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1- Conceito: Vem do latim recursus, que significa corrida de volta, caminho para
voltar ou voltar correndo. Do ponto de vista processual, recurso é um remédio
jurídico, com assento constitucional, visando ao reexame de uma decisão por um
órgão superior ou pelo próprio órgão que proferiu a decisão impugnada, seja ele
administrativo, seja jurisdicional. (apud: Paulo Rangel, in Direito Processual
Penal, 10ª Edição, Lúmen Iuris).
Trata-se de um meio voluntário de impugnação da decisão, utilizado
antes da preclusão e na mesma relação jurídica processual, apto a propiciar ao
recorrente resultado mais vantajoso, decorrente da reforma, da invalidação, do
esclarecimento ou da integração da decisão. (Mesas de Processo Penal da
Faculdade de Direito da Universidade de são Paulo)
5.1.1 Cabimento;
Adequação: significa a utilização do recurso próprio para cada
tipo de decisão. Podemos identificar alguns princípios que culminam na
adequação do recurso interposto, a saber:
OBS. Paulo Rangel afirma que a possibilidade de interpor PPNJ de uma parte da
sentença condenatório e APELAÇÃO de outra parte não represente exceção ao
princípio, e sim confirmação de que contra cada parte do julgado cabe apenas
uma modalidade de recurso.
1.1 Origem: Do latim apellatio que significa dirigir a palavra a alguém. Tem origem no
direito romano, no instituto conhecido como provocatio ad populum , segundo o qual o
condenado podia pedir ao povo a anulação da sentença. No império romano surgiu a
apellatio, segundo a qual o litigante sucumbente dirigia-se a um juiz superior para pedir
a reforma da decisão anterior.
1.3 Características:
Recurso amplo: em regra devolve o conhecimento pleno da matéria impugnada.
Entretanto, o apelante pode limitar este conhecimento restringindo o ponto que pretende
atacar na decisão. Não pode criar tese (pedido) novo que não foi submetido ao Juiz de
Primeiro grau, sob pena de ocorrer supressão de instância.
O art. 599 do CPP, diz expressamente que o Tribunal só julga a matéria que lhe
foi devolvida ao julgamento.
Para Tourinho Filho no processo penal este princípio não tem tanta relevância,
podendo o Tribunal apreciar na sentença mesmo parte não objurgada desde que seja em
favor do Réu (favor rei).O STF tem observado tal princípio (tantum devolutum quanto
apellatum) porém, admitindo a possibilidade de concessão de hábeas corpus de ofício
(ver informativo 412 do STF).
Por outro lado, caso haja recurso também da defesa, com o mesmo objeto, o
recurso do MP favorável ao réu, será considerado prejudicado.
4
In Recursos no processo penal, 4ª ed., Ed. RT, p. 87, 2004.
Já se admitiu a Fazenda Pública como interessada a ponto de se autorizar
interposição de recurso pelo procurador-geral do estado, quando o MP não apelou no
prazo (STJ, RT 717/457).
O co-réu que também foi ofendido, uma vez absolvido com trânsito em
julgado, pode recorrer da sentença absolutória do outro co-réu, ainda que esteja proibido
de ser assistente, conforme dita o art. 270, do CPP (JTACrim SP 37/281-3). Há
entendimento contrário (RT 148/71-72, 483/392, 450/388).
Prazo: 05 dias para peticionar o recurso e 08 dias para arrazoar. No caso de ação
privada o MP tem 03 dias para contra-arrazoar ou arrazoar o recurso. O assistente tem
03 dias para oferecer suas razões ao recurso.
Obs.: o Defensor Dativo pode deixar de recorrer, mas não pode desistir do
recurso interposto.
1.5 Processamento:
Petição ou termo razões 1ª ou 2ª instâncias (art. 600,parágrafo 4º, do CPP)
contra-razões.
