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REVISÃO 1
CURSO:
ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE
TELECOMUNICAÇÃO
1. OBJETIVO .................................................................................................................................4
2. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
3. SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO...............................................................................................4
3.1. Evolução da arquitetura centralizada para distribuída.................................................5
3.2. Camadas de uma arquitetura distribuída em sistemas de automação .........................7
3.2.1. Camada de Instrumentação ..........................................................................................7
3.2.2. Camada de Controle.....................................................................................................9
3.2.3. Camada de Supervisão ...............................................................................................12
3.2.4. Camada de Otimização ..............................................................................................17
3.2.5. Camada de Gestão......................................................................................................21
3.2.6. Camada de Integração ................................................................................................25
4. SEGURANÇA, CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE EM SISTEMAS DE
AUTOMAÇÃO.................................................................................................................................25
4.1. Dinâmica Operacional .....................................................................................................25
4.1.1. Redundância física .................................................................................................26
4.1.2. Redundância lógica ................................................................................................27
4.2. Segurança..........................................................................................................................28
4.2.1. Ambiente de instalação dos equipamentos ................................................................28
4.2.2. Sistemas de retaguarda de energia .............................................................................28
4.3. Confiabilidade ..................................................................................................................28
4.4. Disponibilidade.................................................................................................................28
5. PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO ..............................................29
5.1. Abrangência de um PDAI ...............................................................................................29
5.2. Detalhamento do Plano....................................................................................................30
5.2.1. Nível de Instrumentação ............................................................................................30
5.2.2. Nível de Controle .......................................................................................................30
5.2.3. Nível de Supervisão ...................................................................................................30
5.2.4. Nível de Otimização...................................................................................................31
5.2.5 Nível de Informação...................................................................................................31
6. ETAPAS DE UM PROJETO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL .....................................31
6.1. Levantamento de Campo.................................................................................................31
6.2. Especificação Funcional ..................................................................................................31
6.3. Critérios de Projeto..........................................................................................................32
6.4. Fluxogramas P&I (Processo e Instrumentação) ...........................................................32
6.5. Instrumentação do fluxograma P&I ..............................................................................32
6.6. Arranjo da Sala de Controle ...........................................................................................33
6.7. Relação de entradas e saídas dos controladores............................................................34
6.8. Especificação de instrumentos ........................................................................................34
6.9. Folha de dados de instrumentos/equipamentos ............................................................35
6.10. Folha de Especificação para o Sistema de Automação.............................................35
6.11. Diagramas Lógicos.......................................................................................................36
6.12. Diagramas Funcionais .................................................................................................37
6.13. Diagramas de interligação...........................................................................................37
6.14. Diagramas de Malhas ..................................................................................................38
6.15. Relação de Circuitos e Cargas ....................................................................................38
6.16. Diagrama Unifilar ........................................................................................................39
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6.17. Lista de Instrumentos ..................................................................................................39
6.18. Plantas de locação de instrumentos............................................................................39
6.19. Lista de Materiais.........................................................................................................40
6.20. Lista de Cabos ..............................................................................................................41
6.21. Planilhas de Cabos .......................................................................................................41
6.22. Lista de Cabos para lançamento.................................................................................41
6.23. Gestão de Suprimentos ................................................................................................41
6.24. Análise Técnica de Propostas......................................................................................41
6.25. Comentário de desenhos de fornecedores..................................................................42
6.26. Roteiro de Aceitação ....................................................................................................42
6.27. Programação de CLP...................................................................................................42
6.28. Configuração do Software De Supervisão .................................................................43
6.29. Desenvolvimento de drivers ........................................................................................44
6.30. Testes de Plataforma....................................................................................................44
6.31. Elaboração de Manuais ...............................................................................................44
6.32. As-Built .........................................................................................................................44
6.33. Implantação do Sistema...............................................................................................44
7. FERRAMENTAS DE APOIO À PRODUÇÃO ....................................................................45
8. FERRAMENTAS DE CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DE PROJETO .............46
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1. OBJETIVO
A disciplina tem como objetivo apresentar ao aluno informações sobre os sistemas de automação de
forma ampla, enfatizando as interfaces entre as diversas camadas existentes. São apresentadas as
arquiteturas e configurações mais utilizadas, bem como algumas ferramentas de planejamento e
gestão de projetos.
2. INTRODUÇÃO
Automação é um conceito amplo que pode ser aplicado em qualquer ambiente, seja predial,
comercial ou industrial. Baseia-se fundamentalmente na aplicação de dispositivos que visam
substituir o trabalho braçal, insalubre ou repetitivo.
A abordagem do tema não está vinculada a qualquer tipo de produto de mercado, sendo que os
conceitos e funcionalidade dos dispositivos são apresentados em âmbito geral. As figuras
apresentadas no texto são de caráter meramente ilustrativo.
3. SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
A automação e a computação são duas áreas que têm muito em comum. Podemos considerar que os
processadores e de maneira geral os computadores foram e ainda são uma ferramenta essencial na
implementação de sistemas automatizados. Estas áreas estão em constante evolução em decorrência
de novas tecnologias que introduzem a cada ano novos componentes, novos materiais, novas
arquiteturas e configurações para a construção de dispositivos e equipamentos.
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3.1. Evolução da arquitetura centralizada para distribuída
Uma das principais mudanças trazida pelo avanço tecnológico foi a distribuição de recursos e dados
pelos diversos componentes de um grupo de computadores. Outrora, tarefas e dados eram
processados em uma única máquina, servidor main-frame, que concentrava e geria todos os
recursos de processamento e armazenamento dentro de uma arquitetura centralizada, como
mostrado na figura 3.1_1. Os sistemas de controle eram separados da estrutura corporativa.
Super
Computadores
Camada Corporativa
Servidor Main-Frame
Processamento de Dados
Rede Corporativa
Terminais
“burros” Camada de Clientes
Funções: Acesso ao Servidor
Camada de Controle
Controladores Locais Funções: Controle
Eletrônicos ou Sequenciamento
Eletromecânicos (Relés) Intertravamento
Camada de Instrumentação
Funções: Medição
Atuação
Sensores
Atuadores
A descentralização trouxe maior autonomia e maior disponibilidade de recursos uma vez que cada
equipamento, dotado de uma unidade de processamento e outra de armazenamento própria, tornou-
se capaz de realizar tarefas, armazenar dados localmente e intercambiar dados e informações com
outros equipamentos conectados através de uma rede constituindo uma arquitetura distribuída,
como mostrado na figura 3.1_2
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− Numa segunda etapa, a tarefa de controle passou a ser desempenhada por painéis de relés,
nos quais eram implementadas as lógicas de controle, intertravamento e seqüenciamento;
− Dos painéis de relés, ainda existentes e aplicados em áreas de segurança máxima, passamos
aos controladores programáveis, que assumiram todas as tarefas até então desempenhadas
pelos relés;
− A utilização de computadores para desempenhar a interface com o usuário possibilitou que o
controle também fosse implementado na camada de supervisão, apesar de não muito
confiável devido à vulnerabilidade destes equipamentos;
− Mais recentemente, o controle voltou a ser implementado na camada do chão de fábrica com
a nova geração de instrumentos digitais conectados em rede de campo.
Não existe a priori, uma configuração única ou uma regra que determine onde os recursos deverão
ser alocados, onde as tarefas deverão ser desempenhadas ou onde os dados deverão ser
armazenados. Cada sistema deverá possuir uma configuração de hardware e software adequada às
suas necessidades, estar apto a receber dispositivos de outros fabricantes (sempre que possível) bem
como prever capacidade para expansões e futuras mudanças.
Estações
Servidor de Gerenciais
Dados
Global Camada Corporativa
Estação SERVIDOR
Planejamento e Programação
da Produção
Rede Corporativa
Estações de
Operação Servidor de
Sistemas de Dados Camada de Supervisão
Otimização Local Funções: Supervisão
Otimização
Armazenamento de Dados
Rede de Controle
Controladores Equipamentos
Camada de Controle
Programáveis inteligentes Funções: Controle
Sequenciamento
Intertravamento
Rede de Campo
Camada de Instrumentação
Funções: Controle
Medição
Sensores Atuação
Atuadores Dispositivos
inteligentes
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3.2. Camadas de uma arquitetura distribuída em sistemas de automação
Os sistemas de automação podem ser divididos nas camadas descritas na pirâmide da figura 3.2_1.
Sistemas Corporativos
Intranet e Internet
Bancos de Dados
É sem dúvida a mais importante das camadas reafirmando Connvell, 1988: "Todo controle começa
com a medição e a Qualidade do Controle não será maior que a Qualidade da Medição". Esta frase
retrata a necessidade de um projeto de instrumentação que realmente garanta a confiabilidade dos
sinais das variáveis medidas e controladas para as camadas superiores. Da mesma forma, a
confiabilidade da performance dos elementos final de controle, é indispensável para bom o
desempenho do processo.
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tipicamente correntes de 4 a 20 mA (analógicas) e tensões de 0 a 127 Vca ou 24 Vcc (discretas).
Este tipo de tecnologia possui algumas desvantagens como:
− Utilização de grande quantidade de cabos (2 ou 4 cabos por instrumento);
− Necessita de cartões de entrada e saída para realizar a interface com o controlador;
− Maior vulnerabilidade a desgaste, interferência eletromagnética e mau contato;
− Demanda maior tempo de instalação;
− Requer mais manutenção;
− Outras.
Sistema de Supervisão
Controlador
Sistema de Supervisão
Controlador
Rede de Campo
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Com a possibilidade de elaborar e executar estratégias de controle no nível dos instrumentos, como
ilustrado na figura 3.2.1_3, é necessário definir a hierarquia de controle na etapa de projeto. O
controle pode ser executado no nível dos controladores ou no nível dos instrumentos. Caso optemos
por realizar o controle no nível dos instrumentos, o controlador é dispensável?
