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Renascer Portugal

Ideias concretas para colocar o País a Vencer

1. Confiança

- A primeira questão que temos de tratar é da confiança, somos portugueses e


devemos sempre respeitar e acolher todos os povos e todos os países que
connosco se relacionam mas isso não significa vender a nossa soberania a troco de
meia dúzia de patacas.

- Somos um povo com quase nove séculos de história, fomos o primeiro império
à escala global, os primeiros europeus a chegar ao Japão, alteramos culturas de
muitos países, a sua língua, criamos novas rotas comerciais e enfrentámos
tempestades numa” casca de noz”, este povo estava cá muito antes da Alemanha
ser Alemanha ou de outros países, que agora nos querem controlar, sequer
existirem e vamos continuar a estar mas necessitamos de transmitir esta confiança
ao povo Português. Recuperando as palavras de Ronald Reagan no seu discurso à
nação americana “ vamos vencer, afinal somos americanos” , vamos vencer as
dificuldades, foi assim no passado, será assim no futuro, somos Portugueses.

- Uma coisa é a demagogia e o populismo e outra é a confiança, embora muito


se tente colar as duas coisas, são bem diferentes. Os Portugueses não querem
ouvir promessas vãs, palavras ocas que não têm aplicação na realidade, estamos
fartos de conversa, não queremos saber de medidas de campanha ou de
cosmética, queremos planos de 10 ou 20 anos que nos conduzam a bom porto.

- Por último e não menos importante, para que o País possa vencer, os
Portugueses têm que acreditar mais em si, não nos podemos constantemente
comparar à Grécia ou à Irlanda, temos que querer ser o melhor entre os melhores,
sermos mais inovadores que o Japão ou mais produtivos que a Alemanha ou
melhores em ciência que a Índia. Os Portugueses lá fora mostram que somos
capazes, temos que pôr os Portugueses cá dentro a acreditar também.
2. Educação

- Em primeiro lugar não devemos ser levados na ideia de que os jovens não
queiram estudar, não conheço nenhum colega que não queira estudar, alguns
apenas não o fazem por dificuldades económicas, mas todos acreditamos que este
é o caminho para um futuro melhor. Aliás uma das formas de nos conhecermos
melhor e termos mais confiança é pela educação.

- Aulas de Cidadania obrigatórias, com componentes de Direito, Finanças


Pessoais, Sistema Político Português, Voluntariado, Acção Social, Relações
Interpessoais e Empreendedorismo, para todos os níveis de ensino.

- Estabelecimento de critérios objectivos de promoção do mérito, com


atribuição de prémios e bolsas para os melhores alunos e a possibilidade dos
melhores poderem estudar nas melhores faculdades Internacionais,
independentemente das condições económicas, apenas em função do mérito, com
o estabelecimento de protocolos com as referidas Universidades.

- Alteração do critério de atribuição de bolsas de apoio social, com aumento dos


valores mas igualmente aumento da exigência, ou seja, valores mais elevados para
as bolsas mas ser atribuída em função do desempenho escolar e não para quem
chumba, com algumas excepções, como é caso de uma doença prolongada.

- Estabelecimento de um regime único no ensino básico, ou seja, mantendo o


regime geral e acabar com os cursos técnicos de atribuição do 9º ano, com
excepção daqueles que já não têm idade para frequentar esta fase de ensino.

- Neste último caso devem ser criados horários pós-laborais, com o mesmo
número de cadeiras e a mesma exigência, para atribuição, tanto do 9º como do
12º ano, permitindo assim que as pessoas trabalhem e estudem, à semelhança do
que é feito nas faculdades.

- As pessoas devem, antes de saber trabalhar, saber pensar.

- Acabar com as Novas Oportunidades, só estupidificam as pessoas e não as


ensinam a pensar por si próprias.

- No secundário criar três sistemas diferentes, um base, mais teórico, que já


existe, um pós-laboral nos mesmos moldes e um teórico-prático, todos com
possibilidade de acesso à Faculdade.

