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Alem das considerações efetuadas nos anexos, Chamo a atenção para os trechos
constante da Petição Sugestão (Anexo II), Fato 2 – Condenado por matar e
esquartejar amante, Farah vai responder em liberdade :
"
Defesa
o advogado de defesa de Farah, Roberto Podval, argumentou que o acusado agiu
em legítima defesa e alegou semi-imputabilidade.
Segundo Podval, o crime não foi premeditado: Farah só a matou porque foi
atacado por uma faca e agiu sob domínio de uma violenta emoção. "Qualquer
pessoa perseguida daquela maneira a mataria", afirmou Podval, que pediu o
atenuante por Farah ser réu confesso.
Atenciosamente,
Premissa das Indagações - Tendo em Vista que o email (Anexo I), não teve
qualquer retorno, e sendo a questão de relevância e importância para a
Respeitabilidade e Credibilidade da Justiça, me proponho a formalizar tais
indagações, que espero, se não em Respeito a Mim, pelo menos à Constituição
da República Fedrativa do Brasil, serem objeto de avaliação e considerações
resultantes.
Quando então, reitero o questionamento: Tendo em vista que a Vítima foi atraída
com o propósito de efetuar um procedimento de cirurgia plástica, tambem, não foi
agravado por Título V - DAS PENAS; Capítulo III - DA APLICAÇÃO DA PENA;
Circunstâncias agravantes Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a
pena, quando não constituem ou qualificam o crime; I - a reincidência; II - ter o
agente cometido o crime: g) com abuso de poder ou violação de dever inerente
a cargo, ofício, ministério ou profissão;
"A polícia chegou ao local após denúncia da sobrinha de Farah, Tânia Maria Homsi,
para quem o médico confessou o crime."
Atenciosamente,
Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, RECONHEÇA que o Sr.
Farah Jorge Farah, condenado a 13 anos de prisão em regime fechado, não
possa recorrer em Liberdade, uma vez que se trata de Réu Confesso de crime com
requintes de crueldade e por motivo torpe. Portanto, uma vez reconhecida esta
impossibilidade, solicito que esta Corte envida TODOS os esforços, utilizando de
TODOS os meios que dispuser, para que o já Condenado, por unanimidade, tenha
sua prisão restabelecida.
Fato 1 – Supremo concede habeas corpus para libertar Farah Jorge Farah
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtml
“O que parece que existe nesse caso é um certo sentir subjetivo de que o fato de
ser réu confesso de um crime que é grave mesmo legitimaria uma antecipação de
pena. E é isso que está acontecendo nessa prisão preventiva de mais de 4 anos”,
ressaltou a advogada de Farah.
Além de Gilmar Mendes, os ministros Eros Grau, Cezar Peluso e Celso de Mello
votaram pela concessão do habeas corpus. A única dissidência foi do ministro
Joaquim Barbosa. “Eu me pergunto se nós não estaríamos aqui diante de uma
gravidade imanente decorrente da brutalidade e da crueldade que levaria,
seguramente, a uma ameaça à ordem pública”, disse ele ao indeferir habeas
corpus.
O Crime
Segundo a , em 24 de janeiro de 2003, por motivo torpe, representado pela vontade
de pôr fim a um relacionamento amoroso conturbado, o médico teria criado uma
armadilha e matado Maria do Carmo, empregando recurso que impossibilitou a sua
defesa.
No sábado, 25 de janeiro do mesmo ano, Farah fez contato com uma terceira
pessoa, pediu auxílio e colocou os sacos plásticos nos quais estavam os pedaços
do corpo da vítima no interior de seu carro, que só foi localizado no dia 27 de
janeiro, em uma garagem. Farah foi preso preventivamente no dia 28 de janeiro.
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtml
O júri popular composto por cinco mulheres e dois homens decidiu condenar o ex-
cirurgião plástico Farah Jorge Farah a 13 anos de reclusão e dez dias-multa pelo
esquartejamento e morte da dona-de-casa Maria do Carmo Alves. O crime ocorreu
em janeiro de 2003. O corpo foi encontrado em cinco sacos de lixo, cortado em
nove pedaços.
