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Cocaína
Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"),
narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias
químicas que produzem alterações dos sentidos. "Droga", em seu sentido original, é um
termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à
aspirina. Contudo , há um uso corrente mais restritivo do termo, remetendo a qualquer
produto alucinógeno (ácido lisérgico, heroína etc.) que leve à dependência química e,
por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de
uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.
Índice
[esconder]
• 1 Conceito
• 2 Tipos
• 3 Uso de drogas
o 3.1 Motivos associados ao uso
• 4 Ver também
• 5 Ligações externas
[editar] Conceito
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo
modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,
de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no
tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas
sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo
droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância
proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações,
o humor e o comportamento.
[editar] Tipos
• Depressivas - aumentam a freqüência cerebral e podem dificultar o
processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool,
barbitúricos, diluentes, catamina, cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina,
heroína, maconha, haxixe, etc.
• Psicodistropticas ou alucinógenarias – têm por característica principal a
despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos:
Ayahuasca,cogumelos,skunk, LSD, psilocibina, e chá de cogumelo.
• Psicotrópticas ou estimulanteses - produzem aumento da atividade pulmonar,
diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados.
Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina, MDMA ou ecstasy,
GHB,metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
• Naturais
• Semi-sintéticas
• Sintéticas
• Recreação;
• Problemas pessoais e sociais;
• Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de
fabricantes de drogas lícitas;
• Sensação imediata de prazer que produzem;
• A facilidade de acesso e obtenção;
• Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar
as ansiedades;
• Fuga;
• Estimular;
• Acalmar;
• Ficar acordado ou dormir;
• Emagrecer ou engordar;
• Esquecer ou memorizar;
• Fugir ou enfrentar;
• Inebriar;
• Inspirar;
• Fortalecer;
• Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
• Aguentar situações difíceis, privações e carências;
• Encontrar novas sensações, novas satisfações;
• Força do hábito;
• Ritual;
• Autoconhecimento, principalmente pelos psiconautas
Outros Assuntos
Drogas e seus efeitos e características Causas da Violência
Amor ao próximo
Preconceitos
As drogas são substâncias químicas, Aposentadoria justa
naturais ou sintéticas, que provocam Bem-sucedido
alterações psíquicas e físicas a quem as Capitalismo ?
consome e levam à dependência física e Criacionismo ?
psicológica. Seu uso sistemático traz sérias Drogas, Causas
conseqüências físicas, psicológicas e Prevenção da Aids
sociais, podendo levar à morte em casos Desemprego
extremos, em geral por problemas Inflação/Economia
circulatórios ou respiratórios. É o que se Seguro-desemprego
chama overdose. Além das drogas Justiça Social
tradicionais, os especialistas também Liberdades na TV
incluem na lista o cigarro e o álcool. Democracia
Eleições e Política
Os adolescentes estão entre os principais Censura na TV
usuários de drogas. Calcula-se que 13% Feminismo
dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos Paganismo
consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Pai-Nosso
Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da Religião
dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às Protestantes
drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos
brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto
no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis
meses a dois anos.
Tipos de droga - As drogas são classificadas de acordo com a
ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem
ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda,
combinar mais de um efeito.
Veja também:
Prevenção da Aids sem hipocrisia
Causas da violência no Brasil
Causas e Soluções para as Drogas Outros Assuntos
Causas da Violência
Amor ao próximo
A primeira questão que o governo precisa
Preconceitos
descobrir, para obter sucesso no combate
Aposentadoria justa
ao uso e ao tráfico de drogas, é saber
Bem-sucedido
quem é causa e quem é conseqüência.
Capitalismo ?
Criacionismo ?
A questão principal é: usa-se drogas Drogas, Causas
porque elas estão à venda?... Ou vende-se Prevenção da Aids
drogas porque existe a procura?... Se o Desemprego
governo descobrir e concentrar os esforços Inflação/Economia
diretamente sobre as causas, as Seguro-desemprego
conseqüências também cessarão. Justiça Social
Liberdades na TV
Analise o exemplo abaixo e talvez ele nos Democracia
ajude a descobrir as respostas corretas: Eleições e Política
Imagine um jovem pobre, com pouca Censura na TV
instrução, morador de favela, sem Feminismo
perspectivas de bom emprego e que eventualmente passe necessidades. Imagine outro Paganismo
jovem, porém rico, morador de bairro chique e que normalmente tem tudo o que deseja. Pai-Nosso
Aconteceu de um deles se transformar em traficante e do outro se transformar em Religião
viciado. Considerando as características brasileiras, qual dos dois se tornou o traficante? Protestantes
Parece elementar que foi o jovem que mais precisava de
dinheiro, o jovem pobre da favela. Parece compreensível
também que o jovem rico tenha se inclinado por prazeres
alucinantes, uma vez que já tinha de tudo e poderia estar
enfadado dos prazeres comuns. A grande questão é saber quem
induz a quem a se envolver com as drogas. Será que foi o
jovem pobre, e de pouca educação que convenceu o jovem rico,
ou será que foi o jovem rico e de muita educação que
convenceu o jovem pobre?
É verdade que um viciado sem drogas sente dores, mas um faminto sem alimentos sente
a morte. A qual dos dois devemos compreender por se envolver com drogas?... Ao que
vende para alimentar a si e sua família, ou ao que consome, irresponsavelmente, para
deliciar a si mesmo?
Neste artigo:
- Introdução
- Cocaína
- Ecstasy
- Heroína
- Inalantes
- Maconha
"O abuso e a dependência das drogas é um grande problema enfrentado por toda a sociedade. Além dos prejuízos sociais, as
drogas causam graves distúrbios físicos nos seus usuários. O conhecimento dos efeitos danosos causados pelas drogas na
saúde do indivíduo pode ajudar na prevenção do seu uso."
Introdução
O abuso e dependência das drogas é um problema de saúde pública que afeta muitas pessoas e tem uma grande variedade de
conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos.
A dependência começa com o abuso das drogas quando uma pessoa faz uma escolha consciente de usar drogas, mas a
dependência não é apenas "o uso de grande quantidade de drogas". Pesquisas científicas recentes têm demonstrado que as
drogas não somente interferem com o funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a
longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem
transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as
drogas por vontade própria. O tratamento é necessário para dar fim a esse comportamento compulsivo.
