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IMPERMEABILIZAÇÃO

CONCEITUAÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMAS DE PROTEÇÃO DO
EDIFÍCIO

Sistema que englobam os elementos


destinados a garantir as funções do edifício,
(fechamentos, coberturas, etc) ao longo do
tempo, frente à ação de agentes agressivos,
como por exemplo a ação da
intempéries(chuva, sol,vento, frio).

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SISTEMAS DE PROTEÇÃO DO
EDIFÍCIO

 De proteção a ação da água (impermeabilização);


 De proteção contra a ação da temperatura e de
ruídos (isolamento térmico e acústico);
 De proteção contra intrusão (grades, portões,
grelhas);
 De proteção contra incêndio (extintores, hidrantes)
 De proteção contra descargas atmosféricas (para
raios);
 De proteção contra acidentes (corrimão, faixas
indicativas, acidentes no trabalho).

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SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Conjunto de produtos e serviços destinados à


conferir estanqueidade a partes de uma
construção.
NBR 9575:2003
Impermeabilização – seleção e projeto

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ESTANQUEIDADE

Propriedade de um elemento (ou de um


conjunto de componentes) de impedir a
penetração ou passagem de fluídos através
de si.
A sua determinação está associada a um
pressão limite de utilização (a que se
relaciona com as condições de exposição do
elemento).
NBR 9575:2003
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IMPERMEABILIDADE

Propriedade de um produto de ser


impermeável. A sua determinação está
associada a uma pressão limite
convencionada em ensaios específicos.
Impermeável – produto (material ou
componente) impenetrável por fluídos.
NBR 9575:2003

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IMPERMEABILIZAÇÃO
 Conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços) que
objetivam proteger as construções contra a ação deletéria de fluídos,
vapores e umidade;
 O produto (conjunto de componentes ou o elemento) resultante destes
serviços;
 Impermeabilizar é o ato de isolar e proteger os materiais de uma
edificação da passagem indesejável de líquidos e vapores, mantendo
assim as condições de habitabilidade da construção. É uma técnica
que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de
proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que
podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens.
 Geralmente a impermeabilização é composta de um conjunto de
camadas com funções específicas.

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IMPERMEABILIZAÇÃO

O principal fluído atuante é a água, cuja solicitação pode se dar


de formas distintas
ÁGUA DE PERCOLAÇÃO PAREDES, COBERTURAS
PISOS
(EX-CHUVA, LAVAGEM)

UMIDADE DE SOLO PAREDES, COBERTURAS


PISOS
(ÁGUA CAPILAR)

ÁGUA SOB PRESSÃO PISCINAS E


RESERVATÓRIOS
(UNILATERAL OU BILATERAL)

SUPERFICIES EXPOSTAS
ÁGUA DE CONDENSAÇÃO AO VAPOR E AO FRIO

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COMO PROTEGER?

 Evitarcontato com o elemento;


 Permitir o contato, impedindo a penetração
da água;
 Manutenção e limpeza periódicas e
imediatas;

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EVITAR CONTATO COM O ELEMENTO

Afastar a água

- Detalhes construtivos de fachadas


- Rebaixamento de lençol freático
- Coberturas inclinadas com beirais
Uso de barreira dupla
•Paredes e esquadrias duplas
•Blocos vazados

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DETALHE CONSTRUTIVO DA FACHADA
PARA IMPERDIR O CONTATO DA ÁGUA

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DETALHE CONSTRUTIVO DA FACHADA
PARA IMPERDIR O CONTATO DA ÁGUA

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREATICO

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

15 REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREATICO


SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

16 REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREATICO


SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

 REBAIXAMENTO DO
LENÇOL FREATICO

 PONTEIRAS
FILTRANTES

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

 PAREDE DUPLA

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

 PAREDES DUPLA -
DRENOS

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

 PAREDES DUPLAS -
DRENOS

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

 DRENOS: TUBO
COLETOR

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

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SISTEMA PARA IMPEDIR O CONTATO
DA ÁGUA

PROTEGER DA PENETRAÇÃO

IMPERMEABILIZAÇÃO

PROJETO ESPECIFICO
EMPRESA ESPECIALIZADA

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GESTÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

 Na etapa de coordenação de projetos – escolher os


sistema mais adequado para as diversas situações
 Na etapa de projeto executivo – elaborar ou
contratar projeto de impermeabilzação
 Na etapa de obra-
– Contratar a empresa fornecedora dos materiais e serviços
com base no projeto e
– Controlar a execução ou contratar empresa de controle.

