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ORGANIZAR E

GERIR A
ACTIVIDADE

FORMADORA: LUÍSA BESSA 1


1- módulo:
A Empresa e o Meio
Empresarial

2
INTRODUÇÃO
A sobrevivência de qualquer empresa depende, em primeiro lugar, da
sua capacidade de interacção com o meio envolvente. A permanente
evolução dos mercados e das indústrias gera múltiplas oportunidades e
ameaças potênciais a que as empresas têm de saber dar resposta.

3
Meio
Organização

4
Empresa

CONJUNTO DE RECURSOS DE CAPITAL,


HUMANOS E TECNOLÓGICOS ORGANIZADOS
COM VISTA AO EXERCÍCIO DE UMA
DETERMINADA ACTIVIDADE ECONÓMICA COM
FINS LUCRATIVOS.

5
governo mão- de-obra fornecedores

tecnologia sindicatos
Empresa

concorrência
legislação sistema financeiro

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Mercado
Lugar onde os compradores (ou seja, a procura) e
os vendedores (ou seja a oferta) se juntam para
negociarem em mercadorias e serviços e para
determinarem os preços.
O mercado também pode ser o valor de todas as
vendas num mercado.
Daí que a quota de mercado indique a parte
percentual das vendas que pertencem a um
produto ou empresa.

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Abordagem de mercado
•P

P- preço
Q- quantidade
D-procura
S- oferta
E-equilibrio

Lei da procura negativamente inclinada: se um preço de um bem sobe


a quantidade de procura diminui, e vice-versa.

Lei da oferta positivamente inclinada: se um preço de um bem desce a


quantidade oferecida aumenta, e vice-versa.
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Mercado
Corresponde a um conjunto de dados quantitativos sobre a importância, a
estrutura e a evolução das vendas de um produto.

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Mercado
Mercado real: é medido pelo volume de vendas efectivo do produto no
decurso de um período de referência.
Mercado potencial: é a estimativa do volume de vendas (o que as
vendas poderiam atingir), num horizonte temporal determinado e sob
certas hipoteses bem definidas.

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Os competidores que forem menos rápidos e eficazes a adequar-se às
tendências do meio envolvente correm por isso o risco de perder
clientes e, em última análise, de sair do negócio.

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A análise do meio envolvente deve ser feita a
dois níveis:
O meio envolvente contextual, comum a todas as organizações, e o meio
envolvente transacional, específico para cada indústria.

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Envolvente contextual

Contexto Envolvente Contexto


económico transaccional tecnológico
clientes concorrentes
Empresa

fornecedores comunidade
Contexto Contexto
Sócio-Cultural Político-legal
Meio envolvente Contextual
O meio envolvente contextual é o meio geral e comum a todas as
empresas (conjunto de variáveis que afectam todas as empresas).

Contexto Económico
Contexto Sócio-cultural
Contexto Político-legal
ContextoTecnológico

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Contexto Económico: determina as trocas de bens e serviços,
dinheiro e informação na sociedade.
Por exemplo a evolução do produto interno bruto (PIB),- induz
maiores níveis de investimento e consumo privado, baixas taxas
de inflacção e de juros proporcionam maior confiança, reduz os
custos dos agentes económicos favorecendo o investimento.

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Contexto Sócio-cultural: reflecte valores e tradições da sociedade.
Os estilos de vida (apetência para o consumo), valores sociais,
taxa de natalidade, distribuição geográfica, nível educacional,
composição etária, influênciam as empresas.

16
\
Contexto Político-legal: condiciona a alocação de poder e
providencia o enquadramento legal da sociedade.
Estabilidade política, política económica, enquadramento legal,
legislação laboral, restrições ao comércio, leis antimonopólio,
lobby, etc.

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ContextoTecnológico: traduz o progresso técnico da sociedade.
Inovações tecnológicas, inovação de processos, protecção de
patentes, incentivos do governo e normas de qualidade.

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Meio envolvente Transaccional
O meio envolvente transaccional é constituído por todos os
agentes e factores que interagem directamente com a indústria
em que a empresa actua.
O seu impacte no desempenho económico dos vários
concorrentes tende a ser por isso bastante acentuado e rápido.

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Elementos que integram na envolvente
Transaccional

Concorrentes

Fornecedores

Comunidade

Clientes

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Concorrentes
Competidores actuais e potenciais, bem como produtos substitutos, que
satisfazem as mesmas necessidades do mercado; em conjunto, constituem a
indústria ou a oferta.