- Acabar com os Magalhães, não são um produto nosso, não são um produto
bom e não trazem qualquer benefício para as crianças, embora os Pais pensem o
contrário já que podem assim “entreter” as mesmas sem ficar com a consciência
pesada de não terem tempo de qualidade com os filhos. As crianças devem ser
preparadas para pensar por si mesmas e saber resolver questões difíceis pela sua
cabeça, não através de um computador, vários estudos internacionais o
demonstram.
- As crianças devem ser, desde cedo, conhecer os valores da Democracia e de
Portugal, devem saber coisas básicas como o hino nacional ou o significado da
bandeira. Não se trata de extrema-direita, com a qual não concordo de todo, mas
de respeito por quem somos e por quem lutou para sermos uma Nação
Independente.

- Redução dos programas curriculares, dando maior liberdade de ensino aos


professores, à semelhança do que acontece na Suécia.

- Todos devem ser avaliados, incluindo os professores, mas devemos falar de


avaliação, não de guerrilha. Os professores devem ser avaliados por professores,
porque só estes têm conhecimento daquilo que estão a avaliar, mas nunca por
colegas da mesma escola nem os mesmos devem perder tempo a preencher
formulários, devem ter tempo para aquilo que melhor sabem, ensinar. A avaliação
deve ser feita por pessoas externas à escola que está a ser avaliada, por exemplo
por professores com alguma experiencia mas que estejam de momento
desempregados, com critérios objectivos de avaliação e assistência às aulas por
parte dos avaliadores. Nunca devemos avaliar um professor em função das notas
que atribui mas em função de duas coisas fundamentais, o que transmite aos
alunos e o que lhes exige.

- Dar igual enfâse à parte prática e à parte teórica, deve ser definitivamente
implementado nas escolas o modelo de aprender fazendo. A Matemática e a
Física são muito importantes mas os alunos devem saber para que servem.

- Implementar o desporto obrigatório desde o 1º Ciclo até à Faculdade, não só


o futebol ou a ginástica mas uma vertente multidisciplinar. A melhor cura para o
Serviço Nacional de Saúde não é cortar o apoio, é diminuir os doentes e o desporto
é uma ferramenta muito útil.

- Acabar com a comida de plástico nas escolas e trocá-la por comida saudável,
nutritiva e de baixo custo, com os mesmos resultados supra citados. É só fazer a
comparação, a comida saudável custa menos, sabe melhor e favorece a saúde.

- Implementar um regime de acesso ao Ensino Superior por via do desporto, á


semelhança do que acontece nos EUA, mas sempre com a componente de ter no
mínimo uma média de 10 Valores, positiva a todas as cadeiras e não chumbar.

3. Ensino Superior

- Fim dos numerus clausus, apenas com a exigência de ter positiva a todas as
cadeiras.

- Substituição do numerus clausus pelo “ano 0” em que todos os alunos, com as


exigências mínimas acima referidas, possam entrar mas apenas ficam os que
demonstrem, durante esse ano, ter capacidade para tal.
- Cadeiras de gestão, empreendedorismo, informática e Línguas obrigatórias em
todos os cursos.

- Obrigatoriedade de saber, para além do Português, o Inglês para poder


terminar o curso.

- Prática desportiva obrigatória em todos os cursos.

- Fim do processo de Bolonha (não trouxe nenhuma vantagem, apenas


injustiça).

- Alargamento da duração da licenciatura e implementação do mesmo modelo


teórico – prático que existe em Medicina para todos os cursos, ou seja, desde o
primeiro ano os alunos estão na Faculdade e a estagiar e no final do curso devem
poder ter acesso à profissão que pretendem, dentro da sua formação.

- A medida anterior visa acabar com algumas injustiças, em especial no meu


curso, Direito. Se estagiarmos durante o curso podemos facilmente ingressar no
mercado de trabalho no final da licenciatura, sem “escravaturas”.

- Avaliação das Faculdades e Cursos e fechar os que não obedeçam a uma


política de exigência.

- Avaliação dos professores Universitários, nos mesmos moldes, anteriormente


referidos.

- Exclusividade do Docente Universitário, acabar com a figura do Advogado ou


Médico que vai à faculdade fazer um biscate.

- Implementação do Apoio Social na mesma base do já anteriormente referido


mas com algumas alterações. Critério de cálculo não só com base na situação
económica mas também da distância da Faculdade para casa do agregado familiar
e avaliação dos custos com os diferentes cursos.

- Alargar o Apoio Social e terminar com os empréstimos para estudar, deve-se


ensinar a poupar, não a pedir emprestado, como nós bem sabemos.