Medidor Atuador
A maioria dos controladores industriais utiliza eletricidade ou fluido pressurizado, tais como óleo
ou ar, para a transmissão dos sinais. Os controladores também podem ser classificados, de acordo
com o tipo de sinal empregado na operação, como controladores pneumáticos, controladores
hidráulicos ou controladores eletrônicos. A espécie de controlador a ser utilizada deve ser decidida
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com base no tipo de processo a controlar e nas condições de operação, incluindo considerações
como segurança, custo, disponibilidade, precisão, confiabilidade, peso e dimensão.
A figura 3.2.2_2 traz uma configuração típica de um sistema de controle industrial que consiste em
um controlador automático, um atuador, um processo a controlar e um sensor (elemento de
medição). O controlador detecta o sinal de erro atuante e aciona o atuador. O atuador por sua vez,
produz o sinal destinado a agir sobre o processo, de acordo com o sinal de controle, de tal modo que
o sinal de realimentação tenda ao valor do sinal de referência. O valor do ponto de ajuste do
controlador (set point) deve ser convertido em um sinal de referência com as mesmas unidades que
o sinal de retroação proveniente do sensor ou elemento de medição.
Sinal de Referência
Sistema de Supervisão
(Set point)
Atuador Medidor
PROCESSO
Sistemas de controle modernos seguem uma arquitetura distribuída, com mostrado na figura
3.2.2_3.
CHÃO-DE-FÁBRICA CHÃO-DE-FÁBRICA
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Uma unidade principal é instalada próximo ou mesmo na sala de operação. Esta unidade contém
uma fonte de alimentação, CPU e cartão de rede (caso a CPU não possua a conexão para rede
exigida). A CPU é reponsável por realizar o processamento necessário a todas as áreas do processo.
A comunicação com as demais unidades é realizada através da rede de controle. As unidades
remotas, por sua vez, são instaladas nas salas elétricas próximo às áreas do processo. Estas
unidades, que não possuem CPU, desempenham a tarefa de interface com a instrumentação.
O CLP teve suas origens na indústria automobilística e é indicado para aplicações com
predominância de variáveis discretas. Está presente também nos segmentos de mineração,
alimentício, têxtil, siderúrgico, etc.
O SDCD teve suas origens na indústria petroquímica e é indicado para aplicações com
predominância de variáveis analógicas. Está presente também no segmento de papel e celulose.
Na década de 90, alguns fabricantes lançaram sistemas híbridos, como o resultado da concatenação
das potencialidades de ambas as tecnologias, CLP e SDCD, em um só produto.
A seguir, são apresentadas as principais características das três arquiteturas, que comumente estão
presentes nos produtos de maior penetração no mercado. Eventualmente poderão ser notados alguns
desvios com relação a produtos existentes.
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PLC+SCADA SDCD Sistema Híbrido
Evolução, migração e/ou Alguns produtos ainda utilizam a Utilização da plataforma Windows
adaptação para a plataforma plataforma VMS, UNIX e outras, NT como ambiente nativo
Windows NT tendo sido que não se consolidaram como empregando todos os recursos e
originalmente concebidos para tendência no mercado mundial. A tendências recentes em termos de
sistemas como DOS, Windows maioria dos sistemas já estão aplicativos, arquiteturas, padrões
3.X, OS2, etc. Nem todos os adotando a plataforma NT. de comunicação, redes, drivers,
sistemas utilizam interfaces, etc.
extensivamente os recursos
disponíveis da plataforma NT
por não serem nativos desta.
Alta eficiência no tratamento de Alta eficiência no tratamento de Alta eficiência no tratamento de
variáveis discretas com funções variáveis analógicas com funções variáveis analógicas e discretas
dedicadas à manipulação dessas dedicadas à manipulação dessas com funções dedicadas à
variáveis. Crescente melhoria variáveis. Crescente melhoria no manipulação de ambas as
no tratamento de variáveis tratamento de variáveis discretas. variáveis.
analógicas.
Requer maior esforço de Redução do esforço de Redução do esforço de
configuração e manutenção, configuração sendo que um único configuração sendo que um único
sendo geralmente necessário, profissional pode realizar a profissional pode realizar a
um profissional para realizar a programação do nível de controle programação do nível de controle
programação do nível de e configurar a supervisão. e configurar a supervisão.
controle e outro para configurar
o sistema de supervisão.
Bases de Dados de Tempo Real Bases de Dados de Tempo Real Bases de Dados de Tempo Real
localizadas no nível de localizadas no nível dos localizadas no nível dos
supervisão e no nível dos controladores, o que facilita a controladores, o que facilita a
controladores, o que dificulta a construção e manutenção da construção e manutenção da
construção e manutenção da consistência e da confiabilidade consistência e da confiabilidade
consistência e da confiabilidade dos dados cadastrados. dos dados cadastrados.
dos dados cadastrados.
