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MEDULA ESPINHAL

Alexandra de Oliveira Lopes


Marcela Maria Lopes Costa

22 de agosto de 2017
CAPÍTULO 4:
ANATOMIA MACROSCÓPICA DA
MEDULA ESPINHAL E SEUS
ENVOLTÓRIOS
2.0 FORMA E ESTRUTURA GERAL DA
MEDULA
• SULCOS LONGITUDINAIS:
Sulco mediano posterior
Fissura mediana anterior
Sulco lateral anterior
Sulco lateral posterior
Sulco intermédio posterior
3.0 CONEXÕES COM OS NERVOS
ESPINHAIS – SEGMENTOS
MEDULARES
Sulcos laterais anterior e posterior – ligação com
filamentos radiculares = formam as raízes ventrais e
dorsais dos nervos espinhais.

Segmento medular de um nervo: parte da medula


que faz conexão com determinado nervo.
31 pares de nervos espinhais
8 cervicais

12 torácicos

5 lombares

5 sacrais

1 coccígeo
4.0 TOPOGRAFIA
VERTEBROMEDULAR
• Adulto: Forame Magno ao nivel de L2
• Cauda Equina : L2- L5
CONSEQUÊNCIA DA DIFERENÇA DE RITMOS DE
CRESCIMENTO ENTRE COLUNA E MEDULA:
1. Afastamento dos segmentos medulares das vertebras
correspondentes.
- Vértebras T11 e T12 relacionadas com segmentos lombares.
- Vértebra L3 afetará apenas as raízes da cauda eqüina.
2. Redução do ângulo entre o nervo espinhal e a medula
REGRA BÁSICA
• Entre os níveis das vertebras C2 e T10, adiciona-se 2 ao
número do processo espinhoso da vertebra e tem-se o
número do segmento medular subjacente.
• O processo espinhoso de C6 está sobre o segmento medular C8
• T10 sobre o segmento T12
• Aos processos espinhosos das vertebras T 11 e TI2
correspondem os cinco segmentos lombares.
• Processo espinhoso de L1 correspondem os cinco
segmentos sacrais
•Vértebras de L2 a L5: cauda equina
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA
DURA-MÁTER

Colágena, termina a nível de S2 como fundo de saco. Embainha as raízes dos nervos
espinhais continuando com o tecido conjuntivo epineuro.

ARACNÓIDE

Folheto justaposto à dura-máter e um emaranhado de trabéculas, as trabéculas aracnóide


que unem esse folheto á pia-máter.

PIA-MÁTER
Adere intimamente ao tecido nervoso da superfície da medula e penetra na fissura
mediana anterior. Filamento terminal. Filamento da Dura-máter terminal. Lig,
Coccígeo. Lig. Denticulado
6.0 ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES
7.0 CORRELAÇÕES
ANATOMOCLÍNICAS
7.1 EXPLORAÇÃO CLÍNICA DO ESPAÇO
SUBARACNÓIDEO

7.2 ANESTESIAS NOS ESPAÇOS MENÍNGEOS


• Bloqueio das raízes nervosas
• Cirurgias das extremidades inferiores, do
períneo, da cavidade pélvica e de algumas
abdominais
ANESTESIAS RAQUIDIANAS:
• Espaço subaracnoideo
• Entre as vértebras:
 L2 –L3
 L3 – L4
 L4 – L5
• Sinal: gotejamento do líquor
• Tecidos perfurados
• Pele e tecido subcutâneo
• Ligamento interespinhoso
• Ligamento amarelo
• Dura-máter
• Aracnóide
ANESTESIAS EPIDURAIS (OU PERIDURAIS)

• Região lombar
• Espaço epidural  Forames intervertebrais  raízes dos
nervos espinhais
• Sinal: súbita baixa resistencia da agulha
• Maior habilidade do profissional
• Não possui os efeitos colaterais das anestesias
raquidianas
CAPÍTULO14: ESTRUTURA DA
MEDULA ESPINHAL
1.0 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL: GLOSSÁRIO