- Implementação do programa E-Universidades com atribuição de portáteis aos


alunos mais desfavorecidos, na Faculdade sim, é útil, um portátil.

- Devem ser analisados, sem preconceitos, os locais onde se encontram os


maiores cientistas, onde melhor se estuda e no meu ponto de vista são cinco os
locais de maior destaque, EUA, Alemanha, França, China e Israel. Devemos saber
estabelecer protocolos de intercâmbio com as faculdades destes países não só a
nível de alunos mas também a nível de professores.
4. Emprego

- É escusado pedir a alguém que seja empreendedor uma vez que as pessoas
neste momento não têm dinheiro para investir, pelo menos a maioria e nestas
condições qualquer um é avesso ao risco. Temos que inverter a tendência.

Como?

- Substituir a figura de Banco que simplesmente empresta dinheiro mas este


poder passar a ser um parceiro de negócio, a Caixa pode ter uma palavra a dizer.
Mas atenção, parceiro de negócio e empresas com participação do Estado são
coisas diferentes.

- Obrigação legal de uma percentagem da receita fiscal ser para apoiar as


PME’s.

- Fim dos pagamentos por conta.

- Redução substancial da carga fiscal para as PME’s e pagamento do imposto


num acto único.

- Aumento do Salário Mínimo Nacional para os 1000€ e indexação do aumento à


Inflação. (As pessoas necessitam de dinheiro próprio para investir).

- Obrigatoriedade de desconto de uma percentagem do vencimento, por parte


do empregador, numa conta – poupança, aberta pelo trabalhador e que este só
pode movimentar ao fim de 10 anos ou em situações muito excepcionais como
uma doença ou para investir em negócio próprio.

- Os falsos recibos verdes já são hoje automaticamente transformados em


contrato de trabalho sem termo, basta ler o código do trabalho, o que não existe é
força por parte da ACT para obrigar os empregadores e não se protege o
trabalhador, ou seja, é por aqui que devemos mudar, dar força ao ACT para aplicar
a lei e dar protecção ao trabalhador.

- Fim do número máximo de contratos a termo que se pode celebrar mas


alargamento do prazo de pré-aviso, proporcional ao tempo trabalhado e número
de contratos celebrados.

- Proibição das garantias pessoais na concessão de crédito para constituir


empresas.

- Obrigatoriedade de contabilista e departamento jurídico em todas as


empresas com mais de 10 trabalhadores. Para fazer é necessário saber como.

- Exigência de critérios pessoais para constituir uma empresa, como ter


conhecimento da sua área de mercado, viabilidade do negócio, perceber de gestão
e saber Inglês.
- Incentivo da Formação para quem ainda não tem as competências supra
referidas.

- Apostar de forma assertiva no Teletrabalho.

- Criação de uma empresa nacional que empregue as pessoas que neste


momento estão desempregadas, sim as 600 000, pagando o Salário Mínimo
Nacional na vez do subsídio de desemprego e quem não aceitar ficará sem o apoio.
Esta medida visa fazer circular o dinheiro, o Estado paga o mesmo, ou quase o
mesmo do que paga no Subsidio de Desemprego, as pessoas têm um emprego e
ainda pagam o imposto, ou seja, mais receita para o Estado. O Estado ganha no
trabalho e no imposto, directo e indirecto, gasta quase o mesmo que agora e as
pessoas estão ocupadas.

- Acabar com o RSI e colocar as pessoas na empresa supra referida.

- Se queremos que alguém não morra de fome, não devemos dar-lhe um peixe,
devemos ensiná-lo a pescar.

5. Justiça

- A nossa justiça tirou a venda, partiu a balança e tem a espada torta, é preciso
mudar.

- Acabar com os Tribunais genéricos mas também com os Juízes genéricos, com
formação específica para os mesmos.

- Retirar o processo executivo dos tribunais e passa-lo para os tribunais arbitrais.

- Impossibilidade de iniciar um processo executivo quando se demonstre que a


pessoa já não tem bens.

- Obrigatoriedade de Índice nos processos

- Total desmaterialização dos processos, sejam cíveis ou penais. Existe por


exemplo a obrigatoriedade de ler a sentença mas não quer dizer que o Juiz não o
possa fazer a partir de um computador. Temos que acabar com o preconceito em
relação às aplicações informáticas ou não saímos do tempo do Marquês de
Pombal.