Capacidade de gerenciar Bases Capacidade de gerenciar Bases Capacidade de gerenciar grandes
de Dados de Tempo Real com de Dados de Tempo Real com Bases de Dados de Tempo Real
aproximadamente 15.000 aproximadamente 50.000 pontos com aproximadamente 50.000
pontos de I/O sem de I/O sem comprometimento de pontos de I/O sem
comprometimento de performance. (*) comprometimento de performance.
performance. (*) (*)
Execução da lógica de processo, Execução da lógica de processo, Execução da lógica de processo e
intertravamentos, controle intertravamentos, controle intertravamentos nos CLP e
convencional no PLC. convencional e controle execução das estratégias de
avançado no SDCD. controle convencional e avançado
no SDCD.
(*) Estes valores podem variar em função do hardware e software utilizado.
A camada de supervisão é composta por computadores dotados de softwares cuja função é permitir
ao operador uma completa visualização do processo, como ilustra a figura 3.2.3_1.
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Figura 3.2.3_1 – Sistema de Supervisão
Tais sistemas são denominados sistemas SCADA - Supervision Control and Data Acquisition ou
sistemas mais simples como as IHM - Interface Humano/Máquina. Estes sistemas possibilitam o
desenvolvimento de aplicativos gráficos para representar através de desenhos a dinâmica do
processo além de prover uma série de funcionalidades como as apresentadas na figura 3.2.3_2.
Drivers
de
Comunicação
Receitas Relatórios
Gerenciador
de Base de
Alarmes Tarefas Dados em
Tempo Tempo Real
Real
Tendência Segurança
Telas
Gráficas
Driver de Comunicação
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A quantidade de drivers suportada por cada software supervisório difere de acordo com o
fabricante. A priori, é possível realizar a comunicação de uma estação de operação com mais de um
tipo de controlador.
Ao configurar o driver de comunicação, deverá ser observada a distribuição dos dados na base de
dados em tempo real do controlador, para adequar a periodicidade de leitura à característica
temporal dos grupos de variáveis. As leituras poderão ser realizadas por tempo ou por exceção.
Uma configuração adequada do driver pode resultar em ganhos significativos de tempo na
comunicação.
Telas gráficas
A configuração das telas do sistema deve atender a alguns princípios de ergonomia como a cor de
fundo que deverá ser selecionada de modo a não fatigar o usuário que passará horas diante do
monitor. Outro ponto a ser observado é o emprego de cores muito claras desgastam com maior
rapidez a tela do monitor.
Os desenhos dos objetos deverão, sempre que possível, seguir um padrão. Desta forma, em qualquer
área atendida pelo supervisório, equipamentos da mesma espécie serão representados pelo mesmo
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símbolo. Os softwares de configuração de sistemas supervisórios geralmente possuem bibliotecas
de objetos que podem ser exploradas.
A alocação dos objetos pela área útil da tela deverá ser distribuída, evitando a concentração em
determinadas áreas. Telas excessivamente carregadas com objetos e textos podem dificultar a
compreensão das informações por parte do usuário, além de provocar atrasos na atualização das
informações da tela.
Os recursos gráficos do software devem ser explorados ao máximo. São eles: cópia, duplicação,
eliminação, seleção de objetos, seleção de cores, facilidades para confecção de textos e figuras,
recursos de ampliação, grid, alinhamento de objetos, recursos de multimídia, etc.
A Base de dados é um repositório de dados do sistema de supervisão atualizado em tempo real. Para
o cadastramento da base, deverá ser realizado um levantamento de todas as variáveis envolvidas na
tarefa de supervisão e controle.
Alarmes
A tarefa de Alarme será responsável pela sinalização de ocorrências e defeitos nos equipamentos.
Cada tela deverá conter uma faixa dos alarmes mais recentes. Deverão ser construídas telas
separadas para os alarmes ativos e histórico de alarmes.
A tela de alarmes ativos deverá conter todos os alarmes do sistema durante um período definido. Os
alarmes deverão ser diferenciados por cores, modo piscante e emissão sonora (definidos no padrão),
para facilitar a identificação do defeito ou ocorrência. O conteúdo desta tela deverá ser
configurável, com a possibilidade de separação dos alarmes por classes, categorias ou chaves de
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seleção. Deverá também apresentar recursos para paginação, seleção, reconhecimento e eliminação
de alarmes, direcionamento para impressora ou arquivo, habilitação/desabilitação de alarmes
sonoros.
A tela histórico de alarmes deverá possibilitar o resgate dos alarmes ocorridos, a partir da data
corrente até uma determinada data. O conteúdo desta tela também deverá ser configurável, com a
possibilidade de separação dos alarmes por classes, categorias ou chaves de seleção. Deverá
também apresentar recursos para paginação, seleção e eliminação de alarmes, direcionamento para
impressora ou arquivo.
