em prosa que se acredita que foi completada em 712 d.C. A outra é a
Man ‹õshü, uma antologia em vinte volumes de poemas compilado por volta do ano 770. Ela contém cerca de 4.500 poemas de
numerosos homens e mulheres de todas as profissões, tanto jovens como velhos - desde imperadores e imperatrizes até
soldados de fronteira e camposeses humildes, muitos deles anônimos. Muitos desse poemas, que cobrem uma ampla
variedade de temas, são conhecidos por sua comovente franqueza e simplicidade audaz.
O século IX foi um período de contato direto entre o Japão e a China, e os clássicos chineses foram a influência moldadora da
literatura dessa época. Depois o contato foi rompido e seguiu -se um período no qual a influência das obras estrangeiras foi
Š
assimilada e os escritores japonese desenvolveram uma literatura própria.
Ta etori Monogatari (A história do cortador de bambu), Œ que foi escrito por volta doŒano 811, é considerado oŠ primeiro
Š romance
japonês. Ela foi seguido por outras obras como o enj i Monogatari (A história de enji, escrita por Murasa i Shi ibu, por volta
de 1010), que é um romance em 54 volumes que descreve o amor e sofrimento de nobres e suas damas. Ele oferece ao leitor
um delicioso relance da vida na sociedade aristocrática japonesa nos séculos X e XI, assim como da elegante cultura do
período Heian, em especial de seu estetismo colorido com uma suave melancolia. Esse primeiro grande romance da história foi
Š
escrito por uma das damas da corte Heian, muitas das quais era escritoras e poetisas de certa distinção.
A vida diária da nobreza na virada do século XI também é descrita de maneira viva em Ma ura no Sõs;shi (O livro do
travesseiro), uma brilhante coleção de ensaios em um estilo que se assemelha ao dos poemas -prosa de uma outra
dama da corte, Sei Shinagon, mas suas observações descritivas são mais realistas e mostram mais humor. Ma ura no Sõshi
Š talentosa
Š
caracteriza-se por uma sagacidade poucas vezes rivalizadas na literatura japonesa posterior.
Durante esse período, os tan a - poemas Šde 31 sílabas, na forma 5 -7-5-7-7 - tornaram-se populares entre as damas da corte,
os nobres e os sacerdotes. Em 905 o Ko insh&utilde (Coleção Š da poesia antiga e moderna) foi compilado como a primeira
antologia de poemas coligidos por ordem imperial. O tanŠ a tornou-se a forma clássica do verso japonês e ainda hoje em dia é
o favorito de muitos poetas. A brevidade da forma do tan a obriga os poetas a valerem -se da sugestão como meio de eˆpandir
 desde então tem sido característico da poesia japonesa.
o conteúdo de seus versos, artifício literário este que
A ascenção dos guerreiros aristocratas regionais classe dominante gerou um período de cerca de 150 anos a partir do final
do século XII, em que se popularizam os contos de guerra. Esse século e mei o produziu um grande número de importantes
Š
romances Š
históricos, nos quais o valente Š como herói.Œ Duas das obras famosas são
samurai substitui o cortesão efeminado
Hei e Monogatari (A história de Hei e), escrito por volta de 1223, e o Taihei i (Registro da rande Paz), que apareceu em
meados de 1300.
O declínio do poder do imperador e de sua corte e a destruição dei ˆada na esteira da cruenta guerra da época emprestaram
Š do destino do h omem.
um tom trágico a toda a literatura, que tendia a salientar as vicissitudes
A proeminente coleção de versos do Japão medieval é o Shin Ko inshü (Nova coleção da poesia antiga e moderna), uma
antologia imperial notável por sua simbólica eˆpressão de delicadas emoções e homores. A coleção de ensaios em dois
volumes Tsurezuregusa (Ensaios no ócio), escritos por um monge budista que vivia em clausura, em cerca de 1335, é uma
obra de natureza contemplativa e tom pensativo. Mas os ensaios líricos ensinam ao leitor, de maneira sutil, a alegria desta v ida
temporal, assim como o conc eito budista da impermanência de todas as coisas. O Tsurezuregusa teve uma grande influência
sobre a literatura japonesa posterior e sobre a estética e ideais de comportamento do povo japonês em geral.
Encontra-se um tom nostálgico nas peças nô dos século XIV e XV, onde muitas vezes o mundo evocado é o dos heróismortos
alguns séculos atrás. Essas peças são notáveis não penas por seu dramático poder de simbolismo refinado, mas também por
sua magnífica poesia narrativa.
O século XVI foi um período de guerra entre senhores feudais rivais e muito pouca literatura foi produzida, mas um grande
renascimento literário começou na segunda metade Š Šdo século XVII, ou nos primeiros anos do período Edo de paz e de uma
Š
nova cultura plebéia. Os romances de Ihara Sai a u (1642-1693), conhecidos por seu realismo vivo e estilo incisivo, e as
peças de Chi amatsu Monzaemon (1653-1724), com sua composição dramática, foram escritos para um público mais amplo
que incluía a classe dos comerciantes de ascensão recente, e tinham mérito literário bem elevado.  Nessas obras, os
comerciantes, balconistas e pessoas comuns da cidade ocuparam o lugar dos generais como Š heróis, e s vezes seu fim trágico
vinha na forma do suicídio e não em algum combate nobre. Š A Šmaioria das de
peças de Chi amatsu foi escrita para o teatro de
marionetes, mas mais tarde foi adaptada para o palco do abu i. Algumas Š suas peças ainda são encenadas hoje em dia.
Por volta dessa época, apareceu como nova forma de poesia, o hai u, um poema de três versos e cinco, sete e cinco sílabas,
sendo que seu grande e ˆpoente foi Matsuo Basho (1644 -1694). Basho desenvolveu uma simplicidadeŠ de estilo e uma profunda
sutileza de conteúdo, que continuam a ser a forma idela almejada pelos poetas de hai u dos tempos modernos. Esses
importantes desenvolvimentos no romance, no teatro e na poesia continuaram até os séculos XVIII e XIX, quando o Japão foi
virtualmente trancado para o resto do mundo.