- Reduzir as possibilidades de recurso e os tempos do mesmo.

- Implementação de tempos máximos para a resolução dos processos.

- Nenhuma contemplação para com a pequena criminalidade. É aqui que se


impede a grande criminalidade.

- Aumento das penas, com o estabelecimento da prisão perpétua para os casos


mais graves, com a possibilidade de condicional mediante bom comportamento.
Não devemos ter um regime demasiado abusivo para com os presos, como
aqueles em que existe pena de morte, devemos ser sempre pela vida, mas
devemos igualmente proteger a parte mais fraca num crime, a vítima e respeitar
quem no terreno aplica a lei, a polícia.

- Redução da pena para o cúmplice ou autor que confesse o crime, com maior
vigor do que existe actualmente e especial incidência para os crimes económicos.

- Criminalização do Enriquecimento Ilícito

- Maior formação para a polícia e aumento dos efectivos.

- Pagamento das custas judiciais de acordo com as possibilidades económicas.

- Previsão do crime de violência doméstica.

- Colocação das três forças policiais, PSP, GNR e PJ no Ministério da


Administração Interna.

- Avaliação dos Juízes, como previsto para os Professores, com as necessárias


adaptações.

- Formação contínua para Juízes, Advogados e Funcionários Judiciais.

- Colocação de tabela no site da Ordem dos Advogados com a classificação dos


Advogados em acções de formação e exames realizados pela mesma, com
possibilidade de consulta por todos.

- Fim da possibilidade do patrocínio por Advogados reformados.

- Colocação dos Juízes nos tribunais superiores pela sua competência e não pela
idade.

- Tribunal Constitucional composto unicamente por Juízes de carreira e com


formação específica nesta área e não por juízes de escolha política.

- Criação da figura do gestor para os Tribunais.

- Criação da Figura do Defensor Público em contraponto com o Ministério


Público.

- Maior compromisso entre os meios científicos e policiais na investigação


criminal.

- Mais meios humanos e equipamentos para a polícia.

- Colocação dos presos a prestar trabalho fora das cadeias, seja na limpeza das
florestas, no auxílio à construção de um edifício público ou outras tarefas.

- Obrigatoriedade de todo o preso saber uma profissão quando sair da cadeia.


6. Saúde

- Reabertura e renovação dos hospitais e maternidades nas zonas mais remotas


do País.

- Obrigatoriedade dos médicos e restante pessoal médico optarem entre o


público e o privado e trabalharem em exclusivo para o que optarem.

- Obrigatoriedade para os Médicos serem colocados onde o Ministério entender


que exista necessidade, tendo em conta a situação pessoal do Médico.

- Criar unidades, fora do edifício do hospital, para os cuidados paliativos e


continuados.

- Reconhecer a saúde dentária como um problema de saúde pública em


Portugal e torna-la acessível a todos os Portugueses, através do SNS.

- Apostar na Geriatria

- Apostar muito forte na prevenção de doenças, em especial através da


alimentação e do desporto.

- Verificar as áreas onde existem listas de espera, aumentar o número de


profissionais nestas áreas e remunerar por objectivos, tanto em termos de número
de cirurgias realizadas com em termos de resultados obtidos.

- Aumentar as vagas para Medicina e também aqui acabar com o numerus


clausus.

7. Economia e Investimento

- Exigir reciprocidade dos investimentos Estrangeiros em Portugal, ou seja, a


mesma abertura com que recebemos os investidores deve ser dada aos
investidores Portugueses nesses países.

- Investir no Médio Oriente, África e Austrália, têm todas as condições e estão a


crescer.

- Apostar decididamente em energias alternativas, seria uma forma inteligente


de influenciar os mercados.

- Apostar nos projectos feitos em parceria com as Universidades.

- Dar visibilidade do País no estrangeiro, com publicidade nos canais de


televisão, apelando ao investimento em Portugal.

- Tornar Portugal o primeiro em Investigação marítima.


- Renegociar as quotas de pesca e tornar o nosso País um grande exportador,
apostando decididamente na frota pesqueira portuguesa.

- Apostar em produtos nacionais nas compras do Estado, especialmente as


grandes compras. Se o estado tem que renovar a sua frota automóvel ou necessita
de equipamentos militares, deve fomentar a sua produção em Portugal e tentar
exportar e não o sentido inverso.

