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http://jus.uol.com.br/revista/texto/5793

Publicado em 10/2004

 
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A escravidão que os gregos conheceram explicita contradição com


tendências normativas hodiernas. Vilipendia direitos à vida, liberdade,
igualdade, segurança e propriedade. Arrosta direitos sociais e políticos.

A escravidão que os gregos conheceram explicita contradição com tendências normativas


hodiernas. Vilipendia direitos à vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade.
Arrosta direitos sociais e políticos. Afasta-se da dignidade humana, princípio fundamental
da tradição ocidental em sua feição contemporânea. A escravidão helênica nega o núcleo
básico dos ordenamentos jurídicos dos dias de hoje. Porque recrutada entre estrangeiros
também, a escravidão implementava preconceito de raça e cor, e não resistiria a normas
nossas, a exemplo da Lei Federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, com nova redação
dada pela Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997.

Já a discriminação que os espartanos tinham para com os deficientes físicos, que eram
atirados no rio quando nasciam, seria repudiada pelo conteúdo normativo da Lei Federal
nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de
deficiência e sua integração social. Em juízo só se admitiam depoimentos obtidos sob
tortura, como ver-se-á mais adiante, o que obviamente objurgado por nossa Lei Federal
nº9.455, de 7 de abril de 1997, que dispõe que é atividade criminosa constranger alguém
com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental,
com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou terceira pessoa,
prescrevendo-se, inclusive, penas de reclusão aos agentes de tais crimes. A práxis grega
seria também repudiada pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, adotada pela
Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. É que na Grécia clássica
as pessoas não nasciam livres e iguais em dignidade e direitos. Além disso, as pessoas
não tinham o direito de ser, em todos os lugares, reconhecidas como tais perante a lei. De
igual modo, nem mesmo os sacralizados textos filosóficos gregos teriam aceitação; por
exemplo, pela Convenção Sobre a Abolição do Trabalho Forçado, adotada pela
Organização Internacional do Trabalho em 25 de junho de 1957 e ratificada pelo Brasil em
1965. A xenofobia grega seria repelida pela Convenção Internacional sobre a Eliminação
de Todas as Formas de Discriminação Racial, adotada pela Resolução 2.106-A (XX), da
Assembléia Geral das Nações Unidas, em 21 de dezembro de 1965 e ratificada pelo Brasil
em 27 de março de 1968. O escravismo helênico seria também censurado pelo Pacto
Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, adotado pela Resolução nº
2.200-A (XXI) da Assembléia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1966, que entrou
em vigor em 1976, e que foi ratificado pelo Brasil em 1992.

Argumentar-se-á em sentido inverso que os direitos da contemporaneidade resultam de


evolução, e que absurdo maior não há em se esperar que o mundo pretérito albergasse
direitos que os ordenamentos modernos sufragam e que muitas vezes são impotentes
para realizá-los, em sua plenitude. Essa premissa qualifica visão historicista, orgânica,
evolucionista, que vislumbra conquista de direitos num sentido prospectivo. Radica no
pensamento de Norberto Bobbio, para quem os direitos naturais são direitos históricos,
nascem no início da era moderna, juntamente com a concepção individualista de
sociedade, tornando-se um dos principais indicadores do progresso histórico[1] . As
conquistas dos direitos seriam assim seccionadas em etapas, fases, eras, vivendo ponto
de inflexão em Kant (para quem as pessoas devem ser um fim em si mesmas e não
meios), e conhecendo divisor de águas no movimento revolucionário continental de 1789
[2]
. Bobbio conhece o historicismo hegeliano, que estudara [3] , embora reconhecesse
penetrações ideológicas na formatação de seu pensamento [4] , não deixando, ainda, de
admitir também, conexões morais entre igualdade e desigualdade [5] . Hegelianamente
vale-se do passado para premonir o futuro [6] , versão jurídica do pensamento de Francis
Fukuyama e retomada com mais fôlego por Perry Anderson [7] . As concepções de Bobbio
opõem-se ao legado clássico, embora hegelianamente entronizadas por traço de
prospecção, desdobramento dialético que sufraga destino com sabor de utopia. Norberto
Bobbio faz homenagem a sentido evolutivo de direito, reconhecendo concepções
pluralísticas [8] , idéias retomadas por Boaventura de Sousa Santos [9] , que conduzem ao
sentido hodierno de tolerância, como enunciado por Michael Walzer[10] , que reconhecera a
relatividade da justiça, calibrada pelo momento conjuntural da sociedade que a cria e
aplica [11] .