Relatórios
É desejável que o usuário possa visualizar o conteúdo do relatório antes de solicitar a impressão,
bem como realizar alterações e adicionar comentários. Deverá ser prevista ainda, a possibilidade de
direcionamento do conteúdo do relatório para arquivos.
Tendência
Os gráficos deverão possibilitar a seleção das variáveis apresentadas, seleção da cor da pena,
seleção do período e escala de apresentação, bem como recursos de deslocamento no tempo,
ampliação, congelamento, barra de valores instantâneos, etc.
Receitas
Receita é um conjunto de parâmetros pré-definidos do sistema para ser enviado ao CLP. Esta tarefa
é de grande utilidade em processos em batelada.
A tarefa deverá ser configurada de forma a possibilitar o envio da receita ao CLP sem interrupção
da operação, modificar parâmetros durante a operação e resgatar o conjunto de parâmetros
modificado como uma nova receita.
Segurança
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Deverá ser estabelecida uma estratégia de segurança operativa implementada através de senhas com
2 (dois) níveis de restrição: permissão de acesso do usuário somente às áreas permitidas, e acesso
do usuário somente aos comandos permitidos.
Antes de apresentar algumas das técnicas de otimização, é importante entender como opera um
sistema de otimização. A figura 3.2.4_1 ilustra uma possível configuração:
Estação de Otimização
Estação de Operação
Rede de Controle
Controlador Programável
Quando o sistema de otimização é ativado, os set-points do processo passam a ser definidos por ele.
O sistema de otimização buscará, a todo instante, a melhor combinação de set-points a fim de obter
os melhores rendimentos para o processo.
Sistemas de otimização podem utilizar diversas tecnologias, das quais podemos relacionar as mais
utilizadas:
− Modelagem Matemática;
− Inteligência Artificial;
− Controle Avançado.
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Segue uma breve explanação sobre estas técnicas, já estudadas em outras disciplinas do curso:
Modelagem Matemática
Um modelo matemático reproduz a dinâmica entre variávies entradas e saídas de um processo real.
São várias as possibilidade de representação, conforme estudado:
− Equações diferenciais;
− Diagramas de blocos;
− Diagramas de fluxo de sinais;
− Funções de transferência;
− Equações de estado;
− Modelos ARX e variações;
− Etc.
Inteligência Artificial
As técnicas de Inteligência Artificial podem ser utilizadas como alternativa ou mesmo apoio aos
sistemas de automação, nos procedimentos de diagnóstico, tomada de decisão e estimação de
variáveis.
A base de um sistema de otimização que utiliza Inteligência Artificial pode ser um Sistema
Especialista, sobre o qual podem ser inseridos módulos de Lógica Nebulosa e Redes Neurais. Nesta
configuração, o Sistema Especialista contemplará as regras operacionais e as estratégias de
otimização e utilizará as variáveis recebidas do processo para desempenhar suas tarefas. O bom
desempenho do Sistema Especialista depende do bom desempenho da instrumentação do processo,
ou seja, as variáveis devem ser precisas. Como a qualidade dos dados do processo não pode ser
amplamente garantida, pode haver a necessidade de tratar as variáveis imprecisas utilizando a
Lógica Nebulosa. Outro problema ainda pode ocorrer: a ausência de variávies importantes para a
otimização. Neste caso, podem ser utilizadas Redes Neurais para estimá-las.
A Lógica Nebulosa é uma técnica que possibilita trabalhar com o conhecimento incerto e impreciso,
permitindo que se retirem conclusões sobre situações que não dominamos completamente. Ela
possui uma estrutura que incorpora alguns dos mecanismos de inferência humanos, sendo muito
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adequada ao desenvolvimento de sistemas de controle inteligentes, pois permite que o
conhecimento de peritos possa ser traduzido de maneira direta em um algoritmo de controle e
decisão.
As Redes Neurais são aproximadores universais capazes gerar valores aproximadamente corretos
para entradas arbitrárias que não faz parte do subconjunto de treinamento padrão. As redes neurais
podem ser utilizadas para substituir modelos matemáticos, filtros e estimadores de modo geral. Ela
necessita de uma massa de dados do processo para realizar a etapa de treinamento. São utilizadas
em aplicações de Controle de processos, Controle de qualidade, Reconhecimento de voz, escrita e
caracteres, etc.
Controle Avançado
(a)
entrada 1 ... saída 1
FT 11 FT 12 FT 1M
(b)
Em alguns sistemas de controle, certos parâmetros não são constantes ou variam de uma maneira
não conhecida. Há formas de minimizar os efeitos de tais contingências projetando um controlador
para sensibilidade mínima (sensível a pequenas variações). Se, entretanto, as variações dos
parâmetros são grandes ou muito rápidas, pode ser desejável projetar um controlador com a
capacidade de identificar estas variações continuamente e ajustar seus parâmetros de sintonia (Kp, Ti
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e Td) de modo que os critérios de desempenho estabelecidos para o sistema sejam sempre
satisfeitos. Isto é chamado sistema de controle adaptativo.
