A POESIA DO

UNIVERSO
Um percurso poético pelo
universo

Pó de Estrelas, de Jorge Sousa Braga,

constitui uma revisitação poética do
universo e de algumas das suas
noções. Tomando como ponto de
partida o cosmos e a própria
astronomia, o sujeito poético recria
poeticamente temas científicos,
propondo leituras alternativas da
realidade. (in www.casadaleitura.org)
 As nebulosas são nuvens de poeira e gases, regiões

Orion propícias à formação estelar,

Nuvem de Oort
Muito além da órbita de Plutão,
a meio caminho da estrela
mais próxima está o limite do
Sistema Solar. Essa região,
que se estende por cerca de
três anos-luz, ou seja, a 30
trilhões de quilómetros do Sol,
contém seis trilhões de pedras
de gelo de diversas
dimensões, recebendo o nome
de nuvem de Oort, em
homenagem ao astrónomo
holandês Jan Hendrik Oort.
Nuvem de Oort, uma concha
de "detritos", que contém,
estima-se, um bilião de
cometas .
 O cometa

Um dos cometas mais famosos é o de Halley, isto por ter sido o primeiro cuja
reaparição no firmamento foi prevista, pelo astrónomo de quem herdou o nome.
Edmund Halley acreditava que alguns dos cometas brilhantes que tinham sido já
registados não eram mais do que passagens sucessivas do mesmo cometa, e
reparou que alguns dos registos tinham datas espaçadas de aproximadamente 76
anos. Na realidade, todas as passagens do cometa Halley desde o ano 248 AC
foram registadas. A sua última visita ao centro do Sistema Solar foi em 1986,
esperando-se o seu regresso em 2061.
 Buracos negros

Buraco Negro é uma região do espaço

onde o campo gravitacional é tão forte que
nada sai dessa região, nem a luz; daí
vermos negro naquela região. A matéria
(massa) é que "produz" campo
gravitacional à sua volta.
A minha estrela

Aldebarã, é a estrela mais brilhante da

constelação de Taurus. É uma gigante
vermelha, uma estrela de cor alaranjada
de grandes proporções. Está localizada
a 65,1 anos-luz da Terra e possui o
diâmetro de aproximadamente 38 sóis-
terráqueos.
Os filósofos estelares (ou astrólogos)
consideram Aldebarã uma estrela ligada
à honra e à riqueza.
Ursa maior e Ursa menor
Sírio
 Monte Palomar

O Monte Palomar é uma montanha a norte de San Diego, Califórnia, EUA, onde
se situa o Observatório Palomar com o seu telescópio gigante.
 Como nasce uma estrela
Uma estrela nasce da condensação de nuvens de hidrogénio gasoso no
Espaço Exterior. À medida que a gravidade atrai átomos da nuvem uns para os
outros, a temperatura eleva-se até que os núcleos de hidrogénio no seu
interior se começam a fundir e a arder numa série de reacções, formando
primeiro hélio, e depois todas as restantes substâncias do Universo. Os
elementos dos quais os nossos corpos se compõem foram produzidos desta
maneira, no interior de estrelas presentemente mortas, e depois espalhados
pelo Espaço quando estas estrelas explodiram. Subsequentemente, estes
elementos reuniram-se de novo na nuvem de gás da qual o Sol e a Terra se
condensaram. Se o Sol explodir no termo da sua vida, os planetas serão
consumidos, e a sua matéria uma vez mais espalhada pelo Espaço, para ser
"reencarnada" noutro sistema solar ainda por nascer.
in A Arquitectura do Universo (dos Astros, da Vida, dos Homens), Robert Jastrow
Vaivém espacial
O vaivém espacial norte-americano Discovery já partiu do Cabo Canaveral, no
estado da Florida, com sete astronautas a bordo, a caminho da Estação Espacial
Internacional, no 120º voo espacial da NASA. E regressou…
 Supernova
O termo supernova é utilizado para referir a aparição de uma estrela, em tudo idêntica a
uma nova mas de brilho muito superior. No entanto, a razão do fenómeno é diferente.
Uma nova resulta da “explosão” de camadas da atmosfera de uma anã branca na qual
“caiu” matéria libertada por uma companheira. A massa da anã branca poderá ser muito
superior à massa do Sol, enquanto que a supernova é um acontecimento que implica
uma estrela de várias massas solares e o fenómeno da explosão se desencadeia na sua
parte central. Para além disso, uma nova atinge um brilho 10 000 vezes superior ao seu
normal e uma supernova torna-se centenas de milhões de vezes mais brilhante do que
no seu estado original. Uma supernova é o resultado do colapso violento da matéria para
o centro da estrela.

Em 1987, a mais brilhante supernova da História recente ocorreu na Grande A Nebulosa do Caranguejo, o que resta de uma
Nuvem de Magalhães. No centro da imagem está um objecto central aos supernova observada pelos Chineses no ano 1054 e
restos da violenta explosão estelar. provavelmente também pelos Índios Anasazi.