Deserção: Dá-se com a fuga do réu depois de ter apelado. A recaptura não
impede a deserção. Há autores (Paulo Rangel, por exemplo) que entendem que não se
pode extinguir o apelo pela deserção com a fuga do réu, sendo certo que a previsão do
art. 595 do CPP seria inconstitucional. Há jurisprudência recente do STJ sufragando
este entendimento – HC 35997/SP- rel. Min. Paulo Medina, 6ª turma, unânime, DJ
21/11/2005.
1. 6 Efeitos da apelação:
a) devolutivo: parcial ou pleno;
b) suspensivo: retardamento da execução da sentença;
c) extensivo: art. 580 do CPP. Desde que a causa do acolhimento da
apelação seja objetiva, ou seja, não seja exclusivamente de caráter
pessoal.
2.2 Cabimento: As hipóteses de cabimento deste recurso estão previstas no art. 581 do
CPP em númerus clausus, desde que não tenha a decisão sido tomada em sede de
execução penal, quando será cabível o agravo. A jurisprudência do STF e do STJ tem
admitido o emprego de interpretação extensiva e da analogia em relação às hipóteses do
art. 581 do CPP.5
Nos JEC e JEF da decisão que rejeita a denúncia cabe recurso inominado
(apelação), e não recurso em sentido estrito;
2.3 Prazo: é de cinco dias para a interposição e de dois dias para o oferecimento de
razões.
No caso de recurso contra a lista de jurados (ar. 581, XIV) o prazo para
interposição e arrazoamento é de 20 (vinte) dias contados da publicação definitiva da
lista de jurados.
Esta modalidade de prisão continua sendo válida mesmo diante da nova ordem
constitucional, porém, somente se deve admiti-la quando presentes os requisitos para a
prisão preventiva, devendo a decisão que a determina ser fundamentada em fatos
concretos, não apenas da gravidade em abstrato do delito.6
3. DO PROTESTO POR NOVO JURI
3.2 Origem: sua origem remonta o código criminal de 1832. Destinava-se a provocar a
nova apreciação sobre a pena de morte e às galés perpétuas. Em 1898 (dec. 3084)
foi admitido para as penas superiores a trinta anos e em 1938 para as penas
superiores a 24 anos.
3.3 Fundamento e crítica: Atualmente é dirigido ao próprio Juiz da causa que não tem
discricionariedade na decisão. Não necessidade de fundamentação, basta alegação
dos caracteres objetivos de seu cabimento, sendo certo que só pode ser interposto
por uma única vez e exclusivamente pela defesa. Representa complicação
desnecessária dentro do moderno processo penal.
a) sentença condenatória;
6
HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. PRISÃO POR PRONÚNCIA. MOTIVAÇÃO.
NECESSIDADE. OCORRÊNCIA. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO CONTRA
SENTENÇA DE IMPRONÚNCIA. LEGITIMIDADE DO
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO. ORDEM DENEGADA.
1. A prisão por pronúncia, que é de natureza cautelar, obrigatória de forma absoluta no regime legal
anterior, pode não ser mantida ou não ser decretada, em se cuidando de réu primário e de bons
antecedentes, dês que ausentes os motivos da prisão preventiva, elencados no artigo 312 do Código de
Processo Penal.
2. Deve o juiz, no próprio da questão cautelar, por força mesmo das normas insertas no parágrafo 2º do
artigo 408 do Código de Processo Penal e no inciso IX do artigo 93 da Constituição da República, decidir
fundamentadamente a prisão ou a liberdade do imputado, pena de nulidade.
3. Em se oferecendo suficientemente fundamentado o decreto prisional cautelar, evidenciando, como
evidencia, os seus pressupostos e motivos, definidos no artigo 312 do Código de Processo Penal, não há
falar em constrangimento ilegal.
4. O assistente de acusação tem legitimidade para oferecer recurso em caráter supletivo ao Ministério
Público, incluidamente na hipótese de recurso em sentido estrito contra sentença de impronúncia.
Precedentes.
5. Ordem denegada. (HC 32709 / PE, Ministro HAMILTON CARVALHIDO, DJ 14.02.2005)
c) tratando-se de concurso formal de delitos (unidade real) ou crime continuado
(unidade ficta –súmula 605 do STF está em desuso naquela Corte) caberá o protesto por
novo júri. No concurso formal imperfeito (desígnios autônomos) não cabe.7
Obs.: o Tribunal pode conhecer da apelação pelo mérito como protesto por novo
júri.
