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UM EXEMPLO.
ABSTRAT
The main objective of this article is to present the Social Technology known as Agro-ecological,
Integrated, Sustainable Production (PAIS) in a way which the Ecological Economy can be envisioned.
To achieve this one described technology and social technology, detailed PAIS, asserted economy
and ecological economy concepts and described the works of Banco do Brasil Foundation (Fundação
Banco do Brasil) as a driving spring of social technologies.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Economista, Mestrando em Gestão Econômica do Meio Ambiente – Centro de Estudos em Economia,
Meio Ambiente e Agricultura.- CEEMA – Unb. Assessor Técnico da Fundação Banco do Brasil.
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1 - INTRODUÇÃO
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Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na
interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. É um conceito que
remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de
organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas
voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio
ambiente, dentre outras. Este é conceito adotado pela Fundação Banco do Brasil. Em Lassanger Jr et al (2004)
encontramos conceito complementar onde as tecnologias sociais representam um conjunto de técnicas e
procedimentos, associados a formas de organização coletiva, que representam soluções para inclusão social e
melhoria da qualidade de vida. As tecnologias sob análise são: O Programa de O Sistema PAIS – Produção
Agroecológica Integrada e Sustentável - é uma Tecnologia Social de apoio à agricultura familiar.
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Segundo Amazonas, a Economia Ecológica funda-se no princípio de que o funcionamento do sistema
econômico, considerado nas escalas temporal e espacial mais amplas, deve ser compreendido tendo-se em vista
as condições do mundo biofísico sobre o qual este se realiza, uma vez que é deste que derivam a energia e
matérias-prima para o próprio funcionamento da economia. Uma vez que o processo econômico é um processo
também físico, as relações físicas não podem deixar de fazer parte da análise do sistema econômico, o que a
tornaria incompleta. AMAZONAS, M.C. O Que é Economia Ecológica. Disponível na Internet.
http://www.ecoeco.org.br. 26/05/09.
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Reconhecemos que Economia Ecológica é um embrião de um novo paradigma das ciências
econômicas. Na atual conjuntura global vivemos momentos onde a forma hegemônica de ver o mundo não gera
expectativas de sobrevivência com qualidade para a raça humana. Aprofundaremos esta questão. Contudo
Romeiro (2003) admite a existência de duas correntes principais no debate acadêmico em economia do meio
ambiente. Uma representada pela economia ambiental e considera que os recursos naturais não representam a
longo prazo um limite à economia e outra a Economia Ecológica que vê o sistema econômico com um
subsistema de um todo maior que o contém, impondo restrições absolutas à sua expansão.
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Como referencial teórico foram utilizadas bibliografias especializadas em Economia,
Economia do Meio Ambiente, Economia Ecológica, Economia do Conhecimento, Economia
Solidária, Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, e outras áreas não explicitadas a priori.1
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Dado o nível de abrangência da questão e da proposta da Economia Ecológica adotamos uma visão
transdisciplinar na abordagem do tema.
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Cabe complementar que alguns admitem a tecnologia como aplicação da ciência e
outros como precedendo o processo científico. Nosso tratamento admite que ambas, ciência e
tecnologia, são interativas num processo simbiótico, como propõe PRAIA & CACHAPUZ
(2005). Isto aproxima a tecnologia sob análise à economia ecológica, uma vez que esta é
centrada na visão sistêmica conforme ROMEIRO (2003).
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Conceito consagrado pela Fundação Banco do Brasil.
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Jacques Pena é presidente da FBB e Claiton Mello gerente de comunicação.
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Ver Danigno et al (2004 p. 22).
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O assunto exige maior profundidade no contexto acadêmico, nossa intenção aqui é apenas situar o tema
no contexto da economia ecológica
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DANIGNO (2004) propõe simplificadamente como é ou como deveria ser a
Tecnologia Social:
Adaptada a pequeno tamanho físico e financeiro;
Não discriminatória (patrão x empregado);
Orientada para o mercado interno de massa;
Libertadora do potencial e da criatividade do produtor;
Capaz de viabilizar economicamente os empreendimentos autogestionários e as
pequenas empresas.
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Conceito extraído da CARTILHA (2008)
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Não entramos no mérito do conceito, focamos apenas a descrição do projeto.
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Figura 1 – Integração
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Figura 2 - PAIS
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No uso de energia elétrica para acionar a bomba que fará o enchimento da caixa
d’água pode-se usar, alternativamente, a instalação de placas de energia solar. O sistema de
irrigação por gotejamento economiza água e energia, além de propiciar aumento de
produtividade. Na produção de adubos naturais usa-se o sistema de compostagem constituído
pelo processo de transformação de materiais grosseiros, como palha e esterco, em materiais
orgânicos utilizáveis na agricultura. Deste processo surgem outros adubos naturais como os
biofertilizantes.
SILBERGER (1996) afirma que a economia estuda a maneira pela qual a sociedade
distribui os recursos limitados para os insaciáveis apetites dos seres humanos. DOPFER
(1976) declara que a economia sempre esteve em crise desde que rompeu com a filosofia
social, em fins do século XVIII. Neste contexto o paradigma dominante da economia se
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É uma área complementar destinada à produção de frutas, grãos e outras culturas com o objetivo de
complementar a alimentação familiar e dos animais e melhorar a renda do produtor.