Identificação e
Ajustamento dos
Parâmetros
Figura 3.2.4_3 - Diagrama de blocos de um sistema em malha fechada com controlador PID
adaptativo
Apesar da técnica de controle adaptativo não ser nova, sua implementação em software é recente.
Os produtos recebme a denominação de self-tuning ou auto-tuning. Podem constituir ferramentas de
sintonia de controladores independentes ou estar incorporadas em sistemas de controle e supervisão
industriais. O processo de auto sintonia pode ser executado automaticamente toda vez que o erro
entre o set-point e a saída do sistema ultrapassar um valor determinado pelo usuário, ou ser
executado somente ao comando do usuário.
A função preditiva é tarefa do modelo matemático. Portanto, o sucesso do controlador preditivo está
diretamente relacionado à capacidade do modelo matemático em predizer com precisão razoável o
valor da entrada (excitação) do processo a ser aplicada no próximo instante para que a saída diste o
mínimo do set-point. Através da realimentação o sistema de controle verifica a todo instante a
performance e a robustez do controlador e se ajusta para minimizar o erro.
Modelo
Matemático
Figura 3.2.4._4 - Diagrama de blocos de um sistema em malha fechada com controlador preditivo
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3.2.5. Camada de Gestão
Nesta camada concentra-se a programação e a gestão da produção. Para realizar tais tarefas, o corpo
administrativo das empresas utiliza poderosas ferramentas de software, baseadas no conceito ERP:
Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Empreendimento.
ERP é uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre todos os departamentos
da empresa e suas atividades, tais como fabricação, logística, finanças e recursos humanos. É um
sistema amplo de soluções e informações. A figura 3.2.5_1 mostra o conceito de integração ERP,
onde um banco de dados único operando em uma plataforma comum interage com um conjunto
integrado de aplicações consolidando todas as operações do negócio em apenas um ambiente
computacional.
A implantação de um sistema ERP pode, contudo, ser bastante complexa e sujeita a turbulências
caso não esteja adequada ao ambiente da empresa, em razão das mudanças provocadas. Algumas
mudanças podem ser necessárias na organização como:
− Redesenho dos processos;
− Eliminação das funções em duplicidade e fluxos de informação mal definidos;
− Desenvolvimento de um sistema adicional para estabelecer a interface com o nível de chão-
de-fábrica.
Além de estabelecer esta interface, o MES desempenha outras tarefas como o sincronismo do
trabalho, máquinas, ferramentas e recursos (ver figura 3.2.5_2). Baseado em informações atuais e
históricas do processo, os gerentes de produção definem os procedimentos e os recursos que serão
utilizados para atender as ordens de produção, vindas do ERP, em tempo, quantidade e qualidade
requerida.
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ERP (Enterprise Resource Planning)
Planejamento da Produção
Gestão do
Patrimônio
Gestão Planejamento Gestão da
das Receitas Informação
Gestão da Assistência à Simulação
Manutenção Operação
Otimização
Modelagem
Controle Avançado
Gestão da
Gestão de Segurança Execução do Controle
Dispositivos
PIMS
O PIMS é uma infra-estrutura utilizada para o gerenciamento dos dados de processo, que possibilita
a utilização da informação nos diversos níveis: operação, supervisão, manutenção, produção,
gestão, qualidade dentre outros, constituindo um grande recurso para a empresa.
O PIMS coleta os dados da planta através de sistemas de controle automatizados como SDCD,
CLP, SCADA ou diretamente de outras fontes. Os dados são direcionados para o sistema PIMS,
armazenados em um banco de dados em tempo real, compactados e transformados em informações
úteis. Telas interativas criadas pelo usuário tornam as informações disponíveis para quando for
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preciso. O PIMS pode armazenar uma quantidade sem limite de dados, todas em sua formatação
original, virtualmente para sempre.
Com o PIMS, todos os níveis da empresa ganham um ilimitado acesso às informações em tempo
real, ajudando a tomar melhores decisões de negócios. Embora o PIMS tenha sido usado
principalmente em indústrias de processos, sua flexibilidade e sofisticação de recursos fazem dele
um ativo valioso em qualquer lugar onde informações importantes necessitem ser gerenciadas com
precisão.
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LIMS
O sistema LIMS, além de desempenhar as atividades específicas do laboratório, pode ser integrado
ao sistema PIMS para auxiliar a tarefa de controle da produção, consolidando as informações da
qualidade e integrando-as ao sistema de gestão empresarial. Oferece também, respaldo para o
cumprimento dos requerimentos regulatórios para a armazenagem de longo prazo e reutilização da
informação.
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3.2.6. Camada de Integração
A integração é fundamental para a troca de dados entre os diversos sistemas existentes no ambiente
industrial. Os processos industriais trabalham sob enorme pressão para se tornarem mais lucrativos.