- Renegociar a dívida externa e as metas do défice, tendo em conta uma política


de crescimento.

- Acordo entre os Países designados por PIGS para apelar junto da União
Europeia uma política que inclua cortes e contas em dia mas igualmente
crescimento, para que a UE passe a funcionar como um todo.

- Apelo à regulação das agências de rating.

- Criação de agencias de rating europeias, contrabalançando com o poderio das


agencias Americanas.

- Apelar à possibilidade do BCE, de forma efectiva, poder comprar dívida


pública, tal como faz a Reserva Federal nos EUA.

- Apostar em parcerias com Israel e a Índia uma vez que é nestes países que se
encontra a vanguarda tecnológica e científica.

- Uma parceria forte com Israel traria Portugal à fórmula dos Descobrimentos.

- Apostar na requalificação urbana e pequenas obras públicas.

- Acabar com as portagens, são dupla tributação e são um entrave ao


crescimento económico.

- Renegociar as PPP já existentes e não avançar com mais nenhuma.

- Privatizar todas as empresas públicas, com excepção das que actuem em áreas
estratégicas, como o caso da REN, ANA, RTP, etc…

- Usar uma estratégia de quebra de monopólios naturais, ou seja, por exemplo


criar uma empresa pública que faça a gestão da rede de telecomunicações, tal
como a REN gere a rede eléctrica, entregando o retalho aos privados em livre
concorrência. Em caso semelhante, teríamos a REFER, empresa pública e gestora
das redes de transportes ferroviários e a CP, privatizada, que iria disponibilizar o
serviço de transporte em livre concorrência com outras empresas.

- Não privatizar nos sectores da saúde, justiça, educação, defesa e acção social.
- Alterar o imposto sobre os produtos petrolíferos para um imposto
progressivo, com base no aumento do preço do barril de crude e no crescimento
económico do País. (Quanto maior o preço do crude e menor o crescimento,
menor a percentagem de imposto a cobrar).

- Criar taxas de entrada nas grandes cidades.

- Criar benefícios fiscais para empresas em pessoas que se fixem em zonas mais
desabitadas, sendo os mesmos concedidos de forma gradual. Quanto mais remoto
e desabitado o local, maior o beneficio.

- Criar benefícios fiscais para as empresas das zonas de fronteira com Espanha e
dotar estas regiões de todas a valências básicas.

- Investir fortemente na agricultura biológica e na qualidade produto nacional.

- Criar um grupo científico, em conjunto com as Universidades, para encontrar


energias alternativas, limpas e renováveis.

- Voltar a pensar no Mar e reinventar a Escola de Sagres, para apoio á


Investigação Marítima. (Muitos já conhecem o Espaço mas poucos conhecem o
Mar)

- Criação de portos para cruzeiros, principalmente em Lisboa, Porto, Alentejo e


Algarve.

8. Fiscalidade

- Apesar defender que o rendimento não deve ser taxado, por se tratar do
esforço das pessoas, não estou confortável com um sistema de Flat Rate ou Flat
Tax por questões de justiça e por isso defendo um sistema com três escalões no
máximo.

- Todos os Impostos pagos em acto único.

- Formulários de preenchimento do imposto, especialmente IRS, mais fáceis de


preencher para o cidadão comum.

- Balcões de ajuda ao preenchimento do Imposto nas repartições de Finanças.

- Redução da generalidade dos impostos, para um nível que permita a todas as


pessoas pagar.

- Aumento das ferramentas da Administração Fiscal para combate à evasão


fiscal e aumento das respectivas coimas.
- Fim de todo o sigilo bancário, com todas as regras de protecção de dados.

- As três últimas medidas irão possibilitar cobrar muito mais imposto uma vez
que, sendo imposto mais baixo e a fiscalização mais apertada, não compensa fugir
ao pagamento do imposto.

- Benefícios fiscais para o comércio e pessoas das regiões mais desfavorecidas,


em especial as que estão perto da fronteira.

- Tributação agressiva nas heranças, bens de luxo e mais-valias imobiliárias.

- Tributação das mais-valias de valores mobiliários (Acções, etc…)

- Política agressiva contra todas as off-shores.