A literatura ocidental varreu o Japão durante o século XIX, ora revigorando ora confundindo. Se guiu-se um período febril de
e ˆperimentação literária e desenvolvimento. A literatura japonesa foi enriquecida por diferentes correntes do pensamento
ocidental, como o liveralismo, o idealismo e o ramantismo. Escritores japonese voltaram -se para o romance ao estilo ocidental
e floresceram lado a lado diferentesŠ tendências e correntes de pensamento oriundas do Ocidente. Proeminentes romancistas
como Mori Ogai e Natsume Sose i produziram suas obras na virada do século. Ainda hoje em dia elas são muito lidas. Š ‰ma
Œ
grande número de obras literárias ocidentais Ž foi traduzido para o japonês e os grandes nomes do Ocidente, de Sha espeare,
oethe e Tolstoi aos mestres contempor neos da literatura, talvez sejam tão conhecidos no Japão como em seus próprios
países. Š
Apesar do impacto causado pela literatura ocidental, ainda florescem as formas tradicionais japonesas. O tan a e o hai u, por
Š
e ˆemplo, são escritos
Š comŠtdoa a destreza e entusiasmo dos aristocratas da corte do passado. Os jornais publicam colunas
regulares sobre tan a e hai u para esses poetas amadores. Ž
Desde a guerra, um número cada vez maior de obras japonesas temŠ sido publicado no e ˆterior. Obras contempor ŠaŠuji neas que
têm sido amplamente lidas em inglês ou outros idiomas incluem o Ki ‹õ (Volta ao Lar) de Osar Œ agi Jiro, o Kin (O templo
do pavilhão dourado) e outros romances de Jinuchiro. Também são muito lidos A história de enji traduzido por Arthur Wale‹ e
outras traduções dos clássicos japoneses.
  Š
Em 1968, Ka abata Yasunari (1899-1972) tornou-se o primeiro japonês a receber o Prêmio Nobel de Literatura. Š Ka a ata é
muito conhecido no e ˆterior através de muitas de suas obras traduzidas para línguas estrangeiras, inclusive Yu iguni (País da
Neve), Senbazuru (Mil garças) e Koto (K‹oto). Seu estilo literário caracteriza-se pelaŠ busca da beleza do lirismo japonês, com
aguda sensibilidade. Nos anos mais recentes, as obras de Abe Kobo, Endo Shisa u e Inoue Yasushi têm sido traduzidas e são
amplamente lidas em inglês e outros idiomas.
O número total de títulos no vos publicados no Japão em 1986 foi de 6.290, representando 21,5% de todas as publicações.
Essas publicações cobrem um vasto número de campos, inclusive a não -ficção e os ensaios críticos, assim como também a
literatura pura. Em termos de vendas, a literat ura popular supera todas as outras categorias; a literatura pura fica no fim da
lista. O primeiro lugar na relação de autores que pagam mais impostos, publicada todos os anos pelo governo, tem sido
monopolizado nos últimos anos por um escritor que escreve romances de mistérios que são sucesso de livraria.
As revistas em quadrinhos são muito populares no Japão e um grande número de revistas semanais é publicado tanto para
adultos como para crianças. ‰ma delas tem, segundo se diz, uma circulação de mais de q uatro milhões de e ˆemplares por
semana. A história das revistas em quadrinhos do Japão remonsta ao final do século XIX, quando os jornais e revistas
começaram a publicar primeiro caricaturas de um quadro e mais tarde de vários quadros, retratando a polític a, os costumos e a
vida, de uma maneira satírica e bem - humorada. Nos anos 20 e 30, as histórias em quadrinhos tornaram -se populares, em
especial as histórias de aventuras e as coleções de histórias desenhada por Tagaa Suiho, cujo heroi era um cachorro do
e ‘ército.
Após a Segunda ’uerra Mundial, a maioria dos jornais e revistas “começou a publicar histórias de quatro quadros, sendo que
uma das mais proeminentes é Sazae-san de Hasega a Machi o, um desenho bem-humorado ainda popular hoje e que
apresenta uma dona-de-casa comum e sua família. A década de 1960 viu o surgimento de muitas revistas em quadrinhos para “
crianças, que plubicavam histórias em seriado. O desenho mais popular dessa época foi e Tetsuan Atomu, de Tezu a
Osamu, que se tornou a primeira hist ória em quadrinhos a ser mostrada na televisão. Nos últimos anos chegaram ao mercado
várias revistas em quadrinhos dirigidas aos adultos, muitas vezes apresentando histórias escritas por escritores famosos e
ilustradas por desenhistas muito conhecidos.
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No Japão, a Constituição garante liberdade de religião para todos, sendo que seu artigo 20 declara que nenhuma organização
religiosa receberá quaisquer privilégios do Estado, nem e •ercerá qualquer autoridade política. Nenhuma pe ssoa será forçada a
” celebração, r ito
participar de qualquer autoridade política. Nenhuma pessoa será forçada a participar de qualquer ato religioso,
ou prática. O Estado e seus orgãos abster -se-ão da educação religiosa e de qualquer outra atividade religiosa .
A religião predominante noJapão hoje em dia é o budismo, que no final de 1985 tinha 92 milhões de seguidores. O cristianismo
também está ativo; havia cerca de 1,7 milhão de cristãos no Japão em 1985. Entre as outras religiões, os mulçumanos contam
comcerca de 155 mil seguidores, inclusive não-japoneses residindo temporariamente no país.
A religião nativa do Japão é o •intoísmo, que tem suas raízes nas crenças animistas dos japoneses ancestrais. O •intoísmo
transformou-se numa religião da comunidade, com santuários locais para as famílias e deuses guardiães locais. Durante
muitas gerações, o povo deificou os horóis e líderes de projeção de sua comunidade e cultuou as almas dos ancestrais de sua
família. –
Em um dado momento, o mito da origem divina da amília Imperial tornou-se um dos dogmas básicas do •intoísmo, e no início
do século —XIX um movimento •intoísta patriótico ganhou terreno. Após a Restauração Meiji em 1868, e em especial durante a
Segunda uerra Mundial, o •intoísmo foi promovido pelas auto ridades como religião estatal. Entretanto, pela Constituição do
pós-guerra, o •intoísmo não receve mais menhum estímulo ou privilégio oficial, embora ele ainda desempenhe um importante
papel cerimonial em muitos aspectos d vida japonesa.
O •intoísmo e •iste lado a lado com o budismo, e ˜s vezes o sobrepuja na mento do povo. Hoje em dia, muitos japoneses
realizam ritos •intoístas quando casam, e passam por ritos fúnebres budistas quando morrem.