Entre nós essa historicidade dos direitos, esse sentido evolutivo, é também alvo das
cogitações de Manoel Gonçalves Ferreira Filho, que reconhece, no entanto, e
sucintamente, sem maiores comentários, convicção multissecular da existência de um
justo independente da vontade humana, no legado grego [12] . José Francisco Rezek
também concebe sentido evolutivo para os direitos, nominando-os em gerações [13] ,
valendo-se da premissa para conectá-los a proteção internacional. De modo similar pensa
José Afonso da Silva que percebe fio condutor temporal e cliométrico, norteando a
formação histórica das declarações de direitos[14] . Alexandre de Moraes também aceita
esse evolucionismo, radicando os direitos fundamentais na Magna Carta inglesa [15] ,
lembrando também Celso Lafer [16] que, porém, com base em Hannah Arendt, aceita
noção de descontinuidade, conceito que implode o historicismo hegeliano-marxista [17] . É
que Hannah Arendt percebe criticamente a história, repelindo todas as imparcialidades,
que reputa decorrentes de manobras ideológicas, ensejadoras de força decorrente do
poder [18] , louvando, a propósito, a narrativa histórica helênica:

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Em primeira vista o presente artigo aparentemente nega toda a doutrina historicista
construída em torno dos direitos humanos, refutando o historicismo com base em Karl
Popper e em Hannah Arendt [20] , embora, bem entendido, aceitando imprestabilidade
conceitual de se exigir implemento de direitos humanos pelo mundo grego, como condição
para sua aceitação histórica. A posição helênica na história do pensamento carece ser
dimensionada de forma mais crítica. Não há por parte do artigo arrogância de se refutar
todo o legado ático. Trata-se de convocar profunda reflexão. Os gregos não eram como
nós somos, e portanto houve solução de continuidade na feitura da tradição ocidental, o
que mitiga as teses historicistas. Ou ainda, o escravismo grego exige repulsa, o que
volatiliza a idolatria apologética em torno da Grécia.

O artigo não constata direitos humanos na tradição grega de feição conservadora, que
radica em Sócrates, Platão e Aristóteles. E o faz, efetivamente, por conta do regime de
escravidão e de limitação de direitos femininos, tônicas da vida grega. Inegável a interface
entre democracia e direitos humanos. Assim, em perspectiva contemporânea:

             


   
         
            

A sociedade grega era escravista. Ao homem de pensamento era reservado o tempo livre,
o ócio com dignidade, utilizado para a elevação e emancipação, para a contemplação do
belo, para a discussão em torno do útil e do justo. Aos escravos eram reservadas tarefas
todas, pelo que, em sentido kantiano, tais pessoas (escravos, que o ordenamento aliás
não considerava pessoas) eram meios e não fins, do que a definitiva evidência de que a
Grécia clássica não conviveu com os direitos humanos. Assim:

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O ócio será combatido pela ideologia vitoriana do século XIX, recuperando-se na última
quadra do século XX, sobremodo após as obras e entrevistas de Domenico de Masi, para
quem o ócio é criativo. A especialização e dedicação exclusiva a determinada atividade de
trabalho cretinizam o homem [23] . Mudando o que deva ser mudado, ócio e retórica são
temas cujas trajetórias são similares e convergentes. Cultivadas por gregos e romanos
sofreram críticas no medievo e na idade moderna. Max Weber chega a vincular o
desenvolvimento do capitalismo à ética protestante que repudia o ócio [24] ; trabalhar seria
forma de se glorificar a Deus. O final do século reabilitará ócio e retórica, aquele
necessário para plena realização humana, essa última, gerência do diálogo, do possível,
do político.

A diferença justificadora da escravidão fora considerada natural pelos gregos e


corroborada por muitos dos pósteros, a exemplo de Rousseau, que discursara sobre a
desigualdade entre os homens, supondo-se no liceu de Atenas, repetindo as lições de
quem julgava seus mestres, "  %    +  ,   -  $
   "[25] .

