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António ADÃO DA FONSECA Engenheiro Civil - AFAssociados, Projectos de Engenharia, SA Professor Catedrático da FEUP
Presidente do Conselho Europeu de Engenheiros Civis
1. INTRODUÇÃO
A evolução da sociedade no século XX é patente nos mais diversos aspectos da vida
humana, e o século XXI indicia que essa evolução continuará de uma forma ainda mais
acelerada e com contornos e implicações talvez impossíveis de identificar plenamente.
Mas, no passado como no futuro, o Engenheiro Civil é o profissional que constrói a
Civilização. Esta realidade nem sempre é reconhecida pela sociedade e infelizmente é
pouco assumida pelos próprios Engenheiros Civis. Obviamente, aos construtores da
civilização cabe uma responsabilidade muito acrescida de se prepararem para tal futuro,
pois a capacidade de construir marcha a par da capacidade para destruir.
Em geral, a sociedade tem acreditado que os Engenheiros Civis estão capacitados para
tomar as decisões corretas sob o ponto de vista técnico sem descurar todos os outros
valores essenciais da sociedade que neles confia. Decisões cujos resultados só depois de
executadas são conhecidos. Por isso, a profissão de Engenheiro Civil, tal como a
profissão de Médico, é uma profissão de "confiança pública".
Com efeito, a sociedade espera e confia, a priori, que tais profissionais têm as
Competências suficientes para assumir as Responsabilidades que lhe são pedidas e
confiadas. Para isso, a sociedade preocupa-se em garantir que os Engenheiros Civis
adquirem a Formação necessária ao exercício dessa Profissão, e cada vez mais pede às
Associações Profissionais que façam o seu enquadramento de Qualificação Profissional.
Mas por muito objetivos que sejam todos esses conceitos, a cada profissional cabe uma
enorme liberdade de interpretação que tem de ser pelo menos orientada por um conjunto
de valores comuns.
http://forum.ecivilnet.com/about2420.html
http://patologiaestrutura.vilabol.uol.com.br/relatos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Arquitetura
Transformar o vazio, construir para os lados, para cima e para baixo. Projetar, calcular,
planejar e coordenar a construção de casas e prédios. Um profissional dentro do canteiro
de obras, com capacete de proteção e plantas embaixo do braço. Talvez seja essa a
primeira imagem que nos vem à mente quando pensamos em engenharia civil.
Contudo, engana-se quem pensa que o profissional desta área está restrito à obras de
edificação. Apesar de ser o mais comum, não é o único caminho. É também sua
responsabilidade projetar e gerenciar sistemas de transporte, construir canais de
escoamento e distribuição de água, fazer levantamentos das condições de solo, controlar
o impacto ambiental e promover ações de preservação do meio ambiente.
Como diz o título, cabe ao engenheiro construir para melhorar, afinal a profissão
desempenha um importante lado social, já que em muitos casos o objetivo de uma obra
é beneficiar a sociedade e o meio ambiente.
http://www.furb.br/profissoes/blog/?cat=25
http://www.profissionalcrea.com.br/SRCP_PJ_Orientacoes_Legais.htm
http://www.fernandoavilasantos.kit.net/responsabilidade.htm
http://habitare.infra.ita.br/mary/download/teses_tgs/Fissuras%20em%20Elementos%20
de%20Concreto%20Armado.pdf
Principais
mecanismos
responsáveis pela
corrosão no concreto
armado
1. Penetração de cloretos
A penetração de cloretos ocorre, usualmente,
em duas situações: quando o
cloreto é incorporado ao concreto durante
a mistura, na forma de aditivos
aceleradores , ou quando a estrutura está
exposta a ambientes com presença
de névoa salina (regiões litorâneas). No
caso de incorporação durante a
mistura, o teor de cloretos é homogêneo
em toda a estrutura. No caso de
contaminação por deposição de sais na superfície do concreto, há uma
contínua penetração destes sais, à partir da superfície, formando um perfil
de cloretos com maior concentração próximo à superfície e menor em
maiores profundidades. Quando o cloreto atinge a armadura, inicia-se o
processo de corrosão. A velocidade de penetração depende, principalmente,
da distribuição de poros do concreto e de sua umidade interna.
2. Carbonatação
A carbonatação é um fenômeno natural, que ocorre a partir do reação
entre o gás carbônico, existente no ar, e os compostos alcalinos da rede
de poros do concreto.
Fatores que determinam a velocidade
de carbonatação
1. Concentração de CO2
a concentração de CO2 no ar varia, em geral, entre 0,03% e 1,2%
(em centros urbanos).
2. Umidade relativa do ar e exposição à chuva
a umidade dos poros internos do concreto exerce grande influência na
velocidade de carbonatação. Poros saturados exigem que o CO2 penetre
por difusão, diminuindo a velocidade de penetração em até 10.000 vezes,
enquanto que a baixa umidade impede a reação de carbonatação.
3. Permeabilidade e reserva alcalina do concreto
a permeabilidade do concreto é diretamente proporcional à velocidade de
carbonatação. Os principais fatores que determinam a permeabilidade do
concreto são o tipo de cimento e adições utilizadas, a relação
água/aglomerantes, suas condições de execução e cura.
http://www.exatec.unisinos.br/~claudiok/arquivos/corrosaoecarb2003.pdf
http://pcc5836.pcc.usp.br/arquivos/eliana.monteiro/Aula_03.pdf