O budismo foi introduzido no Japão através da Índia e da Coréia, por volta da metade do século VI (oficialmente em 538 d.C).
Após obter o amparo imperial, o budismo foi propagado pelas autoridades através do país. No início do século ™ IX, o budismo
japonês entrou em uma nova era, atraindo, principalmente, a atenção da obreza da corte. No período Kama ura (1192 -1338),
uma era de muita agitação política e confusão social, surgiram muitas seitas novas do budismo, que ofereciam a esperança de
salvação tanto para os guerreiros como para os camponeses. O budismo floresceu não apenas como religião, mas também fez
muito para enriquecer as artes e o saber do país.
Durante o período Edo (1603-1868), quando o férreo governo do •ogunato gerou uma relativa paz e prosperidade e uma
crescente secularização, o budismo perdeu grande par te de sua vitalidade espiritual, junto com o declínio do poder político e
social dos mosteiros e templos budistas e da influência geral cultural da religião.
Pertencendo ao budismo Maha šana (o grande veículo) da Ásia oriental, o budismo japonês prega, em geral, a salvação no
paraíso para todos, mais do que a perfeição individual, e e •iste uma forma bem diferente daquela encontrada em grande parte
do Sudeste asiático. Todas as mais de cem seitas budistas do Japão de hoje pertencem ou têm suas origens nos pr incipais
ramos do budismo, que foram levados ou se desenvolveram no país na antigüidade: Jodo, Jodo Shin, Nichiren, shingon,
Tendai e Zen. —
Logo depois da Segunda uerra Mundial, vários movimentos religiosos novos ganharam força, alguns deles baseados no
•intoísmos, outros relacionados com certas seitas do budismo, e outros com uma orientação religiosa mista. Muitos desses
movimentos realizam várias atividades sociais e culturais dentro de suas muito unidas comunidades religiosas; alguns também
vieram a se engajar em atividades políticas de peso. –
O cristianismo foi levado ao Japão pelo missionário jesuíta são rancisco Xavier, em 1549. Ele espalhou-se rapidamente na
segunda metade desse século, uma era de guerras e comoção internas, e foi bem -recebido por aqueles que necessitavam de
um novo símbolo espiritual, assim como também por aqueles que esperavam obter benefícios comerciais ou nova tecnologia
ocidental, em especial as armas de fogo. Entretanto, após a unificação do país por volta do final do século XV I, as autoridades
reprimiram todo o potencial de novas mudanças e proibiram o cristianismo, como religião subversiva ˜ ordem estabelecida. O
cristianismo continuou banido até a metade do século XIX, quando o Japão reabriu suas portas para o mundo. Entre os
cristãos japoneses de hoje, os protestantes (981 mil seguidores) superam em número os católicos (457 mil). Os protestantes
comemoraram o centenário da chegada de sua religião ao Japão em 1959.
Os japoneses encaram o confucionismo mais como um código de p receitos morais do que como uma religião. Introduzindo no
Japão no começo do século VI, o confucionismo — e•erceu um grande impacto no pensamento e comportamento do japoneses,
mas sua influência diminuiu após a Segunda uerra Mundial.
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Climaticamente, o Japão é um país co quatro estações distintas, e muitos eventos anuais estão associados s mudanças da
estação.



Y
Os japoneses comemoram com grande fervor a passagem de um ano e a chegada do ano novo. O período de momemoração
é chamado de shõgatsu, que em seu sentido mais amplo refere -se ao primeiro mês do ano. A primeiro de janeiro, as famílias
se reúnem para beber um tipo especial de saquê, o qual acredita -se que garante uma vida longa; tomam um tipo especial de
sopa, que contém bolo de arroz glutinoso; e em geral apagam as lebranças amargas que estaram do ano anterior.
As pessoas decoram as entradas de suas casas com ramos de pinheiro e grinaldas de palha, que simbolicamente impedem a
entrada de qualquer coisa impura. Tambémœ visitam santuários para rezar pela boa sorte no ano vindouro e as casas de
parentes e amigos pra trocas saudações de eliz Ano Novo. Hoje em dia, muitas crianças passam os feriados absorvidas em
jogos de computador, mas ainda e iste um ž bom número que, desfruta os divertimentos tradicionais do Ano Novo como o jogo
de raquete, o pião, soltar pipa e o sugoro u, a versão japonesa do gamão. As comemorações do Ano Novo são o maior evento
do calendário no Japão, e todas as empresas e repartições do governo ficam fecha das durante os três primeiros dias do ano.
V  Y
No passado, a palavra setsubun referia-se a qualquer das várias mudanças de estação do velho calendário, mas hoje em dia
ela faz alusão específica a 3 ou 4 de fevereiro, o começo tradicional da primavera . No velho calendário, o primeiro dia da
primavera assinalava o início do Ano Novo, e o dia anterior, ou setsubun, representava o dia final do velho ano. A maneira
tradicional de se comemorar esse dia é espalhando feijões pela casa para repelir os maus esp íritos.
6   
 Y
A Ÿesta das Bonecas, ou hina matsuri, ocorrre a 3 de março, quando as famílias que têm meninas fazem uma e  posição de
bonecas, que representam a antiga corte imperial, e comemoram bebendo um tipo especial de saquê branco e adocic ado.
    ! Y
O quinto dia do quinto mês tem sido comemorado na China e no Japão desde a antiqüidade. Em 1948, o dia 5 de maio foi
transformado em feriado nacional no Japão. Embora ele seja chamado de Dia das Crianças, é na verdade dedicado, apena s
aos garotos. As famílias que têm meninos penduram do lado de fora das casas fl¡mulas que representam carpas como
símbolos de força, fezem e ¢posições de bonecos do samurai e armaduras do lado de dentro, e comemoram comendo bolos
especiais de arroz.
6   Y £
Comemorado a 7 de ¤julho, ou a 7 de agosto em alguns lugares, o estival tanabata tem suas origens na lenda folclórica
chinesa sobre o ram ntico encontro de duas estrelas que ocorre uma vez ao ano: a estrela Vaqueiro(Altair) e a estrela
Tecelã(Vega). Nesse dia de festa, o povo escreve seus desejos em tiras de papel colorido, que são armarradas em ramos de
bambu.
