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Alunas:

Fanny Assad Melo


Francine Rodrigues de
Melo

CICLO DA MARCHA
NORMAL

Professora: Márcia Peralta do Carmo.


Ciclo da marcha

 Ocorre entre o toque do calcanhar da


perna direita, por exemplo, e o toque da
mesma perna, novamente incluindo toda
atividade entre eles.
Variações da Linha de
gravidade (LG)
No ciclo da marcha há variações da LG.
Ao ´´arrancar``, a LG torna posterior (LGP),
num segundo momento (na fase de apoio
duplo, assim que o calcanhar toca o chão),
ocorre LG no centro normal, No terceiro
momento a LG torna-se anterior (LGA, no
momento da planificação do pé) .
Contato Retirada Contato
do do do
calcanhar calcanhar calcanhar
Passo e passada.
 O comprimento do passo é definido como a distância
entre o ponto onde o calcanhar de um membro contata
com o solo, e o ponto em que o calcanhar do membro
contralateral contata com o solo.

 O comprimento da passada é a distância entre o ponto


onde o calcanhar de um membro contata o solo e o
ponto em que este mesmo calcanhar volta a tocar o
solo .
Suporte duplo. Suporte simples. Suporte Suporte Suporte
duplo. Simples. Duplo.
AÇÕES MUSCULARES DURANTE A MARCHA
Durante o 1º duplo apoio.
- Músculos que agem sobre o tornozelo:
 Tibial anterior, Tibial posterior, Sóleo, Flexor longo dos dedos.
- Músculos que agem sobre o joelho:
 Quadríceps, Ísquios-tibiais, Semitendinoso (pata de ganso)
-Músculos que agem sobre o quadril:
 Glúteo-médio, Tensor da fáscia lata (TFL), Glúteo-mínimo.
 No plano sagital: ação primordial dos músculos anteriores
da perna que freiam o ante-pé descer; contração do Sóleo que
freia o deslocamento para frente da perna; Quadríceps
contraturado para evitar a flexão do joelho
 No plano frontal: ação antivalgo do Tibial posterior no nível
do tornozelo, a estabilização lateral do joelho por dentro músculo
pata de ganso (semitendinoso) e por fora o TFL; estabilização
lateral da bacia pélvica pelo músculo glúteo médio e TFL.
 No plano horizontal: ação do glúteo mínimo como rotador
externo da pélvis.
Durante o 1º apoio unilateral (simples).
- Músculos que agem sobre o tornozelo:
 Tríceps sural; Flexores dos dedos; Tibial posterior;
Peroneios.
- Músculos que agem sobre o joelho:
 Quadríceps.
-Músculos que agem sobre o quadril:
 Glúteo-médio, TFL, Glúteo-mínimo; Adutores; Ílio-
psoas
 No plano sagital: Tríceps sural; Sóleo, contração
parcial do quadríceps.
 No plano frontal: Tibial posterior no tornozelo e
peroneio; no quadril o Glúteo médio, TFL e Glúteo
mínimo para equilíbrio lateral do quadril.
 No plano horizontal: no tornozelo Glúteo mínimo
compensado pela rotação da cintura escapular.
Durante o 2º duplo apoio, tempo oscilatório.
- Músculos que agem sobre o tornozelo:
 Flexores dos dedos, Peroneios, Tibial Anterior,
Extensor comum dos artelhos e extensores do hálux.
- Músculos que agem sobre o joelho:
 Reto anterior.
-Músculos que agem dobre o quadril:
 Adutores e Vasto medial.
 No plano sagital: ação primordialmente dos
músculos flexores dos dedos.
 No plano frontal: ação dos peroneios no nível do
tornozelo, adutores e vasto medial no nível da quadril..

Durante o 2º apoio unilateral (simples).
- Músculo que agem sobre o tornozelo:
 Tibial anterior; Extensor do hàlux; Extensor dos dedos.
- Músculos que agem sobre o joelho:
 Ísquios tibiais.
- Músculos que agem sobre o quadril:
 Ílio-psoas; Reto anterior; Adutores; TFL
 No plano sagital: Flexão do quadril devido ao ílio-
psoas, reto anterior e vasto medial; flexão do joelho
devido bíceps; flexão dorsal do tornozelo.
 No plano frontal e horizontal: ação dos adutores
e TFL para manter a orientação do fêmur e alinhar o
ângulo do membro inferior sobre o solo.
ANÁLISE DA FASE DO PASSO

Tradicionalmente, a fase do passo tem sido


dividida em quatro ou cinco componentes,
considerando-se:
 Tocar do calcanhar;
 Planificação do pé;
 Passo médio;
 saída da calcanhar do chão (calcanhar fora);
 dedos fora do chão.
Fase de apoio duplo
1.Tocar do calcanhar, 2. planificação do pé, 3. Passo médio, 4. Calcanhar fora.
Fase da oscilação.

Aceleração. Oscilação. Desaceleração.


Largura da base do andar.
A linha desenhada vidraça
representa a linha da marcha do centro
de gravidade do corpo.
Marcha do paciente
hemiplégico.
 A maioria dos pacientes hemiplégicos com sinergias
(ações musculares em conjunto) extensoras
consegue andar, adotando extensão e rotação interna
do quadril, extensão do joelho, flexão plantar,
flexão dos dedos e inversão, caracterizando a
marcha hemiplégica. Isso é facilitado se o paciente
não apresentar associação com perda sensorial grave
(especialmente da propriocepção), heminegligência
(rejeição do dimídio do corpo acometido) ou
déficits de equilíbrio importantes.
 A marcha hemiplégica caracteriza-se por apresentar velocidade
baixa e movimentos mal coordenados, com passos mais curtos, maior
duração do apoio e menor duração da fase de balanço no lado
afetado do que do não afetado. Estes pacientes tem dificuldade de
avançar o centro de gravidade durante a última fase de apoio, logo
antes de tirarem o pé do chão, pois o pé se mantém em flexão plantar
e o joelho em extensão, comprometendo a impulsão, além de não
transferirem o peso de forma correta, lateralmente sobre o lado
acometido.
 A análise da marcha no paciente hemiplégico deve ser feita com
bastante critério, pois envolve múltiplos fatores, de diferentes
origens, procurando levantar as alterações específicas de cada
paciente e assim levar a um plano de tratamento mais eficaz para a
evolução de sua marcha, de modo a devolver sua funcionalidade ao
nível mais normal possível, dentro de um plano de tratamento mais
amplo para todos os acometimentos decorrentes do AVC,
FIM...

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