[1] O documento apresenta os principais tipos de vasos de pressão e acumuladores, descrevendo suas definições, classificações, componentes estruturais e aplicações. [2] Inclui detalhes sobre torres de destilação e suas partes, como pratos e recheios. [3] Discutem-se também conceitos como pressão de operação, temperatura de projeto e pressão máxima admissível utilizados no projeto de vasos de pressão.
[1] O documento apresenta os principais tipos de vasos de pressão e acumuladores, descrevendo suas definições, classificações, componentes estruturais e aplicações. [2] Inclui detalhes sobre torres de destilação e suas partes, como pratos e recheios. [3] Discutem-se também conceitos como pressão de operação, temperatura de projeto e pressão máxima admissível utilizados no projeto de vasos de pressão.
[1] O documento apresenta os principais tipos de vasos de pressão e acumuladores, descrevendo suas definições, classificações, componentes estruturais e aplicações. [2] Inclui detalhes sobre torres de destilação e suas partes, como pratos e recheios. [3] Discutem-se também conceitos como pressão de operação, temperatura de projeto e pressão máxima admissível utilizados no projeto de vasos de pressão.
Faculdade de Engenharia Mecnica Graduao em Engenharia Mecnica Disciplina: SCHP Professor: Joo Ccero Alunos: Bruno Alexandre Roque Guilherme Augusto de Oliveira Polliana Cndida Oliveira Martins Salim Jorge Feres Neto ndice Objetivos; Vasos de Presso; Acumuladores; Concluses; Bibliografia.
Objetivos Apresentar os principais tipos de vasos de presso e acumuladores, formas construtivas, materiais, utilizao e normas. Vasos de Presso - Definies O nome vaso de presso designa genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer tipo, dimenses, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado. Dentro de uma definio to abrangente inclui-se uma enorme variedade de equipamentos, desde uma simples panela de presso domstica at os mais sofisticados reatores nuclerares. Aplicaes Podem ser empregados em 03 situaes distintas:
Armazenamento de gases sob presso:para que possam ter um grande peso em volume pequeno (alta densidade kg/m); Acumulao intermediria de lquidos e gases: ocorre em sistemas onde necessria a armazenagem de lquidos ou gases entre etapas de um mesmo processo ou entre processos distintos; Processamento de gases e lquido: Inmeros processos de transformao devem ser efetuados sob presso. Classificao Quanto funo:
Vasos no-sujeitos chama ( vasos de armazenamento e acmulo, Torres de destilao, reatores diversos, esferas de armazenamento de gases, permutadores de calor)
Vasos Sujeitos chama (caldeiras e fornos)
Quanto presso de operao:
Quanto posio da instalao (em relao ao solo):
Cilindro vertical: DI e DE, paralelo0s em relao ao solo e CET, perpendicular ao solo; Cilindro Inclinado: DE,DI,CET, inclinados em relao ao solo; Cilindro Horizontal: De,DI perpendiculares ao solo e CET, paralelo ao solo; Cilindro Esfrico: Quando a dimenso CET no pode ser definida Componentes Estruturais O casco dos vasos de presso tem sempre o formato de uma superfcie de revoluo, salvo rarssimas excees. Os tampos so peas para fechamento dos cascos cilndricos dos vasos, podendo ter formatos elpticos, esfricos, cnicos, hemisfricos e planos. A escolha do tampo dada por fatores como: Exigncia do servio, Dimetro, Presso de Operao. Aberturas e reforos tm vrias finalidades no vaso de presso. Bocais so aberturas feitas com a finalidade de: ligar tubulaes de entrada e sada de produto, instalao de vlvulas de segurana, instrumentos, drenos e respiros.
