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O Homo sapiens ( nossa espécie ) surgiu há aproximadamente 150 mil anos atrás,

possivelmente na África, como resultado de adaptações de Homo erectus ao meio em


que eles viviam. Desde então o Homo sapiens vem evoluindo e aumentando seu número
cada vez mais, extinguindo todas as espécies que se opunham a ele, se tornando o "
animal " dominante do planeta.
A " Invasão Humana " tem inicio há 100 mil anos atrás, com uma grande erupção de
um vulcão que afetou todo o planeta, somente cerca 10 mil Homo sapiens sobrevivem e
junto com isso tem -se inicio a uma nova era glacial, na qual torna difícil a vida na
África e há cerca de 70 mil anos atrás o Homo sapiens chegou no Oriente Médio, há 50
mil anos atrás na Ásia e tem-se inicio o processo de extinção do Homo erectus, há 40
mil anos atrás o Homo sapiens chega na Europa e lá fica conhecido como Homem de
Cro-Magnon, há 35 mil anos atrás entra em contato com o Homem de Neandertal, tem-
se inicio uma série de conflitos os quais quase sempre o Homo sapiens vence, há 28 mil
anos atrás a população de Homens Neandertais diminui drasticamente e há 27 mil anos
atrás os Homens Neandertais são extintos.
O Homo sapiens continua sua dominação do planeta extinguindo diversas espécies e
infestando o planeta. Há 20 mil anos atrás tem-se inicio uma nova Era Glacial e forma-
se uma ponte de terra entre a Rússia e o Alasca e há 15 mil anos atrás o Homo sapiens
chega a América do Norte, entra em contato com novas espécies e o mesmo ocorre com
elas ( entram em processo de extinção ), há 13 mil anos atrás o Homo sapiens chega a
América do Sul e ocorre a extinção de diversas espécies animais americanas e entre elas
está o Mamute, o Tigre-dentes-de-sabre, o Mastodonte,etc. Os Homo sapiens que
ficaram no Oriente Médio nessa época começavam a praticar a agricultura e
posteriormente tem-se inicio as construções e os grandes impérios enfim a " História
começa " e essa é uma outra " Estória ".
Dados do Mamífero:
Nome: Homem
Nome Científico: Homo sapiens sapiens
Época: Holoceno
Local onde vive: Todo o Planeta Terra e fora dele também
Peso: Cerca de 70 quilos
Tamanho: 1,7 metros de altura
Alimentação: Onívora

Homo sapiens
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Raça humana redireciona para esta página. Para o conceito antropológico,
veja Raças humanas.
Nota: Humano redireciona para esta página. Para outros significados do termo, veja
Humano (desambiguação).

Ser humano
Ocorrência: 0.2–0 Ma
PreЄ
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S
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C
P
T
J
K
Pg

N

Pleistoceno - Recente

Desenho de um homem e uma mulher, conforme


seriam vistos sem as vestimentas, Ilustração por Linda
Salzman Sagan, utilizada em
placas levadas pelas naves Pioneer 10 e 11

Estado de conservação

Pouco preocupante

Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Subreino: Eumetazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Eutheria
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Género: Homo
Espécie: H. sapiens
Subespécie: H. s. sapiens
Nome binomial
Homo sapiens
Linnaeus, 1758

Subespécies

H. s. sapiens
† H. s. idaltu (disputada)
† H. s. neanderthalensis (disputada)
Sinónimos
ver notas [a]
Um humano, ser humano, pessoa ou homem é um animal membro da espécie de
primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo, família Hominidae
(taxonomicamente Homo sapiens - latim: "homem sábio").[1][2] Os membros dessa
espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o
raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta
capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para
manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de
ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de
ser vivo.
Evidências de DNA mitocondrial indicam que o homem moderno teve origem na África
oriental há cerca de 200.000 anos. Atualmente os seres humanos estão distribuídos em
toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros
grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros
viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que
vivem na órbita terrestre baixa. A população humana na Terra, em fevereiro de 2009,
era superior a 6,7 bilhões de indivíduos.[3] Desde o surgimento da civilização, os
humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição
espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.
Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza,
sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente
verbal, gestual e escrita para se auto-expressar, trocar de idéias e se organizar. Os
humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes
e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram
uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e
valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é
marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de auto-
expressão e proporcionalmente a um cérebro muito desenvolvido, levou a inovações
como a arte, a escrita, a literatura e a música.
O homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e
influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos
naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. Esta curiosidade
natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser
humano é a única espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos,
vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias. Os humanos passam suas
habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados
dependentes da cultura.

Índice
[esconder]
• 1 Terminologia
• 2 História
○ 2.1 Origem
○ 2.2 Transição para a civilização
• 3 Habitat e população
• 4 Biologia
○ 4.1 Anatomia e Fisiologia
○ 4.2 Ciclo de vida
○ 4.3 Dieta
• 5 Psicologia
• 6 Notas
• 7 Referências
• 8 Ver também

[editar] Terminologia
Em latim, humanus é a forma adjectival do nome homo, traduzido como Homem (para
incluir machos e fêmeas).
Por vezes, em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou
Homem) e de pessoa. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo
refere-se a um agente racional (ver, por exemplo, a obra de John Locke, Ensaio sobre o
Entendimento Humano II 27, e a obra de Immanuel Kant, Introdução à Metafísica da
Moral). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma
coleção de acções e operações mentais. O termo pessoa poderá assim ser utilizado para
referir animais para além do Homem, para referir seres míticos, uma inteligência
artificial ou um ser extraterrestre. Uma importante questão em Teologia e na Filosofia
da religião concerne em saber se Deus é uma pessoa.
No geral, a palavra pessoas é utilizada quando se quer referir a um grupo específico de
indivíduos. No entanto, quando se quer referir a um grupo que possui semelhança
étnica, cultural ou de nacionalidade, utiliza-se o termo povo (exemplos: povo índio,
povo falante de português).
O macho juvenil desta espécie é denominado rapaz, (no Brasil, também podendo ser
usado o termo "moço"). À fêmea juvenil dá-se o nome de rapariga, (no Brasil, esse
termo em geral pode ser considerado pejorativo, sendo mais usual o termo "moça"). O
termo Homem, com inicial maiúscula, é geralmente utilizado para referir o conjunto de
todos os seres humanos (em contraste com homem, o macho da espécie), tal como o
termo humanidade, raça humana ou gênero humano. O termo humano é utilizado como
sinónimo de ser humano. Como adjectivo, o termo humano, tem significância neutra,
mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da natureza humana e ser
sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo inumano ou desumano).
[editar] História
[editar] Origem

Ver artigos principais: Antropologia, Evolução humana, Homo, Hipótese da


origem única, Paleolítico Superior.

