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O MODELO DE

AUTO-AVALIAÇÃO NO
CONTEXTO DO A.E.G.
José Carlos SantosNovembro 2009 1
SÍNTESE
 A BE – duas perspectivas
 Essência da BE
 As relações entre a Escola e a BE, são
determinantes
 Novo contexto da BE
 Porquê auto-avaliar
 Objectivos
 Etapas do processo
 Estrutura do Modelo
 Envolvimento dos diferentes “actores”
 Impacto da auto-avaliação na BE
 Condicionantes do sucesso da BE
 Integração dos resultados na auto-avaliação da
Escola/ Agrupamento
 Liderança – paradigma do sucesso
 Conclusão
 José Carlos SantosNovembro 2009 2
BIBLIOTECA ESCOLAR
DUAS PERSPECTIVAS
Um espaço agradável e bem apetrechado que
oferece
recurso e actividades para dinamizar a
comunidade
educativa
A Biblioteca / Centro de Recursos , como
espaço :
- Organizado em função das competências da
Literacia;
- Interactivo , que oferece recursos e
Informações em
diversos suportes de aprendizagem;
- Que permite transformar informação em
conhecimento;
- Privilegiado para o trabalho articulado com
os
professores.
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ESSÊNCIA DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

“A ligação entre a BE, a escola e o


sucesso educativo é hoje um facto
assumido por Organizações e
Associações Internacionais que a
definem como um núcleo de trabalho e
aprendizagem ao serviço da escola.”

(texto da sessão - excerto)

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AS RELAÇÕES ENTRE A
ESCOLA E A BIBLIOTECA SÃO
DETERMINANTES
 Órgão de Gestão:
 Perspectiva
integradora

Escola/
 Abertura à Agrupamento
inovação e à
mudança

 Professor Biblioteca
coordenador:
 Visão estratégica e
capacidade de
liderança José Carlos SantosNovembro 2009 5
NOVO CONTEXTO DA
BIBLIOTECA ESCOLAR
D e se n vo lvim e n to te cn o ló g ico e d ig ita l

M u d a n ça s n a so cie d a d e INFORMAÇÃO

a ce sso

ovas estruturas e espaços de aprendizagem p ro d u çã o


; Internet; Portabilidade; documentos online)
co m u n ica çã o

Necessidades dos UTILIZADORES


Prioridades Educativas
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NOVO CONTEXTO DA
BIBLIOTECA ESCOLAR
Professor Bibliotecário

Redefine práticas acréscimo de VALOR

sEstratégia
práticas dedealunos
ensinoe-aprendizagem
professores da Escola, centrada no suce

Gerir a mudança significa equilibrar os


o o interesse dos alunos, sem sobrecarregar os professores e te

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PORQUÊ AUTO-AVALIAR A
BIBLIOTECA ESCOLAR
 A auto-avaliação é um instrumento de regulação e de
melhoria.
 Pode constituir uma grande oportunidade de melhoria.
 Não constitui um fim em si mesma, devendo ser
entendida como um processo que deverá conduzir à
reflexão e deverá originar mudanças concretas na
acção.
 Deve-se enquadrar no contexto da escola e ter em
conta as diferentes estruturas com as quais é
necessário interagir:
 Conselho Executivo, que deve ser líder
coadjuvante no processo e aglutinar vontades e
acções, de acordo com o poder que a sua posição
lhe confere;
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OBJECTIVOS
 Desenvolver uma abordagem essencialmente
qualitativa, numa perspectiva formativa,
permitindo, através da recolha de evidências,
identificar não só os pontos fortes, mas também
as necessidades e os pontos fracos com vista a
melhorá-los.

 Avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o


desempenho individual do/a coordenador/a ou
elementos da equipa.

 Mobilizar toda a Escola, melhorando através da


acção colectiva as possibilidades oferecidas pela
BE.

 Identificar o caminho que deve seguir, com vista à


melhoria do seu desempenho.
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ETAPAS DO PROCESSO
 Selecção do domínio a avaliar e sua fundamentação (A, B,
C, ou D)
 Calendarização do processo
 Escolha da amostra (20% de professores; 10% de alunos, etc)
 Definição dos instrumentos de recolha
 Produção e adaptação dos instrumentos
 Recolha de evidências
 Interpretação das evidências recolhidas
 Identificação do perfil de desempenho da BE
 Elaboração do relatório de auto-avaliação
 Apresentação e discussão do relatório em reunião do
CP
 Integração de uma síntese do relatório no documento
de
 avaliação da escola
 Elaboração do Plano de Acção, com base nos pontos
fracos e
 fortes identificados, definindo acções de melhoria

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ESTRUTURA DO MODELO
4 ANOS
 A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
 A.1 Articulação Curricular da BE com as Estruturas de
Coordenação Educativa e
 Supervisão Pedagógica e os Docentes
 A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

