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O VAGABUNDO
poesia
ficina
FREDERICO GALHARDO
O vagabundo
ficina
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Oficina Editora
www.oficinaeditora.org
Apresentação
I
Folhas de Papel
7
Frederico Galhardo
II
Velho amigo
8
O Vagabundo
III
Utopia
9
Frederico Galhardo
IV
A lei do mercado
Lei de oferta-e-procura.
10
O Vagabundo
V
O Si e o Outro
11
Frederico Galhardo
VI
A diferença
12
O Vagabundo
VII
Réles Poeta
13
Frederico Galhardo
VIII
Aos Imortais
14
O Vagabundo
IX
Indução
Basto-me.
E as sensações que não sinto me são suficientes.
15
Frederico Galhardo
X
Tales
Deito-me.
E no teto branco de meu quarto conto estrelas.
Apesar de todo o esforço para entender o funcionamento do mundo,
Ainda me espanto quando pondero sobre seus mistérios.
16
O Vagabundo
17
Frederico Galhardo
XI
Das novas gerações
Sabendo-me ultrapassado,
Já rabisco meu epitáfio.
18
O Vagabundo
XII
O Rato Morto
19
Frederico Galhardo
XIII
Por entre nuvens
20
O Vagabundo
21
Frederico Galhardo
XIV
Telefonema
O telefone gritou.
Taciturno, fitei-o, recusando-me a mover um músculo sequer.
Prestes a desvelar um dos mistérios mais profundos da e xistência
Fui arrancado de minha meditação por essa aberração t ecnológica.
Agora, mal me recordo de qual era a resposta,
Ainda menos da própria pergunta que me absorvia.
22
O Vagabundo
23
Frederico Galhardo
XV
Imperfeições
Debato-me
Lutando contra a sensação de que nada possui sentido,
Ao mesmo tempo em que crio o que há de ser sentido aos outros.
Mas não para mim.
24
O Vagabundo
XVI
Despertar
25
Frederico Galhardo
XVII
O cair da noite
26
O Vagabundo
27
Frederico Galhardo
XVIII
Antropocentrismo
Estou entediado.
E nesse tédio que torna tudo opaco
Passo a ver tudo com mais claridade.
28
O Vagabundo
És finitude...
Nada mais.
29
Frederico Galhardo
XIX
Baile das idéias
30
O Vagabundo
XX
Do lembrar e esquecer
31
Frederico Galhardo
32
O Vagabundo
XXI
Teologia
33
Frederico Galhardo
XXII
Avestruzes
Beleza?
Até poderia mentir e falar de ovelhas,
Pradarias, amores eternos, sentimentos inspirados.
Mas deixo isso com os pastores, eles bem conhecem tais t emas.
Pois meus olhos são obrigados a ver o que outros vêem mas fingem
que não.
Se o que escrevo te desagrada, então o real te desagrada.
Melhor será para ti cavares um buraco
E nele enterrares tua cabeça.
34
O Vagabundo
XXIII
Decadência
35
Frederico Galhardo
Perdes o fôlego?
Eu também. É mais fácil descer.
Mas tudo que desce um dia há novamente de subir.
As coisas piorarão muito antes de melhorar.
36
O Vagabundo
XXIV
Arrependimento
37
Frederico Galhardo
XXV
Gotículas
38
O Vagabundo
XXVI
Soneco
39
Frederico Galhardo
XXVII
Nuances
40
O Vagabundo
41
Frederico Galhardo
XXVIII
Vã filosofia
42
O Vagabundo
XIX
Apocalipse
43
Frederico Galhardo
44
O Vagabundo
XXX
Ode ao presente
Busquei respostas,
Encontrei lacunas
E negativas.
45
Frederico Galhardo
46
O Vagabundo
47
Sobre o Autor
Frederico Galhardo é um poeta sem querer sê-lo.
Para este jovem curitibano, a poesia é um duelo entre o poeta e as palavras;
duelo que sempre termina com a derrota do primeiro. Esta frustração, este
desânimo diante duma tarefa muito superior a si está presente na obra de
Frederico, mas até mais do que isto, na vida deste escritor.
Henry Alfred Bugalho
UTOPIA