6 

¥ Y
O estival Bon ocorre tradicionalmente durante vários dias por volta de 15 de julho no calendário lunar, quando se acredi ta que
as almas do mortos retornam a seus lares. Esses dias ficam com mais freqüencia em torno do 15 de agosto. Muitas pessoas
viajam de volta as suas cidades natais nessa época do ano, a fim de visitar os túmulos de parentes. Durante esse festejo, as
pessoas instalam lanternas para guiar as almas na ida e volta as suas casas, oferecem comida para os mortos e se divertem
com um tipo especial de dança chamada bon odori. Muitas vezes as lanternas descem os rios flutuando.
Também é uma tradição budista as pes soas reverenciarem os túmulos de seus parentes durante o equinócio da primavera, por
volta de 21 de março e no equinócio do outono, em torno de 23 de setembro.
(&m*mcm
O Japão tem uma longa tradição de ¦
¥ fazer festivais ¥ e recever os d euses, para banquetear-se e comungar com
para convidar
ele. Muitos desse eventos, como o estival ion em K§oto e o estival O¨unchi em Nagasa¨i, realizam desfiles coloridos com
suntuosos carros alegóricos e outros adornos. Muitas vezes os bairros comerciais competem en tre si durante esse festejos,
com a apresentação de espetáculos suntuosos.
(  -  .  
Desde o período Ya§oi (de cerca de 300 a.C a 300 d.C), a agricultura em terra alagadas formou a base para a produção de
alimentos no Japão, e muitas festividades estão relacionadas com a produção agrícola, em especial o cultivo de arroz.
Os ritos ©intoístas do Ano Novo era originalmente festivais nos quais as pessoas rezavam por uma colheita abundante no ano
seguinte, e os festivais do plantio de arroz e outros dos arrozais em terra alagada que ainda são realizados no Japão também
envolvem orações por uma boa colheita. Meninas vestidas com quimono, com as mangas amarradas ªs costas com fai©as
vermelhas , plantam o arroz, enquanto, ao lado, músicos tocam tambores, flautas e sinos. A dança tradicionalmente
relacionada com esses festejos evoluiu aos poucos até tornar -se parte do teatro nô.
No outono são realizados os festivais da colheita e os primeiros frutos dos arrozais são oferecidos aos deuses. Nas aldeias
rurais, toda a comunidade comemora o festival do outono, e em muitos lugares carros alegóricos carregando deuses
simbólicos desfilam pelas ruas. No Palácio Imperial o imperador desempenha o papel de presentear os deuses com oferendas
de novos grãos e frutos.
(  - * /
Enquanto são feitos muitos festivais de primavera para rezar por uma boa sefra e festivais de outono para dar graças pela
¥estival ¦muitos
colheita, festivais de ¥ as doenças. Dos três festivais ¦mais importantes do Ja pão - o
¥ verão têm o objetivo de repelir
ion em K§oto, o estival Tenjin em Osa¨a e o estival Kanda em Tóquio - , tanto o ion como o Tenjin são festejos
¥ tipo. ¦
desse
O estival ion de 17 de julho, famoso pelos 32 carros alegóricos que desfilam pelas ruas,era, em suas origens, o festival de
um culto espiritual, que teve inúmeros seguidores desde o período Heian (794 -1192) até a Idade Média. Os seguidores desse
cutlo acreditavam que as desgraças e epidemias era causadas pelos espíritos de pessoas poderosas, que tinham morrido
dei ©ando rancores. As epidemias ocorriam, com freqüencia, no verão, de modo que a maioria dos festivais de verão visava
¥ os espíritos que causavam essas epidemias.
aplacar
No estival Tenjin, que também tem sua origem em um culto espiritual, um grande número de carros alegóricos com tambores
e bonecos segue barcos que carregam alegorias coloridas e descem os rios de Osa¨a.
   (  - m  
«m dos maiores festivais de verão do Japão e que todos os anos atrai muitos turistas é o ¥estival Nebuta, qu e é realizado no
início de agosto em Aomori e em outros lugares do nordeste japonês. Ele se caracteriza por desfiles noturnos com imensos
carros alegóricos de papel iluminados por dentro e que representam personalidades populares do passado e do presente.
Dizem que a festa tem suas origens em um ritual que se acreditava que espantava a preguiça, já que se supõe que a palavra
¥ derive da palavra japonesa que significa sonolência.
nebuta
O estival O¨unchi, que é realizado em outubro, em Nagasa¨i, é um festiva l de colheita famoso por sua dança do dragão, que
originou-se na China. Nele desfilam pela cidade carros alegóricos que representam os navios mercantes do período Edo,
baleias esguichando água e outros símbolos.
A Agência do Meio Ambiente foi criada em 1971 como órgão administrativo central para proteger o meio ambiente natural e
eliminar a poluição. Os governos locais também criaram agências administrativas para lidar com a prevenção e eliminação da
poluição em suas localidades.
Em 1971, o governo formulou padrões de qualidade ambiental que cobrem amplas áreas de poluição do ar, da água e sonora.
Também impôs padrões de controle de ruído, efluente e emissão que regulam a produção de gases nocivos, efluentes e
resíduos dos estabelecimentos industriais. Em c ontraste com os padrões de qualidade, as leis que regulam esses padrões
contêm disposições coercitivas para forçar seu cumprimento, inclusive penalidades por violações.
Hoje em dia, os indivíduos e empresas que poluem são responsáveis legalmente por suas ações e devem levar a cabo todas
as medidas e©igidas por lei para impedir e eliminar a poluição e para pagar a indenização necessária por danos cometidos.
Com base nesse princípio de que ¬o poluidor paga¬, todas as indústrias estão sendo forçadas agora a d esenvolver inovações
tecnológicas efetivas e economicamente factíveis para o controle da poluição.
Em áreas locais onde as leis nacionais ainda são consideradas inadequadas, estão sendo impostos regulamentos e leis
complementares para suplementar as leis nacionais e©istentes e lidar com os problemas locais.
Hoje em dias quase todas as regiões têm algum tipo de normas de regulamentação da poluição. Isto é bem evidente no nível
das prefeituras, sendo que todas as 47 prefeituras aprovaram leis para a prevenç ão ­ poluição.
Em 1973, quando foi aprovada a Lei de Indenização por Danos ­ Saúde Provocados pela Poluição, foram fortalecidas as
medidas legislativas e administrativas que proporcionam alívio aos problemas de saúde causados pela poluição. O objetivo
dessa lei é pagar indenizações e despesas médicas ­s vítimas de doenças específicas em certas localidades designadas pelo
governo, assim como também proporcionar os serviços médicos e de bem -estar necessários a esses pacientes ou ­s suas
famílias. Os pagamentos desse plano de indenização ­ saúde são feitos por um fundo, constituído de contribuições pagas por
empresas e outros responsáveis pela poluição do ar e da água, tanto nos casos gerais como nos específicos. O plano de
indenização funciona através dos governos municipais e prefeituras das áreas designadas pelo governo central.
