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Campo e Quilombola
pauloroberto.sol@hotmail.com
Maio/2017
Aos Senhores da Terra
Ah, senhores que aprisionam nossas Ah, senhores que aprisionam nossas
terras... terras...
No venham nos dizer quem somos; No assistiremos passivos
No venham criar nossos sonhos, Transformarem nossos campos
Nem projetar nosso destino. Em venenosos pastos;
J o sabem nossos meninos: No sucumbiremos vossa gana
Somente com liberdade h vida. capitalista;
E de ns, dizemos ns mesmos! Resistiremos;
Os galos e as galinhas j cantam no Existiremos;
terreiro; Construiremos um outro campo!
O cheiro da manh j se anuncia. Nessa marcha de homens e mulheres,
Se a cerca ainda avana; Combateremos at a vida.
Nossos passos j no param porteira; (Em nossos horizontes no cabe a morte)
Nosso grito, a bala j no cala; Porque nosso motor a luta;
Nossos corpos, j no cabem mais nas Nosso lugar a Terra;
celas; Nosso grito, liberdade!
E nossos braos no repousam cruzados E nosso sonho,
terra fria; A nova sociedade!
Porque no nos prestamos a isso! Paulo Roberto, Maio/2004
(http://perversando.blogspot.com.br/)
Introduo
Introduo: consideraes iniciais
Apresentao organizada a partir do texto:
SILVA, Paulo Roberto de Sousa. Da luta pela terra educao do
campo. Texto organizado a partir de captulo da Dissertao de
Mestrado (SILVA, 2016) para a Formao da Escola da Terra em
maio de 2016.
Com contribuies de :
MELO, Stelamaris Torres. O campo brasileiro: breve histrico e
perspectivas. In: ZIENTARSKI, Clarice; PEREIRA, Karla R. C.; FREIRE,
Perla A. R. (orgs.). Escola da Terra: conhecimentos formativos para
a prxis docente do/no campo. Assis/SP: Triunfal Grfica e
Editora, 2016.
Introduo: estrutura da apresentao
(CALDART, 2004)
Essa concepo de Educao do Campo diz respeito, portanto,
classe trabalhadora do campo.