You are on page 1of 3

E X P E D I E N T E Í N D I C E 6ª edição Ι volume 1 Ι dezembro 2005

Avaliação Biomecânica Funcional


5 Avaliação Biomecânica Funcional
na Dor Crônica Músculo-esquelética
Diretoria do Centro de Estudos da Dor do HC-FMUSP
Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira
Prof.a Dra. Lin Tchia Yeng
na Dor Crônica Músculo-esquelética
Editora científica
Dra. Elisabete F. Almeida
5 Introdução
D r. M a c i e l M u r a r i F e r n a n d e s • P r o f . a D r a . L i n Tc h i a Ye n g
6 Modelo da Avaliação Biomecânica Funcional
Conselho editorial
aplicada no Grupo de Dor do HCFMUSP
Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira
Prof.a Dra. Lin Tchia Yeng
Dra. Elisabete F. Almeida 10 Reorganização Muscular Manual (RMM) Introdução alimentam sua dor, sem se dar conta do fato. Apesar
Guilherme Dalmasso de ter recebido uma série de tratamentos ao longo
na Dor Crônica Músculo-esquelética Para ser funcional num mundo com significativas
dos anos, é incapaz, na maioria das vezes, de identi-
Colaboradores
Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira, Dr. Willian Gemio Jacobsen Teixeira,
10 Divulsão romba das fáscias musculares para o forças gravitacionais, o corpo adaptou-se inte- ficar fatores que pioram sua dor e não traz consigo
Dr. Patrick Stump, Prof.a Dra. Lin Tchia Yeng, Dr. Rogério Adas Aires de
tratamento da postura, do movimento e da dor informações consistentes sobre o funcionamento do
grando os suportes estático e dinâmico, permitin-
Oliveira, Dr. Ricardo Caponero, Prof. Dr. Eduardo Meirelles, Dr. Jose
Cláudio Marinho, Dra. Helena Kideto Seguchi Kazyiama, Dr. Jose Teseroli
11 Condições para o movimento corporal livre seu corpo, o que o torna vulnerável, repetindo gestos
do manter a posição vertical relativamente sem inconsistentes e lesivos, sem elementos suficientes
Siqueira, Dr. Hong Jin Pai, Dra. Telma Zakka, Dra Adrianna Loduca,
Dr. Cláudio Samulien, Dr. Maciel Murari Fernandes, Dr. Eduardo Forni
11 Articulação escapulotorácica: um exemplo para identificá-los.
12 esforço. Porém, um número cada vez maior de
e Dra. Massako Okada. A lubrificação interna do corpo
pessoas apresenta, em seu cotidiano, atividades A avaliação fisioterapêutica, dentro de uma equipe
Tiragem: 15.000 12 A amplitude de movimento articular
multiprofissional, deve considerar a avaliação realizada
e as interfaces deslizantes repetitivas e restritivas, que conduzem a uma per-
Diretor Comercial pelos membros da equipe e com isso acrescentar dados
Guilherme Dalmasso 13 As aderências entre as fácias da do sinergismo muscular com predisposição para pertinentes a sua especialidade.
Editora 14 A plasticidade do tecido conjuntivo
lesões e/ou deformidades progressivas do sistema
Auto-Impacto Comunicações e as manobras de RMM No Grupo de Dor do Hospital das Clínicas/FMUSP a
Rua Ribeiro do Valle, 348 fisioterapia é uma das especialidades, dentre várias,
CEP: 04568-000 16 O sistema fascial integra a motricidade músculo-esquelético.
o que nos proporciona acesso à avaliação de outras
Fone/Fax: (11) 5543.9351
17 As dores músculo-esqueléticas e o RMM O fisioterapeuta, em seu planejamento terapêutico, áreas. A investigação é conduzida com propósitos
A revista do Centro de Estudos de Dor do HC-FMUSP é uma publicação poderá inter-relacionar os dados colhidos na avaliação específicos, pois nosso objetivo é somar e não ser
da editora Auto Impacto, patrocinada e distribuída exclusivamente 18 Efeitos neurológicos do RMM
funcional e com isso optar por técnicas mais eficazes redundante. A prioridade para a fisioterapia é con-
19
pelo Laboratório Janssen-Cilag Farmacêutica do Brasil S/A.
O corpo funciona como uma unidade para atingir seus objetivos. Para isso, a avaliação deve seguir dados relevantes e detalhados sobre as fun-
incluir uma investigação minuciosa de toda a rotina ções exercidas pelos doentes e relacioná-las com a
Redação, publicidade, administração e correspondência
Auto Impacto Comunicações
21 Principais indicações da reorganização
do paciente, seja ele um atleta, praticante de atividade perpetuação da dor.
muscular manual - RMM
Rua Ribeiro do Vale, 348
física, músico, artesão, digitador, pedreiro etc. Esse tipo p á g i n a 
CEP: 04568-000
Fone/Fax: (11) 5534.9351 / 3057.1812
22 A reorganização muscular manual associada a de investigação requer conhecimento biomecânico Para que as funções sejam exercidas de forma ade-
Email: guidalmasso@gmail.com outras modalidades terapêuticas das atividades avaliadas, pois cada uma delas terá quada o indivíduo deve ter um bom desempenho bio-
ceoelisabete@latinmed.com.br
padrão de movimento próprio e aferir a qualidade, mecânico, o que exige alinhamento articular, ampli-
A responsabilidade dos artigos assinados é exclusiva dos seus
23 Referências Bibliográficas passa necessariamente, pela detecção do que é lesivo tude de movimento, força, resistência, propriocepção,
autores e as opiniões destes, não reflete necessariamente a opinião no movimento executado pelo paciente. percepção corporal e vivência corporal, nas funções
da revista e dos Laboratórios Janssen-Cilag Farmacêutica.
as quais o corpo é submetido. A avaliação biomecâ-
Design e Editoração eletrônica
As funções, no cotidiano, deveriam estar sendo exe- nica funcional baseia-se exatamente na investigação
João Carlos Rossi Fonseca cutadas por um corpo que se organiza de forma e estudo desse desempenho biomecânico e o que
satisfatória para tal, mas não é isso que encontra- pode comprometê-lo. Partindo do que consideramos
Produção
mos nos doentes crônicos. Ao contrário, o doente, fisiológico, podemos realizar uma avaliação coerente,
Roberto Caramez
geralmente está embuído de hábitos e padrões que com informações relevantes.
Impressão
Fabracor Indústria Gráfica
Departamento de Neurologia
6ª edição Ι volume 1 Ι dezembro 2005
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Iniciamos nossa conduta considerando os resultados como as realiza. O alinhamento postural é investigado Dor irradiada.................................................................. sim não Avaliação Biomecânica Funcional
obtidos nas avaliações da equipe médica e focamos en- juntamente com o sistema músculo-esquelético para Discriminar território da dor irradiada........................................................ Atividades gerais: Solicitar ao doente que realize todas as atividades da
tão na coleta de informações quanto aos locais de dor, nos acrescentar dados que possam elucidar fatores vida diária incluindo sentar (estático), agachar, carregar objetos pesados,
sentar e levantar (dinâmico), caminhar, subir e descer escadas. Em seguida,
escala verbal da dor, freqüência, padrão e estruturas perpetuantes da dor. É necessário relacionar todas discriminar as atividades que requerem intervenção, porquê e objetivos.
envolvidas. O próximo passo consiste em identificar as informações para determinar o planejamento ci- Intervenção (descrever quais, porquê e objetivos)
todas as rotinas que envolvem o cotidiano do doente e nesioterapêutico. .................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
Atividades específicas: Solicitar ao doente que realize as atividades
Modelo da Avaliação Biomecânica Funcional relacionadas a sua profissão seja ele um atleta, pianista, engenheiro ou