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Os regulamentos que controlam a emissão de gases dos automóveis são muito estritos hoje, e foram reforçados os controles
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da emissão de en ofre, nitrogênio e ó idos de carbono nos gases e pelidos pelas fábricas. Como resultado disso, tem
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diminuído cada vez mais o volume dos ó idos de en ofre da atmosfera nas zonas urbanas e foi reduzida de modo notável a
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ta a de aumentos da doenças relacionadas com a smog fotoqu ímica. De acordo com medições feitas em 15 estações em
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cidades propensas ¯ poluição do ar, o montante médio anual de dió ido de en ofre no ar - um indicador da poluição de ó ido
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de en ofre - vem diminuindo de maneira constante, saindo de um elevado número de 0,059 parte por milhão no ano fiscal de
1967 para 0,011 ppm no ano fiscal de 1985.
®
Para aferir a e tensão da poluição atmosférica nas vizinhanças das ruas movimentadas, o governo instalou estações de
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monitoramento em pontos muito congestionados das pri ncipais cidade. Desde 1979, o nível de muito dió ido de nitrogênio vem
apresentando um acentuado declínio, chegando a 0,036 ppm no ano fiscal de 1985, segundo as médias anuais registradas por
26 estações que vêm fazendo medições desde 1971.
O governo realiza testes regulares nas águas de rios em 5.266 lugares espalhados pelo país. Os
® ° teste obedecem a padrões
e tremamente estritos, inclusive níveis superiores de zero para a cianogênio, fósforo org nico, etil mercúrio e bifenil
policloratado; 0,01 mg por lit ro para o cádmio, 0,05 mg por litro para o arsênico e 0,1 mg por litro para o chumbo. Não obstante,
esses padrões só
® ° foram atingidos em apenas 0,02% das 142.796 investigações realizadas no ano fiscal de 1980. Infelizmente,
e istem lagos, p ntanos e outros corpos de água fechados onde os padrões ambientais ainda não foram atingidos.
O Japão também estabeleceu padrões rigorosos para a emissão de ruídos da fábricas, dos canteiros de obras e do tráfego, e
as empresas que ultrapassam esse padrões são obrigadas a cumprir as ordens do governos locais para melhorar suas
instalações. Os padrões nos bairros residenciais são de cinqüenta fons durante o dia e de quarenta fons ¯ noite. Os padrões
®
para os comerciais pela Agência do Meio Ambiente, em julho de 1975. Residentes e igindo velocidades mais bai as, e em
®
alguns distritos a batalha judicial demorou 12 anos depois que os Shin ±asen começaram a correr, antes de se chegar a um
acordo.
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Em 1976 foram ficados padrões para os riscos de vibração, sendo fi ado entre cinqüe nta e setenta decibéis o nível para o
tráfego de rua. As autoridades locais estão obrigadas a tomar medidas para corrigir a situação nos bairros onde esses níveis
são ultrapassados.
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A infra-estrutura principal que fornece a base para as atividades industriais, como as instalações de transporte de
comunicação, está bem estabelecida no Japão, mas a infra -estrutura que serve de base para a vida diária das pessoas está
atrasada em comparação com os países avançados da América do Norte e da Europa ocidental. ² Em 1985, apenas 36% das
famílias japonesas tinham acesso a instalações de esgoto, comparado com 97% do Reino nido (1976) e 65% na ³rança
(1975), que tem o menos nível entre as nações ocidentais avançadas. O espaço para estacionamento per capita no centro de
Tóquio é de apenas 2,2 metros quadrados, comparado com o espaço que varia de trinta a cinqüenta metros quadrados em
Bonn, Londres e Washigton.
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No centro de Tóquio também é bai a a porcentagem de ruas na área total, com 14%, compara da com 20% em Pais e 17% em
Londres.
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Em 1996, a população do Japão estava em 125,9 milhões de habitantes, segundo o Ministério dos Assuntos Internos. Em
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termos de população, o Japão situa-se hoje em dia em oitavo lugar no mundo, atrás da República Popular da China, da Índia,
dos Estados nidos, da Indonésia, do Brasil, da Rússia e do Paquistão pela ordem.
Como ocorreu em outros países desenvolvidos, o crescimento populacional do Japão diminui nos últimos anos apesar de um
forte decréscimo na ta ¶a de mortalidade. Espera -se que a população do Japão atinja o pico de 136 milhões de habitantes em
2013, após o qual decrescerá pouco a pouco.
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Em 1996, a densidade populacional do Japão era de 335 pessoas por quilômetros quadrado, situada entre nações densamente
povoadas como a Bélgica, os Países Bai ·os e a República
¸ da Coréia. No momento, 45% de todos os japoneses aglomeram -se
nas três grandes áreas metropolitanas de Tóquio, Osa a e Nago ¹a e de suas prefeituras vizinhas.
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Recentemente tem ocorrido uma crescente concentração de po pulação na área metropolitana de Tóquio, onde hoje em dia
reside um quarto da população total do Japão. ma razão para esta concentraçãoºé o papel cada vez mais importante que
está sendo desempenhado pelas indústrias de serviços na economia japonesa. ma proporção relativamente grande das
indústrias de serviços está localizada em Tóquio.
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A composição etária da população do Japão, e »pressada na convencional pir¼mide populacional, está passando por uma
alteração gradual. A estrutura tí pica de antes da guerra, com uma grande população de crianças com idade igual ou inferior a
14 anos, que formava uma grande base na pir¼mide, deu lugar a uma estrutura semelhante a uma coluna, como resultado do
declínio da ta»a de nascimentos.
Em 1996, 15,1% do total da população japonesa era composta por pessoas com 65 anos de idade ou mais. Como a média de
e »pectativa de vida do Japão em 1995 é a mais alta do mundo, com 82,9 anos para as mulheres e 76,4 para os homens, a
proporção de cidadãos mais velhos está aumentando de modo acentuado e espera -se que atinja 23,6% no ano 2020.
