O documento discute a influência da arte africana no expressionismo europeu no início do século XX. Artistas como Picasso, Klee e Max Ernest se inspiraram em máscaras e esculturas africanas, incorporando esses elementos em suas obras. A arte africana também influenciou o estilo cubista de Picasso, visível em "Les Demoiselles d'Avignon". Além disso, o documento descreve a contribuição da cultura africana para a arte e a música brasileiras.
O documento discute a influência da arte africana no expressionismo europeu no início do século XX. Artistas como Picasso, Klee e Max Ernest se inspiraram em máscaras e esculturas africanas, incorporando esses elementos em suas obras. A arte africana também influenciou o estilo cubista de Picasso, visível em "Les Demoiselles d'Avignon". Além disso, o documento descreve a contribuição da cultura africana para a arte e a música brasileiras.
O documento discute a influência da arte africana no expressionismo europeu no início do século XX. Artistas como Picasso, Klee e Max Ernest se inspiraram em máscaras e esculturas africanas, incorporando esses elementos em suas obras. A arte africana também influenciou o estilo cubista de Picasso, visível em "Les Demoiselles d'Avignon". Além disso, o documento descreve a contribuição da cultura africana para a arte e a música brasileiras.
Desenho/pintura de uma imagem egpcia obedecendo a lei da frontalidade. Critrios: Qualidade do desenho 2,0 Qualidade da pintura 2,0 Arte final (contorno com canetinha preta) 1,0 Espao 1,0 Capricho 1,0 Aplicao da lei da frontalidade 3,0 Arte Africana e suas influncias
Na cor: para os fauvistas
Interao entre obra e espectador: impressionistas
Paul Klee, representante da corrente
expressionismo simbolismo, cujo quadro Poster para Comediantes (1938) tem analogias concretas com a pintura mangbetu da Repblica Democrtica do Congo. - KLEE, Paul. Comediante (segunda verso). 1904. Gravura em gua forte. 15,5 x 17 cm. O comediante: Mscara grotesca, frente de um rosto moralmente srio. ...A mscara como obra de arte; atrs dela: o homem. KLEE, Paul. Dirios, p. 172. 42 Op. cit., p. 198.
Mangbetu chefe
fig. 11 - KLEE, Paul.
Cabea ameaadora. 1905. Gravura em gua forte. 19,5 x 14,3 cm. Max Ernest, outro famoso expressionista, reproduz na sua Cabea de Pssaro (1934) uma mscara tusyan, da Costa do Marfim. H cem anos, as exposies etnogrficas e etnolgicas africanas, levadas a cabo em diferentes cidades europias, deram a conhecer as culturas do Continente Negro e influram de forma decisiva no estilo artstico de pintores e escultores europeus. Fascinados pelas possibilidades tcnicas, pelo carter conceptual e simblico e pela simplicidade geomtrica da arte negra, autores como Czanne ou Picasso captaram a essncia e a mensagem que frica oferecia para as novas linguagens artsticas atravs da carga emocional das suas mscaras e esculturas.
Toda a gente costuma falar das influncias que
os negros exerceram em mim Quando fui ao velho Trocadero queria ir-me embora dali Mas no ia Compreendi que algo me estava a acontecer As mscaras no eram como as outras esculturas Eram algo mgico, estavam contra tudo, contra os espritos desconhecidos e ameaadores. Continuei a observar os fetiches e entendi. Eu tambm estou contra tudo Eu tambm acredito que tudo desconhecido, tudo inimigo Les demoiselles d'Avignon : 1907, leo sobre tela, Dimenses243.9 cm 233.7, MoMA considerado um quadro pr- cubista, ou o marco do incio do cubismo, porm evidenciando tambm o impacto da arte africana sobre Picasso e a importancia desta para a prpria caracterizao do cubismo. Os rostos das personagens refletem o incio do "Perodo Negro" na obra de Picasso,quando este sofre uma forte influncia do primitivismo assemelhando-se a mscaras e esculturas africanas Os africanos A diversidade cultural da frica refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias o que trouxeram tradies distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluram bantos, nags e jejes. Os africanos contriburam para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos. A influncia da cultura africana tambm evidente na culinria regional, especialmente na Bahia. Na msica a cultura africana contribuiu com os ritmos que so a base de boa parte da msica popular brasileira. Gneros musicais coloniais de influncia africana, como o lundo, terminaram dando origem base rtmica do maxixe, samba, choro, bossa nova e outros gneros musicais atuais. Tambm h alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afox e o agog, que so de origem africana. Um artista to singular quanto sua obra: Mestre Didi, baiano de 90 anos, sumo-sacerdote dos cultos ancestrais da religio tradicional afro-brasileira. Ele o criador de esculturas delicadas, simblicas, com detalhes coloridas, feitas com material orgnico. Cuja leveza e harmonia tm qualquer coisa de reverncia vida, arte e natureza. Como escultor, escritor, ensasta e curador, Deoscoredes M. dos Santos, sumo sacerdote do culto aos ancestrais Egungun, Didi o interlocutor entre os vivos e os mortos. Suas obras fazem parte do acervo do Museu Picasso, em Paris, do MAM de Salvador e do Rio de Janeiro, entre vrios outros museus estrangeiros. Suas formas so inspiradas em mitos, lendas e objetos de culto aos orixs. Djanira da Motta e Silva (1914-79)
Embora no tivesse sangue negro, dedicou
grande ateno cultura e s tradies africanas. Descendente de ndios guaranis e de austracos, nasceu no interior de So Paulo e foi morar na capital, onde passou uma vida de privaes. Aos 23 anos muda-se para o Rio, onde trabalhou como modista e cozinheira, contudo logrou conseguir aulas de pintura com Orixs 1966 Emeric Marcier e freqentou o Liceu de Artes e Ofcios. Comeou a expor a partir de 1942, com ampla aceitao da crtica e do pblico. Fez o retrato apaixonado de sua terra e sua gente,sem jamais recorrer ao anedtico, sem concesses ao fcil e ao pitoresco. Nunca se considerou uma pintora ingnua. Rubem Valentim (1922- 91) Altar sacral, cerca 1968, madeira pintada, alt. 2,06, col. part.
Rubem Valentim (1922-91)
Sua carreira se projeta a partir de 1942 e dois anos depois exps na Bahia aquele que considerado como o primeiro quadro abstrato executado no estado. Foi expositor constante, como pintor e escultor, na Bienais de So Paulo entre 1955 e 1977. Participou da delegao brasileira em dois festivais mundiais de Arte Negra: em Dacar (1966) e em Lagos (1977), com uma arte geomtrica ostentando smbolos dos cultos afro-brasileiros. Minha linguagem plstico-visual signogrfica est ligada aos valores mticos profundos de uma cultura afro-brasileira (mestia- animista-fetichista). Com o peso da Bahia sobre mim - a cultura vivenciada; com o sangue negro nas veias - o atavismo; com os olhos abertos para o que se faz no mundo - a contemporaneidade; criando os meus signos-smbolos procuro transformar em linguagem visual o mundo encantado, mgico, provavelmente mstico que flui continuamente dentro de mim.