Baixar custos é questão chave para o aumento da lucratividade. Nesse ambiente, é esperada dos
funcionários e dos processos uma alta produtividade. O tempo perdido na procura de informações
poderia ser utilizado para propósitos que incrementassem as vendas, reduzissem tempo de parada e
desperdícios, e assim por diante.
Para definição de uma rede de comunicação alguns aspectos devem ser observados:
− Padrão da rede;
− Topologia da rede;
− Ambiente de instalação;
− Distâncias envolvidas;
− Natureza dos sinais trafegados;
− Intensidade do tráfego;
− Instalação;
− Manutenção;
− Outros.
− Estação CLIENTE, que busca dados da estação servidora e realiza apenas as tarefas de
A principal diferença entre os modos de operação das estações é a presença da BDTR (Base de
Dados em Tempo Real). Como ilustrado na figura 4.1._1, uma estação SEVIDOR possui uma
BDTR própria e os dados do processo são constantemente atualizados nesta base. As estações
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CLIENTE não possuem BDTR própria, e os seus dados são referenciados a uma base localizada
numa máquina SERVIDOR.
Rede de Controle
Controlador Controlador
Programável A Programável B
Este modo de operação possibilita a implementação de redundância para que o sistema de controle e
supervisão continue funcionando mesmo que haja perda de uma das unidades de processamento. A
redundância deve ser sempre implementada em sistemas que requeiram grande disponibilidade e
confiabilidade. A redundância em um sistema de automação pode ocorrer nos níveis físico e lógico.
Rede de Controle
Controlador A Controlador B
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No nível de controle, dois CLP exatamente iguais (fonte, CPU e módulo de comunicação)
controlam o mesmo processo compartilhando os cartões de entrada/saída. Além disso, é necessária
a inclusão de um software de sincronismo em ambas as CPU. Normalmente, um sistema redundante
é implementado em arquiteturas de I/O distribuído.
No nível de supervisão, onde as falhas nos PC são mais freqüentes, a redundância das estações
servidoras de dados de processo é usual e recomendável. Na figura, dois servidores se comunicam
com o processo adquirindo dados e gerindo duas bases de dados idênticas e redundantes.
A redundância lógica se faz no nível das unidades de processamento, portanto entre as estações
servidoras de dados e CPU dos controladores. A redundância lógica pode ser do tipo:
− Hot stand by;
− Hot backup;
− Voter.
Hot stand by
Em modo hot stand by, o objetivo é aumentar a disponibilidade. Uma das unidades SERVIDOR
trabalha como mestre e a outra como escrava. Todo o controle bem como a base de dados em tempo
real é de responsabilidade da unidade mestre. O escravo funciona como um CLIENTE e busca as
informações no mestre. Em caso de falha no mestre, a estação escrava assume o comando e passa a
ser o SERVIDOR mestre. Esta transição é automática e transparente para o usuário.
Hot backup
Voter
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4.2. Segurança
Os conceitos de segurança variam de acordo com o tipo da aplicação, sendo definidos por fatores
físicos como: o ambiente de instalação dos equipamentos; a robustez dos sistemas de alimentação;
as condições operacionais; etc. e por fatores lógicos definidos pelas necessidades de processamento
aliadas á disponibilidade e confiabilidade do sistema como um todo. Alguns destes aspectos são
discutidos a seguir.
4.3. Confiabilidade
O conceito de confiabilidade é traduzido pela qualidade das informações envolvidas nas decisões
tomadas pelos sistemas de automação. Este conceito deve ser sempre implementado em sistemas
que têm a responsabilidade de tomar decisões e que, em hipótese alguma, podem cometer erros que
possam comprometer a qualidade e a segurança do processo.
4.4. Disponibilidade
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A disponibilidade pode ser quantificada através de dois índices:
- MTBF (Mean Time Between Failure) É o tempo médio entre falhas dos módulos
utilizados em um sistema de automação.
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− Elaborar um Sumário Executivo, contendo os principais pontos do plano, cronograma,
custos.
Levantamento de campo incluindo a verificação de todos os requisitos técnicos acerca dos sistemas
existentes e realização de entrevistas com o corpo técnico e usuários finais.
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5.2.4. Nível de Otimização
Levantamento de todos os sistemas de informação usados para coletar, armazenar e tratar dados a
fim de auxiliar os sistemas de gestão do processo e da produção, explicitando suas funções e
aplicações.
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− Interfaces;
− Procedimentos operacionais;
− Procedimentos de segurança.
Documento onde são estabelecidas as principais diretrizes que orientarão a elaboração do projeto de
automação tais como:Características principais dos equipamentos;Distribuição de tensão de
controle;Padronização de cabos e bitolas;Filosofia de comandos, emergências, reservas
instaladas, etc.
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6.6. Arranjo da Sala de Controle
Documento que apresenta a distribuição dos equipamentos do sistema de automação dentro da sala
de controle.
