Tema: Introdução do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan
Kardec
Delimitação do Assunto: Objetivo da Obra, Autoridade da Doutrina
Espírita, Notícias Históricas, Sócrates e Platão, Precursores da Doutrina Cristã e do Espiritismo, Resumo da Doutrina de Sócrates e Platão.
Público Alvo: 2º Ano Curso Básico
Duração Aula: 40 minutos
Objetivos Gerais: Motivar a leitura da Introdução do livro O
Evangelho Segundo o Espiritismo. Conscientizar a importância da referida Introdução.
Objetivos Específicos: Apresentar a Introdução como a base da
Doutrina Espírita, levando-se em conta os ensinamentos morais do Cristo.
Escolha do Procedimento: Aula Expositiva com ajuda e
transparências.
Conteúdo
A- Introdução: Explicação das máximas morais do Cristo, sua
concordância com o Espiritismo e sua aplicação às diversas situações da vida de maneira racional.
B- Desenvolvimento: Tópicos que encontramos na Introdução:
• Objetivo da Obra: Podemos dividir as matérias contidas nos
Evangelhos em cinco partes: 1) Os atos comuns da vida do Cristo; 2) Os milagres; 3) As profecias; 4) As palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; 5) O Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 1 ensino moral. Se as quatro primeiras partes tem sido objeto de discussões, a última permanece inatacável. É essa parte que constitui o objeto exclusivo desta obra. Nesta obra reúnem-se trechos do Evangelho que podem constituir um código de moral universal sem distinção de cultos. Respeita-se a tradução original do Evangelho, assim como seus versículos. Mas ao invés de se prender a uma ordem cronológica as máximas foram agrupadas e distribuídas segundo a sua natureza de modo que uma se deduza da outra. O Código Moral Universal, é o real significado do E. S. E. ao alcance de todos. O trabalho de codificação de Kardec com o auxílio de diversos Espíritos Superiores explica-nos passagens obscuras, narrativas alegóricas, que a feição de “cartilha” nos convidam ao entendimento raciocinado. E é nesse intercâmbio entre mundos que o Evangelho ( ou código de moral ), nos é ensinado, acrescido do convite a seu exercício.
• Autoridade da Doutrina Espírita – Controle Universal do
Ensino dos Espíritos: A fim de evitar erros por interpretação ou por vaidade, Deus quis que as revelações passadas através dos Espíritos no Livro O . E.S.E. chegassem aos homens por meio rápido e autêntico, os Espíritos a levaram a “todos”, sem privilégios ou exclusividade. É essa universalidade do ensino dos Espíritos que faz a força do Espiritismo e a causa de sua rápida propagação. Milhares de vozes, simultaneamente espalhando a mesma mensagem por toda a Terra. A razão e a análise são necessárias, sem exceção, para se constatar a autenticidade das mensagens recebidas dos Espíritos. Toda a teoria em contradição ao bom senso, por mais respeitável que seja o nome que a assina, deve ser rejeitada. Evitando-se assim as mistificações. A revelação de um novo princípio doutrinário deve ser: espontânea, simultânea, idêntica em seu conteúdo através de um grande número de médiuns, estranhos entre si, e de diversos locais. Isto garante sua veracidade e sua unanimidade, põe por terra teses solitárias. Esse critério de controle universal determina o sucesso da doutrina formulada pelos Espíritos no Livro dos Espíritos e no Livro dos Médiuns. Um grito isolado e perdido no vácuo representa todas as tentativas de se destruir o Espiritismo e assim também se Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 2 tornaram as manifestações de quem quer que tentasse devia-lo de sua finalidade. É também neste “critériun” que devem ser analisados os pontos doutrinários ainda não esclarecidos. Prudência reveste as revelações dos Espíritos Superiores. Deus usa a universalidade dos Espíritos para a comunicação com toda a Terra, caráter essencial da Doutrina Espírita, nisto esta sua força e sua autoridade, base inabalável, e não na fragilidade de uma só cabeça, não há individualidade. Um revés para o orgulho humano.