aplicada no Grupo de Dor do HCFMUSP: dona de casa. Nesse caso, em algumas situações, se faz necessário ir ao
local onde são realizadas as atividades ou solicitar que fotografe ou filme,
para conseguirmos a reprodução exata dos movimentos e suas possíveis
1. Discriminar todos os locais de dor: 3. Avaliação dos pontos gatilhos miofasciais: complicações. Avaliar todos os aspectos da ergonomia pertinentes a profissão.
Quando averiguamos os locais de dor de forma discriminativa, conseguimos Intervenção (descrever quais, porquê e objetivos)
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL
saber mais detalhes sobre a importância e o comportamento da dor em .................................................................................................................................................
cada região acometida. O doente será questionado sobre as informações EPIDEMIOLOGIA .................................................................................................................................................
colhidas nesse tópico a cada semana, para conseguirmos constatar se a • Condições nas quais as SDMs podem estar associadas: Dor a mobilização passiva.......... sim não Atividade física: Nesse caso, na maioria das vezes, se faz necessário ir ao
conduta escolhida para o tratamento está coerente. 120,0%
100,0% Dor a mobilização ativa.............. sim não local onde as atividades são realizadas ou solicitar que fotografe ou filme,
Local da dor principal: 100,0%
82,1%
90,0%
94,5%
para conseguirmos a reprodução exata dos movimentos e suas possíveis
77,0%