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6.7. Relação de entradas e saídas dos controladoresDocumento, gerado para cada controlador,
que apresenta a imagem dos módulos de E/S. Contém informações como:
− Tipo do módulo (entrada ou saída, digital ou analógico, etc.);
− Descrição de cada ponto de E/S com seu endereço;
− Indicação da tensão e dos pontos de alimentação;
− Identificação do painel e do módulo dentro do painel;
− Etc.
Documento único que se aplica à qualquer tipo de instrumento, contendo informações, critérios e
características técnicas que em conjunto com as folhas de dados dos instrumentos propiciam a
aquisição dos mesmos.
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6.9. Folha de dados de instrumentos/equipamentosDocumento contendo todas as informações
e características técnicas necessárias e suficientes para a aquisição dos instrumentos/equipamentos
especificados, permitindo a seleção do modelo e/ou cálculo do instrumento e a sua cotação.
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6.11. Diagramas Lógicos
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6.12. Diagramas Funcionais
Desenhos para apoio à manutenção, que apresentam de forma esquemática a correlação entre as
entradas e saídas do CLP e todos os dispositivos dos CCM (Comando e Controle de Motores),
painéis locais e campo indicando a função de cada sinal, sem a finalidade de interligação e
lançamento de cabos.
Desenhos elaborados por equipamentos que mostram todas as interligações elétricas, informando
identificação de cabos e condutores, bitola, régua de bornes, bornes e terminais, pontos de
aterramento, para cada interligação relativa ao equipamentos (campo-CLP, CCM-CLP, campo-
CCM, outros).
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6.14. Diagramas de Malhas
Este documento contempla todas as malhas de controle da planta, com definição das funções
envolvidas e as interligações entre as mesmas, fazendo-se a representação de acordo com a
localização física de cada instrumento ou função. O documento complementa as informações
apresentadas no Fluxograma P&I.
Documento, elaborado para cada quadro de distribuição de tensão de controle (QDTC), contendo
uma relação de todos os circuitos do quadro (com informação da capacidade de corrente de cada
disjuntor) com a relação / identificação de todas as cargas ligadas a ele.
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6.16. Diagrama Unifilar
Este documento define de forma completa toda a necessidade de alimentação elétrica de tensão e
controle para a instrumentação e equipamentos do sistema de automação, incluindo as cargas
previstas distribuídas de acordo com os níveis de tensão, a necessidade de sistemas ininterruptos e
alimentação redundante, além de determinar as proteções elétricas necessárias.
Este documento contempla a relação de todos os instrumentos (existentes e novos) e suas principais
funções, definindo o tipo, locação física e serviço de cada instrumento.
Este documento define a posição física e elevação de todos os instrumentos e painéis de campo para
os quais exista a interligação de sinal e/ou alimentação elétrica. Além disso são localizadas as
caixas de junção, o encaminhamento de eletrodutos entre instrumentos e caixas de junção e o
encaminhamento de eletrodutos/dutos entre as caixas de junção e as salas de controle
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6.19. Lista de Materiais
Este documento relaciona todos os materiais necessários para a montagem da instalação definindo o
tipo e especificação técnica do material, unidade de medida/contagem e a quantidade.
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6.20. Lista de Cabos
Documento que relaciona todos os cabos de interligação entre equipamentos, instrumentos, caixas
de junção, CCM, painéis e outros elementos de campo.
Este documento relaciona todos os cabos de interligação entre equipamentos, instrumentos, caixas
de junção, CCM, painéis e outros elementos de campo, com os respectivos percursos para orientar o
lançamento de cabos pela montadora.
Consiste no acompanhamento, etapa por etapa, de todo o processo de compra dos equipamentos,
softwares e materiais de instalação elétrica fornecidos.
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6.25. Comentário de desenhos de fornecedores
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6.28. Configuração do Software De Supervisão
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6.29. Desenvolvimento de drivers
Estes documentos têm como objetivo funcionar como material complementar aos treinamentos e
subsidiar a operação e manutenção de sistema após a sua entrega. São desenvolvidos os seguintes
manuais:
− Manual de Operação;
− Manual de manutenção de software do CLP;
− Manual de manutenção de software de supervisão;
6.32. As-Built
Supervisão de Montagem
Compreende a supervisão da montagem e das ligações e energizações dos equipamentos do sistema
de automação.
Start up
Após os testes bit a bit, são executados todos os testes operacionais com os equipamentos de
processo já ligados ao novo sistema de automação, para verificação na prática, da integração
realizada em plataforma. São simulados todos os intertravamentos, proteções dos equipamentos,
realizados ajustes e aferições da aquisição e tratamento de dados reais coletados e enviados ao
processo. Após realização de todos os testes com os equipamentos operando sem carga (testes em
vazio), os mesmos são colocados em operação com carga, nas condições nominais.
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Operação AssistidaAcompanhamento da operação normal do sistema pelos integradores e
operadores para verificação da performance do sistema implantado. Neste período serão realizados
também os ajustes dos parâmetros, análise da estabilidade e verificação das faixas de alarmes e das
malhas de controle.
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8. FERRAMENTAS DE CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DE PROJETO
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