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Graziella ZappaláGiuffridaLiberatti(*)V
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Tra sitada em julgado a Se te ça, esta poderá ser objeto de Liquidação e, após,
de Execução de Se te ça, que será processada, o caso da Execução Defi itiva,
os próprios autos da ação de co hecime to. V
|lém das ormas da CLT, - art. 876 e segui tes - aplicam-se à execução
trabalhista, de acordo com o disposto o artigo 8 89 da CLT, as ormas dos
Executivos Fiscais (Lei 6.830/80), e, subsidiariame te, pelo CPC co forme dispõe o
artigo 769 da CLT. V
De acordo com o art. 1533 do Código Civil, co sidera -se líquida a obrigação que
se aprese ta certa qua to a sua existê cia e determi ada o que toca ao seu
objeto.V
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| CLT dispõe ³por cálculo ³, sem acresce tar ³do co tador´. Essa simplificação
permite admitir-se que o cálculo possa ser realizado pelo co tador do juízo ou
Tribu al qua do houver, e, também, pelas partes ou por laudo pericial co tábil. V
|ssim, a liquidação por simples cálculos se co suma com os passos do artigo 879
da CLT. (rodapé) V
ão have do impug ação, o juiz julgará imediatame te a co ta, pode do corrigi -la
o que lhe parecer co ve ie te, e ma dará citar o executado para o cumprime to
ou seguro o juízo, uma vez que estará precluso o direito de impug ar a co ta. V
ão será admitida impug ação ge érica ou cálculo que ão ve ha acompa hado da
pla ilha respectiva.V
Have do impug ação/ma ifestação circu sta ciada, qua to aos fu dame tos e
valores do cálculo, o juiz poderá, a tes de proceder à homologação dos mesmos,
determi ar o retor o dos autos ao Perito para que efetue as devidas alterações ou
preste esclarecime tos. i do aos autos o ovo cálculo, será aberto vista às partes,
ovame te, com prazo de 10 dias para co cord cia ou impug ação. V
ä a prática tem-se observado que, mesmo que haja impug ação pelas partes, os
juízes, a sua maioria, têm homologado o cálculo, rejeita do as ovas
impug ações. V
Tor ada líquida a se te ça, com essa decisão, o Juiz ma dará citar o executado
para cumprime to ou embargar a execução, após seguro o juízo, o prazo de 05
dias.V
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O pri cípio do co traditório é gara tia de defesa e baliza de Justiça, que deve ser
respeitado também a liquidação por arbitrame to, ouvi do -se as partes.V
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Cabe às partes, em geral ao credor, que irá articular em sua petição, aquilo que
deve ser liquidado. Quem elabora os artigos é a própria parte e ão o juiz.V
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Qua to à exte são dos efeitos, a execução pode ser defi itiva ou provisória. V
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egulame tada pelo art. 876 e segui tes da CLT, fu dame ta-se a se te ça
irrecorrível, tra sitada em julgado, te do como objetivo fazer com que a obrigação
decorre te da se te ça judicial seja satisfeita pelo devedor, i tegralme te,
utiliza do-se as medidas coercitivas previstas em lei.V
O pressuposto legal para que a execução do título judicial seja defi itiva é o
tr sito em julgado da se te ça. O pri cípio da imutabilidade da coisa j ulgada é
que autoriza a execução defi itiva do julgado. Esta será efetuada sempre os autos
pri cipais, isto é, aqueles em que foi prolatada a se te ça exeque da. (CPC, art.