Reconstrução do Australopithecus afarensis, ancestral humano que desenvolveu o


bipedalismo, mas que não tinha o grande cérebro do homem moderno.
O estudo científico da evolução humana engloba o desenvolvimento do gênero Homo,
mas geralmente envolve o estudo de outros hominídeos e homininaes, tais como o
Australopithecus. O "homem moderno" é definido como membro da espécie Homo
sapiens, sendo a única subespécie sobrevivente (Homo sapiens sapiens). O Homo
sapiens idaltu e o Homo neanderthalensis, além de outras subespécies conhecidas,
foram extintos há milhares de anos.[4] O homo neanderthalensis, que se tornou extinto
há 30.000 anos atrás, tem sido ocasionalmente classificado como uma subespécie
classificada como "Homo sapiens neanderthalensis", mas estudos genéticos sugerem
uma divergência entre as espécies Neanderthal e Homo sapiens que ocorreu há cerca de
500.000 anos atrás.[5] Da mesma forma, os poucos espécimes de Homo rhodesiensis são
também classificados como uma subespécie de Homo sapiens, embora isso não seja
amplamente aceito.
De acordo com as teorias mais comumente aceitas entre os antropólogos actuais, o
Homo sapiens teve origem nas savanas de África entre 130.000 a 200.000 anos atrás,[6]
descendendo do Homo erectus, e teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40.000,
colonizando as Américas apenas há 10.000 anos.[7] A recente (2003) descoberta de outra
subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África,
reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa
evolução..[8]

Mapa das primeiras migrações humanas, de acordo com análises efectuadas ao DNA
mitocondrial (unidades: milênios até ao presente).
A perspectiva deste planisfério centra-se no pólo norte, para facilitar a compreensão das
rotas das migrações.
Tendo em conta que existe vida na Terra há mais de 3,5 bilhões (109) de anos, pode
dizer-se que esta espécie é muito recente. Para uma avaliação mais clara, poderia fazer-
se o seguinte paralelo: Se existisse vida há 10 dias, o homem teria aparecido no último
minuto na África, há um segundo na Eurásia e Oceania, e apenas há 1/4 de segundo nas
Américas.
O Homo sapiens ocupou o lugar do Homo neanderthalensis, do Homo floresiensis e de
outras espécies descendentes do Homo erectus (que colonizou a Eurasia há já 2 milhões
de anos) devido à sua superior capacidade de reprodução e maior competitividade pelos
recursos naturais.
A origem do Homo sapiens , como todas as espécies animais, encontra-se hoje em dia
explicada pela teoria da evolução das espécies, baseada nos trabalhos de Charles
Darwin e amplamente suportada por fatos científicos.
Num contexto religioso, a origem do Homem é explicada com frequência com alguma
forma de intervenção divina, baseada unicamente na fé dos crentes. De entre estas
correntes, destacam-se, no Mundo Ocidental, o Criacionismo, em sua forma mais
tradicional, e o Desenho Inteligente.
[editar] Transição para a civilização

Ver artigos principais: Revolução Neolítica e História do mundo.


O surgimento da agricultura e a domesticação de animais, resultou em assentamentos
humanos estáveis.
Há 10.000 anos atrás, a maioria dos seres humanos viviam como caçadores-coletores,
em pequenos grupos nômades. O advento da agricultura levou a Revolução Neolítica,
quando o acesso a grande quantidade de alimentos levou à formação de assentamentos
humanos permanentes, a domesticação dos animais e a utilização de instrumentos
metálicos. A agricultura incentivou o comércio e a cooperação, resultando em
sociedades complexas. Devido à importância desta época para o surgimento das
civilizações humanas, essa era ficou conhecida como "Era dos Humanos".
Há cerca de 6.000 anos atrás, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na
Mesopotâmia, no Saara/Nilo e no Vale do Indo. Forças militares foram formadas para a
proteção das sociedades e burocracias governamentais foram criadas para facilitar a
administração dos estados. Os estados colaboraram e concorreram entre si em busca de
recursos e, em alguns casos, travaram guerras. Entre 2000 e 3000 anos atrás, alguns
estados, como a Pérsia, a Índia, a China, o Império Romano e a Grécia, desenvolveram-
se e expandiram seus domínios através da conquista de outros povos. Religiões
influentes, como o judaísmo, originário do Oriente Médio, e o hinduísmo, uma tradição
religiosa que se originou no Sul da Ásia, também aumentaram de importância neste
momento.
No final da Idade Média ocorre o surgimento de idéias e tecnologias revolucionárias.
Na China, uma avançada e urbanizada sociedade promoveu inovações tecnológicas,
como a impressão. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços
científicos nos impérios muçulmanos. Na Europa, a redescoberta das aprendizagens e
invenções da Era clássica, como a imprensa, levou ao Renascimento no século XIV.
Nos 500 anos seguintes, a exploração e o colonialismo deixaram as Américas, a Ásia e a
África sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A
Revolução Científica no século XVII e a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX
promoveram importantes inovações no setor dos transportes (transporte ferroviário e o
automóvel), no desenvolvimento energético (carvão e a electricidade) e avanços nas
formas de governo (democracia representativa e o comunismo).
Com o advento da Era da Informação, no final do século XX, os humanos modernos
passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais globalizado e interligado.
Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através
da Internet, [9] e 3,3 bilhões pelo telefone celular.[10]
Embora a interligação entre os seres humanos tenha estimulado o crescimento das
ciências, das artes e da tecnologia, ocorreram também confrontos culturais, o
desenvolvimento e a utilização de armas de destruição em massa e o aumento da
poluição e da destruição ambiental, que além de afetarem a própria sociedade humana,
afetaram todas as outras formas vida no planeta.
[editar] Habitat e população
Ver artigos principais: Demografia e População mundial.

