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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

I Encontro Multidisciplinar em Saúde: Avanços, Desafios e


Perspectivas

CRIANÇAS EM CASA DE
PASSAGEM: VIVÊNCIA DE
ESTUDANTES DA SAÚDE
Relato de experiência
AUTORES: Pâmela Katherine Nelson Campero
Cecília Olívia Paraguai Oliveira
Daniele da Silva Macêdo
Renata Cristina Barros Leite
Stella Beatriz Pinto
ORIENTADORES: Dr. Leonardo Souza
Dra. Nadja Rocha
Introdução
As Casas de Passagens são espaços confortáveis
que atendem crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
em situação de risco pessoal ou social . Essas casas
acolhem menores de direitos violados e vítimas de :
• Abuso;
• Exploração sexual;
• Atos que comprometam sua integridade física,
psicológica, moral e social;
• Menores de rua sem vínculo familiar;
• Maus tratos
• Negligência extrema.
Os casos são normalmente encaminhados pelo Conselho
Tutelar, Juizado da Infância e da Adolescência ou Ministério
Público;

 São coordenadas e assistidas pela Secretaria Municipal


do Trabalho e Assistência Social (SEMTAS) e fazem parte
do Sistema Único de Assistência Social (SUAS);

Em Natal, existe: Casa I : Menores de 0 à 6 anos


Casa II: Menores de 6 à 12 anos
Casa III: Menores de 12 à 17 anos.

 As Casas de Passagem devem oferecer espaço adequado


e profissionais preparados para receber crianças e
adolescentes;

Precisam oferecer condições apropriadas de


habitabilidade, higiene, salubridade e segurança aos
atendidos.
A Casa de passagem II
Situada no Bairro de Petrópolis, oferece estrutura
habitacional e conta com uma equipe de educador,
psicólogo, assistente social, pedagogo, terapeuta,
cozinheiro, zelador e motorista, que trabalham em escala
de plantão.

Todas as crianças da casa estão matriculadas na escola,


tiveram sua documentação básica expedida e passaram a
usufruir de uma rotina com atividades internas e
externas.
Objetivo

Identificar o perfil de crianças


abrigadas na casa de passagem II,
analisando sua relação de vínculo
com a instituição, com seus
familiares e no seu cuidado integral.
Metodologia

Aplicação de Questionário:
- Ficha individual;
- Perguntas dirigidas ás crianças;
- Perfil estrutural da casa;
- Realização de desenho pelas
crianças.
Resultados

As crianças foram receptivas em


relação ao questionário e ao desenho
livre. Na sua maioria, estavam
satisfeitas com o abrigo, no entanto
apresentaram carência afetiva em
relação aos seus familiares e desejo
de voltar ao convívio familiar.
Desenhos construídos pelas
crianças
Discussão e Conclusão

Esta vivência possibilita uma formação


ética humanista e a superação de pré-
conceitos, cristalizados na nossa cultura.
As crianças abrigadas na casa de
passagem, não por opção, mas por
necessidade imposta pelas fortes
desigualdades sociais, são pessoas frágeis
que possuem sonhos, carências, ideais,
amam e desejam cuidado e atenção.
Obrigada!!!
!

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