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Desde o final da década de 1960, a ênfase do setor da construção de habitação no Japão transferiu -se da necessidade de
eliminar a escassez quantitativa para a necessidade da melhoria qualitativa. As estatísticas mostram que após permanecer no
½mbito de duzentos a quatrocentos mil durante o período do pós -guerra até o início dos anos 60, o número de casas
construídas no Japão por ano aumentou de modo consistente, superand o a marca de um milhão pela primeira vez em 1967,
com um total de 1.040.000 unidades. Desde então têm sido construídas mais de um milhão de casas por ano.
De acordo com estatísticas compiladas pela Nações ¾nidas e pelo Ministério da Construção do Japão, o país atingiu o mais
¿
alto nível de construção de casas entre as nações industrializadas avançadas, em termos de construção por mil habitantes.
1983, foram construídas no Japão dez unidades de habitação por mil habitantes, comparadas com 6,8 unidades na rança, 5,9
Em
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unidades nos Estados Ànidos e 5,5 unidades na República ederal da Alemanha. Como resultado disso, o número de
unidades habitacionais por família aumentou de 0,97 em 1964, quando havia uma escassez para 1,01 em 1968 e 1,10 em
1983.
  
  
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De acordo com os resultados de uma pesquisa realizada pela Agência de Administração e Coordenação, em 1983 havia 34,75
milhões de moradias ocupadas no Japão, das quais 16 milhões, ou 46,1%, eram construídas de madeira, 31 ,3% de madeira Â
prova de fogo e 22,6% de concreto e ferro ou outros materiais que não a madeira. Nas áreas urbanas havia um número
relativamente bai Ão de moradias de madeira. Nos 23 bairros de Tóquio, por e Ãemplo, apenas 21,2% das moradias eram
construídas de madeira, ao passo que 42,5% era feitas de madeira  prova de fogo e 36,3% de outros materiais que não a
madeira. A proporção das novas moradias construídas de materiais que não a madeira aumentou de 37% em todo o país nos
anos 70 para e Ãatamente 50% e m 1984.
A pesquisa de 1983 mostrou que as moradias separadas representavam 64,3% de todas as casas do Japão, com a proporção
caindo nas zonas urbanas. As estruturas de várias unidades, como os prédios de apartamentos, ocupavam 62,5% de todas as
moradias nos 23 bairros de Tóquio.
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A mesma pesquisa de 1983 revelou que 62,4% das casas consistiam de moradias ocupadas pelo proprietário, 24,3% das
unidades eram alugadas pelo setor privado, 7,6% das unidades eram alugadas pelo setor público e 5,2% da s moradias eram
Å
alugadas pelos empregados de empresas e por funcionários do governo. A proporção de casas próprias no Japão é um pouco
mais baiÄa do que a dos Estados nidos, que é de 64,7% (1983). Entretanto, deÆacordo com o LivroÅ branco de 1987 sobre a
vida da nação editado pela Agência de Planejamento Econômico, o Japão está frente do Reino nido (60,9% em1984), da
Çrança (50,7% em 1982) e da República Çederal da Alemanha (40,7% em 1982).
  
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As principais atividades políticas e econômicas do Japão estão concentradas em Tóquio e o resultado disto é que o preço da
terra na capital do país é bem mais alto do que em outras partes do Japão e em outras grandes cidades do mundo. Como
conseqüência, as moradias em Tóquio e nas cidades satéli tes tendem a ser menores do que nas províncias. O tamanho médio
das moradias do cinturão urbano de Tóquio-YoÈohama tem 3,90 aposentos (5,11 aposentos no caso das habitações ocupadas
pelo proprietário) e uma área de 66,82 metros quadrados (93,6 metros quadr ados no caso das habitações ocupadas pelo
proprietário). De acordo com a pesquisa de 1983, as médias nacionais são de 4,73 aposentos (5,85 aposentos) e 85,92 metros
quadrados (111,67 metros quadrados).
Em virtude desta situação, nos últimos anos o governo vem transferindo seu ênfase da melhoria quantitativa, para a qualitativa.
É É
O Ministério da Construção, por e emplo, fi ou a meta para o padrão das moradias, que deve ser atingida pela metade das
habitações por volta do ano 2000. No caso da moradia urbana p ara uma família de quatro pessoas, o objetivo é uma área total
de 91 metros quadrados, abrangendo três quartos, uma sala de estar e uma área para a cozinha e a copa.
O governo vem trabalhando para a realização deste objetivo através da implementação de vá rias medidas, inclusive benefícios
É É
fiscais e o financiamento público com juros bai os. Ele também está dando prioridadae má ima para a limitação e estabilização
dos preços da terra.
 1   Ê
Se algo podeËdefinir a arquitetura
Ì de Japão é a perfeita coe istência dos estilos tradicionais com as mais modernas técnicas de
engenharia. raças a abund ncia de bosques, madeira foi um dos materiais mais utilizados na construção. Entre os diferentes
Ê
estilos arquitetônicos, ocupa um privilegiado lugar a arquitetura dos santuários intoístas, umas das formas mais antigas que
conhecem. É o caso do Santuário de Ise Jingu, que construiu -se cada 20 anos de acordo com as técnicas mais tradicionais.
Por outro lado, a influência do budismo na arquitetura foi muito importante. Prova dele é o grande Buda de Bronze de Nara, o
Daibutsu, do templo Todaiji, a maior construção de madeira do mundo.
Quanto aos estilos arquitetônicos autóctones, estes sofreram diversas influ Íencias ao largo dos diferentes períodos da história
de Japão. No Período Heiano (de 794 a 1192), destaca o estilo Shinden Zu uri, que distingue -se pelos tetos de palha, obtidos
das cortiça do cipreste, apoiados sobre vigas de madeira. No interior ressaltam os solos de madeira, Íos biombos e tatamis para
Ê
delimitar os espaços. O palácio Imperial de KÎoto é o melhor e emplo deste estilo. No Período Kama ura, momento em que os
samurais alcançam a supremacia deslocando a nobreza e com a chegada do budismo desde C hina,
Tang que pode-se apreciar claramente em numerosos templos das cidades de KÎoto e Kama
Íura.
desenvolveu-se o estilo
Í Í Com o tempo, esta
Ë Í Í evolucionária até a construção de templos em vários pisos, como é o caso do Kin a uji (Pavilhão de Ouro) ou o
tendência
in a uji (Pavilhão de Prata). Ademais neste período ganham popularidade os jardins criados a base de areia, pedra e
Í
pequenos arbustos. No Período Muromachi, Í graças a popularização
Ê Í eram construídas de acordo a este rito -
do chá, as casas
cerimonial, dando lugar ao estilo Su i Îa Zu uri. O melhor e emplo é o Katsura Ri Îu em KÎoto, onde numerosas casas para a
cerimônia do chá, olham para um dos jardins mais belos do país.