Os seres humanos muitas vezes vivem em família criando complexas estruturas sociais
e abrigos artificiais.
Os primeiros assentamentos humanos eram dependentes da proximidade de água e,
dependendo do estilo de vida daquele grupo, outros recursos naturais, tais como terras
aráveis, para a prática da agricultura e criação de animais herbívoros, e presença de
populações de animais selvagens para a caça. No entanto, graças a grande capacidade
dos seres humanos de alterar o seu próprio habitat através de métodos como a irrigação,
o planejamento urbano, a construção de abrigos, o transportes de suprimentos e pessoas,
a fabricação de mercadorias, a agricultura e a pecuária, a proximidade de assentamentos
humanos a fontes de recursos naturais tornou-se desnecessária e, em muitos lugares,
esse fator já não é uma força motriz no crescimento ou declínio de uma população. A
maneira pela qual um habitat é alterado muitas vezes é fator determinante na evolução
demográfica humana.
A tecnologia permitiu ao homem colonizar todos os continentes e adaptar-se a
praticamente todos os climas. Nas últimas décadas, os seres humanos têm explorado a
Antártida, as profundezas dos oceanos e o espaço exterior, embora a longo prazo a
colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de seis
bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes
mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (61%) vive na Ásia. O restante
vive nas Américas (14%), na África (14%), na Europa (11%) e na Oceania (0,5%).
A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a
Antártida e o espaço exterior, é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao
tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no
espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no
espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na Lua. Desde a
conquista da Lua, nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora
tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira
tripulação a habitar a Estação Espacial Internacional, em 31 de outubro de 2000. No
entanto, outros corpos celestes foram visitados por objetos criados pelo ser humano.
Em 2004 39,7% dos seres humanos viviam em aglomerações urbanas denominadas
cidades. Na fotografia, uma imagem de satélite do Terra à noite, mostrando todos os
pontos luminosos formados pelas cidades.
Desde 1800, a população humana aumentou de um bilhão a mais de seis bilhões de
indivíduos.[11] Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%)
residiam em áreas urbanas, e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante
o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a Organização das Nações Unidas estimou que
metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano.[12]
Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em cidades como a
poluição e a criminalidade,[13] especialmente nos centros e favelas de cada cidade. Entre
os benefícios da vida urbana incluem o aumento da alfabetização, acesso à global ao
conhecimento humano e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da
fome.
Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana
tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente
os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como
superpredadores.[14] Atualmente, através da urbanização e da poluição, os humanos são
os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais.[15] A espécie humana é
tida como a principal causadora da extinção em massa do Holoceno, uma extinção em
massa, que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies
ao longo do próximo século.[16][17]
[editar] Biologia
Ver artigo principal: Biologia humana
[editar] Anatomia e Fisiologia

Ver artigos principais: Corpo humano, Anatomia humana e Genética


humana.
Ilustração antiga representando um esqueleto humano
O ser humano apresenta locomoção bípede completa. Este facto proporciona a
utilização dos membros anteriores para a manipulação de objectos, por meio da
oponibilidade dos polegares.
Os humanos variam substancialmente em relação a altura e peso médio, conforme a
localização e aspectos históricos. Apesar de o peso ser largamente determinado pelos
genes, é também, muito influenciado pela dieta e exercício.
Em comparação com a pele de outros primatas, a pele humana possui menor pelagem. A
cor do pêlo e da pele é determinada pela presença de pigmentos, chamados melaninas.
A maioria dos autores acredita que o escurecimento da pele foi uma adaptação que
evoluiu como uma defesa contra a radiação solar ultravioleta (UV); a melanina é uma
substância eficaz contra esta radiação. A cor da pele, em humanos actuais, pode variar
desde o castanho escuro até ao rosa pálido. A distribuição geográfica da cor da pele
correlaciona com os níveis ambientais de raios UV. A cor do pêlo e da pele humana é
controlada, em parte, pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e pele pálida de
alguns europeus é o resultado de mutações no gene MC1R. A pele humana tem a
capacidade de escurecer (bronzeamento) em resposta à exposição a raios UV. A
variação na capacidade de bronzeamento também é parcialmente controlado pelo gene
MC1R.
O homem vitruviano, segundo a interpretação de Leonardo da Vinci.
Porque os humanos são bípedes, a região pélvica e a coluna vertebral tendem a sofrer
desgaste, criando dificuldades locomotoras em indivíduos mais idosos.
A necessidade individual de uma regular administração de comida e bebida é
proeminentemente reflectida na cultura humana. A falha na obtenção de comida leva ao
estado de fome e eventualmente ao de inanição, enquanto que a falha na obtenção de
bebida leva à desidratação e ao estado de sede. Tanto a inanição como a desidratação
poderão levar à morte, se não forem combatidas: o ser humano pode sobreviver para
além de dois meses sem comida, mas somente cerca de três dias sem bebida (se não
tiver acesso a alimento que hidrate).
O tempo médio de sono requerido é de entre sete e oito horas por dia, para um adulto, e
de nove a dez horas por dia numa criança. Indivíduos mais idosos usualmente têm sonos
de seis a sete horas e os recem-nascidos podem precisar de 18 a 20 horas diárias de
sono. É comum, nas sociedades modernas, as pessoas dormirem menos que o
necessário. (Ver privação do sono.)
O corpo humano está sujeito a doenças e ao processo de envelhecimento. A Medicina é
a ciência que explora métodos para preservar a saúde humana.
[editar] Ciclo de vida

Ver artigos principais: Relação sexual humana, Fecundação, Gravidez


humana e Morte humana.

Embrião humano de 10mm na quinta semana de gestação.


O ciclo de vida humano é semelhante ao de outros mamíferos placentários. O zigoto
divide-se dentro do útero da mulher para se tornar um embrião, que, ao longo de um
período de trinta e oito semanas (9 meses) de gestação se torna um feto humano. Após
este intervalo de tempo, o feto é totalmente criado fora do corpo da mulher e respira
autonomamente como um bebê pela primeira vez. Neste ponto, a maioria das culturas
modernas reconhecem o bebê como uma pessoa com direito à plena proteção da lei,
embora algumas jurisdições de diferentes níveis alterem esse padrão, reconhecendo os
fetos humanos enquanto eles ainda estão no útero.
Em comparação com outras espécies, o parto humano é perigoso. Partos de duração de
vinte e quatro horas ou mais não são raros e muitas vezes levam à morte da mãe, da
criança ou de ambos.[18] Isto ocorre porque, tanto pela circunferência da cabeça fetal
relativamente grande (para a habitação do cérebro) quanto pela cavidade pélvica
relativamente pequena da mãe (uma característica necessária para o sucesso do
bipedalismo, por meio da seleção natural).[19][20] As chances de um bom trabalho de
parto aumentaram significativamente durante o século XX nos países mais ricos com o
advento de novas tecnologias médicas. Em contraste, a gravidez e o parto normal
permanecem perigosos nas regiões subdesenvolvidas e em desenvolvimento do mundo,
com taxas de mortalidade materna aproximadamente 100 vezes maiores do que nos
países desenvolvidos.[21]
Nos países desenvolvidos, as crianças normalmente pesam de 3 a 4 kg e medem de 50 a
60 cm no nascimento.[22] No entanto, o baixo peso ao nascer é comum nos países em
desenvolvimento e contribui para os altos níveis de mortalidade infantil nestas regiões.
[23]
Indefesos ao nascimento, os seres humanos continuam a crescer durante alguns anos,
geralmente atingindo a maturidade sexual entre 12 e 15 anos de idade. Mulheres
continuam a desenvolver fisicamente até cerca dos 18 anos, o desenvolvimento
masculino continua até os 21 anos. A vida humana pode ser dividido em várias fases:
infância, adolescência, vida adulta jovem, idade adulta e velhice. A duração destas
fases, no entanto, têm variado em diferentes culturas e períodos. Comparado com outros
primatas, os corpos dos seres humanos desenvolvem-se extraordinariamente rápido
durante a adolescência, quando o corpo cresce 25% no tamanho. Chimpanzés, por
exemplo, crescem apenas 14%.[24]
Existem diferenças significativas em termos de esperança de vida ao redor do mundo. O
mundo desenvolvido é geralmente envelhecido, com uma idade média em torno de 40
anos (a mais elevada é em Mônaco - 45,1 anos). No mundo em desenvolvimento é a
idade média fica entre 15 e 20 anos. A esperança de vida ao nascer em Hong Kong é de
84,8 anos para a mulher e 78,9 para o homem, enquanto na Suazilândia, principalmente
por causa da AIDS, é 31,3 anos para ambos os sexos.[25] Enquanto um em cada cinco
europeus tem 60 anos de idade ou mais, apenas um em cada vinte africanos tem de 60
anos de idade ou mais.[26] O número de centenários (pessoas com idade de 100 anos ou
mais) no mundo foi estimado pela Organização das Nações Unidas em 210.000
indivíduos em 2002.[27] Apenas uma pessoa, Jeanne Calment, é conhecida por ter
atingido a idade de 122 anos; idades mais elevadas foram registradas, mas elas não
estão bem fundamentadas. Mundialmente, existem 81 homens com 60 anos ou mais
para cada 100 mulheres da mesma faixa etária, e entre os mais velhos, há 53 homens
para cada 100 mulheres.

