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História da Cana de Açucar

Conhecida pelas mais antigas civilizações, a cana-de-açúcar tem sua origem


mais citada pelos estudiosos como sendo das planícies ao longo do rio
Ganges, na Índia. Outros afirmam que seja proveniente da Melanésia – região
da Nova Guiné e Ilhas Fidgi, situada no Pacífico Sul, onde foi encontrada uma
espécie primitiva, denominada otheite. Segundo consta, a população que vivia
naquelas ilhas há 20 mil anos a.c foi a primeira a desfrutar desta planta, que
nascia em estado natural na região.

A chegada da cana-de-açúcar na China teria ocorrido pouco antes do início da


era cristã. Fato é que tanto os indianos como os chineses sabiam extrair da
planta o xarope doce que era considerado uma fina especiaria e utilizado
principalmente como medicamento. Por suas qualidades logo reconhecidas, a
cana-de-açúcar passou a ser alvo dos conquistadores. Sabe-se que, além dos
chineses, responsáveis pela difusão da planta na ilha de Java e Filipinas, o
açúcar era conhecido também pelos árabes.

Foi Constantinopla – capital do império árabe no Ocidente, que concentrava


todo o comércio oriental, a porta de entrada do produto para a Europa. Coube a
Portugal e Espanha, através dos navegantes a disseminação da cana e das
técnicas de fabricação do açúcar no Novo Mundo, as Américas, onde chegou
na segunda viagem de Cristóvão Colombo, em 1493. A cana de açúcar no
Brasil Com o cultivo das primeiras mudas de cana da ilha da Madeira, Martim
Afonso de Souza, em 1533, fundou na Capitania de São Vicente, próximo à
cidade de Santos, no estado de São Paulo, o primeiro engenho para produzir
açúcar, com o nome de São Jorge dos Erasmos.

Novas pequenas plantações de cana foram introduzidas em várias regiões do


litoral brasileiro, passando o açúcar a ser produzido nos Estados do Rio de
Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Alagoas. De todas essas regiões, a
que mais se desenvolveu foi a de Pernambuco, chegando a ter em fins do
século XVI cerca de 66 engenhos. Nessa época, na Europa, o açúcar era um
produto de tal maneira cobiçado que foi apelidado de “ouro branco”, tal era a
riqueza que gerava.

Fonte: http://www.siamig1.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=16&Itemid=61
As Invasões Holandesas e a queda da economia açucareira

A prosperidade da produção açucareira no Brasil chamou a atenção dos


holandeses que, em 1850, invadiram Pernambuco, maior produtor de açúcar
da época. Os flamengos passaram então a trabalhar no local, adquirindo a
experiência necessária do cultivo da cana-de-açúcar para, após sua expulsão,
poderem utilizar este aprendizado, e foi o que aconteceu. Após a expulsão,
foram para as Antilhas, onde prosseguiram com a cultura do açúcar, passando
a ser durante os séculos XVII e XVIII, concorrentes do Brasil no abastecimento
do mercado europeu.

Porém, no século XVIII, a Holanda se supera na construção de uma indústria


açucareira e no abastecimento do mercado europeu, e faz com que o Brasil
perca o monopólio do açúcar, desvirtuando o quadro político-econômico
vigente na época.

O século XVIII põe fim ao ciclo da cana-de-açúcar no Brasil, abrindo novos


caminhos para uma nova etapa, um novo período, que na história ficou
conhecido como o ciclo do ouro.

Como conseqüência da paralisia econômica da colônia, a população passa a


procurar novas saídas, novos caminhos, e ruma em direção à região de
mineração no interior do Brasil, iniciando uma nova fase na história do Brasil.

Fonte: http://contextopolitico.blogspot.com/2009/02/ciclo-da-cana-de-
acucar-historia-do.html

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