• SUBSTÂNCIA • TRATO • FIBRAS DE


CINZENTA • FASCÍCULO PROJEÇÃO
• SUBSTÂNCIA • LEMNISCO • FIBRAS DE
BRANCA ASSOCIAÇÃO
• FUNÍCULO
• NÚCLEO • MODULAÇÃO
• DECUSSAÇÃO
• FORMAÇÃO • NEUROIMAGEM
• COMISSURA FUNCIONAL
RETICULAR
• CÓRTEX
2.0 ESTRUTURA DA MEDULA
3.0 SUBSTÂNCIA CINZENTA DA
MEDULA
3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS
MEDULARES
Vicerais
Radiculares Alfa
Neurônios de
Somaticos
Axônio longo
Gama
Tipo 1 de golgi
De projeção
Cordonais
De
Neurônios de associação
Axônio curto
Tipo 2 de golgi
3.2.1 Neurônios Radiculares
• Axônio muito longo, sai da medula para constituir a raiz
ventral
• Neurônios radiculares viscerais: Corpos locarizados na
substância cinzenta intermedia lateral, de T1 a L2 ou de
S2 a S4.
• Neurônios radiculares somáticos (Neurônios motores
inferiores): Coluna anterior.
• Alfa: axônio grosso, contração de músculos
• Gama: menores, axônio mais fino, inervação motora das fibras
intrafusais.
3.2.2 Neurônios Cordonais
• Axônios ganham a substância branca da medula

Tomam direção ascendente ou descendente

Funículos da medula

• Neurônios cordonais de projeção: Vias ascendentes da


medula
• Neurônios cordonais de associação: Integração de
segmentos medulares Reflexos Intersegmentares na Medula
3.2.3 Neurônios de axônio curto (ou internunciais)
• Permanecem sempre na substância cinzenta.

• Os prolongamentos ramificam-se entre as fibras


aferentes, que penetram pelas raízes dorsais e os
neurônios motores, interpondo-se, assim, com vários
arcos reflexos medulares.

• Célula de Renshaw:

Principal neurotransmissor:
GLICINA! Por sua vez, inibida
por estricnina.
3.3 NÚCLEOS E LÂMINAS DA
SUBSTÂNCIA CINZENTA DA MEDULA
• Neurônios medulares se agrupam em núcleos mais ou menos
definidos.

• Núcleos do grupo medial: toda ex-


tensão da medula, esqueleto axial.
ANT
• Núcleos do grupo lateral: muscula-
tura apendicular.
 Medialmente: musculatura proximal
 Lateralmente: musculatura distal

• Núcleo torácico: propriocepção


POS inconsciente, neurônios de projeção

• Substância gelatinosa: portão da dor


LÂMINAS DE REXED

Distribuição dos neurônios medulares em


lâminas:
I a IV: área receptora
V e VI: recebem informações proprioceptivas
IX: neurônios motores
4.0 SUBSTÂNCIA BRANCA DA MEDULA
4.1 Identificação de tratos e fascículos
• As fibras da subs. branca agrupam-se em tratos e
fascículos que formam verdadeiros caminhos, por onde
passam impulsos nervosos.

• Degeneração Walleriana

• Análise das vias ascendentes e


descendentes da medula

• Modernamente: neuroimagem
4.2 Vias Descendentes
• Córtex cerebral ou várias áreas do tronco encefálico

Neurônios medulares
• Alguns terminam nos neurônios pré-ganglionares do
SNA: vias descendentes viscerais;
• Outros em neurônios da coluna posterior:
mecanismos de regulação de penetração dos
impulsos sensoriais do SNC.
• Mais importante: Neurônios motores somáticos

• Divisão morfofuncional de Kuyper


• DIVISÃO DAS VIAS DESCEDENTES EM LATEROMEDIAL ~
ANTEROMEDIAL
4.2.1 SISTEMA LATERAL
Tratos corticoespinhal e rubroespinhal (núcleo rubro
do mesencéfalo). Ambos conduzem impulsos aos neurônios da
coluna anterior.
Decussação das pirâmides.
Um pequeno número de fibras não se cruzam e
constituem o trato corticoespinhal anterior, localizado no funículo
anterior da medula e faz parte do funículo medial da medula.
O trato corticoespinhal lateral atinge até a medula sacral.
O trato rubroespinhal liga-se aos neurônios motores da
coluna anterior.
4.2.2 SISTEMA MEDIAL

MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA DOS MS

Trato corticoespinhal anterior


TERMINAM EM
Tetoespinhal VISÃO NEURÔNIOS
Vestibuloespinhal INTERNUNCIAIS
EQUILÍBRIO
E POSTURA Reticuloespinhal pontino e bulbar
MUSCULATURA
EXTENSORA
4.3 Vias ascendentes
• Fibras que entram pela raiz
dorsal do nervo espinhal