- Maior tributação sobre os Bancos. (Os bancos não fecham se forem mais
tributados e se aumentarem os preços sobre o consumidor, em retaliação, temos
sempre a Caixa Geral de Depósitos para nivelar por baixo).

9. Família (A base da sociedade)

- Aumento das deduções fiscais para as Famílias Numerosas.

- Dedução gradual do IRS por cada filho.

- Redução das taxas de celebração de casamento e de registo de nascimento.

- Revogação dos cortes no Abono de Família.

- Criação de rede de creches no Ensino Público Universitário.

- Cartão de Saúde Familiar, com o mesmo Médico de Família para todos os


membros da mesma.

- Maior apoio ao Arrendamento Jovem e aligeirar das burocracias.

- Certificado de Aforro Familiar, em que o juro aumente na proporção do


número de familiares aderentes, com a ressalva de apenas familiares directos
poderem aderir.

- Rastreio e apoio às situações de abandono na Velhice.


10. Cultura

- Fim dos recibos verdes para os intervenientes na área da cultura, com


excepção de casos pontuais.

- Reestruturação do ICAM e dos seus apoios, prevendo apoios apenas a novos


realizadores.

- Inventário do património Português pelo Mundo e requalificação do mesmo.


(A Imagem conta muito para a promoção da economia)

- Protocolos com as escolas, para a organização de visitas de estudo a espaços


importantes da história e cultura Portuguesa.

- Feiras do Livro dentro das escolas.

- Promoção da Língua Portuguesa nos vários países, em especial nos países


árabes e na Ásia.

- Substituição da RTP Memória por canal História Português e transmissão em


sinal aberto.

- Criação de centro cinematográfico nacional, ao exemplo de Bolywood, através


de investimento privado.

- Promoção da História de Portugal através do cinema, como tão bem o faz os


EUA.

- Apoio à diáspora Portuguesa e colaboração com a mesma para a promoção da


nossa cultura.

- Integração do Português como língua falada nas principais Organizações


Internacionais e junto dos operadores turísticos.

- Maior exigência cultural para os novos candidatos a cidadão Português


(Queremos receber bem os Emigrantes, tal como somos recebidos nos outros
países mas não devemos descurar a singularidade da nossa cultura, sob pena de
perdermos a nossa identidade e soberania)

- Criação de roteiros turísticos, em especial cruzeiros, aos lugares dos


Descobrimentos Portugueses.
- Fim do Acordo Ortográfico (Salvo erro, somos o único País a implementar este
tipo de acordo e não é algo para nos orgulharmos). Existe o Português e existem
derivações da língua, assim como existe o Espanhol, o Francês ou o Inglês e as
derivações da língua, mas nos respectivos países continua a falar-se a mesma
língua e isso não impede as relações económicas, antes pelo contrário.

- Substituição da política Europeia de “caça às bruxas”, com a tentativa de


cortes de internet por quem faça downloads ilegais, por uma política de
cooperação e assunção da realidade do séc. XXI, ou seja, em primeiro lugar
devemos explicar à Associação de Clubes de Vídeo que o seu modelo de negócio
desapareceu, tal como o homem que consertava sapatos ou o amolador de
navalhas e têm que se reinventar. Em segundo lugar também não devemos
pactuar com situações de violação dos direitos de autor mas deve existir uma
cooperação com todos.

- Possibilidade de compra de software, jogos, filmes, música, através da


internet, tal como já existe nos clubes de vídeo das operadoras de internet.

- Substituição do pagamento total de mensalidade da internet, por pagamento


parcial e taxação de downloads extra. (Não podem ser todos os downloads porque
de cada vez que se acede à internet já estamos a efectuar downloads e não se
pode taxar da mesma forma).

- Apoio na compra de livros escolares, escolaridade obrigatória e Universidade.

- Incentivo à redução do preço dos meios audiovisuais e livros como forma de


desincentivar a cópia e download ilegal.

11. Redução da despesa (Para implementar todas estas medidas é necessário reduzir
em muito a despesa)

- Nivelar os salários dos gestores pelo salário do Presidente da República e


atribuição de prémios por objectivos e proporcionais ao nível geral da economia.

- Nivelar as reformas também pelo salário do Presidente da República e atribuir


as mesmas tendo em conta três critérios, os descontos, os anos de descontos e a
evolução da situação económica Portuguesa, um sistema aplicado na Suécia.