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Todos os dados técnicos foram fornecidos pela Fundação Banco do Brasil. Este estudo abre uma nova
frente para pesquisas sobre os resultados do PAIS.
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Este número difere conforme a localidade, contudo é cabe ressaltar que o objetivo básico do PAIS é a
garantia da segurança alimentar da família. Uma avaliação de impacto deve ocorrer nos próximos anos.
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constitui na teoria neoclássica1 que tem como objetivo central a investigação das forças de
“mercado”2, mas nos parece razoável dizer que, como toda ciência, a economia avança e
busca novas formas de ver o processo de produção e consumo de bens e serviços e na
sociedade. A economia ecológica se posiciona de forma intensa na construção deste novo
paradigma para as ciências econômicas.
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Compreendemos que a experiência do PAIS reflete em maior ou menor grau os pontos
acima explicitados. No contexto PAIS e economia ecológica, encontramos um universo rico
para pesquisas acadêmicas.
É importante acrescentar que o PAIS também pode ser reconhecido como uma
iniciativa da economia popular e solidária., pois segundo ARROYO & SCHUCH (2006) a
economia solidária entende “economia” como um conjunto de atividades humanas sistêmicas
que se relaciona com o desenvolvimento e a organização da sociedade para atender o conjunto
das demandas humanas individuais e coletivas, envolvendo produção, transformação,
comercialização e consumo de produtos primários, ou até idéias, artes e confissões religiosas.
Perfeitamente aderente à economia ecológica.
Assim, segundo PENA &MELLO (2004) o Banco de Tecnologia Social é a forma pela
qual a FBB dissemina soluções geradoras de transformação social, considerando tecnologia
social (TS) todo processo, método ou instrumento capaz de solucionar algum tipo de
problema social e que atenda aos quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil reaplicabilidade
e impacto social comprovado. E bom destacar que o site www.tecnologiassociais.com.br
armazena todas as tecnologias certificadas pelo Banco de Tecnologias Sociais.
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transformação social e a coloca, objetivamente, a FBB perseguindo sua missão de mobilizar,
articular, desenvolver e gerir ações sustentáveis de inclusão e transformação social,
contribuindo para a promoção da cidadania.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAPRA (1996) inicia o livro intitulado “A teia da Vida” alertando que a obra é uma
nova compreensão científica da vida em todos os níveis dos sistemas vivos – organismos,
sistemas sociais e ecossistemas. ALLIER (1996) afirma que a economia ecológica começa
ridicularizando grande parte do instrumental da economia ortodoxa. Profundo demais.
Este rápido estudo não se destinou a apresentar nenhum paradigma como alternativo
para equacionar os problemas econômicos da humanidade ou as percepções dos economistas
a respeito da questão, mas colocar a tecnologia social – PAIS como um exemplo prático para
os firmamentos teóricos da economia ecológica e, por conseguinte, do desenvolvimento
sustentável.
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Apenas com o apoio da Fundação. Outras entidades estão apoiando esta tecnologia.
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Por fim, o grande desafio da Fundação Banco do Brasil é criar as condições para que
as experiências de Tecnologias Sociais identificados e certificadas sejam transformadas em
políticas públicas. Este é o caminho do PAIS.
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BIBLIOGRAFIA
ARROYO, João Cláudio T. & SCHUCH Flávio Camargo – Economia popular e solidária – A alavanca
para um desenvolvimento sustentável Ed. Fundação Perseu Abrano (2006).
CAPRA, Fritjof- A teia da vida- Uma nova compreensão científica dos sistemas Editora Cultrix (1996).
DAGNINO, Renato; BRANDÃO, Flávio Cruvinel e NOVAES, Henrique Tahan – Tecnologia Social
uma estratégia para o desenvolvimento- Sobre o marco analítico-conceitual da tecnologia social.
(2004)
DAGNINO, Renato; Tecnologia Social: uma estratégia para o desenvolvimento. A tecnologia social e
seus desafios. (2004)
DOPFER, Kurt- A economia do Futuro – Em busca de um novo paradigma. Zahar Editores Rio de
Janeiro (1976)
FBB – Cartilha Passo-a-Passo: Mais alimento, trabalho e renda no campo – Saiba como produzir
alimentos saudáveis e preservar o meio ambiente. Brasília, 2008. (CARTILHA DO PAIS).
FBB – Tecnologia Social – Uma estratégia para o desenvolvimento - Secretaria Executiva da Rede de
Tecnologia Social. Equipe Editorial: MELLO, Claiton; De PAULO, Antonio; NASCIMENTO FILHO,
Lenart P. (2004)
LORANGE, Peter; ROOS, Johan. Alianças Estratégicas – Formação, Implementação e Evolução Ed.
Atlas (1996)
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MAY H. Peter; LUSTOSA, Maria Cecília e VINHA, Valéria – Economia do Meio Ambiente – Teoria e
Prática Ed. Campus – Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. (2003)
MARTINS, Rafael D`Angelo A importância da Economia Ecológica para o Debate sobre a
possibilidade de crescimento econômico com sustentabilidade. Julho (2007)
PENA, Jacques de Oliveira e MELLO, Claiton José. Tecnologia Social: a experiência da Fundação
Banco do Brasil na disseminação e reaplicação de soluções sociais efetivas. (2004)
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