Ainda assim, Farah pôde sair do Fórum de Santana e ir para casa. Em seu favor,
consta habeas corpus proferido pelo Supremo Tribunal Federal, que o libertou em
2007. A sentença foi proferida pelo juiz Rogério de Toledo Pierri, do 2° Tribunal do
Júri, no Fórum de Santana (zona norte de São Paulo).
O ex-cirurgião já cumpriu quatro anos de pena. Assim, restam nove anos para
serem cumpridos em regime fechado, segundo a sentença, "considerando a
gravidade dos delitos e a periculosidade do réu".
Sentença
Todos os quesitos apresentados pela acusação foram respondidos por 7 a 0. Os
jurados também entenderam que Farah não é semi-imputável, dando-o por
plenamente capaz de entender o que fez e de se determinar. Como atenuante,
contou a confissão espontânea.
Para o promotor do caso, Alexandre Marcos Pereira, a pena foi amena e ele não
merece recorrer em liberdade. "Vamos recorrer pedindo aumento e que seja
decretada a prisão", afirmou.
O juiz Rogério Pierri defendeu que a pena foi extremamente adequada. "Não se
pode confundir a forte comoção com reprimenda", disse.
Já o advogado de Farah, Roberto Podval, disse que esperava mais e que Farah o
agradeceu emocionado. "Não deixa de ser uma vitória, mas vamos recorrer."
Segundo o defensor, houve nulidades no júri, como a inversão dos peritos ouvidos
como testemunhas e os jurados julgaram contra a prova dos autos —o laudo dava
conta de que Farah é semi-imputável.
Júri
O júri popular durou três dias. Vinte e duas testemunhas foram ouvidas no
julgamento, que começou com um atraso de cerca de seis horas na terça-feira.
Aos 59 anos, Farah foi julgado em processo por homicídio duplamente qualificado
(por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima
—dissimulação) e ocultação de cadáver, por matar a dona-de-casa Maria do Carmo
Alves em seu consultório.
O corpo só foi encontrado três dias depois do crime, em sacos de lixo no porta-
malas do carro do médico. Farah diz apenas lembrar-se de uma luta corporal com a
vítima, que o perseguia insistentemente havia cinco anos, desde que terminara o
relacionamento amoroso com ela. "Surtei", alegou.
Terceiro dia
O terceiro dia de júri popular teve início por volta das 10h. Após a argumentação do
promotor, que só acabou às 14h25, o julgamento foi interrompido para horário de
almoço.
“Farah tomou uma série de cautelas, atraiu Maria do Carmo com a promessa de
fazer uma lipoaspiração e conduziu tudo de maneira racional, de modo a eliminar
uma pedra em seu sapato”, disse o promotor.
Ainda segundo Pereira, que citou laudo de peritos ouvidos no júri, Farah tem traços
de teatralidade e está representando um personagem como fez no restante de sua
vida. “Coincidentemente, inclusive tropeçou diante das câmeras neste mesmo júri e
fez questão de contar isso ao juiz mesmo sem este ter pedido.”
Além disso, citou outros casos de mulheres, todas com perfil semelhante ao de
Maria do Carmo (casadas, com relacionamento estável), que acusam Farah de
atentado violento ao pudor, abuso sexual e estupro.
Defesa
O advogado de defesa de Farah, Roberto Podval, argumentou que o acusado agiu
em legítima defesa e alegou semi-imputabilidade.
Segundo Podval, o crime não foi premeditado: Farah só a matou porque foi atacado
por uma faca e agiu sob domínio de uma violenta emoção. "Qualquer pessoa
perseguida daquela maneira a mataria", afirmou Podval, que pediu o atenuante por
Farah ser réu confesso.
Livre
Farah está em liberdade desde maio de 2007, após quatro anos preso, graças a
habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou que sua prisão
preventiva não se justificava apenas pela gravidade do fato e clamor público.