• Notícias Históricas: Explicações para conhecimento do real
sentido de certas palavras ou termos usados no Evangelho:
A- Samaritanos: povo da Samaria( uma das quatro divisões
da Palestina), admitiam somente o Pentateuco que contem a Lei de Moisés, rejeitando todos os livros que lhe foram anexados depois. Eram desprezados e perseguidos pelos Judeus Ortodoxos, em decorrência da divergência das opiniões religiosas, embora suas crenças tivessem a mesma origem. Eram os protestantes da época, B- 1- Nazarenos: Nome antigo dado aos Judeus que faziam votos por toda a vida ou para algum tempo, de conservarem-se em pureza perfeita, castidade e abstinência ao álcool e por não cortarem os cabelos (ex.: Sansão, Samuel, João Batista), C- 2- Nazarenos: Nome também dado pelos Judeus aos primeiros cristãos devido a Jesus ser de Nazaré, D- 3- Nazarenos: Também era nome de uma seita herética dos primeiros séculos da era cristã que misturava práticas mosaicas aos dogmas cristãos (desapareceu no século IV ), E- Publicanos: Encarregados da cobrança de impostos e das rendas de toda espécie, fosse de Roma ou de outras Cidades do Império Romano. O nome, mais tarde, foi estendido a todos os que lidavam com "o dinheiro público". Hoje o termo é usado no sentido pejorativo para negociatas pouco escrupulosas,
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F- Peageiros: Cobradores da “Peagem” (pagamento), imposto cobrado para entrada nas Cidades. Seriam hoje os funcionários aduaneiros e os cobradores de taxas sobre mercadorias. Também eram mal vistos, G- Fariseus: A tradição da teologia judaica consistia na coletânea das interpretações sobre o sentido das Escrituras, dando origem aos dogmas. Eram, entre os doutores, objetos de intermináveis discussões freqüentemente relacionadas a simples questões de palavras ou forma. Daí, nasceram diversas seitas que disputavam o monopólio da verdade, antagonizando-se mutuamente. Entre elas a mais influente era a dos Fariseus, servis observadores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, tornando-se homens hipócritas, pois não tinham fé sincera. Usavam a religião como meio de ascensão social. Foram eles que se uniram aos sacerdotes para perseguir e fazer perecer Jesus, H- Escribas: Nome dado em princípio aos secretários dos Reis de Judá e a certos Intendentes dos Exércitos Judeus. Também era o nome dado aos doutores que ensinavam a Lei de Moisés, que a interpretavam para o povo. Comungavam os mesmos princípios dos Fariseus, I- Saduceus: Integrantes de uma seita judia, cujo fundador foi Sadoc, que não acreditava nem na imortalidade da alma nem na ressurreição nem nos bons e maus Anjos, embora acreditassem em Deus. Eram semelhantes aos materialistas da época. Prendiam-se ao texto da Lei antiga, não admitindo qualquer interpretação. Servindo a Deus, só esperam por recompensas temporais e a satisfação dos sentidos. Opunham-se aos Fariseus, J- Essênios: Moravam em edifícios semelhantes a mosteiros, numa associação moral e religiosa. Distinguiam-se por costumes suaves, virtudes austeras, ensinando o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e na ressurreição. Celibatários, condenavam a guerra e a escravidão. Seus bens eram comuns. Dedicavam-se à agricultura. Por seus princípios, muitos pensavam ser Jesus essênio antes do início de sua missão pública,
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K- Terapeutas: Eram tidos como servidores de Deus ou curadores. Tinham grande semelhança com os Essênios, pois professavam os mesmos princípios. Eram extremamente frugais na alimentação, voltados ao celibato, à contemplação e à vida solitária, constituindo uma verdadeira ordem religiosa. Fossem Judeus ou Cristãos, formavam com os essênios o traço de união entre o judaísmo e o cristianismo, L- Sinagoga: Local onde se reuniam os Judeus aos sábados para preces públicas sob direção dos Anciãos, Escribas e Doutores da Lei, faziam-se também leituras dos Livros Sagrados seguidas de explicações. Todos podiam participar e foi por isso que Jesus, sem ser sacerdote, pode ensinar aos sábados nas Sinagogas. Após a ruína do Templo de Salomão em Jerusalém e a Diáspora as Sinagogas serviram de templo para celebração de cultos. • Sócrates e Platão - Precursores da Doutrina Cristã e do Espiritismo: Nada foge a tutela Divina, as grandes idéias nunca aparecem de súbito. Quando chega o tempo certo, Deus envia pessoas certas para a formação de um corpo de doutrina. E a doutrina encontrou Espíritos já preparados para sua aceitação. Assim aconteceu com as idéias cristãs, que foram pressentidas muitos séculos antes de Jesus e dos Essênios, sendo Sócrates e Platão seus precursores.
