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Vestibular
Equilíbrio
Manutenção de um corpo na sua posição ou
postura normal, sem oscilações ou desvios
Três tipos
- Estático
- Cinético
- Dinâmico
Equilíbrio
Regulado por dois tipos fundamentais de
reflexos:
- oculares (estabilizam o campo visual)
- espinais (manutenção posição ereta e controle
postural à movimentação)
- Sistema Proprioceptivo
Equilíbrio
Sistema Vestibular Humano
Propósito de informar ao sistema nervoso central
sobre os movimentos e a posição da cabeça no
espaço
Resulta em:
Tontura 85% disfunção vestibular
Vertigem posicionamento - VPPB
Sistema Vestibular Humano
Sintomas associados
- Desequilíbrio - Quedas
- Síncope - Pré-síncope
- Náusea/vômito - Nistagmo
- Hipoacusia - Acúfenos
- Hipersensibilidade aos sons
- Distorção sensação sonora
- Dificuldade inteligibilidade vocal
- Distúrbios da atenção auditiva
Sistema Vestibular Humano
Sistema Vestibular Periférico
Fisiologia Canais Semicirculares
Três tipos
Lateral horizontal
Anterior verticais
Posterior
Dispostos em ângulo reto entre si
Representam os três planos no espaço
Fisiologia Canais Semicirculares
CSC Laterais
300 com horizontal
Par funcionalmente sinérgico
Sensíveis a movimentação cefálica p/ D – E
CSC Anteriores
Localizam-se em planos verticais que se projetam p/ frente e 450 para fora
Par funcionalmente sinérgico e paralelo com CSC posterior contralateral
Sensíveis à movimentação cefálica p/ baixo
CSC Posteriores
Localizam-se em planos verticais que se projetam p/ trás e 450 para for a
Par funcionalmente sinérgico e paralelo com o CSC anterior contralateral
Sensíveis a movimentação cefálica para cima
Fisiologia Canais Semicirculares
Responsáveis pela mensuração das acelerações angulares
causadas pela rotação da cabeça ou corpo.
2) Deslocamento inercial da
endolinfa em sentido oposto
3) Pressão da cúpula
5) Entrada de K na CC
6) Abertura de canais de Ca
7) Despolarização e liberação de
neurotransmissores e estímulo
sensorial
Fisiologia Canais Semicirculares
1) Movimento C sobre E
2) Redução tensão sobre
conexões
3) Fechamento canais iônicos
4) Hiperpolarização
5) Diminuição da liberação de
neurotransmissores
6) Inibição sensorial
Fisiologia Canais Semicirculares
Correntes Endolinfáticas
Ampulípeta
Arco – ampola
Ampulífuga
Ampola - arco
Fisiologia Canais Semicirculares
Canais Semicirculares laterais
Corrente ampulípeta – E – C – Despolarização – Exitação das
neurofibrilas
Corrente ampulífuga – C- A – Hiperpolarização – Inibição das
neurofibrilas
Exemplo:
Despolarização
1) Velocidade da aceleração
angular necessária p/
estimular o CSC é de 10/s
3) Início da rotação – V
descargas aumenta
4) Rotação – V descargas
diminui ao repouso
Fisiologia do Vestíbulo
Mácula do Utrículo (Lapillus)
De um lado mesmo plano que a contralateral
Atuam sinergicamente
Nervo Vestibular
- Superior
Fibras dos canais laterais, superior, do utrículo e sáculo
- Inferior
Fibras do sáculo e canal posterior
Vias Vestibulares
Ramos
- Possuem corpos celulares no gg Scarpa 20.000 céls
bipolares
Axônios periféricos inervam CC
Axônios centrais terminam no TC
Vias Vestibulares
Vias Vestibulares
- Núcleos Vestibulares
Vias Vestibulares
- Vias Vestibulares Centrais
-Relação entre NV
-Cerebelo
-Mesencéfalo
-Tubérculos Quadrigeminais
-Tálamo
-Córtex Cerebral
Vias Vestibulares
- Vias Vestibulares Centrais
- Vias Comissurais
Unem os núcleos homólogos e simétricos bilateralmente
- Vias Vestíbuloespinais
Origem nos núcleos vestibulares, distribuindo-se a todos
níveis vestibulares através de 3 facículos:
Lateral
Medial
Caudal - Vias Vestibuloculares
Fibras partem dos núcleos vestibulares e
seguem pelo fascículo longitudinal medial p/ ós
núcleos dos nervos oculares III, IV, VI
Vias Vestibulares Centrais
– Vias Comissurais
• Unem os núcleos homólogos e simétricos
bilateralmente
– Vias Vestíbuloespinais
• Origem nos núcleos vestibulares, distribuindo-se a
todos níveis vestibulares através de 3 fascículos:
Lateral, Medial e Caudal
– Vias Vestibuloculares
• Fibras partem dos núcleos vestibulares e seguem pelo
fascículo longitudinal medial p/ os núcleos dos nervos
oculares III, IV, VI
Vias Vestibulares
- Vias Vestibulares Centrais
- Cerebelo
Controla a atividade dos núcleos vestibulares através de 4
subunidades:
Cerebelo vestibular Flóculo
Nódulo
Úvula
Paraflóculo ventral
Vias Vestibulares
- Conexões Neurovegetativas
Se fazem com:
Núcleo vegetativo hipotalâmico
Substância reticular bulbar e mesencefálica
Núcleo do n.vago
-Vestibuloespinal
-Atuam nos membros a partir de informações dos orgãos otolíticos e CSC
-Reflexo Cervicocervical
-Aferências proprioceptivas musculoarticulares estimuladas pela
mudança de orientação da cabeça em relação ao tronco
Reflexos envolvidos na estabilização
dos olhos no espaço
- Reflexo Vestibulocular
-Sistema vestibular controla os movimentos oculares durante deslocamentos
da cabeça
-Reflexo Optocinético
-Sistema visual estabiliza o olhar durante os deslocamentos do campo visual
-Reflexo Cervicocular
-Sistema proprioceptivo musculoarticular, estimulado pelo deslocamento da
cabeça em relação ao tronco resultando em um reflexo de estabilização do
olhar
-Duas componentes
-Lenta Traduz a excitação labiríntica
Sentido da corrente endolinfática
-Rápida Originada na formação reticular do bulbo
Volta do olho em sentido contrário
Dá a direção do nistagmo
Respostas Reflexas à Estimulação
Vestibular
- Nistagmo
-Para CSC laterais
-A direção do nistagmo no sentido da corrente ampulípeta
-Horizontal m. retolateral e medial
fibras vestibulares ascendentes aos núcleos III e VI
• Contração do m. retomedial
E e lateral D.
• Finalidade de manter o
olhar fixo em um alvo
estacionário
Respostas Reflexas à Estimulação
Vestibular
MÚSCULOS ESPINHAIS – DESVIOS POSTURAIS E DA MARCHA
↑tônus mm extensores
do corpo do lado do estímulo
Provoca desequilíbrio em relação
ao tônus dos mm do lado oposto
Queda do indivíduo para o lado Desvios da marcha
contrário ao estimulado para o lado estimulado
Descompensação Vestibular
-Desequilíbrio corporal por lesão vestibular
unilateral aguda
-Labirintectomia, neurectonia vestibular, fratura
rochedo, labirintopatia