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cclicos
Gulliverizao,
encaixe,
redobramento
no
passavam
de
prefigurao no espao da ambio fundamental de dominar o devir
pela repetio dos instantes temporais, vencer diretamente Cronos j
no com figuras e num simbolismo esttico, mas operando sobre a
prpria substncia do tempo, domesticando o devir.
Smbolos que giram em torno do domnio do prprio tempo.
Smbolos que perpassam duas categorias: a primeira, o poder da
repetio infinita de ritmos temporais e o domnio cclico do devir; a
segunda, interesse para o papel gentico e progressista do devir,
para essa maturao que apela aos smbolos biolgicos, por que o
tempo faz passar os seres atravs das peripcias dramticas da
evoluo.
O denrio e o pau simbolizam respectivamente o movimento cclico
do destino e o mpeto ascendente do progresso temporal, e so
figuras do jogo de Tar.
Do denrio ao pau
Denrio: arqutipos e os smbolos do retorno, polarizados pelo
esquema rtmico do ciclo
Pau: arqutipos e smbolos messinicos, os mitos histricos
em que se manifesta a confiana no resultado final das
peripcias dramticas do tempo, polarizados pelo esquema
progressista.
O carter em comum das duas categorias: so histricas,
narrativas, cuja realidade subjetiva mitos.
Os mitos sempre aludem antinomia do tempo: o terror
diante do tempo que foge, a angstia diante da ausncia e a
esperana na realizao do tempo, a confiana numa vitria
sobre ele.
Valorizaes negativas e positivas das imagens mito
dramtico dos esquemas cclicos e progressistas.
Hcate Triformis
Venus barbata