E.V.A. (escala verbal analógica):..................................................................................


80,0%
61,8% 64,0% Dolorimetria (Limiar para indução de dor 2kg/cm²)................................... complicações. Intervenção (quais, porquê e objetivos)
60,0% 54,0%
45,0%
.................................................................................................................................................
Freqüência:......................................................................................................................... 40,0%
28,0% 30,5%
36,5%

.................................................................................................................................................
Período de maior incidência:........................................................................................ 20,0%

Período de menor incidência:......................................................................................


0,0%
Sono: Solicitar ao doente que demonstre como se posiciona para dormir, qual
a

al

al

ia

RT

ca
ra
(2

(3

(1
ic

tic

ic
er

er

lg

ni
eb

O
t

ét
o tipo de colchão, travesseiro, se lê na cama, se assiste TV na cama, horas de

ca

os

II
ia

sc

sc

ê
/D
Ie
rp

rt
om
gi

ic

og
e

vi

vi
lo

ve
qu

R
he
át
ó

ic
ie

LE
ão

br
ol
Padrão:.................................................................................................................................

om
es

D
s-

or

rv
m

Fi
ln

SC

on

ce
lo
or

nt

al
sono, interrupções e qualidade.

ea
cu

si
D

in
ia

a
or

in

éi
As

om
lg
ús

al
ra
pe
m

ef
bd
eu
vi
or

C
Fatores de piora:...............................................................................................................

a
l

N
pe
Colchão:........................................................................ Travesseiros:......................................
D

or
D
or
( ) Teixeira, M.J. et al, 2001 D (1) Yeng, L.T., 1995; (2) Teixeira, W.J., 2000 (3) Frohlich apud Yeng, L.T., 2001
Fatores de melhora:. ....................................................................................................... Posicionamento ao dormir:.................................. Horas diárias de sono:. .................
A síndrome dolorosa miofascial está presente na grande maioria dos Interrupções:.................................... Sono reparador:..................... Sonhos:. .................
Local da dor secundária:
casos de dor crônica. Devido a sua relevância e prevalência, são então Assiste TV na cama:. ................................................. Lê na cama:......................................
E.V.A.:. .................................................................................................................................. investigados os músculos que possivelmente estejam acometidos.
4. Avaliação das funções exercidas pelo doente: Fisioterapia Pregressa: Colher todos os dados pertinentes aos tratamentos
Freqüência:......................................................................................................................... A avaliação leva em consideração a topografia da dor e os músculos que fisioterapêuticos empregados, separando as intervenções que melhoraram
podem irradiar dor para essas regiões. O músculo avaliado será comparado Solicitar que o doente demonstre cada uma de suas funções em áreas
Período de maior incidência:........................................................................................ específicas, e após análise biomecânica, relacioná-las com fatores de e pioraram o quadro clínico. Essas informações nos ajudam a identificar os
com o contralateral. métodos de avaliação, as técnicas empregadas, tempo de aplicação, adesão
Período de menor incidência:...................................................................................... perpetuação da dor e discriminar qual intervenção é pertinente, o porquê
Músculo:............................................. lado: direito esquerdo e objetivos........................................................................................................................... ao tratamento, aprendizado de exercícios e nível de consciência corporal.
Padrão:.................................................................................................................................
Banda de tensão............................................ sim não ................................................................................................................................................. Essas constatações nos demonstram claramente o grau de eficiência da
Fatores de piora:............................................................................................................... fisioterapia, até aqui realizada, e acrescenta dados importantíssimos ao
Fatores de melhora:. ....................................................................................................... A localização da banda de tensão é o primeiro plano cinesioterapêutico.
passo para identificar um músculo comprometido *E.V.A.
Técnicas empregadas:.............................................................................................................
2. Diagramas corporais para a localização e é a partir daí que conseguimos encontrar o ponto
 p á g i n a e a magnitude da dor: gatilho miofascial ativo ou latente.
.........................................................................................................................................................
p á g i n a 
Pedimos ao doente que pinte os locais de dor e relacionamos com a *INTENSIDADE Número de Sessões:. ................................ Tempo de aplicação:......................................

