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DELIBERA:
no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com
declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas,
como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou
chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em
projeções horizontais; h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que
seja a vegetação. i) nas áreas metropolitanas definidas em Lei. Parágrafo único. No caso de
áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei
municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território
abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo,
respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo. Art. 3º Consideram-se, ainda, de
preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e
demais formas de vegetação natural destinadas: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar as
dunas; c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do
território nacional a critério das autoridades militares; e) a proteger sítios de excepcional beleza
ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de
extinção; g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar
condições de bem-estar público. § 1º A supressão total ou parcial de florestas de preservação
permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for
necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou
interesse social. § 2º As florestas que integram o Patrimônio Indígena ficam sujeitas ao regime
de preservação permanente (letra g) pelo só efeito desta Lei." A Lei Estadual nº 14.309, de 19
de junho de 2002 (Publicação - Diário Do Executivo - Minas Gerais - 20/06/2002) dispõe sobre
as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado.
6[6]
O artigo 13 da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Publicação - Diário Oficial
da União - 20/12/1979) dispõe que: "Art. 13 - Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos
Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições: I - Quando
localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao
patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação
estadual ou federal; II - Quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área
limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou
em aglomerações urbanas, definidas em lei estadual ou federal; III - Quando o loteamento
abranger área superior a 1.000.000 m² (um milhão de metros quadrados). Parágrafo único - No
caso de loteamento ou desmembramento localizado em área de município integrante de região
metropolitana, o exame e a anuência prévia à aprovação do projeto caberão à autoridade
metropolitana." O artigo 1º do Decreto Estadual nº 39.585, de 11 de maio de 1998 (Publicação -
Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 12/05/1998) que estabelece normas sobre o exame e
anuência prévia do Estado para aprovação de projetos de loteamento e desmembramento
urbano pelos Municípios, dispõe que: " Art. 1º - A aprovação, pelos Municípios, de loteamento e
desmembramento, para fins urbanos, dependerá de exame e anuência prévia do Estado,
quando: I - localizados em áreas de interesse especial, definidas por legislação federal ou
estadual, em área limítrofe de município ou em área pertencente a mais de um município; II -
localizados em região metropolitana ou em área de aglomeração urbana, definidas em lei
federal ou estadual; III - abranger área superior a 1.000.000 m2 (um milhão de metros
quadrados). Parágrafo único - Para fins de controle de sua ocupação, nos termos do artigo 13,
inciso I, Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, ficam declaradas como de interesse
especial as áreas: I - localizadas no interior de Área de Proteção Ambiental, definida na
legislação estadual e federal; II - localizadas até 2 Km (dois quilômetros) do limite de unidade
de conservação de uso indireto, definida na legislação estadual e federal; III - localizadas em
Art. 5º. - A ocupação de lotes por edificações para fins residenciais
configura, para efeito desta Deliberação Normativa, a operação do
empreendimento.
área definida na legislação estadual ou municipal como passível de ser ocupada mediante a
implantação de projeto de urbanização, com área superior a 50 ha (cinqüenta hectares) e
densidade igual ou superior a 150 hab/ha (cento e cinqüenta habitantes por hectare).
7[7]
O artigo 3º da Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17 de dezembro de 1996
(Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais"- 21/12/1996) que dispõe sobre prazo de
validade de licenças ambientais e sua revalidação determina que: Art. 3º - A Licença de
Operação será revalidada por período fixado nos termos do art. 1º, III e parágrafo único,
mediante análise de requerimento do interessado acompanhado dos seguintes documentos: I -
relatório de avaliação de desempenho ambiental do sistema de controle e demais medidas
mitigadoras, elaborado pelo requerente, conforme roteiro por tipo de atividade aprovado pela
respectiva Câmara Especializada. II - cópia da publicação do pedido de revalidação; III - cópia
da publicação da Licença de Operação vigente; IV - comprovante de recolhimento do custo de
análise; V - certidão negativa do débito financeiro de natureza ambiental (Resolução COPAM
01/92). Parágrafo Único - No caso de Licença de Operação para atividade de pesquisa mineral,
referida no Art. 1o, inciso III, poderá haver uma única prorrogação pelo prazo estabelecido para
a validade do alvará de pesquisa mineral, mediante requerimento acompanhado dos seguintes
documentos: a) cópia do alvará de pesquisa expedido pelo DNPM; b) relatório de
acompanhamento do plano de controle ambiental elaborado pelo requerente, conforme roteiro
fornecido pela Secretaria Executiva do COPAM; c) documentos indicados nos incisos II a V
deste artigo.
