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1. Confiança
- Somos um povo com quase nove séculos de história, fomos o primeiro império
à escala global, os primeiros europeus a chegar ao Japão, alteramos culturas de
muitos países, a sua língua, criamos novas rotas comerciais e enfrentámos
tempestades numa” casca de noz”, este povo estava cá muito antes da Alemanha
ser Alemanha ou de outros países, que agora nos querem controlar, sequer
existirem e vamos continuar a estar mas necessitamos de transmitir esta confiança
ao povo Português. Recuperando as palavras de Ronald Reagan no seu discurso à
nação americana “ vamos vencer, afinal somos americanos” , vamos vencer as
dificuldades, foi assim no passado, será assim no futuro, somos Portugueses.
- Por último e não menos importante, para que o País possa vencer, os
Portugueses têm que acreditar mais em si, não nos podemos constantemente
comparar à Grécia ou à Irlanda, temos que querer ser o melhor entre os melhores,
sermos mais inovadores que o Japão ou mais produtivos que a Alemanha ou
melhores em ciência que a Índia. Os Portugueses lá fora mostram que somos
capazes, temos que pôr os Portugueses cá dentro a acreditar também.
2. Educação
- Em primeiro lugar não devemos ser levados na ideia de que os jovens não
queiram estudar, não conheço nenhum colega que não queira estudar, alguns
apenas não o fazem por dificuldades económicas, mas todos acreditamos que este
é o caminho para um futuro melhor. Aliás uma das formas de nos conhecermos
melhor e termos mais confiança é pela educação.
- Neste último caso devem ser criados horários pós-laborais, com o mesmo
número de cadeiras e a mesma exigência, para atribuição, tanto do 9º como do
12º ano, permitindo assim que as pessoas trabalhem e estudem, à semelhança do
que é feito nas faculdades.
- Acabar com os Magalhães, não são um produto nosso, não são um produto
bom e não trazem qualquer benefício para as crianças, embora os Pais pensem o
contrário já que podem assim “entreter” as mesmas sem ficar com a consciência
pesada de não terem tempo de qualidade com os filhos. As crianças devem ser
preparadas para pensar por si mesmas e saber resolver questões difíceis pela sua
cabeça, não através de um computador, vários estudos internacionais o
demonstram.
- As crianças devem ser, desde cedo, conhecer os valores da Democracia e de
Portugal, devem saber coisas básicas como o hino nacional ou o significado da
bandeira. Não se trata de extrema-direita, com a qual não concordo de todo, mas
de respeito por quem somos e por quem lutou para sermos uma Nação
Independente.
- Dar igual enfâse à parte prática e à parte teórica, deve ser definitivamente
implementado nas escolas o modelo de aprender fazendo. A Matemática e a
Física são muito importantes mas os alunos devem saber para que servem.
- Acabar com a comida de plástico nas escolas e trocá-la por comida saudável,
nutritiva e de baixo custo, com os mesmos resultados supra citados. É só fazer a
comparação, a comida saudável custa menos, sabe melhor e favorece a saúde.
3. Ensino Superior
- Fim dos numerus clausus, apenas com a exigência de ter positiva a todas as
cadeiras.
- É escusado pedir a alguém que seja empreendedor uma vez que as pessoas
neste momento não têm dinheiro para investir, pelo menos a maioria e nestas
condições qualquer um é avesso ao risco. Temos que inverter a tendência.
Como?
- Se queremos que alguém não morra de fome, não devemos dar-lhe um peixe,
devemos ensiná-lo a pescar.
5. Justiça
- A nossa justiça tirou a venda, partiu a balança e tem a espada torta, é preciso
mudar.
- Acabar com os Tribunais genéricos mas também com os Juízes genéricos, com
formação específica para os mesmos.
- Redução da pena para o cúmplice ou autor que confesse o crime, com maior
vigor do que existe actualmente e especial incidência para os crimes económicos.
- Colocação dos Juízes nos tribunais superiores pela sua competência e não pela
idade.
- Colocação dos presos a prestar trabalho fora das cadeias, seja na limpeza das
florestas, no auxílio à construção de um edifício público ou outras tarefas.
- Apostar na Geriatria
7. Economia e Investimento
- Acordo entre os Países designados por PIGS para apelar junto da União
Europeia uma política que inclua cortes e contas em dia mas igualmente
crescimento, para que a UE passe a funcionar como um todo.
- Apostar em parcerias com Israel e a Índia uma vez que é nestes países que se
encontra a vanguarda tecnológica e científica.
- Uma parceria forte com Israel traria Portugal à fórmula dos Descobrimentos.
- Privatizar todas as empresas públicas, com excepção das que actuem em áreas
estratégicas, como o caso da REN, ANA, RTP, etc…
- Não privatizar nos sectores da saúde, justiça, educação, defesa e acção social.
- Alterar o imposto sobre os produtos petrolíferos para um imposto
progressivo, com base no aumento do preço do barril de crude e no crescimento
económico do País. (Quanto maior o preço do crude e menor o crescimento,
menor a percentagem de imposto a cobrar).
- Criar benefícios fiscais para empresas em pessoas que se fixem em zonas mais
desabitadas, sendo os mesmos concedidos de forma gradual. Quanto mais remoto
e desabitado o local, maior o beneficio.
- Criar benefícios fiscais para as empresas das zonas de fronteira com Espanha e
dotar estas regiões de todas a valências básicas.
8. Fiscalidade
- Apesar defender que o rendimento não deve ser taxado, por se tratar do
esforço das pessoas, não estou confortável com um sistema de Flat Rate ou Flat
Tax por questões de justiça e por isso defendo um sistema com três escalões no
máximo.
- As três últimas medidas irão possibilitar cobrar muito mais imposto uma vez
que, sendo imposto mais baixo e a fiscalização mais apertada, não compensa fugir
ao pagamento do imposto.
- Maior tributação sobre os Bancos. (Os bancos não fecham se forem mais
tributados e se aumentarem os preços sobre o consumidor, em retaliação, temos
sempre a Caixa Geral de Depósitos para nivelar por baixo).
11. Redução da despesa (Para implementar todas estas medidas é necessário reduzir
em muito a despesa)
- Regionalização
- Inventário exaustivo de todos os Institutos, organismos e fundações
dependentes do Estado, directa ou indirectamente.
- Fim dos apoios a institutos ou fundações por parte do Estado, salvo honrosas
excepções.
- Formação da Câmara Municipal apenas pelo partido que vence as eleições mas
transferência de mais poderes para a Assembleia Municipal.
- Avaliação dos funcionários públicos em duas vertentes, elaboração de
relatórios por parte das chefias e avaliação externa, por auditores, avaliando os
funcionários no terreno e confrontando essa avaliação com os relatórios já
elaborados.