AT GER

ICA DE
Ponto gatilho latente......... sim não

IVI AI

FÍS IDA
Adesão ao tratamento:...........................................................................................................

DA S
discriminação dos mesmos locais relatados anteriormente. A reavaliação

IV
DE

AT
Aprendizado do doente:. .......................................................................................................

S
desses diagramas ocorre proporcionalmente às constatações de mudanças Ponto gatilho ativo............ sim não *FREQUÊNCIA

consistentes no comportamento da dor, observadas no tópico 1. Dor conhecida.................... sim não Alto-cuidados:. ..........................................................................................................................
Medicação: Constatar se o uso que o doente faz da medicação é realmente

O ponto gatilho ativo promove dor local e irradiada. A dor


ATIVIDADES
ESPECÍFICAS DOR FISIOTERAPIA
PREGRESSA
o prescrito pelo médico, efeitos positivos na dor e os colaterais. Uma grande
parte dos doentes crônicos vão alterando as doses, combinações e deixando
é reconhecida pelo doente como sendo a dor mais intensa de se medicar sem comunicar ao médico. O fisioterapeuta pode investigar e
e relevante. O ponto gatilho latente promove dor local. *PREDOMÍNIO relatar o que está ocorrendo à equipe, para que a medicação possa cumprir seu
papel. O doente que está mal medicado não evolui bem e por conseqüência,

ME
compromete o sucesso do tratamento.

DI
NO

*FATORES DE PIORA

CA
SO

E MELHORA

ME
Quais são os remédios / efeitos positivos / efeitos negativos /

NT
OS
horários e combinações / regularidade
*PADRÃO
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................

R e v i s t a d o Ce n t r o d e E s t u d o s d a D o r Ι HC- FMUS P
Departamento de Neurologia
6ª edição Ι volume 1 Ι dezembro 2005
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