Mulher em idade
Menina (antes da reprodutiva Mulher velha (depois da
puberdade) menopausa)
Menino (antes da puberdade)Homem em idade reprodutivaHomem velho
Os seres humanos são os únicos que experimentam a menopausa em alguma parte da
vida. Acredita-se que a menopausa surgiu devido à "hipótese da avó", em que ocorre o
interesse da mãe em renunciar aos riscos de morte durante outros partos para, em troca,
investir na viabilidade dos filhos já nascidos.[28]
As questões filosóficas de quando começa a morte são o tema de um longo debate. A
consciência de sua própria mortalidade causa medo na maioria dos seres humanos,
medo esse distinto da consciência de uma ameaça imediata. Cerimônias de
sepultamento são características das sociedades humanas, muitas vezes acompanhada na
crença de vida após a morte.
[editar] Dieta

Ver artigos principais: Dieta e Nutrição.


Por centenas de milhares de anos o Homo sapiens empregou (e algumas tribos que
ainda dependem) um método de caçadores-coletores como o seu principal meio de obter
alimentos, combinando e envolvendo fontes estacionárias de alimentos (tais como
frutas, cereais, tubérculos e cogumelos, larvas de insetos e moluscos aquáticos), com a
caça de animais selvagens, que devem ser caçados e mortos, para serem consumidos.
Acredita-se que os seres humanos têm utilizado o fogo para preparar e cozinhar
alimentos antes de comer desde o momento da sua divergência do Homo erectus.
Os seres humanos são onívoros, capazes de consumir tanto produtos vegetais como
produtos animais. Com as diferentes fontes de alimentos disponíveis nas regiões de
habitação e também com diferentes normas culturais e religiosas, grupos humanos
adotaram uma gama de dietas, principalmente a partir do puramente vegetariano para o
carnívoro. Em alguns casos, restrições alimentares em levam à deficiências que podem
acabar em doenças, porém, grupos estáveis de humanos se adaptaram aos vários padrões
dietéticos, através especialização genética e convenções culturais para utilizar fontes
alimentares nutricionalmente equilibradas.[29] A dieta humana é proeminentemente
refletida na cultura humana e levou ao desenvolvimento da ciência dos alimentos.
Em geral, os seres humanos podem sobreviver por duas a oito semanas sem alimentos,
em função da gordura corporal armazenada. A sobrevivência sem água é geralmente
limitada a três ou quatro dias. A falta de comida continua a ser um problema grave, com
cerca de 300.000 pessoas a morrendo de fome a cada ano.[30] A desnutrição infantil
também é comum e contribui para o número de mortos.[31] No entanto a distribuição
alimentar global não é equilibrada, a obesidade atinge algumas populações humanas
chegando a proporções epidêmicas, levando a complicações de saúde e aumento da
mortalidade em alguns países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Centers for
Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos indica que 32% dos adultos
americanos com idades superiores a 20 anos são obesos, enquanto 66,5% são obesos ou
com sobrepeso. A obesidade é causada por consumir mais calorias do que os gastos do
corpo, muitos atribuem o ganho de peso excessivo a uma combinação de excessos
alimentares e exercícios físicos insuficientes.
Há pelo menos dez mil anos atrás, os humanos desenvolveram a agricultura,[32] que
alterou substancialmente o tipo de alimentos que as pessoas comiam. Isto levou a um
aumento da população, o desenvolvimento das cidades, e em virtude do aumento da
densidade populacional, a maior propagação de doenças infecciosas. Os tipos de
alimentos consumidos, bem como a forma em que são preparados, tem variado muito,
através do tempo, localização e da cultura.
[editar] Psicologia
Ver artigos principais: Cérebro humano e Mente.

Secção de um crânio humano mostrando o interior do cérebro.


O cérebro humano é o centro do sistema nervoso central e atua como o principal centro
de controle para o sistema nervoso periférico. O cérebro controla atividades autonômas
involutárias, como a respiração e a digestão, assim como atividades conscientes, como o
pensamento, o raciocínio e a abstração.[33] Estes processos cognitivos constituem a
mente, e, juntamente com suas consequências comportamentais, são estudadas no
campo da psicologia.
O cérebro humano é considerado o mais "inteligente" e capaz cérebro da natureza,
superando o de qualquer outra espécie conhecida. Enquanto muitos animais são capazes
de criar estruturas utilizando ferramentas simples, principalmente através do instinto e
do mimetismo, a tecnologia humana é muito mais complexa e está constantemente
evoluindo e melhorando ao longo do tempo. Mesmo as mais antigas estruturas e
ferramentas criadas pelos humanos são muito mais avançadas do que qualquer outra
estrutura ou ferramenta criada por qualquer outro animal.[34]
Embora as habilidades cognitivas humanas sejam muito mais avançadas do que as de
qualquer outra espécie, a maioria destas habilidades podem ser observadas em sua
forma primitiva no comportamento de outros seres vivos. A antropologia moderna
sustenta a proposição de Darwin de que "a diferença entre a mente de um homem e a de
animais evoluídos, grande como é, é certamente uma diferença de grau e não de tipo".
[35]