Estudos recentes demonstraram que a dependência é claramente tratável. O tratamento pode ter um profundo efeito não apenas
nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação
da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas.
O entendimento do abuso das drogas e seus efeitos prejudiciais na saúde pode ajudar a prevenir o seu uso.
Cocaína
A cocaína é uma droga com grande potencial de causar dependência. Uma pessoa que experimenta a cocaína não pode prever
ou controlar a extensão de seu uso.
Existem grandes riscos no uso da cocaína independente do modo de como ela é usada, por inalação, injeção ou fumo. Parece que
o uso compulsivo da cocaína pode se desenvolver ainda mais rapidamente se a substância for fumada (na forma de crack).
Os efeitos físicos do uso da cocaína incluem uma constrição nos vasos periféricos, dilatação das pupilas, e aumento da
temperatura, freqüência cardíaca e pressão arterial. A duração dos efeitos eufóricos imediatos da cocaína, que incluem
hiperestimulação, redução do cansaço e clareza mental, depende da via de administração. Quanto maior a absorção, maior a
intensidade dos efeitos. Por outro lado, quanto maior a absorção, menor o tempo de duração. Pode ocorrer o desenvolvimento de
tolerância e a necessidade de maiores quantidades para se conseguir os mesmos efeitos. Evidências científicas sugerem que as
propriedades do poderoso envolvimento neuropsicológico da cocaína é responsável pelo seu uso contínuo, mesmo com as
conseqüências físicas e sociais danosas. Existe o risco de morte súbita mesmo no primeiro uso da cocaína ou de forma
inesperada após o seu uso. Entretanto, não há como determinar quem tem propensão para morte súbita.
Altas doses de cocaína e/ou uso prolongado pode desencadear paranóia. O crack pode produzir um comportamento
particularmente agressivo em seus usuários. Quando as pessoas dependentes interrompem o uso de cocaína, elas
freqüentemente apresentam depressão. O uso prolongado de cocaína por inalação pode resultar em ulceração das mucosas no
nariz e pode lesar o septo nasal gravemente. As mortes relacionadas com a cocaína são freqüentemente resultado de parada
cardíaca ou convulsões seguida de parada respiratória.
Ecstasy
O MDMA é uma droga sintética e psicoativa com propriedades estimulantes e alucinógenas. Popularmente é também conhecida
como ecstasy e droga do amor. Primariamente usada em boates e raves, está sendo cada vez mais usada em vários outros
círculos sociais.
O MDMA é usualmente ingerido na forma de pílula, mas alguns usuários fazem uso por inalação, injeção, ou supositório.
O ecstasy é neurotóxico. Além disso, em altas doses pode causar aumento agudo da temperatura corporal (hipertermia maligna),
o que pode levar a lesão muscular e insuficiência dos rins e sistema cardiovascular. Foi demonstrado que o MDMA causa lesão
cerebral, afetando os neurônios.
Entre os distúrbios psicológicos podemos citar a confusão, depressão, distúrbios do sono, ansiedade grave e paranóia. E os
problemas físicos podem incluir a tensão muscular, náuseas, visão borrada, desmaio, calafrio ou sudorese. O uso dessa droga
também tem sido associada com um aumento na freqüência cardíaca e pressão arterial, o que é especialmente perigoso para
pessoas com doença circulatória ou cardíaca.
Estudos recentes têm ligado o uso do ecstasy a lesões a longo prazo de partes específicas do cérebro, relacionadas com a
memória e prazer. O ecstasy também está relacionado com a degeneração de neurônios que contém um neurotransmissor
chamado dopamina, a lesão desses neurônios é a causa de distúrbios motores vistos na doença de Parkinson. Os sintomas dessa
doença começam com uma falha de coordenação e tremores e pode eventualmente resultar em uma forma de paralisia.
Heroína
Heroína é uma droga que leva a dependência facilmente. É uma droga processada da morfina e apresenta-se usualmente como
um pó branco ou marrom.
O abuso da heroína está associado com graves problemas físicos, incluindo overdose fatal, aborto espontâneo, colapso venoso e
doenças infecciosas, incluindo HIV/AIDS e hepatite. Complicações pulmonares, incluindo vários tipos de pneumonia, podem
resultar da condição de saúde precária do usuário, assim como do efeito depressor da heroína na respiração.
Além dos próprios efeitos da heroína, a droga pode conter aditivos que não se dissolvem bem e resulta em obstrução dos vasos
sanguíneos dos pulmões, fígado, rins ou cérebro. Isso causa infecção ou mesmo a morte de parte desses órgãos vitais.
Inalantes
Os inalantes são substâncias químicas voláteis que produzem efeitos psicoativos. Uma variedade de produtos usados no
ambiente doméstico e no trabalho contém substâncias que podem ser inaladas. Muitas pessoas não vêem produtos como tintas
spray, colas, e fluidos de limpeza como drogas porque nunca tiveram a intenção de usá-los para obter um efeito intoxicante,
entretanto crianças e adolescentes tem acesso fácil a esses produtos e estão entre o grupo de maior risco de abuso dessas
substâncias extremamente tóxicas. Os pais devem monitorar com cuidado esses produtos para prevenir a inalação acidental por
crianças muito novas.
Dentre as substâncias inalantes encontram-se os solventes (thinner, removedores, fluidos de limpeza, gasolina, cola) e gases
(butano, propano, aerossóis, gases anestésicos, etc).
Quase todos os inalantes produzem efeitos similares aos anestésicos, que agem diminuindo as funções do organismo. A
intoxicação usualmente dura apenas alguns minutos. Entretanto, alguns usuários apresentam o seu efeito por muitas horas pela
inalação repetida. Inicialmente, os usuários podem sentir um efeito estimulador e inalações sucessivas podem os tornar menos
inibidos e com menos controle. Se usado continuadamente, pode provocar a perda de consciência.
Estes produtos podem induzir diretamente a parada cardíaca e morte dentro de poucos minutos de uma única sessão de uso
prolongado. Altas concentrações de inalantes podem também causar morte por sufocação por deslocar o oxigênio dos pulmões.