3.7 Generalidades:
- O novo julgamento não poderá ser realizado na mesma reunião do júri, dada a
previsão da súmula 206 do STF;
7
PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. JÚRI. RÉU CONDENADO A VINTE E QUATRO ANOS
(DEZESSEIS ANOS POR UM HOMICÍDIO QUALIFICADO E OITO ANOS POR UMA TENTATIVA DE
HOMICÍDIO). CONCURSO FORMAL IMPERFEITO. PRETENSÃO DE SOMAR AS DUAS PENAS PARA
POSSIBILITAR O PROTESTO POR NOVO JÚRI: IMPOSSIBILIDADE. CPP, ART. 607. REVOGAÇÃO PELA
JUÍZA PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JÚRI DA DECISÃO QUE RECEBERA O PROTESTO POR NOVO JÚRI:
REGULARIDADE. I. - Inviabilidade do protesto por novo júri se o réu foi condenado a duas penas e
nenhuma delas é superior a 20 (vinte) anos de reclusão. CPP, art. 607. II. - A alegação de que a
hipótese dos autos configura concurso formal ou continuidade delitiva e não concurso material implica o
reexame de provas, o que não se admite em sede de habeas corpus. III. - Não constitui irregularidade o
fato de o Juiz Presidente do Tribunal do Júri, reconhecendo que se equivocou ao receber, logo após o
julgamento, o protesto por novo júri, revogar essa decisão. IV. - H.C. indeferido. (STF, HC 75540 / RJ, DJ
06-02-1998)
8
CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO. PENA SUPERIOR A VINTE ANOS. SUA FIXAÇÃO
EM SEDE APELATÓRIA.
- Protesto por novo júri. O art. 607 do CPC não ofende ao preceito constitucional da soberania dos
veredictos do Tribunal do júri, nem lhe impede a aplicação o fato da pena referencial do protesto ter
sido quantificada em grau de apelação, pois que o § 1º do dito artigo é tido como implicitamente
revogado pela Lei 263/48. Precedentes do STF e do STJ (REsp 136109 / DF, DJ 03.11.1997 p. 56357)
- É admitida a reformatio in pejus indireta em face da soberania dos veredictos do
júri, porém se a decisão dos jurados for idêntica à do anterior julgamento, o Juiz
presidente não poderá aplicar pena maior que a aplicada antes. Há porém
divergência 9
4.1 Conceito: São recursos cabíveis de decisão desfavorável ao réu não unânime, em 2a
instância, proferidas em sede de apelação e recurso em sentido estrito.
4.2 Prazo: 10 (dez) dias a contar da publicação do acórdão, não sendo necessária a
intimação pessoal do réu.
4.3 Espécies:
4.4 Pressupostos:
a) divergência de pelo menos um voto vencido na decisão
desfavorável ao acusado; a divergência pode ser total ou parcial;
b) somente podem ser interpostos pela defesa, salvo na legislação
penal militar [art. 538 do CPPM];
c) só o réu que recorreu da sentença pode interpor os embargos
infringentes e de nulidade, pois se estava conformado com a sentença, não pode voltar a
discutir aquilo que aceitou;
d) o defensor dativo não é obrigado a interpor esta modalidade de
recurso.
4.5 Cabimento:
9
PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. RENOVAÇÃO DO JULGAMENTO POR FORÇA DE RECURSO
DA DEFESA. AGRAVAMENTO DA CONDENAÇÃO. REFORMATIO IN PEJUS. IMPOSSIBILIDADE.
