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MEDICINA 5º PERÍODO2009/2
BASES MORFO FISIO PATOLÓGICAS E CIENTIFICAS DA CLINICA MEDICA
I EPIDEMIOLOGIA
Andréia Pelegrini1
Érica Evangelista Barbanera2
Flávio Buratti Gonçalves3
AGRAVO:
Hepatite
PROBLEMA:
Gestantes (grávidas) contaminadas podem transmitir a doença para os bebês, sendo o parto
normal ou por cesariana o principal momento de risco, o que pode ser minimizado pelo
médico através de tratamento adequado.
Ao associarmos os fatores de risco com a infecção pelo vírus da hepatite B, foram bastante
significantes o uso de drogas não-injetáveis, o uso de drogas injetáveis e a gestação. Quanto
à infecção pelo vírus da hepatite C, levamos em consideração a hepatite A, o HIV, a
gestação e a DST. Já na co-infecção o principal é o HIV.
EFEITO OBSERVADO:
Foram considerados fatores de risco para infecção por vírus da hepatite C: hepatite A, o
HIV, a gestação e a DST. Lembrando que a contaminação pela hepatite A esta relacionada
a um mecanismo oro-fecal que remete a condições precárias, portanto pode haver a relação
entre a infecção e situação socioeconômica da população. A relação da co-infecção entre
HIV/vírus da hepatite C dá-se pela forma comum da aquisição das doenças. O HIV leva a
progressão mais rápida da doença, aumentando o risco de cirrose, assim como também a
maiores taxas de viremia pelo vírus da hepatite C. É importante salientar também que,
assim como ocorre na hepatite B, a gestação pode ser vista como um possível indicativo de
exposição ao vírus da hepatite C por via sexual. Já a presença de DSTs pode remeter a um
comportamento sexual de certa forma ´´promíscuo´´ no sentido da não proteção e número
de parceiros relacionando-se assim a sua transmissão.
POPULAÇÃO/AMOSTRA(gem):
DESCRIÇÃO DO ESTUDO:
“Foram incluídos no estudo os casos notificados, entre 1994 e 2006, de pacientes com
sorologia positiva para as hepatites B e C. Os dados laboratoriais (resultados
bioquímicos, sorológicos e de biologia molecular) e epidemiológicos foram coletados entre
os meses de março e agosto de 2006. Os dados obtidos foram codificados e digitados em
planilha, utilizando-se o programa EXCEL e, posteriormente, submetidos à análise
utilizando-se o programa Epi Info versão 3.3.2. Para determinar a significância do
trabalho, foi utilizado o valor de “p” com correção de Yates.
Este trabalho, baseado na revisão de prontuários médicos de registro, foi realizado após o
consentimento da Direção e Coordenadoria do Programa DST/Aids da Clínica Municipal
de Especialidades Médicas de São Bernardo do Campo e a aprovação da Comissão de
Estágio do curso de Biomedicina da Universidade Metodista de São Paulo.”
Prevenção de transmissão por atividades de alto risco (uso de drogas e sexo não
protegido com múltiplos parceiros);triagem de doadores e procedimentos de
inativação de produtos potencialmente contaminados com o vírus C (transmissão
através de sangue, produtos derivados de sangue, transplantes de órgãos e
tecidos); e melhorar as práticas de controle de infecção (transmissão através de
procedimentos médicos).
Poderia ser incluído nos programas educacionais: tratamento de viciados, uso de agulhas e
seringas, riscos de compartilhar drogas e uso de preservativos.
Algumas dessas estratégias já vem sendo realizadas, só que parece que não estamos dando
a devida importância aos riscos que estas doenças podem trazer. É indispensável que haja a
colaboração dos gestores de saúde, estaduais e municipais, profissionais de saúde, e aqueles
que detêm o poder de comunicação.