Deve-se estar atento mesmo para o uso de aerossóis e produtos voláteis para seus fins legítimos (como pintura, limpeza, etc), que
deve ser feito em ambientes bem ventilados, para evitar seus efeitos prejudiciais.
O abuso crônico de solventes pode causar danos graves ao cérebro, fígado e rins.
Maconha
O principal composto químico ativo da maconha é o THC (delta-9-tetrahidrocanabiol) e é o responsável pelos efeitos da maconha
no sistema nervoso. Quando o indivíduo fuma a maconha, o THC rapidamente passa dos pulmões para o sangue, que o carrega
para todo o organismo, incluindo o cérebro.
Ao contrário do que alguns pensam, a maconha pode trazer grandes problemas para a vida e saúde do indivíduo. Os efeitos a
curto prazo do uso da maconha incluem problemas com memória e aprendizado; percepção distorcida; dificuldade em pensar e
resolver problemas; perda da coordenação; e aumento da freqüência cardíaca. Pesquisas têm demonstrado que o uso da
maconha a longo prazo causa algumas mudanças no cérebro semelhantes aos vistos no abuso de outras drogas consideradas
mais "pesadas".
Alguns efeitos adversos na saúde causados pela maconha podem ocorrer devido o THC prejudicar a habilidade do sistema imune
de lutar contra infecções e câncer. Depressão, ansiedade, e distúrbios da personalidade também estão associados com o uso da
maconha. Devido ao efeito prejudicial na habilidade de aprendizado e memória, quanto mais a pessoa abusa da maconha, mais
propensa ela será de ter um declínio de suas atividades intelectuais, de trabalho e sociais.
O abuso prolongado da maconha pode levar a dependência em algumas pessoas, fazendo com que a pessoa use
compulsivamente a droga mesmo com seus efeitos danosos na família, trabalho, escola, e atividades recreacionais.
Terça, 11 de Novembro de 2008
O toxicodependente é, por assim dizer, o produto mais bem acabado de uma sociedade
onde progressivamente o valor dos laços e das relações afectivas se vai perdendo e que
elegeu o químico e o consumo como valores de felicidade. Mas se a abordagem
sociológica sobre o fenómeno da toxicodependência serve para afirmar a eclosão de um
problema social que envolve todas as camadas da população, não serve para uma
tradução literal que consiste em afirmar que a toxicodependência é apenas um
comportamento desviante. Muito menos serve para construir práticas terapêuticas que
tenham como objecto o sofrimento do sujeito toxicodepente na sua individualidade, na
sua idiossincrasia. Como sabemos, a intervenção nas variáveis do meio ou nas variáveis
comportamentais não se tem revelado suficiente para tratar o problema.
«Os toxicodepentes não são capazes de se envolver numa relação terapêutica longa»,
«os toxicodependentes rejeitam a relação», argumenta-se, e em simetria responde-se:
«Dêmos-lhes então outra coisa que não passe pela oferta de uma relação
psicoterapêutica». Nós diríamos: «Dê-se-lhes então o que eles dizem não querer».
Mas não será a área das toxicodependências, nos seus vários epifenómenos, uma área
profundamente cega, geradora de falsas crenças que nutrem o erro?
A sociedade é cega quando persiste em não querer ver a sua tremenda responsabilidade
na degradação da qualidade de vida das famílias, primeiro contexto relacional onde se
cria o terreno psicológico sobre o qual mais tarde, quase sempre na adolescência, a
droga encontra um terreno psicologicamente favorável à sua acção euforizante.
A ciência colabora na cegueira geral ao não conseguir impor um discurso científico que
parta, não de opiniões, mas dos dados da realidade tal como eles são verificados através
do único meio de que a ciência dispõe: a investigação clínica e a investigação empírica.
O toxicodependente é, por assim dizer, o produto mais bem acabado de uma sociedade
onde progressivamente o valor dos laços e das relações afectivas se vai perdendo e que
elegeu o químico e o consumo como valores de felicidade. Mas se a abordagem
sociológica sobre o fenómeno da toxicodependência serve para afirmar a eclosão de um
problema social que envolve todas as camadas da população, não serve para uma
tradução literal que consiste em afirmar que a toxicodependência é apenas um
comportamento desviante. Muito menos serve para construir práticas terapêuticas que
tenham como objecto o sofrimento do sujeito toxicodepente na sua individualidade, na
sua idiossincrasia. Como sabemos, a intervenção nas variáveis do meio ou nas variáveis
comportamentais não se tem revelado suficiente para tratar o problema.
«Os toxicodepentes não são capazes de se envolver numa relação terapêutica longa»,
«os toxicodependentes rejeitam a relação», argumenta-se, e em simetria responde-se:
«Dêmos-lhes então outra coisa que não passe pela oferta de uma relação
psicoterapêutica». Nós diríamos: «Dê-se-lhes então o que eles dizem não querer».
A sociedade é cega quando persiste em não querer ver a sua tremenda responsabilidade
na degradação da qualidade de vida das famílias, primeiro contexto relacional onde se
cria o terreno psicológico sobre o qual mais tarde, quase sempre na adolescência, a
droga encontra um terreno psicologicamente favorável à sua acção euforizante.
A ciência colabora na cegueira geral ao não conseguir impor um discurso científico que
parta, não de opiniões, mas dos dados da realidade tal como eles são verificados através
do único meio de que a ciência dispõe: a investigação clínica e a investigação empírica.
Tratamento da toxicodependência
Os dados disponíveis sobre os consumidores de droga que procuram tratamento sugerem que as
características das pessoas que precisam de ajuda são hoje mais diversificadas. Além do consumo
de heroína injectada e não injectada, são comunicados actualmente outros problemas de
policonsumo e de consumo de estimulantes e de cannabis. O indicador de procura de tratamento do
OEDT demonstrou em 2002 pela primeira vez que, nos 11 países nos quais existem dados, a
cannabis substituiu os opiáceos enquanto a droga que estava na origem do tratamento em
ambulatório especializado. A medida em que esta evolução reflecte alterações das práticas de
notificação, a expansão da prestação de serviços ou alterações das características dos
consumidores de droga que procuram ajuda é discutida em pormenor no Tema Específico
«Contextualização dos problemas relacionados com o consumo de cannabis».