Mário Curtis Giordani reconhece que o ideal de liberdade democrática não provocou nos
gregos sentimento contundente de supressão da antinomia entre homens livres e escravos
[26]
. O escravo recebera a condição com o nascimento, com a inadimplência e com a
captura em guerra. Lembre-se ainda o jocoso caso de Menécrates de Siracusa, médico,
"          
         "   #   
  
     .
      "[27] . O escravo era
despido de toda personalidade e não podia em princípio contratar, embora substituíssem
os patrões em negócios, comprando, alugando, empreitando [28] . Reconhecia-se,
excepcionalmente, a capacidade contratual e conseqüente responsabilidade civil do
escravo preposto, nos empreendimentos de comércio marítimo [29] . Embora legalmente
protegido contra ultrajes e violência [30] , o escravo só podia comparecer em juízo, como
testemunha, se submetido à tortura, porque se acreditava que só a força da dor poderia
arrancar-lhe a verdade [31] .

Os escravos domésticos ocupavam-se com os afazeres da casa, levando as crianças à


escola, circunstância peripatética que batiza a pedagogia. O pedagogo era o escravo que
conduzia os meninos aos liceus e academias, substantivos também de origem helênica,
aquele designando a escola de Aristóteles, esse último designando a de Platão. Também
havia escravos na indústria e no comércio. Acredita-se que os escravos rurais eram pouco
numerosos na Ática [32] . Ainda, e também ao que consta, a grande concentração de
trabalhadores escravos se encontrava nas minas do Láurio[33] . Assim,

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Augusto Magne, em livro de apologia e sacralização do pretérito grego, trata a escravidão


de forma por vezes ambígua:

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     7   *
          " 3:

O autor jesuíta restringiu o sofrimento do escravo em Atenas, ampliou a magnimidade dos


proprietários, limitando-se a adjetivar a condição do escravo como muito dura. A
escravidão é modo de produção que caracterizou a antigüidade. Porque cada fase do
espírito humano o leva a criar conjunto de idéias para explicar a totalidade dos fenômenos
naturais e humanos[36] examina-se que a produção intelectual pretérita justificava a
escravidão [37] . Aceitou-se, justificou-se, criticou-se e relativizou-se a escravidão.
Sobremodo a partir do ponto de vista das classes dominantes, que concordavam com
Aristóteles, para quem a escravidão seria justa e necessária [38] , a par da posterior
presunção dos primeiros padres da igreja, para os quais a escravidão seria metáfora da
condição humana para com Deus [39] . Ao escravo eram legadas as mais pesadas tarefas,
excluindo-os dos negócios da cidade:

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E as justificativas para a escravidão eram aristotélicas. Para o estagirita o sentido de


submissão fundamentaria a escravidão:

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O pensamento aristotélico vislumbra na natureza a razão da escravidão, da submissão do


mais fraco pelo mais forte. O poder do senhor sobre o escravo seria chamado de
despótico [42] embora a palavra tenha no contexto em que fora empregada sentido diverso
da significação contemporânea. Para o professor de Alexandre, " 
      1 *         "[43] . Ainda,

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                  44

A filosofia grega, como demonstra-se, prestou-se a justificar odiosa instituição, guerreada


por toda a doutrina de valorização de pessoa, de direitos humanos, concepção que
informa o mundo civilizado que a pós-modernidade arremeda-se em construir. Perceba-se
o desacerto de mais uma passagem de Aristóteles:

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6      ; 6       
      "       $  4:

Aristóteles assemelhou escravos e mulheres:

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   4?

Para o filósofo grego, assim, a culpa pela condição do escravo radicaria no próprio
escravo, pelo que o mesmo seria dotado de "tão pouca alma" e, ainda, de outrem. E para
demérito dos escravos, Aristóteles os comparou aos animais:

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        6        *       
 #          4@

E por todas as partes Aristóteles procurou justificativas para a escravidão, reduzindo-a a


fato banal da natureza:

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  )        4B

Peremptória e categoricamente Aristóteles pregou a submissão dos mais fracos:

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                "  4

Explicitamente Aristóteles confirmou tal condição, não autorizando seus posteriores


intérpretes a entendê-lo de outro modo. Escrevera:

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Aristóteles inocenta a escravidão a partir da natureza e afirma que "       


