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UMA DOENA CAUSADA POR PROTOZORIOS DO GNERO LEISHMANIA. PODE SE MANIFESTAR DE DUAS FORMAS: A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR OU CUTNEA E LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR.
Durante o dia ele fica escondido em locais midos e escuros, como quintais com vegetao, bananeiras, galinheiros, matas, etc. Apenas a fmea do mosquito transmite a doena. Ela pode se contaminar ao picar animais como roedores silvestres, gambs, cavalos e ces. Esses animais nem sempre apresentam feridas na pele, mas podem estar contaminados com o parasita e transmitir-lo para o mosquito.
Se o mosquito picar uma pessoa doente, que ainda no esteja em tratamento, ele tambm pode se contaminar. Quando o mosquito contaminado pica uma pessoa sadia, ela adquiri a doena. O macho se alimenta de seiva e sucos vegetais, no transmitindo a doena.
DIAGNSTICO:
Reao de Montenegro: teste realizado com injeo intradrmica de antgenos (protenas) de leishmania. Caso o doente j tenha entrado em contato com o parasita ocorre uma reao inflamatria no local da injeo, indicando a infeco. Bipsia do local ferido (no caso da cutnia), ou das vsceras (fgado, bao, medula ssea...).
TRATAMENTO:
As drogas de primeira escolha para tratamento da leishmaniose so os Antimoniais Pentavalentes. Devem ser administrados por via parenteral (ou seja, intra-muscular ou intra-venosa), por uma perodo mnimo de 20 dias. A dose e o tempo da teraputica variam com as formas da doena e gravidade dos sintomas.
REAS DE OCORRNCIA:
No Brasil a leishmaniose endmica nas Regies Norte, Nordeste e Sudeste, onde ocorrem 95% dos casos, entretanto, vm apresentando franca expanso em outras regies. Nas duas ltimas dcadas tem aumentado o nmero de casos de leishmaniose e at surgido novos focos em lugares at ento considerados livres da doena. Deve-se isso piora na qualidade do servio de sade pblica e controle sanitrio, falta de saneamento bsico e aos desmatamentos desordenados nas periferias das cidades, dando lugar aos grandes loteamentos.