É cada vez mais aceite que os serviços de tratamento da toxicodependência devem ser integrados
com outros serviços de saúde, principalmente com serviços dirigidos aos grupos marginalizados e
socialmente desfavorecidos. É particularmente difícil responder eficazmente aos consumidores
problemáticos que têm também problemas de saúde mental. Este problema é analisado no Tema
Específico dedicado à co-morbilidade psiquiátrica.
Prevenção da toxicodependência
Se bem que esteja a ser atribuída uma importância crescente ao desenvolvimento de um trabalho
de prevenção junto dos grupos e indivíduos mais vulneráveis, mantém-se ainda uma necessidade
substancial de investir neste tipo de prevenção direccionada.
Cannabis
A cannabis continua a ser a substância ilícita mais comumente consumida em toda a UE, com um
elevado grau de variação entre os vários países. Inquéritos recentes a estudantes de 15 anos
sugerem que a prevalência do consumo de cannabis varia entre abaixo dos 10% e acima dos 30%,
pertencendo as taxas de prevalência mais elevadas aos jovens do sexo masculino no Reino Unido
(42,5%). Uma percentagem reduzida mas significativa (cerca de 15%) dos estudantes de 15 anos
que consumiram cannabis nos últimos doze meses refere tê-lo feito em 40 ou mais ocasiões. Este
consumo intensivo é preocupante, nomeadamente devido à possibilidade de este grupo incorrer no
risco de vir a sofrer consequências negativas. Este problema, bem como o aumento dos pedidos de
tratamento da cannabis notificados na Europa, são abordados com mais pormenor num Tema
Específico. As taxas mais elevadas de prevalência do consumo recente (últimos 12 meses) de
cannabis incidem sobre os jovens adultos (15–34 anos), situando-se na maior parte dos países
entre 5% e 20%. O consumo de cannabis terá aumentado acentuadamente na década de 1990 na
maioria dos países da UE, mas actualmente estabilizou, pelo menos nalguns países.
Cocaína
Inquéritos recentes sugerem que entre 0,5% e 6% da população adulta reconhece ter
experimentado cocaína pelo menos uma vez (prevalência ao longo da vida). Entre os jovens adultos
(15–34 anos), as taxas de prevalência ao longo da vida oscilam entre 1% a 10%. Cerca de metade
dos que referem ter experimentado cocaína fizeram-no nos últimos 12 meses. Os números relativos
ao consumo são mais elevados em Espanha e no Reino Unido – nesses dois países, a prevalência
do consumo recente (nos últimos 12 meses) entre os adultos é superior a 2%, em comparação com
menos de 1% na maior parte dos outros países. Isto significa que actualmente a prevalência do
consumo recente de cocaína em Espanha e no Reino Unido é semelhante à dos EUA, se bem que
as taxas de prevalência ao longo da vida continuem a ser mais baixas. É difícil identificar as
tendências nacionais do consumo de cocaína, mas os dados disponíveis sugerem que o consumo
recente de cocaína entre os jovens aumentou em certa medida na Dinamarca, na Alemanha, em
Espanha, nos Países Baixos e no Reino Unido, tendo a Grécia, a Irlanda, a Itália e a Áustria
comunicado também aumentos, com base em informações locais ou qualitativas.
O número de apreensões de cocaína aumentou entre 1997 e 2002 em todos os países, excepto na
Alemanha e em Itália. As tendências identificadas com base nos dados disponíveis sugerem qu,
sempre que seja possível uma análise completa, se venha a confirmar um acréscimo do número de
apreensões de cocaína a nível europeu em 2002. Na maioria dos países, o preço da cocaína terá
também descido no mesmo período.
O consumo de crack (cocaína de base) para fumar continua a restringir-se a algumas grandes
cidades da Europa, onde esse consumo parece ser mais comum entre os grupos marginalizados.
Por exemplo, dados obtidos em estudos efectuados a nível de salas de consumo vigiado revelam
que as taxas de consumo de cocaína para fumar são particularmente elevadas entre as mulheres
profissionais do sexo. O consumo de cocaína para fumar, sendo embora raro na população em
geral, está associado especificamente a elevados riscos de saúde e a problemas sociais.
As opções de tratamento para as pessoas com problemas de consumo de cocaína tendem a ser
genéricas, geralmente sem a componente farmacológica. Estão actualmente em curso estudos
destinados a aumentar a eficácia das intervenções farmacológicas, mas, além da prescrição de
medicamentos destinados a atenuar os sintomas, não há consenso sobre o que poderá ser
considerado como boa prática nesta área. A gestão do tratamento dos consumidores de crack, em
especial, pode colocar problemas aos centros de tratamento.
TOXICODEPENDÊNCIAS
TRATAMENTO
Em primeiro lugar é preciso entender que o factor mais importante que condiciona
o sucesso do tratamento é a própria motivação do toxicodependente para resolver o
seu problema. Se este toxicodependente não desejar resolver o seu problema e
deslocar-se a um CAT (Centro de Atendimento a Toxicodependentes) por
chantagem da família, polícia ou juiz, existem poucas possibilidades de sucesso.
Isto não impede que a família ou os amigos devam pressionar o toxicodependente a
deslocar-se a um CAT, pois esta deslocação, embora possa não servir para "curar"
imediatamente o toxicodependente, poderá sempre servir para quebrar o gelo entre
ele e o CAT, deixando uma porta aberta para a inevitável ocasião em que ele
começa a sentir a necessidade de apoio técnico adequado.
Infelizmente, também estes momentos de motivação para deixar a droga
frequentemente não são genuínos, porque estão associados à dificuldade em
arranjar dinheiro para comprar droga, a doenças, ou a problemas com o trabalho, a
polícia e a família.
No entanto, todos estes momentos de maior motivação explícita, constituem
ocasiões fundamentais para avançar uma relação de confiança entre o terapeuta, a
família e o toxicodependente. Se houver recaídas porque a motivação era fingida ou
apenas fraca, ao invés de desesperar, há que simplesmente mostrar que a porta
está aberta para uma próxima oportunidade ...
A família tem uma influência primordial na motivação do toxicodependente devendo
manter a disponibilidade, a negociação, a disciplina e o encorajamento.
O quadro seguinte diferencia alguns comportamentos positivos e negativos que a
família pode ter para com o toxicodependente.