[51]
  
   . 7      " . Os pósteros desculpam Aristóteles
relacionando-o ao meio em que viveu, sem maiores preocupações:

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E o autor citado, professor de filosofia na Universidade do Oeste de Santa Catarina,


termina suas reflexões sobre Aristóteles com muita coerência, que justifica o estagirita:

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     :3

O professor catarinense confirma o pensamento aristotélico vinculando o mesmo como


produto do meio em que fora concebido. Assim, com razão estaria Aristóteles, pelo que
não se pode esperar que ele pensasse de forma diferente. A escravidão é fato comum em
seu tempo. Criticar o passado seria atitude insana, que desconstruiria todo o valor do
conhecimento, inegável apreensão de prospecção histórica. Bem entendido, o presente
artigo não critica o passado. Critica o presente que glorifica o passado, justificando suas
ideologias, perspectivas, idiossincrasias. Não se trata de agredir Aristóteles porque ele
defendera e justificara a escravidão. Cuida-se de criticar aos contemporâneos que valem-
se de Aristóteles para as mais amplas justificativas, que transitam da natural sociabilidade
do homem ao direito natural, de concepções éticas a imagens de isonomia e de isologia.

Consigne-se também que o perigo das generalizações acerca da escravidão ática é


potencializado pelo fato de que se desconhece a visão do escravo, sobre sua condição [54] .
Formatou-se ideologia na antigüidade que não vislumbrava maldade na escravidão [55] . A
escravidão é fato comprovado dos tempos pretéritos, manchando-os com críticas
posteriores, dificultando apropriação absoluta. Aceita-se o passado, ao sabor do presente.
Tomemos exemplos dessas aceitações, nas avaliações de três clássicos da historiografia
do direito, a saber: Fustel de Coulanges e Gustave Glotz.

Fustel de Coulanges escrevera sua obra no século XIX. Assimilara Atenas a Roma e
enfocara a antigüidadesob prisma prioritariamente religioso. Justificava a escravidão no
fato de que a mesma seria essencial para o implemento da democracia. Não admitia que
cidadão ateniense pudesse perder tempo com tarefas que não exigissem a arte de
governar. Ainda é referência para o estudo das instituições clássicas, embora defasado no
método, conclusão abordagem. Típico intelectual etnocêntrico do século XIX, Fustel de
Coulanges colaborou para mitigar a realidade do escravo no mundo ático:

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Gustave Glotz (que tinha Fustel de Coulanges como mestre) publicou obra na década de
20, expondo o milagre grego em toda riqueza de pormenor, abordando a escravidão de
maneira sutil, provocando indisfarçada simpatia no leitor:

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           F:@G

Glotz e Coulanges patenteiam historiografia comprometida com ideologia imperialista


continental, num tempo em que o ocidente reconstruía idealisticamente o oriente, cuja
Grécia era a porta de entrada, mística e geograficamente. Fustel de Coulanges é criticado
por Walter Benjamin em sua VII tese sobre a filosofia da história [58] . O filósofo alemão
afirma que a historiografia de Coulanges é identificada com o vencedor. Por isso,
identificados os contornos possíveis da escravidão no direito grego, o artigo contesta os
defensores da instituição, lembrando que a escravidão é dor universal, e não relativa, pelo
que, onde encontrada, deve ser denunciada.

¬ ¬   c

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V
c

1
Norberto Bobbio, ‘ /   E  , pág. 2.

2
Thomas Carlyle, ‘ L  # H , pág. 497 e ss.

3
Norberto Bobbio, /    "  
especialmente pág. 143 e ss., na avaliação que
Bobbio faz sobre as formas de governo em Hegel.

4
Norberto Bobbio, 5 >    +  , pág. 26.

5
Norberto Bobbio, E   / , pág. 95.

6
Norberto Bobbio, >    E  , pág. 17.
7
Perry Anderson, 5 H   
    HIJ, pág. 81 e ss.

8
Norberto Bobbio, ‘ >   +    ý , pág. 15 e ss..

9
Boaventura de Sousa Santos, +  8  ‘
      *
   , pág. 235 e ss.. Ainda, Boaventura Sousa Santos, O Discurso e o Poder,
pág. 17 e ss..