[editar] Notas
a. ^ Sinônimos registrados para a espécie Homo sapiens, sendo que os nomes de Bory
de St. Vincent referem-se a variedades geográficas dos humanos modernos: aethiopicus
Bory de St. Vincent, 1825; americanus Bory de St. Vincent, 1825; arabicus Bory de St.
Vincent, 1825; aurignacensis Klaatsch & Hauser, 1910; australasicus Bory de St.
Vincent, 1825; cafer Bory de St. Vincent, 1825; capensis Broom, 1917; columbicus
Bory de St. Vincent, 1825; cro-magnonensis Gregory, 1921; drennani Kleinschmidt,
1931; eurafricanus (Sergi, 1911); grimaldiensis Gregory, 1921; grimaldii Lapouge,
1906; hottentotus Bory de St. Vincent, 1825; hyperboreus Bory de St. Vincent, 1825;
indicus Bory de St. Vincent, 1825; japeticus Bory de St. Vincent, 1825; melaninus Bory
de St. Vincent, 1825; monstrosus Linnaeus, 1758; neptunianus Bory de St. Vincent,
1825; palestinus McCown & Kleith, 1932; patagonus Bory de St. Vincent, 1825;
priscus Lapouge, 1899; proto-aethiopicus Giuffrida-Ruggeri, 1915; scythicus Bory de
St. Vincent, 1825; sinicus Bory de St. Vincent, 1825; spalaeus Lapouge, 1899;
troglodytes Linnaeus, 1758 [nomen oblitum]; wadjakensis Dubois, 1921. [36]
Referências
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em 2006-09-25.
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F., et al. (2006) Analysis of one million base pairs of Neanderthal DNA. Nature,
16, 330–336.
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2007
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hypotheses on the evolution of general intelligence.
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every minute, most often due to uncontrolled bleeding and infection, with the
world's poorest women most vulnerable. The lifetime risk is 1 in 16 in sub-
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pelvis: testing a new hypothesis". Homo 56 (2): 153–60.
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34629-7
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(April 2007):1
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Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed.
Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 1, p. 111-184.
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Australopitecíneos
Australopithecus: A. anamensis • A. afarensis • A. bahrelghazali • A. africanus • A. garhi
Paranthropus: P. aethiopicus • P. boisei • P. robustus
Humano e os proto-humanos
Homo: H. habilis • H. rudolfensis • H. georgicus • H. ergaster • H. erectus
(H. e. lantianensis • H. e. palaeojavanicus • H. e. pekinensis • H. e. soloensis) •
H. cepranensis • H. antecessor • H. heidelbergensis • H. neanderthalensis • H. rhodesiensis
• H. floresiensis • H. sapiens (H. s. idaltu • H. s. sapiens)
Tópicos: Cro-Magnon • Cronologia da evolução humana • Evolução multirregional • Teoria
da catástrofe de Toba • Teoria do macaco aquático
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens"
Categorias: Espécies pouco preocupantes | Humanos | Homo sapiens
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O grupo final de homens fósseis é conhecido pela
designação de Cro-Magnon. Viveu durante o Pleistoceno Superior, de
35 a
10 mil anos passados (antes da época recente).Ocupou a Europa, a Ásia e
a África, cegando mais tarde à América e Austrália. A região mais
típica desse grupo situa-se na França, na localidade chamada Dordonha,
perto de Les Eyzies. Deve ter sido contemporâneo do homem de
Neandertal, em dado momento, mas suas relações são desconhecidas.
Apresenta as seguintes características físicas: caixa craniana de 1200
a 1600 cm3, dolicocéfalo, altura oscilando entre 1,72 e 1,86 m. Rosto
reto, nariz desenvolvido mais fino, testa larga, mandíbula forte,
estrutura robusta e esqueleto bem construído.Na Europa, compreende duas
raças principais: 1. Cro-Magnon e 2. Chancelade.Grimaldi e
Combe-Capelle são varientes das duas raças. Representa o protótipo dos
grandes grupos raciais: a) Cro-Magnon - para os brancos; b) Chancelade
- para os asiáticos; c) Grimaldi - para os negros.Possuía uma tecnologia material
avançada, resultante de uma cultura intelectual bastante criativa, dando
desenvolvimento à notável arte das pinturas multicoloridas das paredes das cavernas,
murais de baixo relevo, gravuras, estampas em ossos e madeiras, esculturas,
modelagem, etc.. Sua cultura está associada à indústria da lasca (foliácea), das pedras
pontiagudas, dos propulsores, etc...Como o desaparecimento das glaciações, os seres
humanos deixaram as grandes caçadas e tornaram-se coletores é caçadores de pequenos
animais; depois, passaram da coleta para a forragem intensiva.Estabeleceram-se,
principalmente, no Oriente Médio e em algumas partes do Novo Mundo, por volta de
9.000 a. C
O grupo final de homens fósseis é conhecido pela
designação de Cro-Magnon. Viveu durante o Pleistoceno Superior, de
35 a
10 mil anos passados (antes da época recente).Ocupou a Europa, a Ásia e
a África, cegando mais tarde à América e Austrália. A região mais
típica desse grupo situa-se na França, na localidade chamada Dordonha,
perto de Les Eyzies. Deve ter sido contemporâneo do homem de
Neandertal, em dado momento, mas suas relações são desconhecidas.
Apresenta as seguintes características físicas: caixa craniana de 1200
a 1600 cm3, dolicocéfalo, altura oscilando entre 1,72 e 1,86 m. Rosto
reto, nariz desenvolvido mais fino, testa larga, mandíbula forte,
estrutura robusta e esqueleto bem construído.Na Europa, compreende duas
raças principais: 1. Cro-Magnon e 2. Chancelade.Grimaldi e
Combe-Capelle são varientes das duas raças. Representa o protótipo dos
grandes grupos raciais: a) Cro-Magnon - para os brancos; b) Chancelade
- para os asiáticos; c) Grimaldi - para os negros.Possuía uma tecnologia material
avançada, resultante de uma cultura intelectual bastante criativa, dando
desenvolvimento à notável arte das pinturas multicoloridas das paredes das cavernas,
murais de baixo relevo, gravuras, estampas em ossos e madeiras, esculturas,
modelagem, etc.. Sua cultura está associada à indústria da lasca (foliácea), das pedras
pontiagudas, dos propulsores, etc...Como o desaparecimento das glaciações, os seres
humanos deixaram as grandes caçadas e tornaram-se coletores é caçadores de pequenos
animais; depois, passaram da coleta para a forragem intensiva.Estabeleceram-se,
principalmente, no Oriente Médio e em algumas partes do Novo Mundo, por volta de
9.000 a. C.