Cocaína
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• 12 Ver também
Química
A cocaína é um alcalóide tropano. O seu nome completo é 3-benzoiloxi-8-metil-8-
azabiciclo (3,2,1) octano-4-carboxilico ácido metil éster É extraída das folhas do
arbusto da coca (Erythroxylon coca). A cocaína pode ser consumida de várias formas,
mas o modo mais comum é pela aspiração da droga, que normalmente se apresenta sob
forma de pó. Alguns consumidores chegam a injetar a droga diretamente na corrente
sangüínea, o que eleva consideravelmente o risco de uma parada cardíaca irreversível,
causada por uma "overdose".
Administração
Pó de cocaína
O crack é a cocaína alcalina, não salina - e é obtido da mistura da pasta de cocaína com
bicarbonato de sódio. O crack é conhecido nos Estados Unidos da América como a
cocaína dos pobres e mendigos.
A via intravenosa é mais perigosa devido às infecções. Ela produz maior prazer e efeitos
mais pronunciados, também provocando alucinações. A via inalatória é de início mais
insidioso, pode levar à necrose (morte por degeneração da células epiteliais ou outros
tipos de degeneração de tecido) da mucosa e septo nasais. O crack é uma forma básica
livre, que é fumada. Os seus efeitos são similares aos da via intravenosa.
O consumo da cocaína vem diminuindo desde 1990. Desde essa data o seu crescimento
tem sido substituido pelo da heroína. O consumo de cocaína e heroína ("speedballs" ou
"moonrocks"), uma prática extremamente perigosa, tem aumentando recentemente.
Mecanismo de ação
A cocaína é um inibidor específico das proteínas transportadoras da dopamina e em grau
menor da noradrenalina, existentes nos neurônios. A dopamina e a noradrenalina são
neurotransmissores cerebrais que são secretados para a sinapse, de onde são recolhidos
outra vez para dentro dos neurônios por esses transportadores inibidos pela cocaína.
Logo o seu consumo aumenta a concentração e duração desses neurotransmissores. Os
efeitos são similares aos das anfetaminas, mas mais intensos e menos prolongados.
Causa constrição local.
A cocaína também é um eficaz anestésico local, tendo sido o primeiro do grupo a ser
usado, e ainda em uso hoje em algumas cirurgias respiratórias. O mecanismo desta ação
é totalmente diferente da ação psicotrópica. Ela é um bloqueador dos canais de sódio
nos neurônios dos nervos periféricos. O influxo de sódio desencadeia o potencial de
acção e sem esse influxo são incapazes de enviar os seus impulsos. Os nervos sensitivos
são geralmente os primeiros a ser bloqueados. A cocaína tem vindo a ser substituída por
outros fármacos não psicotrópicos e sem outros efeitos adversos mas com a mesma
função. Ela apresenta efeitos secundários devido à quantidade que extravasa para o
sangue, provocando estimulação simpática (hipertensão, taquicardia) e mesmo
convulsões.
Efeitos
ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências,
em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este
artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo
do texto ou em notas de rodapé.
Há efeitos imediatos, que ocorrem sempre após uma dose moderada; efeitos com grande
dose; efeitos tóxicos agudos que têm uma probabilidade significativa de ocorrer após
cada dose; efeitos no consumidor crônico, a longo prazo.
Efeitos imediatos
Os seus efeitos imediatos duram 30-40 minutos. Entre os efeitos descritos da droga no
sistema nervoso central estão: Euforia, sensação de poder, ausência de medo e
ansiedade, agressividade, excitação física, mental e sexual, anorexia (perda do apetite),
insônias, delírios, cardiovasculares, aumento da força e freqüência cardíacas,
palpitações (sensação do coração a bater rápido contra o peito), hipertensão arterial,
vasoconstrição, além de urgência de urinação, tremores, midríase: dilatação da pupila,
hiperglicemia, saliva grossa.
Convulsões e depressão neuronal ocorrem com doses mais altas. No entanto, a dose
exata que vai causar um tipo de efeito mas não outro em um indivíduo, é
indeterminável. Também podem ocorrer alucinações, paranóia (geralmente reversível),
taquicardia, convulsões, depressão do centro neuronal respiratório, depressão
vasomotora, e até mesmo coma e morte.
Toxicologia
A cocaína é um anestésico local simpatomimético. Os sintomas de envenenamento pela
cocaína referem-se sobretudo ao sistema nervoso central. Ela estimula os centros
respiratórios, elevando a velocidade e profundidade da respiração.
Efeitos tóxicos agudos
Estes efeitos podem ocorrer ou não após uma única dose baixa, mas são mais prováveis
com o uso continuado e em doses altas:
A cocaína não tem síndrome físico bem delimitado (como por exemplo o da heroína),
no entanto os efeitos da sua privação não são subjetivos. Após consumo de apenas
alguns dias, há universalmente: depressão, muitas vezes profunda, disforia (ansiedade e
mal estar), deterioração das funções motoras, elevada perda da capacidade de
aprendizagem, com perda de comportamentos aprendidos. O síndrome psicológico da
cocaína é extremamente poderoso. Está comprovado em estudos epidemiológicos que a
cocaína é muito mais viciante que a maconha cannabis, o álcool ou o tabaco.
• Perda de memória
• Perda da capacidade de concentração mental
• Perda da capacidade analítica.
• Falta de ar permanente, trauma pulmonar, dores torácicas
• Destruição total do septo nasal (se inalada).
• Perda de peso até níveis de desnutrição
• Cefaléias (dores de cabeça)
• Síncopes (desmaios)
• Distúrbios dos nervos periféricos ("sensação do corpo ser percorrido por
insetos")
• cilicose, pois é comum o traficante adicionar talco industrial,para aumentar seus
lucros, fato verificado em necropsia, exame de hemogramas.
Tratamento da toxicodependência
A dose de cocaína ou outro estimulante é gradualmente diminuida. Se se desenvolveram
disturbios psiquiátricos, devem ser tratados com antipsicóticos e antidepressivos. É
possivel que os agonistas do receptor da dopamina amantadina, sejam úteis no futuro,
para minimizar as síndromes de privação.
A imunização ativa é uma nova terapia que poderá ser promissora. Consiste em "treinar"
o sistema imunitário para destruir a cocaína como se fosse um invasor.