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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
GENÉRICO

PROTEÇÃO MECÂNICA

CAMADA DE AMORTECIMENTO

BERÇO
REGULARIZAÇÃO

BASE

25 IMPERMEBILZAÇÃO
CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
GENÉRICO – conjunto de camadas funcionais
aplicados sobre uma base.

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SISTEMA DE IMPERMEABLIZAÇÃO
GENÉRICO

 BASE:responsabilidade na definição de
algumas das exigências do sistema de
impermeabilização, em função de:
– Grau de fissuração;
– Deformabilidade em função das cargas;
– Movimentação térmica;
– Geometria.

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SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

REGULARIZAÇÃO

BASE

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 REGULARIZAÇÃO: camada com funções


de:
– Proporcionar uma superfície uniforme de apoio,
adequada à cama impermeável;
– Proporcionar a declividade necessária, no mínimo
de 1%.

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 CAMADA IMPERMEÁVEL: tem a função de


proporcionar uma barreira CONTRA A
PASSAGEM DE FLUÍDOS.(NBR 9575/2003)

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 CAMADA SEPARADORA: Tem a função de


evitar a aderência de outros materiais sobre
a camada impermeável, geralmente são
constituídas de:
– Papel kraft betumado;
– Lâmina plástica pré-formada

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 PROTEÇÃO MECÂNICA: Tem a função de:


– Absorver e dissipar os esforços atuantes sobre a
camada impermeável
– Protegê-la contra a ação deletéria destes
esforços mecânicos.
(NBR 9575/2003)

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

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CAMADAS DE UM SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 DE PROTEÇÃO TÉRMICA: Camada com a


função de reduzir o gradiente de temperatura
atuante sobre a camada impermeável, de
modo a protegê-la contra os efeitos danosos
da temperatura (frio ou calor).

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PARTES DO SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

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PARTES DO SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 CAMADA DE BERÇO:
– Camada com a função de apoio e proteção da
camada impermeável contra a agressões
provenientes do substrato.
 CAMADA DE AMORTECIMENTO:
– Mesma função da camada de proteção mecânica,
mas utilizada em conjunto com a camada de berço.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 RÍGIDOS
– Baixa capacidade de absorver deformações da base
(principalmente deformações concentradas em fissuras e
trincas)

 FLEXÍVEIS
– Suportam deformações da base com amplitudes variáveis
(em função do sistema de impermeabilização), inclusive
fissuras e trincas “vivas”.
 Sem reforços
 Reforçados (com material resistentes à tração)

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 RÍGIDOS: baixa capacidade de absorver deformações da


base;
– CONCRETO “IMPERMEÁVEL”
 Com aditivos “impermeabilizantes”
 Sem aditivos.
– ARGAMASSA “IMPERMEÁVEL”
 Argamassa com hidrofugantes
 Argamassa poliméricas (aditivas com polímeros)
– CIMENTOS POLIMÉRICOS E CRISTAZANTES
 Cimentos impermeabilizantes e polímeros
 Cimentos impermeabilizantes e líquidos seladores
 Bloqueados hidráulicos

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 Nasimpermeabilizações RÍGIDAS a
camada estanque é aplicada diretamente
sobre a base e geralmente sem outras
camadas complementares.

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IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA

Argamassa polimérica de base acrílica


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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 FLEXÍVEIS: suportam deformações da base


com amplitudes variáveis.
– MEMBRANAS (moldadas no local)
 Asfálticas
 Poliméricas
– Elastoméricas (exemplo: neoprene; hypalon)
– acrílicas

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

– MEMBRANAS (moldadas no local)


Asfálticas
– A quente (com asfalto oxidado)
– A frio (emulsão asfáltica)
– Solução asfáltica modificada com
polímeros (geralmente a frio)

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Membrana asfáltica a quente,
reforçada com feltro asfáltico

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Membrana asfáltica a frio, reforçada
com véu de fibra de vidro

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

– MEMBRANAS (moldadas no local)


Acrílicas
– Sem adição de cimento
– Com adição de cimento (MAI)
– A quente (com asfalto oxidado)

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Membrana acrílica com adição de cimento
(reforçada com tela de poliester) MAI
(membrana acrílica impermeável)

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MAI – membrana acrílica impermeável