Homo Sapiens Sapiens


O nome científico do homem moderno é Homo Sapiens Sapiens. E isso é muito
importante por nos lembrar que somos duplamente sábios… e tão idiotas. Muitos Homo
Sapiens Sapiens usam sua sapiência para a ambição, para o egoísmo, para fazer valer a
“Lei de Gerson”. E, por isso, a vida anda ruim na aldeia. E por isso eu repito junto com
Cazuza “Declare guerra a quem finge te amar, declare guerra! A vida anda ruim na
aldeia. Chega de passar a mão na cabeça de quem te sacaneia!”. Lógico que não estou
falando em declarar guerra com fuzis ou agressividade. Declare guerra com atitudes
cidadãs. Chega de “passar a mão na cabeça” de empresas que não são ecológica e
socialmente responsáveis. Chega de “passar a mão na cabeça” do vizinho que não
separa lixo e do amigo que joga lixo na rua. Chega de “passar a mão na cabeça” de
quem fura a fila.
Seja cidadão, chega de ser avestruz!
Sejamos sábios, afinal, apenas atitudes cidadãs combinam com a nossa tão sabiamente
almejada paz!
Homo sapiens: o sucesso da espécie
Os seres humanos apresentam uma reprodução sexuada, que se traduz na ocorrência da
meiose – divisão celular que reduz a metade o número de cromossomas típico da
espécie, e da fecundação – fusão das células haplóides de dois indivíduos distintos que
resulta em descendentes geneticamente diferentes dos seus progenitores e diferentes
entre si.
Entre as várias teorias que pretendem explicar o processo que levou a espécie humana à
conquista da Terra, destacam-se a hipótese multirregional e a hipótese da origem única.
A primeira teoria defende a evolução paralela da espécie, em vários locais em
simultâneo, a partir de um antepassado remoto que teria deixado África há 2 milhões de
anos. A teoria da origem única, por outro lado, defende que a Humanidade descende de
um único e pequeno grupo de Homo sapiens que teria deixado África há apenas 50.000
anos.
Os mais recentes estudos da genética humana parecem confirmar a teoria da origem
única. A análise do ADN mitocondrial em particular, veio demonstrar que todos os
seres humanos hoje vivos, descendem de uma mulher que viveu em África há 150.000
anos – a Eva Mitocondrial.

Os primeiros humanos modernos, terão aparecido em África há menos de 200.000 anos,


após um longo processo evolutivo que culminou no aparecimento de várias espécies do
género Homo. Durante alguns milhares de anos, estes ramos terão evoluído em paralelo,
constituindo populações isoladas entre si.
Enquanto o Homo neanderthalensis ocupa a Europa e o Homo erectus se dissemina pela
Ásia, a nossa espécie ocupa o continente Africano.
A análise do ADN das várias etnias da actualidade demonstrou uma maior variabilidade
nas populações Africanas, o que prova a sua ancestralidade em relação aos Caucasianos
ou Asiáticos.
Ao longo da evolução dos seus antecessores, este grupo de primatas foi reduzindo a
pilosidade corporal típica dos mamíferos, apresentando agora uma pele nua, certamente
vantajosa em termos de termorregulação, mas potencialmente perigosa no que à
exposição solar diz respeito. Assim, esta inicial população africana, por meio de um
processo de selecção natural que teria favorecido os indivíduos com mais elevados
níveis de melanina, apresentaria, muito provavelmente, uma pele escura.
Há cerca de 50.000 anos, em busca de alimento, de climas mais amenos ou movidos por
qualquer catástrofe natural(1), um pequeno grupo de Homo sapiens terá abandonado o
continente Africano em direcção à Ásia.
Esta mudança de habitat, terá levado, inevitavelmente, a uma adaptação às novas
condições encontradas e a uma selecção direccionada, típica dos processos migratórios.
As mutações favoráveis que permitissem uma melhor absorção de luz a diferentes
latitudes alastram pela população ao longo das gerações. A cor da pele, o fenótipo mais
facilmente observável, varia assim, consoante a exposição solar a que estão sujeitos os
novos habitats ocupados pela espécie.
Para outras adaptações, como a estatura média de determinada população ou outras
pequenas características físicas, podemos encontrar explicações semelhantes.
Apesar de se tratar de uma espécie muito jovem, é já possível encontrar, ao longo do seu
percurso, os efeitos da selecção natural. As adaptações aos diversos ambientes que foi
encontrando, embora possam ser consideradas mínimas em termos genotípicos, foram
passos fundamentais para que o ser humano conquistasse e sobrevivesse nos mais
remotos recantos do planeta.
A par desta microevolução da espécie, o Homo sapiens está também sujeito a uma
importante evolução cultural que, em última análise, será ela própria um agente
condicionador da evolução biológica.
Encontramos, pela primeira vez na história da vida na Terra, uma espécie que adapta o
ambiente que o rodeia às suas próprias necessidades. Será, porventura, demasiado cedo
para prever as consequências, em termos evolutivos, deste tipo de controlo do meio,
mas este será, decididamente, um dos factores de peso na evolução da espécie.
De igual modo, o excesso populacional, a possibilidade de manipulação genética dos
indivíduos, o sedentarismo e a cosmopolização da espécie são alguns de entre inúmeros
factores a ter em conta relativamente ao futuro do género Homo.
Muito recentemente, desde há meio milhar de anos, esta espécie conseguiu uma tal
facilidade de migração entre os vários pontos do planeta que é previsível uma diluição
dos caracteres fenotípicos que surgiram durante os últimos milhares de anos. Consoante
aumenta a facilidade de movimento ao longo da Terra e se quebra o isolamento das
populações, menos relevantes se tornam as características geográficas. Voltando ao
fenótipo relativo à cor da pele, não será porventura de surpreender se daqui a alguns
milhares de anos, subsistir apenas uma cor, algures num valor intermédio entre a
diversidade que hoje existe.
Neste planeta em constante mudança, a adaptação ao meio é um processo inexorável. A
aleatoriedade introduzida no processo hereditário através da combinação genética das
células germinais dos progenitores fornece o modo. A selecção dos indivíduos mais
aptos faz correr o processo. Não é uma acção consciente, nem perceptível para os
indivíduos ou para os seus descendentes. As populações, porém, evoluem.
O Homo sapiens, como espécie cosmopolita, está sujeito a uma especiação simpátrica.
Daqui por alguns milhões de anos, o Homem tal como o conhecemos terá dado lugar a
uma nova espécie. A reprodução entre esses seres do futuro e os humanos actuais seria
impossível. Se porventura, ao longo desse período de tempo, algumas populações
mantiverem o isolamento, tal como acontece hoje com algumas tribos remotas, e
partindo do principio que estas não se extinguem, estaremos perante uma especiação
geográfica, e aí, uma vez mais, o planeta será povoado não por uma, mas por várias
humanidades vivendo em paralelo.
Homo sapiens sapiens As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram
pela primeira vez há cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o
aparecimento do Homem de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente
mais evoluída e sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e
armações de animais, incluindo novos implementos no fabrico de roupagem,
escultura e gravação. Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados,
colares, imagens em marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos
musicais e espectaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por
volta de 20 000 anos.
A capacidade média do cérebro dos humanos modernos é de aproximadamente
1350 cc. A testa ergue-se destacadamente, a zona sobre os olhos é ténue ou
ausente, o queixo proeminente, e o esqueleto é muito grácil.
Mesmo dentro dos últimos 100 000 anos, um longo período em direcção a uma
estrutura dentária de molares mais pequenos e decrescente robustez pode ser
perfeitamente discernido. A face, maxilar e dentes dos humanos do Mesolítico
(cerca de 10 000 anos) são sensivelmente 10% mais robustos que os nossos. Os
homens do Paleolítico Superior (cerca de 30 000 anos) eram 20 a 30% mais
robustos que os exemplos actuais europeus e asiáticos. Mesmo no presente,
populações como as de aborígenes australianos apresentam dentes com
dimensões mais próximas das dos sapiens arcaicos. A adaptabilidade ao meio,
forma de produção, alimentação e outras variáveis desenvolveram uma selecção
natural durante os últimos 10 000 anos.