No século XVI fazem sua aparição os castelos, criados não só com fins militares mas, a demais, com certos critérios estéticos já
que em época de paz serviam para demostrar o prestígio dos senhores feudais. Entre os numerosos castelos há que destacar
o Castelo de Himeji, construído Ìno século XVII.
Quanto a arquitetura contempor nea e a raiz d a abertura de Japão no ano de 1868, o país entra no período de modernização e
Í destacadas há que nomear
ocidentalização, introduzindo nas diferentes construções a pedra e o ladrilho. Entre as obras mais
Estado Nacional YoÎogi, sede dos jogos Olímpicos de 1964, a Nova Cidade Senri em Osa a ou o Distrito de Shinju u, em
Í o
Tóquio.
O Tatami, é uma tábua de palha de arroz trançada, que cobre os solos japoneses provocando um olor natural e um tanto doce.
#   
O início das artes japonesas se remontam a uns m il e quinhentos anos atrás, segundo os descobrimentos de diversos objetos,
especialmente figuras de barro e utensílios de pedra sem polir.
É claro que a arte japonesa, ao largo de sua história, há sofrido numerosas influências estrangeiras entre as que des tacam a
arte china e persa. Entretanto com a introdução do budismo no ano 538 d.C. a arte da Índia, constitui como um dos pilares da
arte japonesa.
Ê
A influência do budismo percebe-se de diferentes maneiras, nas e pressões artísticas que se deu nos períodos que
Í
conformam a história do arquipélago.
No Período Asu a (592-645) se construíram numerosos templos (como o Templo HorÎuji, o edifício de madeira mais antigo do
mundo), sendo a característica principal o realce do solene e do sublime, aunado a simplici dade das formas e a idealização
dos rasgos (sobretudo na escultura). Í
O Período Nara (710-794) costuma dividir-se em períodos conhecidos como Ha uho (710 -729), onde se manifesta claramente
a forte influência china e hindu, especialmente na escultura que apresenta graça e vigor; e o Período TempÎo (729 -749),
sinônimo da idade de ouro do budismo e da escultura budista. Suas características mais diferentes são o realismo e a
Ê
serenidade. O Período Konin Jogan ou Período Inicial Heian (810-824) distingue-se por suas formas volumosas e e pressivas
idealizadas, devido a influência e Ïercida pelos ensinos místicos da seita budista esotérica Shingon. No Período Heian Tardio
(794-1192), destaca a beleza, eleg Ðncia, delicadeza e a esquisitice nas formas. Durante este te mpo a pintura assume,Ñ por
primeira vez, uma posição importante que se aprecia sobretudo no Yamatoe ou pintura de estilo japonesa e no Ema imono
(rolos ilustrados). Ñ
O Período Kama ura (1192-1333) caracteriza-se por sua austeridade. Na escultura prevalece o realismo e as eÏpressões
vigorosas, enquanto que na arquitetura distingue -se por sua pureza e simplicidade formas. No Período Muromachi desenvolve -
se os sumie, pintura a pincel com tinta negra e já no Período Azuchi -Momo Òama, produz um refinamento artístic o que se
e Ïpressa na imposição de cores vivas e desenhos elaborados.
É ademais, a época na que se realizam biombos, arquiteturas em madeiras Ñ muito elaboradas e máscaras para asÔ obras de
Teatro Noh. No Período Edo a modalidade artística mais importante foi o Ó i Òoe (gravados), decaindo a escultura. inalmente,
já na segunda metade do século XIX (período chamado moderno com a restauração de Meiji), começa a perceber a influencia
do ocidente que se vai misturando com as manifestações mais tradicionais.
c  c 
No apartadoÑ de Entretenimento,
Ñ Ñ
desarrolhamos brevemente Ô das artes tradicionais japonesas como o Teatro Noh,
algumas
Teatro Kabu i, Bunra u (Teatro de Marionetes) e I ebana (Arranjo loral). Dedicamos um espaço especial a Cerimonia do Chá
ou Chano Òu, um passatempo eÏclusivo de Japão, que consiste na apresentação e na forma de servir ou beber o Matcha (chá
verde em pó). Õ Õ
O chá foi introduzido em Japão desde China no século VIII, más o matcha aparece até finais do século XII. Este costume
estendeu-se no século XIV nos shoin (estudos) e foram os samurais, classe dominante na sociedade japonesa, que
desenvolveram regras e procedimentos que deveria seguir em uma Cerimonia de Chá.
Ñ
A modalidade do Chano Òu, que pratica-se na atualidade foi estabelecida na segunda metade do século XVI pelo maestro Sen
No Ri Òu. Bai Ïo influência do Budismo Zen, a cerimônia era algo mais que o desfrute de uma taça de chá, pois sua finalidade
era purificar a alma mediante a identificação com a natureza. Depois da morte do m aestro em 1591, instituíram diferentes
escolas que continuaram seu labor até nossos dias.
Os estritos cÐnones do Chano Òu, que a primeira vista podem parecer pesados e meticulosos, estão calculados para conseguir
a maior economia possível de movimentos. Sem dúvida, estes formalismos influenciaram de forma fundamental no
comportamentoÕ dos japoneses. Õ
Sado significa senda do chá , a cerimonia nos santuários é precedida por um monge, que serve o chá acompanhado de doces
e um ritual em que cada gesto tem um sig nificado, é uma obra artística na que concentram elementos estéticos e filosóficos do
budismo zen, o confucionismo e o taoísmo.
No sado participam todas as artes japonesas: a arquiteturaÑ da casa de chá, a pintura pendurada na parede principal, a poesia
de teÏto que reproduz, a porcelana dos utensílios e o i ebana utilizado na decoração, que é uma arte floral, com uma base
filosófica zen, onde a beleza natural reflete ao mesmo tempo que se estimula o gozo dos efêmeros. A composição deve
respeitar uma estrut ura triangular, onde estão representados o céu, a terra e o homem. Atualmente preparam as mulheres más
antes delas foram os homens e muito antes monges budistas.