Epidemiologia da toxicodependência
A cocaína é a segunda droga ilegal mais consumida, depois da maconha (cannabis).
A cocaína é a droga com maiores vendas em dinheiro na maior parte do mundo. Nos
EUA em 2003 terão sido vendidos 35 milhões de dólares do produto.
História
Andes e Arbusto da Coca
Primeiras experiencias
Alcalóide cocaína foi isolado das folhas de coca por Niemann em 1860, que lhe deu o
nome. No entanto há boas razões para supor que foi antes Friedrich Gaedcke que a
isolou pela primeira vez em 1856.
Vinho Mariani
A Coca Cola seria inventada em parte como tentativa de competição dos comerciantes
americanos com o vinho Mariani importado da Itália. A Coca-Cola continuaria desde a
sua invenção até 1929 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os seus efeitos foram
sem dúvida determinantes do poder atractivo inicial da bebida.
A cocaína tornou-se popular entre as classes altas no fim do século XIX. Entre
consumidores famosos do vinho Mariani contavam-se Ulysses Grant, o Papa Leão XIII,
que até apareceu na publicidade do produto e Frédéric Bartholdi (francês, criador da
Estátua da liberdade), que comentou que se o vinho tivesse sido inventado mais cedo
teria feito a estátua mais alta (um sintoma de excesso de autoconfiança típico).
Popularização
Proibição
Uso moderno
Apesar dos motivos iniciais é consensual entre a comunidade médica que os elevados
efeitos auto destruidores do consumo de cocaína são plenamente justificativos da
proibição atual.
Crack
Muitos usuários de cocaína, conhecendo o crack, começaram a utilizar somente ele, pois
o efeito de euforia é mais forte do que da cocaína e por muitos não terem dinheiro para
comprar ambas, compram somente o crack. Porém isso não é uma regra, muitos
usuários de cocaína e crack, podem ter uso abusivo de ambas ou mais ainda da cocaína,
depende da assimilação do usuário
Muitos usuários de cocaína ou crack abusam e muito, da droga, pois o seu efeito é
rápido e a vontade de ter as sensações causadas psicologicamente pela droga novamente
fazem com que muitos utilizem doses maiores, o que, às vezes, pode acabar numa
overdose. Outro efeito da droga é a dificuldade em dormir, pois algumas vezes o usuário
vira muitas noites usando direto.
Como sugere o termo, são de substâncias que aceleram (estimulam) a atividade do Sistema Nervoso Central
(cérebro), que passa então a funcionar mais rapidamente. A pessoa então anda mais, corre mais, dorme menos, fala
mais, come menos, etc.
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Quais são as substâncias estimulantes?
São muitas! Algumas são de origem vegetal: por exemplo, a cafeína do café ou chá. Todos sabem que o café tira o
sono, deixa a pessoa mais ativa, mais acordada. A cafeína é um estimulante suave do cérebro. Outro exemplo e a
cocaína, que é obtida de uma planta, a coca. Só que a cocaína é um estimulante muitíssimo mais poderoso que a
cafeína. Temos ainda o estimulantes sintéticos, isto é fabricados em laboratório, como a anfetamina ("bolinha"), a
metanfetamina ("ice" ou "pervitin"), e várias substâncias que são usadas para tirar a fome (os chamados anoréticos ou
nibidores do apetite).
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Como comprimidos, por via oral; na forma injetável (usuários crônicos) e sob a forma de pó (aspiradas pelo nariz).
É também comum os comprimidos serem dissolvidos em bebidas alcoólicas. Mais recentemente a metanfetamina
("ice") está sendo fumada a partir de cachimbos.
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Para fazer o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais acesas, ligadas, com menos sono,
elétricas. Chamadas de rebites e/ou bolinhas, são consumidas para estudar, dirigir, passar noite em claro ou para ficar
"doidão" ou "ligadão"; os atletas podem usar para melhorar seu desempenho. O principal uso médico é para tirar o
apetite ajudando a emagrecer; mas a pessoa que toma (principalmente mulheres) fica também muito nervosa,
"elétrica", irritadiça, sem sono.
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Os principais usuários sem receita médica são estudantes, caminhoneiros, pilotos, atletas, etc. O uso para
emagrecer é geralmente por receita médica.
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O consumo destas drogas no Brasil chega a ser alarmante, tanto que até a Organização das Nações Unidas vem
alertando o Governo brasileiro. Por exemplo, em um estudo recente entre estudantes brasileiros do 1o e 2o graus das
dez maiores capitais do país , 4,4% revelaram já ter experimentado pelo menos uma vez na vida uma droga do tipo
anfetamina.
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O que os estimulantes tipo anfetamina fazem no corpo após uma dose (efeitos físicos agudos)?
Causam leve euforia (alegria), aumentam a vigilância possibilitando a atenção continuada e tiram o sono;
aumentam a atividade motora, o desempenho atlético e diminuem a sensação de fadiga, agem na pupila dos nossos
olhos produzindo uma dilatação (midríase), aumentam o número de batimentos cardíacos (taquicardia) e aumentam a
pressão arterial. Quando a dose tomada é muito grande ou a pessoa é muito sensível, a temperatura do corpo pode
subir muito (até 40-41ºC) e que faz com que a pessoa possa ter convulsões.
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O que os estimulantes tipo anfetamina fazem no corpo com o uso contínuo(efeitos físicos crônicos)?
A pessoa geralmente fica muito magra pois não come; sua pressão fica sempre elevada. Os usuários crônicos
utilizam doses elevadas, freqüentemente injetadas na veia, que causam sensação de prazer intenso do tipo orgásmico.
Há evidências em animais de que o uso continuado acaba por destruir células (neurônios) do nosso cérebro.
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O que os estimulantes tipo anfetamina fazem com a mente após uma dose (efeitos psíquicos agudos)?
A pessoa tem insônia, inapetência (perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido ficando ligada; é
capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. As anfetaminas produzem uma
sensação de alerta, uma melhora do humor, e diminuição do cansaço. Faz com que o organismo funcione acima de sua
capacidade e se submeta a esforços excessivos.
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O que os estimulantes tipo anfetamina fazem com a mente com o uso contínuo (efeitos psíquicos
crônicos)?