 B. Leitura e Literacia


 C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e
de Abertura à
 Comunidade
 C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular
 C.2 Projectos e parcerias

Ø
 D. Gestão da Biblioteca Escolar
 D.1 Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento.
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2009 e 12
ESTRUTURA DO MODELO
Cada domínio será avaliado com base numa
reflexão feita a partir de:

Indicadores
(zonas de intervenção de cada domínio)

Factores críticos de sucesso


(exemplos de situações, ocorrências, acções )

Recolha de evidências
(informações obtidas em documentos ou registos
diversos: documentos pré-existentes, actas,
relatórios, materiais produzidos pela BE ou em
colaboração, estatísticas, trabalhos de alunos,
questionários, fichas de observação, listas de
verificação, entrevistas…)
Acções de melhoria
(sugestões de acções a implementar)

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ESTRUTURA DO MODELO
Níveis de desempenho

Excelente
A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de
grande qualidade e com um impacto bastante positivo.

Bom
A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda
é possível melhorar alguns aspectos.
Ø
Satisfatório
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo
necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja
mais efectivo.
Ø
Fraco
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu
impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com
urgência.
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ENVOLVIMENTO DOS
DIFERENTES “ACTORES”
 Avaliação da BE necessita do envolvimento
de todos
 os intervenientes no
processo educativo
Criação de condições, acompanhamento e coadjuvação do
 processo

Capacidade de liderança, organização e análise de


evidências

Colaboração nas respostas a inquéritos e grelhas de


observação
Objectividade e seriedade nas respostas
Discussão e parecer sobre: Relatório de Auto-
Avaliação

Plano de Melhoria

Comunidade Educativa adopção de uma


Cultura de Avaliação
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IMPACTO DA AUTO-AVALIAÇÃO
NA
BIBLIOTECA
 Reflexão ESCOLAR
contínua sobre o desempenho
da BE.

 Planeamento do caminho a seguir,


valorizando os pontos fortes e
implementando acções para a melhoria.

 Promoção de uma gestão de mudança,


procurando a adaptação e flexibilização
da BE de acordo com a missão, metas e
objectivos da Escola e da BE.
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CONDICIONANTES DO
SUCESSO DA BIBLIOTECA
ESCOLAR
 Estrutura interna da BE
 Condições físicas (equipamentos, recursos de
informação, etc.)
 Relações que se estabelecem entre a Escola
e a BE (dificuldades de interacção)
 Reconhecimento do Órgão Directivo
 Cultura da Escola (pouco integradora/ inovadora)
 Estilos implicados no processo de ensino/
aprendizagem
 O Currículo e a forma como está organizado
 Valores, modelos e práticas de transmissão/
apropriação do conhecimento
 Professor coordenador sem visão e
capacidade de liderança (gestão da mudança)
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COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO
DOS RESULTADOS NA AUTO-
AVALIAÇÃO
DA ESCOLA/AGRUPAMENTO
 Apresentação do relatório de auto-avaliação e
medidas para a melhoria no CP que deverá
emitir o seu parecer.

 Divulgação junto das outras estruturas da


Escola/ Agrupamento.

 Integração da síntese no relatório anual da
Escola.

 Resultados devem servir de base de trabalho
para a Avaliação Externa da Escola pela IGE,
cujo relatório final deverá avaliar o impacto
da BE na Escola/Agrupamento.
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LIDERANÇA-PARADIGMA DO
SUCESSO
 Programa da BE integrado nos objectivos estratégicos
da Escola;
 Papel proactivo do PB no percurso formativo e
curricular dos alunos;
 Desenvolvimento curricular em cooperação com os
professores
 Promoção das diferentes literacias (digitais/
informação);
 Reforço do conceito de cooperação (trabalho
colaborativo com os professores);
 PB com papel preponderante nos resultados da Escola
que serve;
 Auto-avaliação constante das práticas de gestão e do
impacto da acção no sucesso dos alunos;
 Demonstrar o VALOR da BE através de evidências
(cultura de avaliação) e corrigir os pontos fracos
identificados;
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CONCLUSÃO

 A auto-avaliação da biblioteca é um desafio,


mas também uma oportunidade de melhoria e
de mudança, indicando caminhos sustentados
e seguros, porque baseados nas evidências
recolhidas no processo de avaliação.

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FONTES

 Texto da sessão: O Modelo de Auto-avaliação no


contexto da Escola/ Agrupamento

 GRBE, Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca
escolar.

 Bibliotecas Escolares: Modelo de Relatório de Auto-


Avaliação

 Contributos dados pelos formandos de outras
acções subordinadas ao tema “Práticas e
Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas
Escolares”
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