Tipos mais comuns de tampos Exemplo de instalao de bocais Reforos So componentes colocados nas aberturas de dimetro maior, de forma a compensar a perda de massa resistente dessas aberturas. Podem existir aberturas para ligao entre o corpo do vaso e outras partes, como para pontos de drenagem. Os vasos de presso tem reforos externos do tipo:
Reforo de vcuo; Anis de Suporte de Isolamento; Chapas de ligao, orelhas ou cantoneiras para suportes, escadas e demais estruturas; Suportes para turcos de elevao de carga; Turcos para as tampas de bocas de visita e outros flanges
Reforos nas Aberturas Acessrios Externos - Ilustraes Sustentao A maioria dos vasos horizontais so suportados em dois beros (selas), sendo que para permitir a dilatao do vaso, em um dos beros os furos para os chumbadores so ovalados. Vasos verticais normalmente so sustentados por uma saia de chapa, embora vasos verticais de pequenas dimenses possam tambm ser sustentados em sapatas ou colunas. As torres devem ser suportadas por meio de saias. As esferas para armazenagem de gases so sustentadas por colunas, soldadas ao casco aproximadamente na linha do equador da esfera. Suporte Tipo Saia Suporte Tipo Colunas Suporte Tipo bero (Sela) Vasos Sobrepostos Torres Como a destilao/redestilao so processos demorados e oneroso, utilizam-se torres ou colunas, que permitem numa operao nica a realizao de todas estas operaes. As torres servem para separar ou absorver componentes de misturas lquidas e gasosas, feitas por meio de destilao. Esta absoro feita por meio de torres absorvedoras, separando substncias indesejveis do produto final.
Existem 02 grandes classes de torres: Torres de Pratos (contato de fases em estgio); Torres recheadas (contato de fases contnuo). Torres de Pratos Composta por uma carcaa cilndrica vertical, em que montado no interior desta diversos pratos (bandejas) que so separados em distncias iguais. Os produtos vaporizados sobem na torres atravs das bandejas, por aberturas para tal destinadas, descendo o lquido por outras aberturas em contracorrente com o vapor que sobe. Fracionadoras
A separao feita por destilao, e podem ser :
Com dispositivos de borbulhamento; Com chicanas; Com enchimentos diversos.
Com Dispositivos de Borbulhamento
Consiste em uma ou mais chapas com furos, nos quais so montados os borbulhadores. Estes por sua vez, so constitudos de uma parte cilndrica (chamin) colocada verticalmente em cada furo; de urna campnula que colocada a parte cilndrica; e de um sistema de fixao deste conjunto bandeja que pode ser composto de cruzeta e porca. As bordas das campnulas so recortadas ou providas de frestas. Ao redor dos borbulhadores circula a parte lquida dos produtos. Este lquido mantido em determinado nvel por um vertedor na descarga do prato. O contato das fases lquido e vapor pelo borbulhamento produz a ao de fracionamento. O lquido que sai do prato flui atravs de um conduto para o prato inferior, conduto este que pode ser um tubo, tubos ou simplesmente um lmina metlica vertical, prxima parede da torre. Pratos Perfurados Os borbulhadores so substitudos por orifcios, os quais esto dimensionados de maneira a permitir a passagem dos vapores no sentido ascendente, sem deixar o lquido passar para baixo. Pratos de grade Neste caso a passagem do vapor se d atravs de frestas existem no prato, que toma ento o aspecto de uma grade. Pratos de Vlvulas um aperfeioamento do tipo pratos perfurados. Contm furos nos quais so colocadas vlvulas, que variam sua abertura com o fluxo de vapor, no permitindo vazamentos de lquido. Abaixo, a figura ilustra o funcionamento de pratos de vlvulas: Chicanas Este tipo de torre no empregado nos casos em que se deseja uma boa separao. So normalmente usadas em vasos, como retificadoras ou evaporadores, em sistema que possuem altas cargas de vapor e lquido. Em certos casos, pode-se instalar 3 a 5 chicanas em torres de borbulhamento onde a carga de vapor muito alta.
Torres com Recheio So semelhantes na parte externa s torres de prato, sendo que no interior so colocados um ou mais tipos de recheios, cuja finalidade proveruma grande rea que, em operao, funciona como superfcie de contato entre lquido e vapor. Da mesma forma que nas torres de prato, os vapores so ascendentes e o lquido entra pela parte superior distribudo homogeneamente sobre o leito de recheio. Ilustrao Torre com recheio Noes Sobre Projetos de Vasos de Presso a) Presso de Operao a presso no topo de um vaso em posio de operao normal, que no dever exceder a PMTA (Presso Mxima Admissvel de Trabalho) e ser mantida a um nvel relativamente inferior ao valor de abertura do dispositivo de alvio de presso (vlvula de segurana ou alvio). b) Temperatura de Operao Para determinados casos, ser a temperatura da superfcie metlica do vaso. c) Presso de Projeto utilizada na determinao da espessura mnima permissvel ou das caractersticas fsicas das diferentes partes de um vaso de presso. d) Temperatura de Projeto a temperatura correspondente presso de projeto. A temperatura de projeto de um vaso de presso est baseada na temperatura real da parede do vaso, levando-se em considerao o efeito de isolamento trmico interno, resfriamento pela atmosfera, etc.
