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TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva.

Introdução à pesquisa em ciências


sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Atlas, 1987.

“[...]considerar que p pesquisador está envolvido, direta e indiretamente, na


realidade na qual um matiz dela, abrangente ou não, apresenta uma
situação que precisa ser esclarecida. Isso significa que o investigador, ainda
que não necessariamente, deve pertencer à área onde está surgindo, ou
surgiu, a questão problemática.”(p.93)

“Do ponto de vista instrumental, prático, parece-nos recomendável que o


foco de pesquisa de um estudante de pós-graduação deve estar
essencialmente vinculada a dois aspectos fundamentais 1.˚) O tópico da
pesquisa deve cair diretamente no âmbito cultural de sua graduação
(secundariamente no da especialização); 2.˚) O assunto deve surgir da
prática quotidiana que o pesquisador realiza como profissional.”(p.93)

“A prática quotidiana e a as vivências dos problemas no desempenho


profissional diário ajudam, de forma importantíssima, a alcançar a clareza
necessária ao investigador na delimitação e resolução do problema.”(p.93)

“As primeiras atividades do pesquisador no seio da comunidade que


interessa são de natureza exploratória, tedentes à conscientização, tanto do
pesquisador, como dos integrantes do grupo social, dos problemas que
existem, das dificuldades que se apresentam, e de interesse coletivo, na
vida das pessoas [...] Em todo processo de diagnóstico deve-se procurar a
máxima participação de todos. Mas a ação do pesquisador, parece-nos,
deve ser, fundamentalmente, a de animador e sistematizador das ideias
que se exprimem. Caberá maior responsabilidade a ele no momento de
definição do problema, especialmente quando se de um alunos de pós-
graduação que deve apresentar um trabalho que reúna as condições
peculiares a um estudo científico. Este tipo de definição do problema cabe
na denominada pesquisa participante. ”(p.94)

“Os estudos exploratórios permitem ao investigador aumentar sua


experiência em torno de determinado problema. O pesquisador parte de
uma hipótese e aprofunda seu estudo nos limites de uma realidade
específica, buscando antecedentes, maior conhecimento para, em seguida,
planejar um pesquisa descritiva ou de um tipo experiemental.” (p.109)

“Outros estudos descritivos se denominam estudos de caso. Estes estudos


têm por objetivo aprofundarem a descrição de determinada realidade.”
(p.110)
“No estudo de caso os resultados são válidos só para o caso que se estuda.
Não se pode generalizar o resultado [...]” (p.111)

“Os estudos descritivos exigem do investigador, para que a pesquisa tenha


certo grau de validade científica, um precisa delimitação de técnicas,
métodos, modelos e teorias que orientarão a coleta e interpretação dos
dados. A população e a amostra devem ser claramente delimitadas, da
mesma maneira, os objetivos do estudo, os termos e as variáveis, as
hipóteses, as questões de pesquisa etc.” (p.112)

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