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2. Mediao:
1
competncias
so
o desafio de negociar. Competio pode ser definida como avidez, determinao e impacincia. Quer garantir a forma como as coisas vo ser estruturadas. Propostas ambiciosas, fortes e se preocupa em demonstrar que est certo e no h nada a defender na posio contrria (sndrome do dono da verdade).
2. Acordo: valoriza o relacionamento e o entendimento. Empatia e pouca firmeza. Atuao suave, procurando resolver diferenas da forma menos traumtica possvel. 3. Evaso: desconfortvel naquela situao conflituosa. No quer competir, desliga-se nos momentos mais tensos. No acredita que as discusses possam levar a algum lugar. No quer lidar com o problema de frente.
5. VERDADE
Intelectualmente falando, nossas condutas histricas vieram se organizando decisivamente em torno dessa questo. Podemos pensar em duas verdades. Os gregos j tinham percebido que a verdade tem um corpo com dois rostos. Num primeiro momento precisamos pensar numa verdade absoluta (verdade inquestionvel): a verdade da cincia; uma verdade que a tradio da psicologia chama de verdade epistemolgica, que embasa o conhecimento cientfico. Ela no consente. A medida que se sai da matemtica, toda a verdade comea a balanar, isto , no mais uma verdade coerente, vai se caminhando para uma verdade cada vez mais flexvel. Na outra ponta desse leque os gregos colocam uma verdade com v minsculo, que no uma verdade absoluta, e sim relativa, est ligada a grandes mecanismos adaptativos. Essa verdade os gregos chamavam de verdade ontolgica: a verdade total da cincia (verdade verdadeira), inquestionvel, ope-se um conceito existencial e mais imperfeito: que entende como autntica a verdade que se torna efetiva no livre impulso da experincia individual, a verdade que abraada com fervor na intimidade. A validade da verdade ontolgica est ligada sua praticidade, o seu nvel de adaptabilidade. Djair Menezes: a lei sempre aproximativa, o que no significa que no exprima qualquer coisa de Real, contenha portanto algum gro de Verdade. Norberto Bobbio (Teoria da Norma Jurdica): a realidade objetiva exterior deve ser controlada pela atividade crtica, autoformadora do Homem. Uma proposio normativa pode ter um significado e uma essncia no diremos falsa mas invlida ou injusta. O critrio de certeza no deve ser o de verdade, mas o de validade. Por isso preciso, modestamente compreender antes de julgar.