e) PMTA A Presso Admissvel de Trabalho (PMTA) pode-se referir a cada uma das partes de um vaso, ou considerando-o todo. A PMTA de cada parte de um vaso a presso que causa na parte em questo uma tenso mxima igual tenso admissvel do material na temperatura de operao correspondente parte considerada. Essas presses so calculadas pelas frmulas dadas na mesma norma de projeto adotada para o clculo do vaso. PMTA pelo cdigo ASME Pela definio do cdigo ASME, Seo VIII, Diviso 1 (Pargrafo UG 98), o clculo da PMTA deve ser feito em funo das espessuras corrodas, descontando-se portanto a sobre espessura para a corroso que houver. A norma define a PMTA do vaso todo como sendo o maior valor permissvel para presso, medida no topo do vaso, na sua posio normal de trabalho, na temperatura correspondente presso considerada, tomando-se o vaso com a espessura corroda.
f) Espessura da parede de um vaso Espessura Mnima: o valor determinado com as frmulas constantes no cdigo de projeto do vaso, considerando-se a presso e temperatura de projeto, sem adicionar a sobre-espessura de corroso. Sobre-espessura de Corroso: o valor determinado com base na corroso prevista e na vida til especificada no projeto do vaso. Como regra geral, quando a taxa de corroso for superior a 0,3 mm/ano ou quando a sobre-espessura para corroso prevista for maior que 06 mm, recomenda-se que seja outro material de maior resistncia corroso. Espessura de projeto: a soma da espessura mnima e da sobre-espessura para corroso.
Espessura Nominal: o valor da espessura de projeto adicionado a quantia necessria para compensar as perdas na conformao e para ajustar a espessura de projeto a uma espessura normal de mercado. Assim, a espessura nominal ser sempre maior ou igual a espessura do projeto. Esta Norma Reguladora (NR) estabelece os procedimentos obrigatrios nos locais onde se situam as caldeiras de qualquer fonte de energia, projeto, acompanhamento de operao e manuteno, inspeo e superviso de caldeiras e vasos de presso, em conformidade com a regulamentao profissional vigente no Pas. NR13 Caldeiras / Vasos de Presso Abordagem da NR13 Vasos de Presso A Norma Reguladora NR-13 diz-se sobre vasos de presso com as seguintes abordagens:
13.6 Vasos de presso - disposies gerais.
13.7 Instalao de vasos de presso.
13.8 Segurana na operao de vasos de presso.
13.9 Segurana na manuteno de vasos de presso.
13.10 Inspeo de segurana de vasos de presso.
Itens Relevantes da NR13 Devem respeitar as prescries do fabricante;
"Projetos de Alterao ou Reparo" devem sempre ser feitos quando forem modificados os parmetros de uso dos vasos de presso; devem ser divulgados para funcionrios;
Teste hidrosttico deve ser feito quando o vaso passar por uma operao de soldagem;
Os vasos de presso devem ser submetidos a inspees e testes iniciais, peridicos e extraordinrios; e s no sero feitos quando existem razes tcnicas que inviabilizam o teste hidrosttico, o "Relatrio de Inspeo" deve ser confeccionado sempre que se julgue necessrio.
A aplicao desta NR em vasos de presso com o produto P[kpa]*V[m3] maior que oito, com excees. As classes A at D tem a ver com toxidade e temperatura. Os grupo de risco, 1 at 5, tem a ver com P[mpa]*V[m3] e as categorias so uma combinao de classes e grupos e vo de I a V.
Categorias Potencial de Risco Inspeo de Vasos de Presso A inspeo de segurana inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de instalao, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrosttico.