Homo sapiens sapiens

As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há


cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem
de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e
sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais,
incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação.
Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em
marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos musicais e
espectaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20
000 anos.
A capacidade média do cérebro dos humanos modernos é de aproximadamente
1350 cc. A testa ergue-se destacadamente, a zona sobre os olhos é ténue ou
ausente, o queixo proeminente, e o esqueleto é muito grácil.
Mesmo dentro dos últimos 100 000 anos, um longo período em direcção a uma
estrutura dentária de molares mais pequenos e decrescente robustez pode ser
perfeitamente discernido. A face, maxilar e dentes dos humanos do Mesolítico
(cerca de 10 000 anos) são sensivelmente 10% mais robustos que os nossos. Os
homens do Paleolítico Superior (cerca de 30 000 anos) eram 20 a 30% mais
robustos que os exemplos actuais europeus e asiáticos. Mesmo no presente,
populações como as de aborígenes australianos apresentam dentes com
dimensões mais próximas das dos sapiens arcaicos. A adaptabilidade ao meio,
forma de produção, alimentação e outras variáveis desenvolveram uma selecção
natural durante os últimos 10 000 anos

As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há


cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem
de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e
sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais,
incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação.
Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em
marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos musicais e
espectaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20
000 anos.
A capacidade média do cérebro dos humanos modernos é de aproximadamente
1350 cc. A testa ergue-se destacadamente, a zona sobre os olhos é ténue ou
ausente, o queixo proeminente, e o esqueleto é muito grácil.
Mesmo dentro dos últimos 100 000 anos, um longo período em direcção a uma
estrutura dentária de molares mais pequenos e decrescente robustez pode ser
perfeitamente discernido. A face, maxilar e dentes dos humanos do Mesolítico
(cerca de 10 000 anos) são sensivelmente 10% mais robustos que os nossos. Os
homens do Paleolítico Superior (cerca de 30 000 anos) eram 20 a 30% mais
robustos que os exemplos actuais europeus e asiáticos. Mesmo no presente,
populações como as de aborígenes australianos apresentam dentes com
dimensões mais próximas das dos sapiens arcaicos. A adaptabilidade ao meio,
forma de produção, alimentação e outras variáveis desenvolveram uma selecção
natural durante os últimos 10 000 anos.

Reino – Animalia
Filo – Chordata
Subfilo – Vertebrata
Classe – Mammalia
Ordem – Primata
Subordem – Antropoidea
Superfamília – Hominoidea
Família – Hominidea
Gênero – Homo
Espécie – Homo sapiens
Subespécie - Homo sapiens sapiens

A partir da descoberta de fósseis como o Homo sapiens de Steinheim e o


Homo sapiens Rodesiano, cujos cérebros possuíam 83% do volume do
cérebro atual; podemos estimar que os primeiros Homo sapiens surgiram há
mais de 300.000 anos atrás. Estes arquétipos (padrões) eram caçadores
hábeis, cozinhavam carne, usavam roupas de pele de animais e construíam
lanças e cabanas.

O fóssil mais representativo e estudado de Homo sapiens foi o Homem de


Neanderthal, encontrado na Alemanha. Sua provável existência certamente
compreendeu o período entre 70.000 e 40.000 anos atrás, habitando a
Europa e a Ásia.

Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa


estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho
que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida.

Os Neanderthais demonstravam habilidades na fabricação de instrumentos


de pedras, utilizados para furar peles e confeccionar roupas e também
produziam lanças de madeira usadas para abater animais de grande porte.
Esse grupo é classificado pela maioria dos antropólogos como uma
subespécie do Homo sapiens (Homo sapiens neanderthalensis). Contudo há
quem considere que essa subespécie não é o ancestral direto do homem
moderno, mas uma subespécie que se extinguiu há cerca de 40 mil anos,
certamente devido a eventos de competição com o homem atual (Homo
sapiens sapiens), surgido por volta de 90 mil anos, a partir do Homo
erectus.

Contudo, até o momento, o exemplar mais notório da subespécie Homo


sapiens sapiens foi o Homo de Cro-Magnon, de alta estatura, desenvolveu
ferramentas detalhadas (faca, lança, arco e flecha, etc.), e demonstração de
aptidões artísticas, inscrevendo algumas cenas de caça, evidenciadas por
meio de pinturas rupestres preservadas em paredes de cavernas.

Um importante marco na evolução do homem ocorreu com a passagem da


situação de caçador para agricultor, causando o surgimento das primeiras
civilizações. A partir de então, há 12 mil anos, a evolução cultural se
encarregou de promover uma acelerada transformação.

Reino – Animalia
Filo – Chordata
Subfilo – Vertebrata
Classe – Mammalia
Ordem – Primata
Subordem – Antropoidea
Superfamília – Hominoidea
Família – Hominidea
Gênero – Homo
Espécie – Homo sapiens
Subespécie - Homo sapiens sapiens

A partir da descoberta de fósseis como o Homo sapiens de Steinheim e o


Homo sapiens Rodesiano, cujos cérebros possuíam 83% do volume do
cérebro atual; podemos estimar que os primeiros Homo sapiens surgiram há
mais de 300.000 anos atrás. Estes arquétipos (padrões) eram caçadores
hábeis, cozinhavam carne, usavam roupas de pele de animais e construíam
lanças e cabanas.