Renovado o julgamento pelo Tribunal do Júri por força de recurso da defesa, eventual segunda
condenação não pode ampliar a extensão da pena, sob pena de reformatio in pejus. - Habeas-corpus
concedido. (HC 14083 / SP, DJ 19.02.2001)
a) Não cabem na revisão criminal10, nem em HC ou pedido de
desaforamento;
b) A jurisprudência do STJ e do STF e alguns autores entendem
que podem ser interpostos das decisões em agravo em execução.11
4.6 Observações:
a) é condição para a interposição dos recursos Extraordinário e
Especial;
b) o Tribunal no julgamento dos E.I ou E. N. pode adotar posição
intermediária diferente da que ensejou a divergência, não pode, porém, exceder os
limites objetivos do inconformismo;
c) havendo empate deve-se adotar a posição mais favorável ao
réu.
4.7 Efeitos: Não têm efeito suspensivo em relação ao acórdão embargado, mas a
jurisprudência admite que o réu continue em liberdade enquanto aguarda a decisão final
nos embargos.
11
CRIMINAL. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. EMBARGOS INFRINGENTES.
CABIMENTO. PRECEDENTES. CONCESSÃO DE INDULTO A CONDENADO QUE AINDA NÃO INICIOU A
EXECUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS SUBJETIVOS, EXIGIDOS PELO DECRETO
N.° 2.838/98. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
I. É cabível a oposição de embargos infringentes de decisão não-unânime proferida em sede de
agravo de execução. Precedentes do STJ e do STF.
II. A concessão do indulto previsto no Decreto n.° 2.838/98 depende da análise de aspectos
subjetivos ligados ao início efetivo da execução da pena, e não somente da imposição de regime
aberto.
III. Recurso parcialmente provido para restabelecer a decisão monocrática que indeferiu o indulto.
(REsp 336607 / DF, DJ 13.05.2002 p. 221)
Erros matérias lançados na decisão podem ser corrigidos de ofício pelo Juiz.
5.3 Prazo: dois dias a contar da publicação do acórdão ou decisão; No, Juizado
Especial, STF e no STJ o prazo é de cinco dias.
5.4 Legitimidade: qualquer das partes pode interpor este recurso, inclusive o MP em
favor do réu e o assistente de acusação;
Cabem das decisões de qualquer tribunal, mesmo os superiores, porém, não
possuem efeitos infringentes para aumentar ou diminuir a abrangência do julgado,
apenas servem para aclarar o conteúdo do ato decisório. Há casos em que o STF (RTJ
86/359 e RTJ 88/325) admite os efeitos infringentes.
5.5 Processamento: a) a petição de recurso deve vir acompanhada das razões e deve
ser dirigida ao relator do acórdão;
b) pode haver indeferimento liminar, caso em que não haverá recurso
cabível;
c) não há contrarazões, salvo se se vislumbrar a admissão de efeitos
modificativos;
d) atualmente os embargos interrompem o prazo para interposição de
outros recursos (analogia ao CPC), salvo se foram recebidos como meramente
protelatórios, sendo certo que não se computa na contagem dos prazos o dia da
interrupção nem o dia da publicação do acórdão integrativo (declaratório).
Obs.: nos Juizados os embargos apenas suspendem o prazo para outros recursos
(computando-se o prazo decorrido até a interposição dos embargos), assim MIRABETE
entendia que a analogia do processo penal devia ser feita com a lei 9099/95, no sentido
de que os prazos para outros recursos também no caso de embargos no procedimento
comum ficariam apenas suspensos (In: MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal,
8.ed.São Paulo:Ed. Atlas, 1998). Neste caso o prazo deverá ser suspenso no dia da
interposição dos embargos e recomeçar a correr no primeiro dia útil após a publicação
do acórdão/decisão declaratória.
6. DA CARTA TESTEMUNHÁVEL
6.2 Origem: reação ao arbítrio dos juízes que se ocultavam para não receber recursos. A
parte comparecia ao escrivão e manifestava oralmente o desejo de levar seu
inconformismo ao tribunal.
7. DA CORREIÇÃO PARCIAL
Possui natureza jurídica recursal, pois permite o reexame de ato judicial, sendo
certo que o STF já a entendeu constitucional.
12
In “A Correição Parcial”, José Frederico Marques. Revista Jurídica/ 19, p. 35/37, Porto Alegre,1956.