10
Michael Waltzer, E D  0, pág. 109 e ss.

11
Michael Waltzer, ‘ /   M , pág. 322.

12
Manoel Gonçalves Ferreira Filho, E     H  , pág. 105.

13
José Francisco Rezek, E  >   +." , pág. 212 e ss..

14
José Afonso da Silva, ý  E  ý     +   , pág. 153 e ss..

15
Alexandre de Moraes, E  ý    , pág. 57.

16
Alexandre de Moraes, op. cit., pág. 58.

17
Celso Lafer, /  C" , pág. 33.

18
Hannah Arendt,  "  A -, pág. 13.

19
Hannah Arendt, /  + H  , pág. 81.

20
Significativamente tratam-se de dois intelectuais judeus, geograficamente deslocados
por causa da 2ª Guerra Mundial. Karl Popper foi para Nova Zelândia e depois para a
Inglaterra. Hannah Arendt fora para os Estados Unidos.

21
Flávia Piovesan, D   E    , pág. 29.

22
Cassiano Cardi, + H  , pág. 197.

23
Domenico de Masi, 5 ý  
pág. 45 e ss..

24
Max Weber, ‘ =  +   /  ý  , pág. 25 e ss..

25
Jean Jacques Rousseau, E  "  5   H    E 
    
pág. 122.

26
Mário Curtis Giordani,    K6, pág. 184.

27
Mário Curtis Giordani, op. cit., pág. 188.
28
Mário Curtis Giordani, op. cit., pág. 189.

29
Mário Curtis Giordani, op. cit., pág. 190.

30
Mário Curtis Giordani, op. cit., pág. 191.

31
Mário Curtis Giordani, op. cit., pág. 190.

32
Mário Curtis Giordani, op. cit., pág. 195.

33
Mário Curtis Giordani, op. cit., loc. cit.

34
Mário Curtis Giordani, op. cit., loc. cit..

35
Augusto Magne, K 
  >  #1   K6 ‘ , págs. 88 e 89.

36
Marilena Chauí, 5  6 >  , pág. 26.

37
Peter Garnsey, >   J ‘  ‘  , especialmente capítulo II,
TheoriesofSlavery, pág. 107 e ss..

38
Peter Garnsey, op. cit., pág. 11.

39
Peter Garnsey, op. cit., pág. 16.

40
Moses I. Finley, /       K6 ‘ , pág. 105.

41
Aristóteles, Política, pág. 2.

42
Aristóteles chama de despotismo o poder do senhor sobre o escravo; de marital, o poder
do marido sobre a mulher; de paternal, o do pai sobre os filhos. Aristóteles, +  , pág. 9.

43
Aristóteles, op. cit., loc. cit..

44
Aristóteles, op. cit., pág. 10.

45
Aristóteles, op. cit., pág. 11.

46
Aristóteles, op. cit., pág. 13.

47
Aristóteles, op. cit., pág. 14.

48
Aristóteles, op. cit., loc. cit..

49
Aristóteles, op. cit., loc. cit..

50
Aristóteles, op. cit., págs. 16 e 17.
51
Aristóteles, op. cit., pág. 21.

52
Nedilso Lauro Brugnera, ‘ /  ‘   , pág. 103.

53
NedilsoLauroBrugnera, op. cit., pág. 115.

54
Antony Andrewes, K I   J
pág. 151: "No easy generalization is possible about the
relations between slave and master in the Greek world, since the slave¶s view, as usual, is
not known".

55
Moses I. Finley, C    , pág. 147: "Personnedansl¶Antiquité ne
proposaunetroisièmevoil, à savoir quel¶esclavagedevraitêtreaboliparcequ¶alètaitmauvais."

56
Fustel de Coulanges, ‘ ý ‘ , pág. 266.

57
Gustave Glotz, ‘ ý K , pág. 212.

58
Walter Benjamin, >  , pág. 256.


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Professor universitário em Brasília (DF). Pós-doutor


pela Universidade de Boston. Doutor e mestre em
Direito pela PUC/SP. Procurador da Fazenda
Nacional

http://www.arnaldogodoy.adv.br



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GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. c 


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 Jus Navigandi,
Teresina, ano 9, n. 460, 10 out. 2004. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/5793. Acesso
em: 15 maio 2011.

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