A pessoa fica mais agressiva , irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela: é o
chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa pode aparecer um
verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. Acompanham tremores, respiração rápida, confusão do pensamento
e repetição compulsiva de atividades. Em doses muito elevadas pode produzir um estado que se assemelha muito a
uma doença mental, a esquizofrenia.
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Sim! A pessoa fica tão inquieta e agitada que torna-se difícil prestar atenção. Além do mais as anfetaminas fazem
com que o organismo reaja acima das suas capacidades exercendo esforços excessivos e, ao parar de tomar, a pessoa
sente uma grande falta de energia (astenia) ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não
consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.
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Em casos que o efeito é muito intenso as pessoas podem tomar bebidas alcoólicas para "voltar ao chão". Para
diminuir o sofrimento causado pela cessação do uso de uma anfetamina a pessoa pode procurar outras drogas que
tenham os mesmos efeitos ou parecidos.
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É contra indicado o uso durante toda a gestação e amamentação, pois essas drogas atravessam a barreira
placentária e também são secretadas no leite materno. E não é saudável para para um feto ou um recém-nascido ter
aqueles efeitos.
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As anfetaminas induzem acentuada dependência. Tanto isto é verdade que a Organização Mundial da Saúde e as
Nações Unidas colocaram todas as anfetaminas sob controle e as mesmas só podem ser compradas mediante de uma
receita especial do médico.
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Sim, como qualquer outra droga; é geralmente necessário acompanhamento médico- psicológico quando a pessoa
quiser cessar o uso.
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Sim, o organismo acaba por se acostumar ou fica tolerante à droga, ou seja, a droga faz a cada dia menos efeito.
Assim para se obter o que se deseja, é preciso ir tomando a cada doses cada vez maiores. Há casos de pessoas que
chegaram a tomar mais de 50 comprimidos por dia.
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O que acontece se uma pessoa for surpreendida usando um estimulante tipo anfetamina?
Caso o uso seja por indicação médica nada acontecerá; caso contrário, o uso é considerado crime de acordo com a
Lei n.6368/76, artigo 12, sobre uso indevido de substâncias e a pessoa pode sofrer as penas impostas pela Lei.
Topo
O que acontece se uma pessoa for surpreendida levando um estimulante tipo anfetamina para usar junto
com amigos?
Caso a quantidade levada esteja dentro do que se usa em um tratamento e a pessoa tiver a receita médica nada
acontecerá: mas levar grande quantidade com ou sem receita pode ser considerada como tráfico, dependendo da
situação, também de acordo com a Lei nº 6368/76.
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Sob seus efeito a pessoa faz contas, lê ou escreve mais rapidamente mas comete mais erros e por estás
hiperexcitado não guarda bem as coisas; como conseqüência a memória tem prejuízo. Por outro lado, como o indivíduo
que abusa precisa de doses cada vez maiores gradativamente a memória, como outras funções mentais, terão
também seus prejuízos.
Topo
Eles são usadas freqüentemente para intensificar as experiências sexuais, e o que acaba acontecendo muitas vezes
é que pode ocorrer ejaculação precoce ou orgasmo prematuro. Altas doses e o uso a longo prazo estão associados com
mpotência e outras disfunções sexuais.
Anfetamina
Nome IUPAC (sistemática)
Anfetamina 1-phenylpropan-2-amine
Identificadores
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. CAS 300-62-9
(Redirecionado de Anfetaminas) ATC N06BA01
Ir para: navegação, pesquisa PubChem 3007
DrugBank APRD00480
Informação química
Fórmula molecular C9H13N
Anfetaminas são substâncias Massa molar 135.2084
simpatomiméticas que tem a estrutura
Farmacocinética
química básica da beta-fenetilamina. Sob
esta designação, existem três categorias Biodisponibilidade Oral 20–25%; nasal
de drogas sintéticas que diferem entre si 75%; retal 95–99%;
do ponto de vista químico. As intravenoso 100%
anfetaminas, propriamente ditas, são a Ligação a proteínas 15–40%
dextroanfetamina e a metanfetamina. Metabolismo Hepático
Meia-vida 10 a 13 horas
Excreção Renal
Índice Considerações terapêuticas
[esconder] Administração ?
• 1 Nomes comerciais
• 2 Características físicas
• 3 História
• 4 Contemporâneo
• 5 Ação farmacológica
• 6 Legalidade
[editar] Nomes comerciais
Existem no mercado vários produtos que podem ser enquadrados numa dessas três
categorias. São eles: Benzidina e Bifetamina, anfetaminas puras; Dexedrine, um sulfato
de dextroanfetamina, com estrutura molecular semelhante ao hormônio epinefrina
(adrenalina), que é uma substância secretada no corpo humano pela glândula supra-renal
nos momentos de susto; Dexamil, uma combinação de dextroanfetamina e amobarbital,
um sedativo; Methedrine e Desoxyn, metanfetaminas puras; Desbutal e Obedrin,
combinações de metanfetamina e pentobarbital, um barbitúrico; e Amphaplex, um
coquetel de metanfetamina, anfetamina e dextroanfetamina. Dualid, Inibex, Hipofagin,
Moderine (substância ativa - dietilpropiona). Lipomax, Desobesi (substância ativa -
Femproporex). Preludin, uma droga que difere quimicamente das anfetaminas, é
enquadrada nesse grupo por causar os mesmos efeitos.
[editar] História
A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na
Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos
médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o
sistema nervoso central. Em 1932, era lançada na França a primeira versão comercial da
droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde,
a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, chegando a vender mais de 50 milhões de
unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado.
Pouco mais tarde, no início da década de 50, militares americanos servindo no Japão e
na Coréia se transformaram nos primeiros a utilizar o speedball, uma mistura injetável
de anfetamina e heroína. Outra epidemia anfetamínica aconteceu na Suécia em 1965,
depois que a droga passou a ser fornecida pelo serviço nacional de saúde. Milhares de
pessoas se aproveitaram do fato de a anfetamina ser distribuída gratuitamente para
consumir quantidades abusivas da sua substância, até que ela foi tornada ilegal algum
tempo depois.
