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Podemos observar que evolução é obrigatória e vem no acompanhando desde que o mundo é
mundo, ou até antes mesmo.Veremos as teorias de Lamarck e Charles Darwin a origem de tudo, o
que é evolução e como ela nos vem acompanhando.
Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos
ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
Evolução é qualquer processo de crescimento, mudança ou desenvolvimento. A palavra provém
do Latim evolutio, significando "desabrochamento", e antes do fim de 1800 foi confinada a referir-se
à evolução meta-dirigida, processos pré-programados como desenvolvimento embriológico. Desde
o século XIX, "evolução" é geralmente usada como referência a uma evolução biológica e
mudanças nas características da vida. Frequentemente é uma referência à teoria da evolução
moderna baseada nas idéias de Charles Darwin da seleção natural, que costituí a base de toda
Biologia Moderna.
. As Teorias evolutivas
2.1 Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma
teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia
zoológica.
Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que
estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em
determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos
descendentes.
Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas
tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem
molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com
pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações,
teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.
A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas idéias apresentam um erro básico: as
características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações
genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base
da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais
bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados,
deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto,
selecionados para aquele ambiente.
Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
Anatomia comparada
Estruturas homólogas
Plano estrutural básico semelhante, ou seja, a forma destas estruturas é muito semelhante (por
exemplo, um braço de um humano e a asa de uma ave)
Provêm do mesmo esboço embrionário, uma vez que o local, no embrião, onde se localizam as
células que irão dar origem a estruturas homólogas, em espécies diferentes, é o mesmo;
Antepassado comum próximo, pois, como irá ser esclarecido estas estruturas provêm de
espécies que divergiram devido a diferentes pressões selectivas;
Evolução divergente; isto é, devido às diferentes espécies terem sido sujeitas a pressões
seletivas (conjunto de fatores que condicionam a vida dos indivíduos e que os obrigam a
evoluir em determinada direção) diferentes, adaptaram os seus membros àquilo a que eles
eram mais necessários no ambiente em que determinada espécie se encontrava.
A partir destas estruturas podem criar-se séries filogenéticas (através da análise de determinadas
estruturas em espécies diferentes mas que sofreram a mesma evolução até determinada altura)
que são progressivas quando determinada estrutura evolui desenvolvendo-se, ou regressivas,
quando uma estrutura evolui, tornando-se mais simples (temos o caso do coração como uma série
filogenética progressiva, pois nos mamíferos é mais complexo que nos peixes).
O Darwinismo, e as teorias que dele descendem , indica que a evolução biológica resulta da
seleção natural. Visto que a seleção natural é tão importante para o Darwinismo e as teorias
modernas da evolução, segue um sumário bem curto de seus principais pontos:
Os organismos têm filhos que herdam genes de seus pais. Estes genes codificam
características diferentes em um indivíduo. Geneticamente, um filho tem 50% do DNA de cada
progenitor. Dependendo de como o genótipo é herdado, os fenótipos podem manifestar-se de
formas diferentes. O genótipo é o código básico do gene, e o fenótipo é o que é expressado no
indivíduo. Dois pais de olhos castanhos podem ser heterozigóticos para os alelos da cor dos
olhos e podem acabar tendo um filho com o fenótipo de olhos azuis. Em português claro, as
crianças são como a mãe e o pai, embora os mecanismos em que isto ocorre podem ser muito
complicados.
A seleção natural também providencia um mecanismo para que a espécie possa se sustentar ao
longo do tempo. Desde que, a longo prazo, os ambientes sempre mudam, se sucessivas gerações
não desenvolvem adaptações que permitam que elas sobrevivam e se reproduzam, as espécies
simplesmente morrem, já que seus nichos biológicos morrem. Consequentemente, a vida pode
persistir durante períodos extensos de tempo, na forma de espécies evoluindo. O papel central da
seleção natural na teoria evolucionária criou uma forte conexão entre este campo e o estudo da
ecologia.
Hominídeos
Os hominídeos constituíram uma família da ordem dos primatas cuja única espécie
atual é o homem (Homo sapiens sapiens). Os fósseis indicam a existência, no
gênero Homo, das espécies extintas H. habilis e H. erectus, das subespécies de H.
sapiens de Neandertal e de Cro-Magnon e, em épocas mais remotas, de
antecessores de outros gêneros, o Ramapithecus e o Australopithecus.
As principais características anatômicas dos hominídeos foram: postura ereta,
locomoção bípede no solo, em substituição à braquiação (deslocamento com os
braços, de galho em galho), capacidade craniana superior à de outras famílias
aparentadas e dentes pequenos, com caninos não especializados. No processo de
hominização surgiram também comportamentos distintivos, como a confecção de
instrumentos e a linguagem verbal.
Desse modo, mais que de traços característicos (que, por não se manifestarem em
todos os primatas, impedem a classificação), cabe falar de tendências: as garras
se transformaram em unhas achatadas; mãos e pés tornaram-se preênseis, em
geral com polegares e hálux (dedo grande do pé) opostos; os braços liberaram-se
aos poucos da função locomotora; a visão ganhou maior profundidade, enquanto o
olfato retrocedia e o apêndice nasal se retraía; e, por fim, o cérebro desenvolveu-
se e adquiriu complexidade no que se refere à visão, à coordenação muscular, à
aprendizagem e à comunicação.
Pongídeos
Ancestrais do homem
Ramapithecus
Australopithecus
Pouco depois, Dart encontrou outros restos adultos semelhantes, com pelve de
características 95% humanas, a que deu o nome de Australopithecus prometheus.
Achou nas imediações restos de fogo, assim como pedras talhadas esferoidais
que indicavam a fabricação de alguns instrumentos. As várias espécies de
Australopithecus de que já se encontraram fósseis persuasivos incluem, além de
A. africanus, A. robustus, A. boisei e A. afarensis, esta a mais remota já estudada,
com cerca de três milhões e meio de anos, e descoberta em 1974.
Homo erectus
Homo sapiens
Waldir: Para mim a evolução foi e é um processo muito lento que demora
segundos ou décadas ou milênios para acontecer, contudo o homem veio do
primata hoje somos o que somos graças a evolução.
Diego:Para mim evolução é tudo, está acontecendo a toda hora em todo lugar,
com tudo e todos, a todo instante.
Bibliografia:
http://www.estudodavida.vai.la/
http://www.darwinlamarck.vai.la/
http://www.origemdabio.vai.la
http://pt.wikipedia.org/
www.uol.com.br/