- Fim de todos os Governos Civis.

- Fim de todas as Grandes Obras Públicas.

- Fim das Parcerias Público Privadas, pelo menos no curto prazo.

- Regionalização
- Inventário exaustivo de todos os Institutos, organismos e fundações
dependentes do Estado, directa ou indirectamente.

- Inventário de todas as carências e excessos de funcionários públicos.

- Fim dos apoios a institutos ou fundações por parte do Estado, salvo honrosas
excepções.

- Fim de todos os organismos que tenham o mesmo objecto, mantendo apenas


um.

- Recolocação dos funcionários públicos, que estejam em excesso em


determinado organismo ou que estejam em organismo extinto, em organismos
com carências.

- Fim da acumulação de pensão e salário.

- Fim da possibilidade dos pensionistas voltarem ao activo.

- Fim de todas as regalias supérfluas dos funcionários públicos, como cartões de


crédito, viagens em classe executiva, carros de luxo, número exagerado de
motoristas, etc… (Pode não reduzir muita despesa mas transmite um sentimento
de justiça).

- Tornar públicos os vencimentos e regalias dos funcionários públicos de topo.

- Extinguir todas as Empresas Municipais.

- Fabricar em Portugal os produtos que o Estado adquire e não importar os


mesmos, desde o material de escritório, software ou mesmo carros e
equipamentos para as forças de segurança e Defesa.

- Implementação real do software livre.

- Fim da figura do ajuste directo.

- Agilização e desburocratização do concurso público. (Quando algo está mal


devemos melhorar, não contornar).

- Agilização do processo de denúncia do favorecimento ilícito de uma empresa


no concurso.

- Em caso de derrapagem, o excesso deve ser assegurado pela empresa


contratada e não pelo Estado.

- Limite ao endividamento previsto constitucionalmente.


- Responsabilização criminal para os agentes políticos e dirigentes da
Administração Pública que tomem decisões gravosas e danosas para as finanças
públicas.

12. Outras Medidas

- Referendo sobre o sistema político pretendido pelos Portugueses.

- Implementação dos círculos uninominais.

- Redução do número de deputados para 180.

- Apresentação de toda a equipa Ministerial durante as eleições.

- Obrigatoriedade, por parte do Presidente da República, de demissão do


Governo e dissolução da Assembleia da República em caso de incumprimento
grave do programa eleitoral.

- Componentes do salário dos vários agentes políticos em salário base, com a


referência máxima do salário do Presidente da República, prémios por objectivos e
componente proporcional em relação à evolução da economia nacional.

- Exclusividade dos deputados.

- Proibição de candidaturas políticas a mais de um cargo.

- Proibição dos vários agentes políticos, durante 5 anos de exercerem qualquer


cargo em empresas com as quais o Estado negoceia ou apoia.

- Proibição de, durante 5 anos, os funcionários de entidades reguladoras,


exercerem qualquer actividade em empresas, objecto dessa regulação, sendo
igualmente proibido o sentido inverso.

- Possibilidade dos Movimentos Independentes se candidatarem às Legislativas.

- Implementação da ideia de que não temos de trabalhar mais ou produzir mais


mas trabalhar melhor e produzir melhor.

- Ligação do Estado ao povo através da internet, nomeadamente das redes


sociais.

- Reorganização Urbanística do país, atraindo mais pessoas para dentro das


cidades, nomeadamente jovens.

- Formação da Câmara Municipal apenas pelo partido que vence as eleições mas
transferência de mais poderes para a Assembleia Municipal.
- Avaliação dos funcionários públicos em duas vertentes, elaboração de
relatórios por parte das chefias e avaliação externa, por auditores, avaliando os
funcionários no terreno e confrontando essa avaliação com os relatórios já
elaborados.

- Mudar o paradigma da Defesa Nacional, mantendo as missões de manutenção


de Paz mas participando mais activamente com a Nato e as Nações Unidas e apoiar
mais exaustivamente as Secretas Portuguesas, especialmente no combate ao
terrorismo.

- Implementar a meritocracia nas chefias militares.

- Reforçar o patrulhamento marítimo.

- Fomentar um sentido de identidade dos Portugueses com o seu país, mesmo


os que estão lá fora.

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