A- Sócrates: Como Jesus nada escreveu ou nada deixou
escrito, morreu como criminoso por combater preconceitos religiosos. Colocou a virtude acima da hipocrisia e da ilusão do formalismo. Acusado pelos Fariseus de sua época de corromper a juventude, ao proclamar o dogma da unicidade de Deus, a imortalidade da alma e a existência da vida futura. Hoje conhecemos a doutrina de Jesus pelos escritos de seus discípulos. Igualmente conhecemos a de Sócrates pelos escritos de seu discípulo Platão, a qual concorda com os princípios do cristianismo e encontram-se igualmente na sua doutrina os princípios fundamentais do espiritismo.
• Resumo da Doutrina de Sócrates e Platão:
Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 5 1. O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação ela existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo. Separou-se delas ao encarnar-se, e lembrando seu passado, sente-se mais ou menos atormentada pelo desejo de a elas voltar (Temos aqui a distinção que faz o espiritismo ao princípio inteligente e material, além da doutrina da preexistência da alma)
2. A alma se confunde e perturba, quando se serve do corpo
para considerar algum objeto; tem vertigens, como se estivesse ébria, porque se prende a coisas que estão, por sua natureza, sujeitas a mudanças. Em vez disso, quando contempla sua própria essência, ela se volta para o que é puro, eterno, imortal, e sendo ela da mesma natureza, permanece nesta contemplação tanto tempo quanto possível. Cessam então as suas perturbações, e esse estado da alma é o que chamamos de sabedoria. (Cap. II, n.º 5: A idéia clara e precisa que se faz da vida futura dá uma fé inabalável no porvir, e essa fé tem conseqüências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é mais do que rápida passagem , uma breve permanência num país ingrato...)
3. Enquanto tivermos o nosso corpo e a nossa alma se achar
mergulhada nessa corrupção, nunca possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade. De fato, o corpo nos oferece mil obstáculos, pela necessidade que temos de cuidar dele. Além disso, ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele, impossível sermos sábios e ajuizados, sequer por um instante. Mas se nada se pode conhecer puramente enquanto a alma esta unida ao corpo, uma destas coisas se impõe: ou que jamais se conheça a verdade, ou que se conheça após a morte. Livres da
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loucura do corpo, então conversaremos com homens igualmente livres e conheceremos por nós mesmos a essência das coisas. Eis porque os verdadeiros filósofos se preparam para morrer, e a morte não lhes parece de maneira alguma temível. (O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. 2º e II Parte, cap. I, ).
4. A alma impura, nesse estado, encontra-se pesada, e é
novamente arrastada para o mundo visível, pelo horror do que é invisível e imaterial. Ela erra, então, diz-se, em torno dos monumentos e dos túmulos, junto aos quais foram vistos tenebrosos fantasmas, quais devem ser as imagens das almas que deixaram o corpo sem estarem ainda inteiramente puras, que ainda conservam alguma coisa do forma material, o que permite aos nossos olhos percebê- las. (O Céu e o Inferno, IIª Parte: Exemplos.), 5. Após a nossa morte, o gênio (daimon, demônio), que nos fora designado durante a vida, leva-nos a um lugar onde se reúnem todos os que têm de ser conduzidos ao Hades, para serem julgados. As almas, depois de haverem estado no Hades o tempo necessário, são reconduzidas a esta vida em múltiplos e longos períodos. (É a doutrina dos Anjos Guardiães, ou Espíritos protetores, e das reencarnações sucessivas, após intervalos mais ou menos longos de erraticidade).