[editar] Contemporâneo
Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em massa em tratamentos para
emagrecer, já que a droga é temporariamente eficaz na supressão do apetite. Entretanto,
à medida que o tempo passa, o organismo desenvolve tolerância à anfetamina e torna-se
necessário aumentar cada vez mais as doses para se conseguir os mesmos efeitos. A
perda de apetite gerada pelo seu uso constante pode transformar-se em anorexia, um
estado no qual a pessoa passa a sentir dificuldade para comer e até mesmo para engolir
alimentos pastosos, resultando em sérias perdas de peso, desnutrição e até morte.
Durante muito tempo, a anfetamina foi também utilizada para tratar depressão,
epilepsia, mal de Parkinson e narcolepsia. Atualmente, apenas a narcolepsia permanece
utilizando essa droga em seu tratamento.
Overdoses fatais, todavia, são raras, e a dosagem letal ainda é desconhecida, sendo que
os usuários mais habituais podem consumir até 1000 miligramas por dia. Ao contrário
do que os médicos pensavam quando se começou a utilizar a anfetamina, a droga não
causa dependência física, mas psicológica, podendo chegar a tal ponto em que o
abandono de seu uso torna-se praticamente impossível.
[editar] Legalidade
Atualmente, a anfetamina é proibida em vários países. Em alguns países da Europa a
substância foi totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina,
vinda de outros locais. No Brasil a substância é comercializada em forma de remédios
para tratamento de obesidade e pessoas que sofrem de distúrbios psicológicos, sendo
encontrada, portanto em medicamentos controlados que exigem receita médica do
paciente.
Por outro lado, alguns esotéricos defendem técnicas que geram o mesmo estímulo das
ditas aminas simpatomiméticas. Entretanto o risco de dano é tanto maior quanto menos
ciência houver. Experiências com esta droga podem resultar em danos graves. Caso
exista duvidas sobre a utilização deve-se procurar um médico.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Anfetamina"
Categorias: Farmacologia | Fármacos | Drogas
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DROGAS ESTIMULANTES
Á primeira vista, o efeito estimulante parece bom, porque ele deixa a pessoa mais
alerta, acordada, disposta, forte, energética, resistente à fome e ao cansaço, daí alguns
indivíduos dizem se sentir mais felizes. Mas o uso de estimulante força o corpo a
gastar suas reservas de energia, e quando passa o efeito, o corpo está exausto, sem
energia, cansado física e mentalmente, sonolento, lento e deprimido. Essa ressaca não
tem como ser evitada, e torna-se cada vez mais demorada e mais profunda, a medida
em que o usuário aumenta a dose e/ou a freqüência de uso do estimulante.
Tipos de Drogas
Drogas estimulantes
Drogas depressoras
em estado terminal.
perturbações mentais.
Alucinógenos
As drogas alucinógenas mais comuns são a maconha, o haxixe,
(também pode ser cheirada ou ingerida). Seu efeito dura entre uma
psicóticos.
LSD.
- O que são?
- Reações:
Pânico com alto grau de ansiedade e medo. É a chamada "bad trip", ou viagem
ruim. O usuário também vê imagens simples, linhas ou traços de objetos, como
se fossem luzes ou figuras geométricas vistas nos cantos dos olhos, ou rastros
de luz seguindo objetos em movimento. Experiências emocionais complexas,
como tristeza, ansiedade ou idéias paranóicas podem se repetir por alguns dias
ou semanas após a ingestão.
- Dependência:
- Efeitos:
01. Maconha:
02. Haxixe:
04. Datura:
01. LSD:
02. Ecstasy:
03. Anticolinérgicos:
São substâncias que bloqueiam as ações da aceticolina (um neuro-transmissor
cerebral). produzem efeitos sobre o psiquismo e em diversos sistemas
biológicos quando usados em doses elevadas. Desencadeiam alucinações e
delírios persecutórios, que dependem da personalidade de cada usuário e de
sua condição física. Induzem à sensação de bem estar, sentimento transitório
de alívio, causando visão borrada e sensibilidade à luz. Os efeitos podem durar
por 2 a 3 dias. Também produzem efeitos somáticos como dilatação da pupila,
boca seca e palpitações. Os batimentos cardíacos podem chegar a 150 por
minuto.
Seus efeitos são: agitação psicomotora, ansiedade, boca seca, dificuldade para
engolir, visão borrada, fotofobia, pele seca e quente, distensão abdominal,
retenção urinária, ritmo cardíaco aumentado, hipertensão arterial, mania de
perseguição.
01. Cocaína:
02. Crack:
03. Nicotina:
04. Anfetaminas:
O "rebite" - seu nome popular - visa manter o usuário acordado. O principal uso
médico é para o tratamento da obesidade, na forma de moderador de apetite.
Porém, o peso perdido reaparece pouco depois da interrupção da droga.
05. Cafeína:
01. Álcool:
02. Barbitúricos:
03. Ansiolíticos:
04. Hipnóticos:
Metilenodioximetanfetamina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Ecstasy)
Ir para: navegação, pesquisa
ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências,
em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este
artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo
do texto ou em notas de rodapé.
Metilenodioximetanfetamina
Nome IUPAC (sistemática)
1-(benzo[d][1,3]dioxol-5-yl)-N-methylpropan-2-amine
Identificadores
42542-10-9
CAS
66142-89-0 69610-10-2 81262-70-6
ATC ?
PubChem 1615
Informação química
Fórmula molecular C11H15NO2
Massa molar 193,25 g/mol
SMILES CC(NC)CC1=CC=C(OCO2)C2=C1
A Farmacocinética
metilenodioximetanfetami Biodisponibilidade ?
na (MDMA), mais Metabolismo Hepático, CYP extensively involved
conhecida por ecstasy, é Meia-vida A meia-vida do MDMA depende da
uma droga moderna dose, aumentando em doses
maiores, mas com cerca de 6–10
horas em doses de 40–125 mg
Excreção Renal
Considerações terapêuticas
Administração Oral
sintetizada (feita em laboratório), neurotóxica, cujo efeito na fisiologia humana é o
bloqueio da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina no cérebro, causando
euforia, sensação de bem-estar, alterações da percepção sensorial do consumidor e
grande perda de líquidos. As alterações ao nível do tacto promovem o contacto físico,
embora não tenha propriedades afrodisíacas, como se pensa.