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Vimos no texto sobre energia cinética que podemos perceber a energia que um corpo
possui quando este realiza trabalho. Na física o trabalho é o produto da força exercida
sobre um corpo pelo deslocamento deste corpo na direção desta força, ou seja:
T= F.d.cosθ
onde:
T = trabalho realizado
F= força
d = distância percorrida (deslocamento do corpo)cosθ = cosseno do ângulo formado
pela força e o deslocamento
Um homem levantando seu corpo utilizando uma barra é um bom exemplo de trabalho.
A energia que gastamos ao levantar nosso corpo em uma barra corresponde ao trabalho
realizado pela força que nos ergue por certa distância.
Sendo assim, trabalho é energia, ou seja, o trabalho é igual à variação de energia
cinética de um corpo:
T = ΔEc
Resolução:
F = 300N
d = 25 m
cosθ = 1 ( pois a força e o deslocamento têm a mesma direção e sentido)
T = F.d.cosθ
T = 300. 25.1
T = 7500 J
fim
Mecânica
onde:
F é o vector força.
r é o vector deslocamento.
O trabalho é um número real, que pode ser positivo ou negativo. Quando a força atua no
sentido do deslocamento, o trabalho é positivo, isto é, existe energia sendo acrescentada
ao corpo ou sistema. O contrário também é verdadeiro, uma força no sentido oposto ao
deslocamento retira energia do corpo ou sistema. Qual tipo de energia, se energia
cinética ou energia potencial, depende do sistema em consideração.
Como mostra a equação acima, a existência de uma força não é sinônimo de realização
de trabalho. Para que tal aconteça, é necessário que haja deslocamento do ponto de
aplicação da força e que haja uma componente não nula da força na direcção do
deslocamento. É por esta razão que aparece um produto interno entre F e r. Por
exemplo, um corpo em movimento circular uniforme (velocidade angular constante)
está sujeito a uma força centrípeta. No entanto, esta força não realiza trabalho, visto que
é perpendicular à trajectória.
Esta definição é válida para qualquer tipo de força independentemente da sua origem.
Assim, pode tratar-se de uma força de atrito, gravítica (gravitacional), eléctrica,
magnética, etc.
Tipos de trabalho
Trabalho e energia
Se uma força F é aplicada num corpo que realiza um deslocamento dr, o trabalho
realizado pela força é uma grandeza escalar de valor:
Se a massa do corpo for suposta constante, e obtivermos dWtotal como o trabalho total
realizado sobre o corpo (obtido pela soma do trabalho realizado por cada uma das forças
que atua sobre o mesmo), então, aplicando a segunda lei de Newton pode-se demonstrar
que:
Para objectos extensos compostos por diversos pontos, a energia cinética é a soma das
energias cinéticas das partículas que constituem um tipo especial de forças, conhecidas
como forças conservativas, pode ser expresso como o gradiente de uma função escalar,
a energia potencial, V:
Se supusermos que todas as forças que atuam sobre um corpo são conservativas, e V é a
energia potencial do sistema (obtida pela soma das energias potenciais de cada ponto,
devidas a cada força), então:
logo,
[editar] Conceito
Essa equação é o primeiro passo para um tratamento da mecânica que seja independente
do tempo envolvido. Mas ainda há nela um fator que remete ao tempo: a aceleração. De
forma qualitativa, essa equação nos diz que, quando maior foi o módulo da aceleração
que levou o corpo da velocidade v0 à velocidade v, menor é o espaço percorrido durante
essa transformação. De modo simples: se a mudança de velocidades demorou mais,
então sobrou mais tempo para que o corpo se movesse enquanto isso. Para eliminar esse
fator que é tão dependente da maneira como se deu a mudança de velocidades (o que é
contraditório com um tratamento atemporal), devemos multiplicar ambos os lados da
equação por a e passar a pensar em aΔs como uma entidade única, relacionada apenas
com a variação absoluta do quadrado da velocidade dividido por dois:
Note que a derivada NÃO corresponde ao vetor aceleração, como mostraremos logo.
Note que, quando esse produto escalar é negativo, é porque a componente da aceleração
que está na direção do deslocamento está no sentido oposto a ele. Isso implica uma
diminuição da magnitude da velocidade, em concordância com a situação encontrada no
MRUV.
Nosso *trabalho* está quase pronto. Só precisamos multiplicar essa entidade que
encontramos pela massa. Isso tem inúmeras vantagens, mas aqui daremos apenas uma
razão conceitual: a aceleração é um conceito secundário em comparação com a
importância da força. Trocar, na equação acima, a aceleração pela força quer dizer
trazer essa entidade para mais perto do mundo físico. Isso também se deve à ligação do
trabalho com o conceito de energia, que é uma quantidade que se conserva, e que está
ligada à massa.
Onde é a força resultante. O trabalho realizado por uma outra força qualquer é
análogo, trocando-se a força total pela força qualquer. Note que a componente do
trabalho de uma força qualquer que contribui para a componente força resultante na
direção do deslocamento é, justamente, o produto escalar entre a força qualquer e a
direção do deslocamento, o que justifica essa similaridade.
[editar] Unidades
A unidade SI de trabalho é o joule (J), que se define como o trabalho realizado por uma
força de um newton (N) atuando ao longo de um metro (m) na direcção do
deslocamento. O trabalho pode igualmente exprimir-se em N.m, como se depreende
desta definição. Estas são as unidades mais correntes, no entanto, na medida em que o
trabalho é uma forma de energia, outras unidades são por vezes empregadas.