6. Os demônios ocupam o espaço que separa o céu da Terra;
constituem o laço que une o Grande Todo consigo mesmo. A Divindade não entra jamais em comunicação direta com os homens, é por intermédio dos demônios que os Deuses se relacionam e conversam com eles, seja durante o estado de vigília, seja durante o sono. 7. A preocupação constante do filósofo (tal como o compreendiam Sócrates e Platão) é a de tomar o maior cuidado com a alma, menos pelo que respeita a esta vida, que não dura mais que um instante, do que tendo em vista
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a eternidade. Desde que a alma é, imortal, não será prudente viver visando a eternidade? (O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa). 8. Se a alma é imaterial, tem de passar, após essa vida, a um mundo igualmente invisível e imaterial, do mesmo modo que o corpo, decompondo-se, volta à matéria, Muito importa, no entanto, distinguir bem a alma pura, verdadeiramente imaterial, que se alimente, como Deus, de ciência e pensamentos, da alma mais ou menos maculada de impurezas materiais, que a impedem de elevar-se para o divino e a retêm nos lugares da sua estada na Terra. (O Céu e o Inferno, IIª Parte). 9. Se a morte fosse a dissolução completa do homem, muito ganhariam com a morte os maus, que após a morte estariam livres, ao mesmo tempo de seu corpo, de sua alma e dos vícios. Aquele que adornou sua alma, não com enfeites estranhos, mas com os que lhe são próprios, ele poderá esperar com tranqüilamente a hora de sua partida para o outro mundo. (O Céu e o Inferno, 2ª Parte, cap. 1). 10. O corpo conserva bem impressos os vestígios dos cuidados de que foi objeto e dos acidentes que sofreu. Dá- se o mesmo com a alma. Quando despida do corpo, ela guarda os traços do seu caráter, de suas afeições e as marcas que lhe deixaram todos os atos de sua vida. Assim, a maior desgraça que pode acontecer ao homem é ir para o outro mundo com a alma carregada de crimes. (Cap. XII, n.º 7 e n.º 8.) 11. De duas uma: ou a morte é a destruição absoluta, ou é passagem da alma para outro lugar. Se tudo tem de extinguir-se, a morte será como uma dessas raras noites que passamos sem sonhar e sem nenhuma consciência de nós mesmos. Mas se a morte é apenas uma mudança de morada, a passagem para um lugar onde os mortos devem reunir-se, que felicidade a de encontrarmos lá aqueles a quem conhecemos! O meu maior prazer seria examinar de perto os habitantes dessa outra morada e distinguir lá,
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como aqui, os que são dignos dos que se julgam tais e não o são. Mas, é tempo de nos separarmos, eu para morrer, vós para viverdes. (Sócrates aos seus juizes.) 12. Não se deve nunca retribuir a injustiça com a injustiça, nem fazer mal a ninguém, qualquer seja o mal que nos tenham feito. Poucas pessoas, entretanto, admitem esse princípio, e as que não concordam com ele só podem desprezar-se umas às outras. 13. É pelos frutos que se conhece a árvore. Toda ação deve ser qualificada pelo que produz: qualificá-la de má, quando dela provenha mal; de boa, quando dê origem ao bem. (Esta máxima: "Pelos frutos é que se conhece a árvore", se encontra muitas vezes repetida textualmente no Evangelho). 14. A riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama a riqueza não ama a si mesmo, nem ao que é seu; ama a uma coisa que lhe é ainda mais estranha do que o que lhe pertence. (Capítulo XVI – Servir a Deus e Manon). 15. As mais belas preces e os mais belos sacrifícios agradam menos à Divindade do que uma alma virtuosa que faz esforços para assemelhar-se a ela. Seria grave se os Deuses se interessassem mais pelas nossas oferendas, do que pela nossa alma. Se isso se desse, poderiam os mais culpados conseguir conquistar os seus favores. Mas, não, pois só são verdadeiramente sábios e justos os que , por suas palavras e seus atos resgatam o que devem aos Deuses e aos homens. (Cap. X, Bem Aventurados os Misericordiosos n.º 7 e n.º e 8) . 16. Chamo de homem vicioso a esse amante vulgar, que mais ama o corpo do que a alma. O amor está por toda a Natureza, que nos convida ao exercício da nossa inteligência; até no movimento dos astros o encontramos. É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores e perfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, calma ao mar, silêncio aos ventos e sono a dor. Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 9 17. A virtude não pode ser ensinada; vem por dom de Deus aos que a possuem, 18. É disposição natural em todos nós a de nos apercebermos muito menos dos nossos defeitos, do que dos de outrem (Diz o Evangelho: "Vedes a palha que está no olho do vosso próximo e não vedes a trave que está no vosso." (Cap. X, Mateus VII: 3-5, n.º 9 e 10) 19. Se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma. Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem. 20. Todos os homens, desde a infância, muito mais fazem de mal, do que de bem ( O Espiritismo dá a solução, Cap. II – Meu Reino não é deste Mundo; Cap. III – Há muitas Moradas na Casa de Meu Pai e Cap. V - Bem - Aventurados os Aflitos). 21. A sabedoria esta em não pensares que sabes aquilo que não sabes. Conclusão: São chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos, glorificar os justos e mostrar os caminhos aos homens, para que se alcance a felicidade real, a do Espírito. Para tanto, convido todos a leitura atenda da introdução do Livro O .E.S.E. e a leitura do Prefácio ( ler para a classe e/ou platéia), da Obra ditada pelo Espírito da Verdade: PREFÁCIO Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
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Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos. As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo. Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros, e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus. “O ESPÍRITO DE VERDADE”
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo
Autor: Kardec, Allan Tradução: J. Herculano Pires, 51ª Edição LAKE, 1997 Autores espirituais – Espíritos Superiores
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