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 FLEXÍVEIS: suportam deformações da base


com amplitudes variáveis.
– MANTAS (pré-formadas)
 Asfálticas
 Poliméricas
– Elastoméricas (exemplo: butílicas; EPDM)
– Plásticas (exemplo: PVC; PEAD)

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 FLEXÍVEIS: suportam deformações da base com


amplitudes variáveis.
– MANTAS (pré-formadas)
Asfálticas

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Manta asfáltica (4mm, com maçarico)

55
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 FLEXÍVEIS: suportam
deformações da base com
amplitudes variáveis.
– MANTAS (pré-
formadas)
Poliméricas
– EPDM

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PRINCIPAIS APLICAÇÕES

 FUNDAÇÕES E CORTINAS
– Membranas e mantas asfálticas
– Membranas poliméricas
– Impermeabilização rígidas

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PRINCIPAIS APLICAÇÕES

 CAIXAS D’ÁGUA E PISCINAS


– Impermeabilização rígidas (exceto caixas d’água
elevadas)
– Mantas poliméricas
– Mantas asfálticas (exceto para caixas d’água
potáveis)

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PRINCIPAIS APLICAÇÕES

 COBERTUAS E ÁREAS EXTERNAS


– Mantas e membranas asfálticas
– Mantas e membranas poliméricas

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PRINCIPAIS APLICAÇÕES

 ÁREAS INTERNAS DE EDIFÍCIOS


– Membranas poliméricas e asfálticas
– Mantas asfálticas
– Argamassas poliméricas

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Impermeabilização
Pré-fabricas X Moldados no local

Pré-fabricadas Moldadas no local


 Espessura definida e  Espessura variável, com
controlada pelo processo pontos de menor espessura
industrial. mais frágeis.
 Conhecimento prévio das  Conhecimento das
características do sistema. características dos materiais
 Aplicação normalmente em componentes.
única camada; podem  Aplicação em camadas
ocorrer mais camadas. superpostas; sujeitas a
interferências

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Impermeabilização
Pré-fabricas X Moldados no local

Pré-fabricadas Moldadas no local


 Maior velocidade de  Menor velocidade de
aplicação, com maior aplicação, com maiores
rendimento de mão de obra. custos de mão de obra.

 Maior facilidade de controle  Maior dificuldade, como


de aplicação. número de camadas,
consumo/m², tempo de
secagem, etc.

 Maior facilidade de
 Maior dificuldade em áreas aplicações em áreas com
com muitas interferências. muitas interferências.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

 De acordo com a aderência ao substrato:


– Aderido ao substrato;
– Parcialmente aderido
– Não aderido.

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COMO ESCOLHER O SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO?

REQUISITOS
E CARACTERISTICAS
CONDIÇÕES DOS
DE SISTEMAS
EXPOSIÇÃO

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RESQUISITOS E CONDIÇÕES DE
EXPOSIÇÃO

 Pressão hidrostática;
 Freqüência da umidade;
 Exposição ao sol;
 Exposição a cargas;
 Movimentação da base;
 fissuração da base;
 Extensão da aplicação;
 Complexidade da superfície;
 Inclinação da superfície;
 Interferência com instalações;
 Custos;
 Espessura;
 Confiabilidade;

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CARACTERISTICAS DO SISTEMAS

 Custo inicial;
 Vida útil e garantias;
 Resistência mecânica;
 Resistência à intempéries;
 Flexibilidade (capacidade de absorver
deformações;
 Forma de aplicação;
 Possibilidade de reparo.

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Coberturas não transitáveis
impermeabilização

 São aquelas que terão pessoas transitando apenas


para manutenções ou em situações
emergenciais.São elas:
- Tampa de reservatório elevado de concreto;
- Cobertura de casa de máquinas;
- Cobertura não utilizada para outro fim senão o de
cobertura.
Essas regiões não exigem grande atenção quanto a
resistência à compressão na camada
impermeabilizante.

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Coberturas não transitáveis
impermeabilização

 A impermeabilização rígida não é recomendada para esses


locais susceptíveis de fissuras provenientes da oscilação
térmica.
Recomenda-se manta asfáltica ou elastomérica. Como
proteção mecânica deve-se usar geotêxtil (Poliéster não
tecido) e por sobre o mesmo, como isolação térmica, pode-se
usar, por economia e facilidade na manutenção, seixo rolado,
solto, de cor clara.