4.3.1 Destino das fibras da raiz


dorsal :
Cada filamento radicular da raiz
dorsal ao ganhar o sulco lateral
posterior de divide em grupo
lateral e medial.
Fascículos Grácil e Cuneiforme
que ocupam o grupo posterior da
medula e fazem sinapse nos
núcleos grácil e cuneiforme nos
tubérculos do bulbo.
A) sinapse com
neurônios motores na
coluna anterior

B) Sinapse com
neurônios internunciais

C) Neurônios cordonais

D) Neurônios pré-
ganglionares

E) Neurônios cordonais
de projeção
4.3.2 Sistematização das vias
ascendentes da medula
Funículo posterior
Fascículos Grácil (Impulsos dos membros inferiores e metade inferior
do tronco)
Cuneiforme (Membros superiores de metade superior do tronco)

a) Propriocepção consciente ou sentido de posição e movimento


b) Tato discriminativo
c) Sensibilidade vibratória
d) Estereognosia
Trato espinotalâmico lateral: cordotomia
CAPÍTULO 19: CONSIDERAÇÕES
ANATOMOCLÍNICAS SOBRE A
MEDULA E O TRONCO ENCEFÁLICO
1. ALTERAÇÕES DE MOTRICIDADE
• Paresia

• Paralisia (plegia)

• Tônus (hipertonia, hipotonia e atonia).

• Arreflexia, hiporreflexia e hiperreflexia.

• Sinal de Babinski

• Paralisias flácidas  síndrome do neurônio motor inferior.

• Paralisias espáticas  síndrome do neurônio motor

superior ou central.
2. ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE

• Anestesia

• Hipoestesia

• Hiperestesia

• Parestesia

• Algias
3. LESÕES DA MEDULA
• 3.1 LESÕES DA COLUNA
ANTERIOR

• Poliomelite  síndrome do
neurônio motor inferior.

• Esclerose Lateral
Amiotrófica  lesão dos
neurônios motores alfa.
3.2 TABES DORSALIS

Perda na função dos fascículos

grácil e cuneiforme.

Perda da propiocepção

consciente.

Perda do tato epicrítico.

Perda da sensibilidade

vibratória e da estereognosia.
4.HEMISSECÇÃO DA MEDULA
• Síndrome de Brown-Séquard

• 4.1 Sintomas que se manifestam do mesmo lado da lesão


Síndrome do neurônio motor superior
Perda da propiocepção consciente e do tato epicrítico

• 4.2 Sintomas que se manifestam do lado oposto da lesão


Perda da sensibilidade térmica e dolorosa (2 dermátomos
abaixo)
Ligeira diminuição do tato protopático e da pressão
• 3.4 SIRINGOMIELIA

• Formação de uma cavidade no canal central da medula.

Perda de sensibilidade térmica e dolorosa em ambos os

lados.

Sem perturbação da propriocepção.

Com mínima deficiência tátil.

• Dissociação sensitiva
• 3.5 TRANSECÇÃO DA MEDULA
• Choque espinhal

Absoluta perda da sensibilidade, dos


movimentos e do tônus.

Retenção da urina e de fezes e perda


da função erétil.

Após um período: reaparecem


movimentos reflexos, o sinal de
Babinski, eliminação de urina e fezes
reflexamente.
• 3.6 COMPRESSÃO DA MEDULA

• Ocorre em maior frequência nos casos de câncer.

• O tumor que comprime de fora pra dentro, causa:


Dor e comprometimento dos tratos medulares.

• O tumor que comprime a medula de dentro para fora, causa:


Perturbações motoras (trato corticoespinhal lateral)
Perda de sensibilidade térmica e dolorosa.

• Preservação sacral
• 3.7 SECÇÕES CIRÚRGICA DOS TRATOS
ESPINOTALÂMICOS LATERAIS (CORDOTOMIAS)
• Casos de dor resistente a medicamentos.
• Secção acima e do lado oposto ao processo doloroso.
• Tratamento de dores viscerais  cirurgia bilateral.

• 3.8 MIELOTOMIA DA LINHA MÉDIA


• Lesão das fibras responsáveis pela dor visceral de
origem pélvica e abdominal (fascículo medial ao grácil).
CORDOTOMIA

MIELOTOMIA

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