13
In “A CORREIÇÃO PARCIAL NA JUSTIÇA FEDERAL”, Luís Guilherme Vieira. Revista Síntese de
Direito Penal e Processual Penal nº 13 - ABR-MAI/2002, pág. 32.
7.2 Legitimidade: qualquer parte e também o assistente da acusação.
7.3 Objeto: error in procedendo, quando não existir outro recurso cabível. Segundo
Luiz Flávio Gomes, comprovado o abuso do juiz este não poderá ser punido na própria
correição parcial, devendo ser encaminhado cópia de tudo ao Conselho Superior da
Magistratura para que sejam tomadas as providências cabíveis contra o Magistrado.
Além do mais, o art. 625, §3o do CPP prevê a possibilidade de interpor agravo
contra a decisão que indefere liminarmente a revisão criminal.
Segundo o STJ não cabe mandado de segurança para dar efeito suspensivo ao
recurso de agravo em execução, sendo certo que a única hipótese em que este recurso
tem o efeito suspensivo é no caso de decisão que libera quem cumpria medida de
segurança.
Exercícios:
01. O Juiz que homologa auto de prisão em flagrante: (IX Concurso para Juiz
Federal Substituto da 1ª Região, 1ª fase aplicada em 21/04/2002)
03. Assinale a alternativa abaixo que contenha hipóteses que não suscitam recurso
em sentido estrito: (IX Concurso para Juiz Federal Substituto da 1ª Região, 1ª fase
aplicada em 21/04/2002)
04. São decisões que não comportam recurso no Código de Processo Penal: (VIII
Concurso para Juiz Federal Substituto da 1ª Região, 1ª fase aplicada em
11/02/2001)
05. Assinale a alternativa correta sobre recursos: (VIII Concurso para Juiz Federal
Substituto da 1ª Região, 1ª fase aplicada em 11/02/2001)
07. Processado determinado réu, reincidente, por crime de roubo com causa
especial de aumento de pena, em razão do concurso de pessoas (art. 157, § 2º, II,
CP), na fase decisória, o delito veio a ser desclassificado para o de tentativa de
roubo simples (art. 157, caput, c.c. art. 14, II, CP), sendo o acusado condenado às
penas mínimas de reclusão e de multa previstas para o delito desclassificado, fixado
o regime aberto para o cumprimento da reclusão, substituída a pena privativa de
liberdade por restritivas de direitos, em conseqüência concedido ao condenado o
direito de recorrer em liberdade e determinada a expedição de Alvará de Soltura ao
sentenciado que, até então, respondia ao processo preso em virtude da autuação
em flagrante delito.
Inconformadas, pretendem recorrer tanto a Acusação quanto a Defesa.
O Ministério Público busca tão-somente a modificação do regime para o semi-aberto
e a cassação do benefício da conversão da pena de reclusão em restritivas de
direitos.
A Defesa, por sua vez, primeiramente, busca a anulação da sentença ao argumento
de que não houve apreciação na sentença de uma de suas teses sustentadas em
alegações finais. No mérito, deseja um decreto absolutório por insuficiência de
provas para a condenação e, alternativamente, a desclassificação para o delito de
tentativa de furto simples (art. 155 c.c. art. 14, II, CP).
No entanto, antes mesmo de ser publicada a sentença, portanto, anteriormente
também à interposição de seu recurso, o réu empreendeu fuga do estabelecimento
prisional onde se encontrava.
Pergunta-se: Quais os recursos próprios cabíveis para a situação supra narrada ?
08. A lei estabelece a legitimidade exclusiva da defesa (concurso para juiz federal
TRF/3ª Região, realizado em 10/2003):
09. Assinale a alternativa incorreta (concurso para juiz federal TRF/3ª Região,
realizado em 10/2003):
11. (marque certo ou errado) - Concedido o protesto por novo júri, no segundo
julgamento é defeso ao juiz presidente aplicar pena maior se a decisão for mantida
pelo novo conselho de sentença.
Gabarito: A- (CCECC)- D-A-B-(ECEC)-A-B-C-A-C