8[8]
A Deliberação Normativa COPAM nº 029, de 9 de setembro de 1998 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 16/09/1998) estabelece diretrizes para a cooperação técnica e
administrativa com os órgãos municipais de meio ambiente, visando ao licenciamento e à
fiscalização de atividades de impacto ambiental local. A Deliberação Normativa COPAM nº 01,
de 22 de março de 1990 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/04/1990)
estabelecia os critérios e valores para indenização dos custos de análise de pedidos de
licenciamento ambiental. Posteriormente a Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 9 de
setembro de 2004 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 02/10/2004) revogou
aquela Deliberação Normativa, passando a estabelecer critérios para classificação, segundo o
porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente
passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual.
9[9]
O inciso XVIII do artigo 2º e o artigo 25 da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação -
Diário Oficial da União - 19/07/2000) dispõem que: " Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se
Art. 9°. O licenciamento ambiental a que se refere esta Deliberação
Normativa dependerá de anuência prévia dos municípios onde se instalarem as
atividades no que se refere à adequação dos sistemas de esgotamento
sanitário e de destinação de resíduos sólidos.
por: XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades
humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade. Art. 25. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e
Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando
conveniente, corredores ecológicos. § 1º O órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá
normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da zona de amortecimento e dos
corredores ecológicos de uma unidade de conservação. § 2º Os limites da zona de amortecimento e dos
corredores ecológicos e as respectivas normas de que trata o § 1º poderão ser definidas no ato de criação
da unidade ou posteriormente."
10[10]
A Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de 2004 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 02/10/2004) passou a estabelecer critérios para classificação, segundo o
porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis
de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual. O artigo 12 tinha a seguinte redação
original: “Art. 12. O item 91.10.009, da Deliberação Normativa COPAM nº 1, de 22 de março de 1990
passa a vigorar com a seguinte forma:
"91.10.00.9 - Loteamento do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residenciais
Pot. Poluidor/Degradador: Ar:P Água:G Solo: G Geral:G
Porte: 25 ≤ AT ≤ 50 e D ≤ 70 :pequeno
25 ≤ AT ≤ 50 e D > 70 ou 50 < AT < 100 e D ≤ 70 : médio 50 < AT <
100 e D> 70 ou AT ≥ 100 : grande"
Parágrafo único – Fica criada, na Tabela A-3, a legenda D, expressa em habitantes por
hectare, significando Densidade Populacional Bruta”
Art. 14. Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua
publicação e revoga as disposições em contrário.
ANEXO I
Listagem mínima de áreas de relevante interesse ambiental
ANEXO II
TIPO DE ATIVIDADE: Loteamentos exclusiva ou predominantemente
residenciais
25 ≤ AT ≤ 50 P M
11[11]
O artigo 14 da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação - Diário Oficial da União -
19/07/2000) dispõe que: " Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes
categorias de unidade de conservação: I - Área de Proteção Ambiental; II - Área de Relevante Interesse
Ecológico; III - Floresta Nacional; IV - Reserva Extrativista; V - Reserva de Fauna; VI - Reserva de
Desenvolvimento Sustentável; e VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.
12[12]
A Lei Federal nº 6.513, de 20 de dezembro de 1977 (Publicação - Diário Oficial da União -
22/12/1977) dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico.
13[13]
O Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 (Publicação - Diário Oficial da União 03/11/1966)
organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
14[14]
O Decreto Estadual nº 39.585, de 11 de maio de 1998 (Publicação - Diário do Executivo -
"Minas Gerais" - 12/05/1998) estabelece normas sobre o exame e anuência prévia do Estado
para aprovação de projetos de loteamento e desmembramento urbano pelos Municípios. A Lei
Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Publicação - Diário Oficial da União -
20/12/1979) dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano.
15[15]
A Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Publicação - Diário Oficial da União -
19/07/2000) regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.
50 < AT < 100 M G
AT ≥ 100 G G
LEGENDA:
P= Pequeno
M= Médio
G= Grande
Pop= População (habitantes) prevista para ocupar o empreendimento na
sua condição de saturação.
AT (ha) = área total, em hectares, utilizada pelo empreendimento,
compreendendo as áreas loteadas e as demais áreas destinadas ao sistema
de circulação, à implantação de equipamento urbano e comunitário, à
composição paisagística, a espaços livres de uso público etc.
D= Densidade populacional bruta (= Pop / AT), expressa em habitantes
por hectare (hab / ha) e estimada a partir dos parâmetros urbanísticos a serem
adotados para o empreendimento.
ANEXO III