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LONDRINA
Biópsia prostática
Antonio Fernandes Neto
Jornada Paranaense de Urologia
Prof. Dr. LAURO BRANDINA Prof. Dr. MAURO R. R. BERGONSE Prof. Dr. ANTONIO M. A. FRAGA
Universidade
Estadual de Londrina
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Como e em quem
devemos fazer
biópsias prostáticas ?
National Comprehensive Cancer Network. NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology. Prostate Cancer.
Universidade
Estadual de Londrina
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Como fazer biópsias prostáticas ?
Preparo do paciente.
Jejum de 6 horas se for feito com sedação.
Antibiótico não é padronizado.
98,6% dos urologistas nos EUA indicam profilaxia.
Enema.
81% dos urologistas nos EUA prescrevem enema retal.
8 a 10 fragmentos 11 fragmentos
Padronização
SBU São Paulo
José Curi, SBU São Paulo:
Biópsia Prostática Padronização,
2002/2003.
Em 5 regiões Por saturação
13 fragmentos 14 a 45 fragmentos Eskew, J Urol 1998; 160: 794-796.
Chan, J Urol 2001; 166: 2181-2184.
Universidade
Estadual de Londrina
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Como fazer biópsias prostáticas ?
Técnica
Retira 12 fragmentos.
Acrescenta fragmentos
em área suspeita: nódulo
hiperfluxo
Biópsia na Zona de
transição
não é recomendada. Padronização
Retirada de 8 a 15 fragmentos SBU São Paulo
aumenta a taxa de detecção do
CaP em 42%. José Curi, SBU São Paulo: Biópsia Prostática Padronização, 2002/2003.
Presti, J Urol 2000; 163(3): 179-80.
Universidade
Estadual de Londrina
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Como fazer biópsias prostáticas ?
Técnica
Inclinar lateralmente a agulha.
(Reduz falso negativo em 50%.)
Patologia
Identificação dos fragmentos
Basal
Direito e esquerdo
Mediano
Direito e esquerdo
Apical
Direito e esquerdo
Em frasco separado
Patologia
Critérios diagnóstico da biópsia
Indicações relativas.
PSA > 4 ng/ml e < 10 ng/ml: considerar ajuste para a
idade, velocidade do PSA, densidade do PSA e fração
livre do PSA;
PSA > 2,5 ng e < 4 ng/ml: considerar idade/raça,
antecedente familiar, fração livre do PSA e velocidade do
PSA.
José Curi, SBU São Paulo: Biópsia Prostática Padronização, 2002/2003.
Universidade
Estadual de Londrina
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Em quem fazer biópsias prostáticas ?
EFP
Pobre reprodutibilidade inter-examinadores.
Em somente 17% das vezes dois urologista concordam com
achados anormais.
Probabilidade de CaP
29% se EFP normal.
56,7% se EFP com nódulo suspeito.
Chodak , Urology 1989; 34(4 Suppl): 10-12.
Catalona, JAMA 1995; 274(15): 1214-20.
Ravery, J Urol 2000; 164(2): 393-6.
Universidade
Estadual de Londrina
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Em quem fazer biópsias prostáticas ?
PSA sérico total
PSA (ng/ml) RICO DE CaP (%)
< 0,6 0,4%
> 0,6 e < 2,5 4,0% (10x mais)
Loeb e Catalona, J Urol, 173, 2005.
50%
40%
Probabilidade 28%
de CaP 30%
20%
16%
20%
8%
10%
0%
0-10 10-15% 15-20% 20-25% > 25%
50%
40%
Probabilidade 28%
de CaP 30%
20%
16%
20%
8%
10%
0%
0-10 10-15% 15-20% 20-25% > 25%
Indica biópsia
Elevação anual > 0,75 ng/ml ou > 25%.
Atualmente elevação anual > 0,5 ng/ml/
Duplicação do PSA = Biópsia.
Limitações.
Falta de resultados anteriores.
Variabilidade do PSA de até 30% em poucas semanas.
Indicação de re-biópsias
PSA persistentemente alto. Relação PSA livre / PSA total < 0,15.
EFP se tornar suspeito. Velocidade do PSA > 0,75.
PIN de alto grau na 1 Bx.
o
ASAP na 1o Bx.
20
1 Biópsia
15 10 2 Biópsia
10 5 3 Biópsia
4
5 4 Biópsia
0
1 Biópsia 2 Biópsia 3 Biópsia 4 Biópsia
5% 20%
% da glândula % de tumores
Proliferação das
células epiteliais
do ducto.
Repetir Bx em 3 meses.
70
178 pontos
20% risco
65 anos, branco, 70 ml glândula, EFP normal, PSA 10:
Nam, Can J Urol, Apr;13 Suppl 2:2-10; 2006