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Coberturas não transitáveis
impermeabilização

 Deve-se ter em toda a borda da laje


impermeabilizada, uma mureta de no mínimo 15 cm
de altura, de concreto, monolítica com a laje, isso
evita o destacamento e conseqüente ruptura da
manta. A face superior da mureta deve ter uma
inclinação de 5% caindo para o lado da laje
impermeabilizada. Este caimento evita o surgimento
precoce de manchas de sujeira na fachada.

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Coberturas não transitáveis
impermeabilização

 Deve-se prever todo e qualquer equipamento a ser


instalado sobre a área impermeabilizada. Tanto os
que serão entregues instalados na conclusão da
obra, quanto os que vierem a ser necessários a
qualquer tempo. Essa medida pretende evitar que
um técnico no pós-obra venha com uma furadeira
instalar sua obra de arte ao seu bel prazer. Para
isso, deve-se deixar blocos de concreto ancorados
na laje, com altura mínima de 20cm.

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Coberturas não transitáveis
impermeabilização

Exemplos de equipamentos possíveis:


- Antenas parabólicas;
- Ganchos para estaiamentos de balancins para manutenção
de fachadas e eventual uso pelos bombeiros;
- Antenas coletivas;
- Antena de telefonia celular;
- Luminárias e refletores;
- Lanterna de obstáculo;
- Tótens publicitários;
- Pára-raios;
- Painéis de aquecimento solar.
- E outros que possam vir a ser necessários

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Equipamentos

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Coberturas transitáveis por Pedestres

São aquelas que devem receber uma pavimentação


adequada ao trânsito de pedestres, mas não de
veículos.
Também nessas regiões a impermeabilização rígida
não é recomendada, pois estas lajes são
susceptíveis de fissuras provenientes de oscilação
térmica. Recomenda-se mantas asfálticas ou
elastoméricas.

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Coberturas transitáveis por Pedestres

Preparação da base:
Sobre a laje deve-se executar a camada de regularização com
argamassa de cimento e areia no traço 1:3, tomando o cuidado
de arredondar todos os cantos com paredes com um raio de
5cm (usa-se para isso a lateral de uma garrafa). Essa medida
facilita a aplicação da camada impermeabilizante e sua
acomodação.
Deve-se também, nessa etapa, prever queda para ralos,
fazendo a regularização com um caimento mínimo de 1% e
sua espessura mínima deve ser de 3cm.

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Coberturas transitáveis por Pedestres

Após a cura da argamassa, aplica-se o primer (pintura de


base asfáltica). A superfície deve estar totalmente seca e
livre de óleo. O primer é aplicado a rolo de lã ou brocha,
em uma única demão.
No caso da manta elastomérica, após o primer aplica-se
uma camada de Pasta Berço (lama asfáltica com
borracha moída), aplicada com desempenadeira em uma
camada de 0,5cm. Após a secagem ao toque, pode-se
passar à aplicação da manta, que é feita, no caso da
manta asfáltica, com o desenrolar dos tubos de manta
sobre a laje, deixando um transpasse lateral de 10cm.

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Coberturas transitáveis por Pedestres

O método mais comumente usado para a fusão das mantas é


com uso de maçarico. Neste método é preciso se tomar muito
cuidado com o aquecimento excessivo da manta, em seu
interior existe um véu estrutural e a sua ruptura inutiliza a
manta.
Uma dica dada pelos operários experientes é que a manta
estará danificada quando a sua superfície parecer que "fritou".
No caso da manta elastomérica, a aplicação é feita com o
desenrolar dos tubos da manta sobre a camada de pasta
berço, com um transpasse de 10cm e a fusão é feita através
de uma fita de caldeação. Esta vulcanização é feita
quimicamente e a frio.

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Coberturas transitáveis por Pedestres

Tanto no caso da impermeabilização com manta asfáltica quanto


com elastomérica, antes da aplicação da manta deve-se fazer
todos os arremates nos ralos, tubos que vazarão a manta,
juntas de dilatação, etc.
Na periferia da região a ser impermeabilizada, a manta deve
subir na parede no mínimo 50cm, formando um barrado. Essas
paredes devem ser construídas com tijolo maciço até 20cm
acima do final da manta. O tijolo furado faz com que no caso de
uma infiltração, mesmo depois do problema resolvido, a água
armazenada nos furos mereje por meses, deixando dúvidas
quanto ao serviço.
Os ralos e tubos nunca deverão estar a menos de 10cm
recuados das paredes ou um do outro. Isso impede o arremate
da impermeabilização.

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