   

ÕKoji Ñtrês
São Õ as obras mais antigas que sobreviveram ao tempo Ñ Õ ÕeÏercemÕ uma profunda influência na literatura atual:
Õ e que ainda
i (Anais de Temas Antigos, prosa do ano 712 d.C., Nihonsho i o Nihongi (Crônica de Japão de 720), ambos escritos
em caracteres chinos e o Man- Òo-shu, a primeira antologia japonesa lírica que reúne cerca de 4.500 poemas em 20 volumes
do ano 770 d.C. Õ Ñ Õ
No século IX aparece a primeira Ö Monogatari (O ContoÑ do Cortador
ÕÖnovela japonesaÕ titulada Ta etori Ñ de Bambu) do ano 811
d.C. Destaca, ademais, a obra enji Monogatari (O Conto de enji), escrita por Murasa Õ iÑ Shi ibu, que ÕeÏprime uma visão da
sociedade aristocrática do Japão do século XI. Neste século há que ressaltar o livro Ma ura No Soshi (Livro da Almofada),
um drama cortesão Õ Ñ que Õ descreve a vida cotidiana da nobreza daquela época. Durante este período adquiriu grande
popularidade o Tan a , poemas de 31 sílabas, segundo o esquema 5 -7-5-7-7. No século XII, com o assenso dos samurais e
Õ -se um período
da classe guerreira ao poder, abre Õ no que se faz popular os relatos de guerra.
No século XIV aparece o livro Tsurezuregusa (Ensaios na Ociosidade), obras escritas por um monge solitário e que, a partir
do conceito budista da fugacidade das coisas, revoluciona o pensamento da sociedade japonesa.
No Ñséculo XVI produz uma decadência na literatura que prolonga-se até o século XVII quando surgem os escritores Ihara Ñou
Chi amatsu que escrevem para o grande público, baseada nas histórias cotidianas. É neste século quando aparece o Hai u,
poema de 3 linhas (5-7-5 sílabas), tendo como máÏimo e Ïponente ao poeta Matsuo Bash o.
No século XIX a literatura ocidental invade Japão e se introduz, rapidamente, as correntes como oÑliberalismo, Ñ idealismo
Ô ou
romantismo. Entretanto, e apesar desta influência, os poetas japoneses continuam cultivando o Tan a e o Hai u. inalmente,
já no século XX, não podem esquecer os populares cadernos de historietas japonesas que recriam os costumes e a vida
política e social bai Ïo os mais variados gêneros literários.
      / 
Conservam com suas mãos a memória Ö das coisas, o artesanato é o t esouro vivo da história de Japão. Os forjadores de
Ö das montanhas de assan na região Yamagata, onde se estabeleceu a primeira fundição faz 800 anos.
espadas, vêem
A dinastia assan que nasceu deste empenho em dobrar o aço, eram conhecidos como os Maestros da Montanha da Lua. A
espada foi sempre considerada a encarnação do espírito do imperador, hoje é um objeto artístico muito cobiçado devido a sua
singular beleza. A cerÐmica, que adota diferentes técnicas, é outra das artes mais destacadas no país. A terr a cobra vida nas
mãos dos artesãos que levam a essência de seu trabalho até um estado místico.
A arte de tingir o quimono requer uma destreza eÏtraordinária e um domínio da técnica mais fina na coloração dos tecidos, na
mão do artista converte -se em um duende minimalista que desenha o detalhe, preenchendo com o desenho e a cor os grandes
espaços do tecido.
O bambu foi modelado em Japão desde tempos pré -históricos para o uso cotidiano, más ao largo da história foi convertendo -se
em uma arte protegida pelos governantes, que utilizaram em algumas cerimonias como a do chá. Os trabalhos lacados são
laboriosos e lentos, estão esculpidos a partir de um enorme bloco de laca, criado pelo artesão mediante a superposição de
centos de finas capas da preciosa resina, pintada e fundida previamente com pigmentos minerais, pode demorar anos para
secar.
  ÕÖ ÑÕ
A corte imperial japonesa gostava de escutar uma elegante música conhecida como aga u , de influências chinas. O
Õ
repertório das orquestras incluíam peças instrume ntais e de baile. Õ
Atualmente conserva-se a tradição com algumas variações.
Entre os instrumentos japoneses tradicionais encontram -se o shamisen , parecido ao banÒo, mais largo. Atualmente se usa
para acompanhar peças teatrais do ×a ×ubi e bunra
Ø Ø Ø Ù Ø
Ú ×u. Outros i nstrumentos são o ×oto , o bi a . O consumo de música
moderna em Japão ocupa um lugar destacado no mbito mundial, a música ao vivo de todas as origens e muito popular em
Tóquio.
Û
Entre os músicos atuais destacam Kitaro e Sa×amoto R uichi, membros da Mág ica Orquestra Amarela, más nenhuma alcança
Û
a popularidade de Sa×amoto K u, que nos anos 60 foi um ê Üito em ÝSA. EÜistem Ø numerosas bandasØ japonesas que imitam o
estilo ocidental, e incluso nos ambientes de salseiros latinos se há destacado a Orquestra da L uz recolhendo êÜitos como se
tratasse de um grupo caribenho.
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As primeiras películas foramØ importadas
Ø a Japão em 1896, a produção própria começou em 1899. Na época do cinema mudo,
a trama era eÜplicada pelo benshi , que pronto começou a formar part e das próprias películas. Os primeiros argumentos foram
sacados do teatro tradicional, más depois do terremoto de 1923, seguiram temas mais modernos. Proliferaram os temas de
samurais.
Durante a II Þuerra Mundial, os temas de propaganda proliferaram. Os a liados proibiram os filmes feudais e de artes marciais
nos cinemas e pronto surgiram outros gêneros como os desenhos animados, filmes de terror,Ú comédias, etc. Nos anos 50 o
Ù
cinema japonês atravessa uma época dourada, A ×ira Kurosa a introduz o cinema japon ês no mbito internacional, com o filme
Ø
Rashomon (1950), que Ø Ø
obteve o Ø
primeiro prêmio Ø Ø de Veneza em 1951. O diretor japonês continuou colhendo êÜitos
do ß estival
como Os Sete Samurais , Yohimbo (1961) ou Ran (1985). Outro diretor destacado é Itami Juzo . Atualmente o cinema
independente japonês está sendo bem aceito pelo público ocidental.
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