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ATIVIDADES GLACIAIS

Importância do trabalho das Geleiras


• 10% das áreas continentais são cobertas pelo gelo
perene, sendo 98% na Antártida e Groelândia;
• Há um milhão de anos atrás, quase 30% da
superfície dos continentes esteve coberta pelo gelo
perene;
• O gelo perene se forma onde precipitação maior
que degelo. Isto ocorre nas regiões elevadas e de
alta latitude;
• A altitude da linha da neve depende tanto da
intensidade das precipitações como da distribuição
e duração da temperatura mais elevada de verão.
Neve
• Se forma pela cristalização do vapor de água no
interior ou pouco abaixo das nuvens, em todas as
latitudes. Nas regiões tropicais funde-se antes de
cair e nas regiões frias, cai na forma de pequenos
cristais, cuja densidade é 0,01.
• Quanto mais frio, mais seco será o ar e menores
serão os cristais.
• Com o peso das camadas de neve que vão caindo,
a densidade vai aumentando. Após 10 anos é que a
densidade passa a ser a do gelo (0,8)
Camadas de neve
GELEIRAS
• São grandes e duradouras massas de gelo formado
nas regiões continentais, onde a precipitação
compensa a perda com o degelo.
• Tipos de geleiras: Continental ou inlandsis;
Piemont, e de vale.
• As geleiras se movimentam em velocidades que
variam em função da declividade do fundo e da
massa de gelo (2 a 24 m por dia).
• A rigidez do gelo e as irregularidades do
movimento das geleiras, formam-se diversos tipos
de fraturas e fendas.
Geleira tipo continental – Ilha Elefante, Península Antártica
Geleira tipo Vale – Península Antártida
Glaciar de Briksdall – Noruega
Geleiras continentais e os Nunataks (Pontas de rocha)
Caixa Branca na neve.
Erosão e deposição das geleiras

• Graças ao intemperismo físico causado pelo gelo, a


quantidade de detritos numa geleira pode ultrapassar 50%
do seu volume;
• Morena é o nome do depósito formado por uma geleira.
• Graças ao movimento da geleira os seus detritos vão
sendo deslocados para as bordas, formando a morena
lateral.
Sedimentos angulosos, acumulados pelas geleiras que no verão
Derretem em parte. Ilha Rei George – Península Antártida.
Diferença de neve e gelo
Erosão e deposição das geleiras

• A superfície rochosa afetada pelas geleiras, situada acima


do gelo mostra-se abrupta, com arestas angulosas,
superfície áspera e rugosa.
• A superfície que esteve em contato com o gelo, apresenta-
se tão lisa pelo polimento que pode até brilhar, com nítidas
estrias, que são provocadas pelos fragmentos maiores que
riscam a superfície rochosa.
Erosão das geleiras
• A intensidade da erosão é função do
tamanho da geleira, as geleiras de vales
maiores erodem mais intensamente que as
geleiras de vales menores, ficando estes em
nível mais elevado, originando os vales
suspensos.
DEPÓSITOS GLACIAIS
• São caracterizados por ausência de
alteração química pelo intemperismo e são
de cor cinza.
• Ocorrem estrias nos seixos facetados, em
vez de esféricos como nos fluviais.
• Tilito – é a rocha endurecida a partir da
moraina.
Moraina na Ilha Elefante – Península Antártica
Moraina na Ilha Elefante
DEPÓSITOS GLACIAIS
• Sedimentos fluvioglaciais – A água
resultante da fusão do gelo retrabalha a
moraina.
• Varvitos – a sedimentação processada no
fundo de lagos glaciais é rítmica, segundo
as variações climáticas, que podem ou não
ser anuais.
Varvito em Rio Negro, com seixo caído.
Lago glacial em Geirenger.
Varvito em Mafra/SC
Teorias sobre a glaciação
• Os argumentos mais aceitos são baseados num
eventual aumento do calor solar cedido à Terra,
faria com que fosse aumentada a evaporação,
assim como a intensidade dos ventos, que
transportariam os vapores de água para as regiões
frias, determinando com isso um aumento na
precipitação da neve. Por outro lado, a
nebulosidade intensa protegeria a neve contra a
insolação, havendo com isso o aumento contínuo
das geleiras, enquanto perdurassem essas
condições.
Recuo das Geleiras

Geleira tipo Vale

Fonte: Revista Veja, 2003.

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