A inspeo de segurana peridica, constituda por exame externo, interno e teste hidrosttico, deve obedecer aos seguintes prazos mximos estabelecidos Para estabelecimentos que no possuam Servio Prprio de Inspeo de equipamentos Para estabelecimentos que possuam Servio Prprio de Inspeo de equipamentos Introduo Acumuladores Hidrulicos Para estudo destes equipamentos, servir como base os catlogos do fabricante DF Equipamentos Industriais. Acumuladores Hidrulicos
Lquidos so praticamente incompressveis e portanto no podem armazenar energia sob forma de presso. Em acumuladores hidro-pneumticos aproveita-se a compressibilidade de um gs para o armazenamento de lquidos. Os acumuladores de bexiga DF, com nitrognio como meio compressvel, baseiam-se neste princpio. Um acumulador de bexiga composto por uma parte de lquido e uma parte de gs com uma bexiga como elemento de separao estanque ao gs. A parte do lquido existente ao redor da bexiga tem comunicao com o circuito hidrulico, de modos que, com um aumento da presso o acumulador preenchido e com isso o volume de gs comprimido. Com a diminuio da presso o volume do gs comprimido se expande e expulsa assim o fluido hidrulico armazenado para dentro do circuito Hidrulico.
PRESSO DO NITROGNIO
Para manter um desempenho otimizado nos sistemas hidrulicos que se utilizam de acumuladores, recomenda-se uma verificao peridica da presso de pr-carga de gs. Uma perda na presso de pr-carga causar uma queda na eficcia do sistema e pode danificar a bexiga, o diafragma ou o pisto do acumulador. APLICAES - CASOS DE UTILIZAO TPICA Os acumuladores de bexiga DF possuem um amplo campo de utilizao, entre outros para os seguintes casos de aplicao: Armazenamento de energia; Acionamento de emergncia; Compensao de foras; Compensao de fuga e vazamento de leo; Compensao de volume; Absoro de choques; Amortecimento de pulsaes ( Amortecedor de Pulsao ). POSIO DE MONTAGEM
Os acumuladores de bexiga DF tanto podem ser instalados na vertical, na horizontal como tambm em posio inclinada. Para posies de instalao vertical ou inclinada a vlvula do fluido dever estar localizada na parte de baixo. A seguir, consta tabelas e imagens retiradas do catlogo do referido fabricante:
Acumulador a nitrognio, tipo membrana, com capacidade nominal de 0,75 litros; Bloco de controle equipado com uma vlvula de descarga e uma vlvula de segurana diretamente operada, com manmetro; Presso mxima: 120 bar; Presso de operao: 60 bar; Temperatura de operao: -10 a 70 C; Conexes de engate rpido anti-vazamento.
Acumulador de Presso - FESTO Abaixo acumuladores de presso ATX1, ATX2, AT1 e AT2: Acumuladores de Presso - HFRANCO Concluses Com este relatrio, foi possvel entender sobre vasos de presso, suas formas construtivas e as normas que norteiam o projeto. Foram apresentados os principais tipos de vasos, bem como a norma regulamentadora de inspeo NR-13. Pelo que foi lido em matrias na internet, no livro Vasos de Presso do Silva Telles, percebe-se que h muito campo de trabalho para o engenheiro mecnico que inspeciona vasos de presso, dada a crescente preocupao das empresas com a segurana de suas instalaes e busca de credenciamento de seus equipamentos e processos. Bibliografia Eduardo Ferrer Santiago - Apostila Vasos de Presso; Silva Telles Vasos de Presso; http://www.professores.uff.br/salete/res1/aula15.pdf http://www.mte.gov.br/seg_sau/ManualTecnicoCaldeiras_2006.pdf http://www.fgfprojetos.com.br/site/uploads/downloads/00000000023.pdf http://www.vasosdepressao.com.br/ http://www.jornalcana.com.br/pdf/180/%5Ctecindl.pdf http://ruyalexandre.zzl.org/arquivos/eng4vasos.pdf http://pt.scribd.com/doc/19215394/DIMENSIONAMENTO-DE- EQUIPAMENTOS-1-VASOS-DE-PRESSAO http://www.cesec.ufpr.br/disciplinas/MEF/vasosdepressaoI.pdf http://www.minascaldeiras.com.br/1278.html?*session*id*key*=*session*id*v al* http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/segmento/vasos-de-pressao/ http://www.nastitanio.com.br/vasos-de-pressao-e-reatores.php