O fóssil mais representativo e estudado de Homo sapiens foi o Homem de


Neanderthal, encontrado na Alemanha. Sua provável existência certamente
compreendeu o período entre 70.000 e 40.000 anos atrás, habitando a
Europa e a Ásia.

Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa


estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho
que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida.

Os Neanderthais demonstravam habilidades na fabricação de instrumentos


de pedras, utilizados para furar peles e confeccionar roupas e também
produziam lanças de madeira usadas para abater animais de grande porte.

Esse grupo é classificado pela maioria dos antropólogos como uma


subespécie do Homo sapiens (Homo sapiens neanderthalensis). Contudo há
quem considere que essa subespécie não é o ancestral direto do homem
moderno, mas uma subespécie que se extinguiu há cerca de 40 mil anos,
certamente devido a eventos de competição com o homem atual (Homo
sapiens sapiens), surgido por volta de 90 mil anos, a partir do Homo
erectus.

Contudo, até o momento, o exemplar mais notório da subespécie Homo


sapiens sapiens foi o Homo de Cro-Magnon, de alta estatura, desenvolveu
ferramentas detalhadas (faca, lança, arco e flecha, etc.), e demonstração de
aptidões artísticas, inscrevendo algumas cenas de caça, evidenciadas por
meio de pinturas rupestres preservadas em paredes de cavernas.

Um importante marco na evolução do homem ocorreu com a passagem da


situação de caçador para agricultor, causando o surgimento das primeiras
civilizações. A partir de então, há 12 mil anos, a evolução cultural se
encarregou de promover uma acelerada transformação.

Há menos de 150 anos, o naturalista inglês Charles Darwin surpreendeu o mundo ao


sugerir num livro que o homem e o macaco tinham um ancestral comum. Apesar do
escândalo que provocou na época, a teoria de Darwin forma atualmente a base de nossa
compreensão sobre a evolução das espécies animais e vegetais.
EVOLUIR significa modificar-se de geração em geração, através do tempo.
Segundo a teoria evolucionista, os seres vivos da mesma espécie variam em tamanho,
forma, cor, força e inúmeros outros aspectos.
No reino animal, os seres humanos são os que mais se relacionam com os grandes
símios (chimpanzés e gorilas), com a mesma estrutura anatômica básica e constituição
genética similar. Tais semelhanças foram herdadas de um ancestral comum, que viveu,
segundo cálculos baseado em prova fóssil e pesquisa molecular, a cerca de dez milhões
de anos. Estimulado pó mudanças ambientais e outros fatores desconhecidos, símios
seres humanos seguiram caminhos evolutivos diferentes entre 5 e 8 milhões de anos
atrás.
Ossos fossilizados e pegadas mostram que a adaptação fundamental do homem ao
bipedalismo (andar ereto) se deu na África há 4 milhões de anos.
A mais antiga e segura prova do bipedalismo foi encontrada na África Oriental na
região do Afar, na Etiópia.
Era o esqueleto conhecido como LUCY, um Australoptecíneo feminino que vagava pela
região há cerca de 3,4 milhões de anos.
A descoberta de pegada, preservadas por cinzas vulcânicas, de dois Australoptecíneos
adultos acompanhados por uma cria em Laetoli, mostra que os ancestrais do homem já
viviam em núcleos familiares há 3,8 milhões de anos.
Os Australoptecíneos – “macaco do sul" – combinavam características simiescas e
traços humanos, tinham crânios pequenos e maxilares grandes.
Os fósseis mais antigos atribuídos ao gênero HOMO foram encontrados na África
Oriental, no desfiladeiro de Olduvai. Diferenciava-se dos Australoptecíneos pelo
cérebro maior, crânio arredondado e face humana. Eram bípedes e provavelmente
viviam nos bosques e nas savanas.
O HOMO HABILIS, que significa "homem habilidoso" ou aquele que fabrica seus
próprios utensílios “, foi o primeiro hominídeo a fabricar ferramentas”.
Um estágio mais avançado no desenvolvimento de características anatômicas modernas
é observado em fósseis africanos que datam, aproximadamente, entre 1,7 milhões de
anos atrás a 200.000 AC. Era o HOMO ERECTUS, que tinha o corpo e cérebro maior, e
mais desenvolvido, lidava com ferramentas e sabia usar o fogo. O HOMO ERECTUS
foi o primeiro hominídeo a sair da África, sendo encontrado no sudeste da Ásia e na
China.
O HOMO ERECTUS evolui evoluiu para o HOMO SAPIENS (homem racional),
linhagem da qual derivam as primeiras populações de seres humanos modernos, os
HOMO SAPIENS SAPIENS.

Os Australoptecíneos estavam restritos à África Tropical onde podiam


sobreviver sem vestuário, abrigo ou fogo. Mas os descendentes do HOMO HABILIS na
Ásia e Europa, logo fizeram uso de sua inteligência para construir abrigos, confeccionar
peças de vestuário e dominar o fogo, habilitando-os a sobreviver e prosperar.
A colonização da Europa provavelmente começou entre 1 milhão e 700 mil anos
atrás.
O HOMO SAPIENS NEANDERTHALENSIS (homem de Neanderthal) povoou a
Europa e a Ásia Ocidental entre 100.000 e 35.000 AC. Seus rostos de feições toscas,
com grandes mandíbulas, testa proeminente, corpos musculosos e robustos,
provavelmente representam uma adaptação ao frio da última Idade do Gelo.
Os mais antigos fósseis conhecidos com as características do homem moderno – HOMO
SAPIENS SAPIENS – são da Etiópia e de Israel que datam entre 90.000 e 110.000 AC.
Na Europa Ocidental calcula-se que os primeiros seres humanos com as características
do homem moderno, apareceram há 35.000 anos. Mais ou menos na mesma época, seres
humanos modernos surgiram na Ásia.
Há muito a descobrir a respeito da origem e dispersão da espécie humana, mas está
claro que o homem moderno já ocupava a maior parte do então mundo habitável por
volta de 30.000 AC. Isto inclui a Austrália, povoada em 50.000 AC.
As Américas também foram povoadas por povos que periodicamente cruzavam a ponte
terrestre sobre o Estreito de Bhering, formada em intervalos de baixa maré, ao redor de
45.000, 30.000 e 20.000 AC.
Essencial no desenvolvimento humano de 2,5 milhões de anos atrás até 10.000 AC foi a
mudança física permanente. A chave para o sucesso do homem, porém, reside no
desenvolvimento da cultura e tecnologia, possibilitado por um cérebro cada vez maior.
Esse desenvolvimento intelectual e sobretudo a invenção da fala e linguagem
possibilitaram ao homem assumir um lugar de destaque na história da evolução.

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