589, 1ª parte). V
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Os autos pri cipais sobem à I st cia Superior com o recurso admitido o efeito
devolutivo.V
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a) exceção de i competê cia ou suspeição do juiz (CLT, art. 799 e i ciso III do
artigo 265 do CPC; V
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| exti ção do processo executório deve ser declarada pelo Juiz. Pode dar -se por
quitação ou re cia do credor, pela tra sação, pelo esgotame to da obrigação
através dos atos de alie ação, pela remição e pela prescrição.V
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| re cia (art.794, III do CPC) pelo exeque te, excepcio alme te poderá ser
admitida o Direito do Trabalho, se do sempre vista com desco fia ça pelos juízes. V
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Co siste a tra sferê cia coativa dos be s do devedor para quem der o maior
la ço o praceame to de be s. Faz-se o di heiro à vista ou o prazo de 3 dias,
media te caução id ea (art. 690 CPC) a Justiça do Trabalho a arrematação é
feita pelo maior la ço, que o arremata te deve gara tir com si al de 20%. V
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Tipo de execução rara a JT. Quem for co de ado a e tregar coisa certa será
citado para em 10 dias satisfazer o julgado, ou, depositada a coisa, opor embargos
(CPC 621 e 622). V
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este caso poderá ser aplicada multa diária pelo juiz, co siderada por muitos
doutri adores, i co stitucio al. V
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Para gara tia da execução media te depósito da import cia devida, deverá ser
retirada a guia de depósito for ecida pela secretaria da Ju ta, com valor
devidame te atualizado, efetua do-se o depósito uma agê cia do Ba co do Brasil
ou da Caixa Eco mica Federal , sempre à disposição do Juiz Preside te. Poderá
também ser efetuado a co ta vi culada já existe te ou que seja aberta em ome
do credor, a CEF. V
|o receber a i dicação do bem à pe hora, o juiz abrirá vista à parte co trária, para
impug ação. V
II. have do impug ação do credor, a omeação será tida por i eficaz se
deixar de observar o disposto o art. 656, I a I, do CPC; V
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Das se te ças de liquidação cabe Embargos à Execução (pelo éu) ou Impug ação
à Se te ça de Liquidação (pelo credor), ou ai da, Embargos à Pe hora, caso haja
irregularidade a pe hora.V
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Com os embargos à pe hora prete de se atacar ape as e diretame te o ato de
co strição. os embargos à execução ataca-se a prete são ao recebime to do
crédito. O fim visado os embargos à pe hora é livrar o bem apresado do
co stra gime to ou ajustar à lei, o próprio ato de co strição, e qua to os
embargos a execução o que se prete de é livrar-se da execução em si mesma.V
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Ma oel | to io Teixeira Filho co ceitua o s Embargos à Execução ù
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Some te a Faze da Pblica está dispe sada do cumprime to a essa exigê cia.
(|rt. 730 do CPC). V
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Segu do o CPC, artigo 739, par. 1º, os embargos serão sempre recebidos com
efeito suspe sivo.V
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b) i exigibilidade do título V
impedime to do juiz. V
| CLT é i satisfatória com relação aos procedime tos pois ão discipli ou diversas
situações e aspectos importa tes, have do, por isso, a ecessidade de ser i vocada
supletivame te a Lei 6.830/80 (Lei dos Executivos Fiscais e o CPC).V
da CLT). V
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O |gravo de Petição é recurso específico co tra qualquer decisão do Juiz, a
execução, após o julgame to dos embargos do executado. V
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o Processo do Trabalho, os recursos são bem disti tos o que diz respeito aos
seus objetivos, otadame te os agravos de petição e de i strume to. V
Formalme te, disti gue-se o agravo de petição por ser i terposto os autos
pri cipais da ação, qua do o agravo de i strume to forma -se em autos apartados.V
a delimitação dos valores, deverão ser tra scritos todos os valores i corretos e
as razões da impug ação. Mesmo qua do houver impug ação total do cálculo,
deverão ser tra scritos os valores impug ados e as razões.V
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Previsto o artigo 897, letra ³a´ e §§ 1º e 3º, da CLT, deve ser i terposto
o "!3)@!&, cabe do em geral, das decisões dos juízes a execução,
pode do ser abordados os mesmos po tos que foram objeto dos embargos à
execução, além de irregularidades o julgame to dos embargos, como o
i deferime to de provas. V
O |gravo de Petição será julgado , qua do proferida decisão pelo Juiz do trabalho
de 1ª I st cia, por uma das Turmas do Tribu al egio al a que estiver
subordi ado o juiz prolator da se te ça, observadas as regras do artigo 897 e
parágrafos.V
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Mais do que qualquer outro recurso trabalhista, o |gravo de Petição tem de ser
arrazoado, a te a exigê cia do |grava te ³delimitar justificadame te´ o objeto do
|gravo.V
Da decisão proferida pela Turma do regio al, cabe, em tese, ecurso de evista
para o Superior Tribu al do trabalho, desde que prese te ofe sa à Co stituição
Federal, os estritos termos do § 4º do art. 896 da CLT. V
Graziella ZappaláGiuffridaLiberatti V
BIBLIOG|FI| V
C|IO, ale ti ± Come tários à CLT ± 27 ed. ± São Paulo ± Saraiva ± 2002V
|LMEID|, Isis ± Ma ual de direito processual do trabalho, 5ª ed. ± São Paulo ,LTr
1993V
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