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Têmpera e revenido
Em razão das posições das linhas de início e de fim da transformação (M i e M f no diagrama),
há necessidade de um rápido resfriamento para que ela ocorra.
Na prática, isso é obtido através da imersão da peça em um meio adequado (água ou óleo, por
exemplo). Em alguns casos, jatos de ar são suficientes para a operação.
Fig 01
A linha indicativa do processo no diagrama TTT da Figura 01 dá uma idéia das etapas. O
resfriamento é a parte esquerda da curva, isto é, da temperatura pouco acima de A até pouco
abaixo de M f .
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Tratamentos térmicos - Têmpera e revenido
Em peças de pequenas dimensões ou seções, esses efeitos podem ser algumas vezes
tolerados, mas são bastante prejudiciais ou inaceitáveis na maioria dos casos.
O resultado é um alívio das tensões internas e redução da dureza, tanto maior quanto maiores
a temperatura e o tempo de revenido.
Fig 02
Pode-se dizer, portanto, que a operação de revenido ajusta a dureza desejada da peça. Se a
dureza diminui, a ductilidade aumenta e, por conseqüência, a resistência ao impacto. Na Figura
02, a variação aproximada desses parâmetros versus temperatura de revenido para aço com
0,45% C.
Esse valor deve ser tal que a estrutura do aço, antes de iniciar o resfriamento, seja formada
basicamente pela austenita.
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no diagrama Fe-C.
Fig 03
A Figura 03 (a) dá o aspecto micrográfico típico da martensita obtida após o resfriamento.
Notar a estrutura agulheada. Em (b), o aspecto após o revenido. A estrutura é transformada em
finos grãos de cementita distribuídos em uma matriz de ferrita.
Fig 04
A martensita não aparece no diagrama ferro-carbono porque é uma condição metaestável, que
pode permanecer indefinidamente sob temperatura ambiente, mas retorna às fases de
equilíbrio mediante recozimento. A martensita e outras fases ou estruturas do sistema
ferro-carbono podem coexistir.
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O efeito da austenita retida é uma instabilidade dimensional, que pode ser inadmissível para
certas aplicações. Há alguns meios para a sua remoção. Um deles é uma segunda etapa de
revenido, entre 200 e 300ºC, que transforma o resíduo de austenita em bainita. Outro meio é o
uso de refrigeração mecânica ou criogênica (dióxido de carbono, nitrogênio líquido, etc) para
efetuar o tratamento subzero, isto é, a redução de temperatura até a transformação completa.
Martêmpera
O tratamento posterior de revenido pode contornar o problema, mas não é suficiente em alguns
casos.
Nesse meio, ela é mantida por um tempo suficiente para uniformizar as temperaturas internas e
externas. Logo após, ocorre o resfriamento para transformação da martensita.
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Figmartêmpera
01 de
Portanto,
evitando
controle
A ou
martensitaa da
transformação
diminuindo
parâmetros
têmpera a equipamentos
formação
não dispensaacontece
convencional.
e de
com
tensões
o tratamento algumaresiduais.
uniformidade
Naturalmente,
apropriados.
de revenido,
devido de temperatura
pois àa etapa
estrutura
adicional, énaa peça,
básicaexige mesma
mais
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