O Quilojoule, equivalente a 103 Joules e o erg, que equivale a: 1 Joule = 103 * 102 * 102
erg = 107 erg.
Esta fórmula é válida para situações em que a força forma um ângulo com a direcção do
movimento, desde que a magnitude da força e direcção do deslocamento sejam
constantes. A generalização desta fórmula para situações em que a força e a direcção
variam ao longo da trajectória (ou do tempo) pode ser feita recorrendo ao uso de
diferenciais. O trabalho infinitesimal dW realizado pela força F ao longo do
deslocamento infinitesimal dr é então dado por:
Fim
Trabalho
Na Física, o termo trabalho é utilizado quando falamos no Trabalho realizado por uma
força, ou seja, o Trabalho Mecânico. Uma força aplicada em um corpo realiza um
trabalho quando produz um deslocamento no corpo.
Quando uma força tem a mesma direção do movimento o trabalho realizado é positivo:
>0;
Quando uma força tem direção oposta ao movimento o trabalho realizado é negativo:
<0.
O trabalho resultante é obtido através da soma dos trabalhos de cada força aplicada ao
corpo, ou pelo cálculo da força resultante no corpo.
Exemplo:
Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg e que causa
um aceleração de 1,5m/s² e se desloca por uma distância de 100m?
Sempre que a força não é paralela ao deslocamento, devemos decompor o vetor em suas
componentes paralelas e perpendiculares:
Ou seja:
Exemplo:
Uma força de intensidade 30N é aplicada a um bloco formando um ângulo de 60° com o
vetor deslocamento, que tem valor absoluto igual a 3m. Qual o trabalho realizado por
esta força?
Podemos considerar sempre este caso, onde aparece o cosseno do ângulo, já que quando
a força é paralela ao deslocamento, seu ângulo é 0° e cos0°=1, isto pode ajudar a
entender porque quando a força é contrária ao deslocamento o trabalho é negativo, já
que:
Para calcular o trabalho de uma força que varia devemos empregar técnicas de
integração, que é uma técnica matemática estudada no nível superior, mas para
simplificar este cálculo, podemos calcular este trabalho por meio do cálculo da área sob
a curva no diagrama
Calcular a área sob a curva é uma técnica válida para forças que não variam também.
Para realizar o cálculo do trabalho da força peso, devemos considerar a trajetória como
a altura entre o corpo e o ponto de origem, e a força a ser empregada, a força Peso.
Então:
Potência
Dois carros saem da praia em direção a serra (h=600m). Um dos carros realiza a viagem
em 1hora, o outro demora 2horas para chegar. Qual dos carros realizou maior trabalho?
Nenhum dos dois. O Trabalho foi exatamente o mesmo. Entretanto, o carro que andou
mais rápido desenvolveu uma Potência maior.
Potência Média
Definimos a partir daí potência média relacionando o Trabalho com o tempo gasto para
realizá-lo:
Potência Instantânea
Exemplo:
Qual a potência média que um corpo desenvolve quando aplicada a ele uma força
horizontal com intensidade igual a 12N, por um percurso de 30m, sendo que o tempo
gasto para percorrê-lo foi 10s?
Energia Mecânica
Energia Cinética;
Energia Potencial Gravitacional;
Energia Potencial Elástica;
Energia Cinética
Ou seja:
Exemplo:
Qual o trabalho realizado por um corpo de massa 10kg que inicia um percurso com
velocidade 10m/s² até parar?
Energia Potencial
Energia Potencial é a energia que pode ser armazenada em um sistema físico e tem a
capacidade de ser transformada em energia cinética.
Como a força elástica é uma força variável, seu trabalho é calculado através do cálculo
da área do seu gráfico, cuja Lei de Hooke diz ser:
Então:
Conservação de Energia Mecânica
A energia mecânica de um corpo é igual a soma das energias potenciais e cinética dele.
Então:
Quando não são consideradas as forças dissipativas (atrito, força de arraste, etc.) a
energia mecânica é conservada, então:
Para o caso de energia potencial elástica convertida em energia cinética, ou vice-versa:
Exemplos:
1) Uma maçã presa em uma macieira à 3m de altura se desprende. Com que velocidade
ela chegará ao solo?
2) Um bloco de massa igual a 10kg se desloca com velocidade constante igual a 12m/s,
ao encontrar uma mola de constante elástica igual a 2000N/m este diminui sua
velocidade até parar, qual a compressão na mola neste momento?
Impulso
Como já vimos, para que um corpo entre em movimento, é necessário que haja um
interação entre dois corpos.
Se considerarmos o tempo que esta interação acontece, teremos o corpo sob ação de
uma força constante, durante um intervalo de tempo muito pequeno, este será o impulso
de um corpo sobre o outro:
Módulo:
Direção: a mesma do vetor F.
Sentido: o mesmo do vetor F.
A = F.Δt = I
fim
Em física, a variação de energia cinética é a quantidade de trabalho que teve que ser
realizado sobre um objeto para modificar a sua velocidade (seja a partir do repouso -
velocidade zero - seja a partir de uma velocidade inicial).
Uma das coisas importantes a se lembrar desta expressão é que a energia cinética
aumenta com o quadrado da velocidade. Isto significa que um carro que bater a 160
km/h causará 4 vezes mais estrago que um andando a 80 km/h, ou 16 vezes mais que
um a 40 km/h, ou 64 vezes mais que um a 20 km/h
Fim