5. Avaliação Postural Avaliação do plano sagital: Na avaliação postural dos doentes crônicos se faz necessário incluir a Dolorimetria dos músculos envolvidos:
identificação das cadeias musculares que podem estar colaborando para Músculo:....................................... dolorimetria: inicial................. final. ..................
É realizada com o doente na posição ortostática em diferentes planos para
Equilíbrio sagital da pelve:. .......................................................................................... uma estrutura biomecânica deficitária. As cadeias musculares necessitam
identificar os desalinhamentos. Importante considerar todos os dados Músculo:....................................... dolorimetria: inicial................. final. ..................
Equilíbrio sagital do tronco:......................................................................................... estar em equilíbrio com suas forças para permitir ao corpo movimentos
coletados até aqui, para que possamos interrelacioná-los com os achados
harmônicos, econômicos, eficientes e, portanto com pouca possibilidade
na avaliação postural. Equilíbrio sagital da cabeça:. ....................................................................................... de lesão.
Ângulo tíbiotársico:......................................................................................................... Avaliação dos planos posterior e anterior:
Alinhamento sagital dos joelhos:............................................................................... Pés:........................................................................................................................................
Curva lombar:.................................................................................................................... Joelhos:................................................................................................................................
Curva torácica:................................................................................................................... Coxo-femoral:....................................................................................................................
Curva cervical:. .................................................................................................................. Pelve:....................................................................................................................................
Tronco:..................................................................................................................................
Plano frontal Clavículas:. ..........................................................................................................................
2. Áreas de atuação:
Determinar em qual das áreas investigadas na avaliação biomecânica
Membros superiores:......................................................................................................
funcional irá atuar na sessão, proporcionando uma relação permanente das
Cabeça:................................................................................................................................. intervenções com a avaliação inicial. Podemos a partir desse elo mensurar
Escápulas (Plano posterior):......................................................................................... a participação de cada uma dessas áreas na freqüência, intensidade e
Cadeias musculares:........................................................................................................ padrão da dor.
Atividades gerais Atividades específicas
Planejamento da sessão de Atividade física Fisioterapia pregressa
Cinesioterapia Funcional Sono Medicamentos
Plano Sagital Um dos desafios do paciente com dor crônica e do profissional da saúde é de
Para melhor avaliar o doente no plano sagital marcar as articulações do reconhecer os fatores de piora e melhora da dor para estabelecer conexão 3. Métodos e Técnicas utilizadas:
tornozelo, coxo-femoral, D8 e C0/C1 e unir essas marcas por uma linha com o tratamento proposto. O planejamento da cinesioterapia funcional Ao decidirmos por uma ou mais formas de intervenção devemos manter o
para concluir um modelo do esquema de alinhamento da pelve, tronco e deve incluir o reconhecimento desses fatores como forma efetiva e direta foco no reestabelecimento das funções, proporcionando ao paciente uma
cabeça. Os membros inferiores, coluna lombar e coluna cervical determinam no tratamento da dor crônica. Tanto o doente quanto o fisioterapêuta, melhor compreensão de sua biomecânica e autonomia, imprescindíveis na
respectivamente o posicionamento da pelve, tronco e cabeça. munidos dessas informações, possuem ferramentas eficazes e duradouras sustentabilidade da melhora de seu quadro clínico.
No plano frontal o doente deverá colocar os pés paralelos no prolongamento para intervir, de forma sustentável, na dor. Os métodos e técnicas devem
Portanto, se quisermos intervir no alinhamento temos que saber responder da articulação coxo-femoral, manter o olhar à frente e, dentro do possível, servir de instrumentos para proporcionar ao corpo condições de modificar dessensibilização dos pontos gatilhos miofasciais
quais são os músculos ou as cadeias de músculos que estão agindo de forma relaxar o corpo. Dois fios de prumo saem do segundo metatarso para padrões de movimentos lesivos. Na grande maioria das vezes, existe uma exercícios de alongamento
inadequada nas regiões responsáveis em promover o desalinhamento. conseguirmos uma imagem que nos mostra particularmente as inclinações relação entre a dor e a qualidade com que realizamos uma determinada manobras miofasciais
Encontramos nas avaliações posturais inúmeras possibilidades de organização, e rotações. função e isso pode ser causa de perpetuação de um quadro clínico doloroso,
ou seja, cada indivíduo é único em seu arquétipo e considerando que não daí a necessidade do tratamento cinesioterapêutico ter como objetivo manipulação articular
iremos encontrar o padrão fisiológico na grande maioria das vezes, precisamos Plano posterior principal diminuir a dor e, concomitantemente, promover a reeducação exercícios de fortalecimento
compreender o que constatamos para saber conduzir a intervenção de forma dos movimentos que fazem parte do cotidiano desse doente. exercícios aeróbios
eficaz. Avaliamos no plano sagital os ítens relacionados abaixo: exercícios de propriocepção
1. Discriminar da dor:
Importante a cada sessão averiguar a escala verbal analógica da dor principal exercícios de reeducação postural
e secundária, local da dor, freqüência, padrão, dolorimetria e comparar com exercícios de coordenação motora
 p á g i n a as sessões anteriores. exercícios de reeducação do movimento p á g i n a 
Dor principal: E.V.A: inicial (antes da intervenção)........... final (após intervenção)........ orientações
Dor secundária: E.V.A: inicial............................................ final........................................ revisão
Local da dor: auto-cuidados
outros métodos e técnicas

4. Objetivos da sessão e se foram alcançados:


Com todos os dados da avaliação, a escolha da área de atuação e os métodos e
técnicas selecionados responderem ao término de cada sessão, se alcançamos
No plano posterior com os dois fios de prumo saindo do centro do calcâneo e os resultados esperados. Cada sessão deve considerar os resultados da
um outro, entre os pés, confirma-se as inclinações e rotações já observadas sessão anterior para dar continuidade ou não ao plano cinesioterapêutico
no plano frontal. A observação do doente nesses planos e na disposição estabelecido.
aqui exemplificada auxilia no direcionamento da avaliação dos segmentos .................................................................................................................................................
articulares, que é indispensável. Frequência:..................................................... Padrão:.................................................. .................................................................................................................................................

R e v i s t a d o Ce n t r o d e E s t u d o s d a D o r Ι HC- FMUS P

You might also like