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Concorrentes

A recolha de informação sobre os concorrentes


directos de uma empresa tem dois objectivos:
permitir no curto prazo, a comparação sistemática
dos principais indicadores comuns de
desempenho económico, como as vendas, os
custos e os resultados, e aumentar, a médio
prazo, o grau de fiabilidade das previsões sobre o
comportamento futuro dos competidores.
A caracterização dos actuais pontos fortes e
fracos da concorrência, bem como das suas
motivações, deverão ser sempre levadas em linha
de conta.

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Concorrentes
A recolha de informação sobre a concorrência deve incidir sobre
quatro tópicos:

Capacidades: Quais as áreas em que os competidores


apresentam maiores competências? Onde residem as suas
debilidades?
Objectivos: Quais são as metas dos competidores em
termos de rentabilidade, quota de mercado e crescimento?
Estão a ser lançadas?
Estratégia: Como é que os concorrentes competem
tradicionalmente? Que iniciativas costumam tomar?
Pressupostos: Que expectativas têm os competidores em
relação à indústria? Como se vêem a si próprios?

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Concorrentes
Em suma devem ser estudadas as capacidades, objectivos, estratégias e
pressupostos dos concorrentes.

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Caso Prático
A empresa de viação Portugália procura evitar o
confronto directo com as grandes concorrentes
estatais ibéricas, a TAP-Air Portugal e a ibéria, para
preservar a diferenciação dos seus serviços e não
entrar em guerra de preços.
Por outro lado, o conhecimento das rotas que as
rivais não planeiam efectuar a curto prazo constitui
informação preciosa para a selecção das áreas de
expanção futura da Portugália.
Contudo, não é suficiente monitorizar o
comportamento dos actuais concorrentes.
Igualmente importante, embora bastante mais difícil,
é procurar entender a actuação de novos
concorrentes potênciais. 25
Concorrentes
Quando se sabe de antemão quando e como novas empresas
tencionam entrar no negócio, torna-se mais fácil erigir barreiras à sua
entrada e dificultar o acesso dos potenciais rivais ao mercado.

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Caso Prático
O caso da liberalização da emissão televisiva em
Portugal ilustra bem a relevância da análise dos
potenciais competidores.
Em antecipação ao início das operações da SIC
em 1992, a RTP tomou uma série de medidas de
natureza competitiva, com o objectivo de
preservar a posição cimeira de audiências:
produziu novos programas de variedades com
estrelas consagradas do meio artístico nacional,
assegurou o exclusivo de vários filmes
estrangeiros de reconhecida qualidade e investiu
montantes elevados em publicidade institucional.

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Contudo, dado o historial empresarial dos
principais accionistas da SIC, era previsível que o
seu objectivo seria o domínio comercial a médio
prazo, baseado na aposta nos programas de
origem brasileira e num novo conceito de
televisão-espectáculo dirigido às massas. As
iniciativas da RTP não se revelaram as mais
adequadas para suster o novo concorrente e, em
Maio de 1995, a SIC ascendeu a liderança do
mercado. Para a RTP, o efeito conjunto da perca
de audiências e publicidade e do aumento dos
custos operacionais e financeiros tem-se traduzido
num avolumar de prejuízos...

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Em complemento à análise dos actuais e potenciais competidores
directos, a empresa deve procurar identificar também quais os produtos
substitutos que concorrem com os seus artigos na satisfação das
mesmas necessidades dos consumidores.

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Mapa de grupos estratégicos
É um instrumento adicional de análise da concorrência, consiste na representação
gráfica de conjuntos de empresas com orientações estratégicas similares.

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Fornecedores
Agentes económicos que prestam serviços ou vendem produtos à indústria.

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Fornecedores
Os fornecedores contribuem para o desenvolvimento
da oferta através da prestação de serviços e venda de
matérias-primas e componentes intermédias aos
vários concorrentes da indústria.
Nesse sentido, deve ser analisada não só a
evolução das principais fontes de recursos físicos
para a produção, como também a dinãmica dos
mercados de trabalho, recursos financeiros,
informação, tecnologia e outros serviços relevantes.

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Os gestores devem pois monitorizar regularmente a evolução de todos os
fornecedores da sua indústria, para estar em condições de lidar, antes da
concorrência, com as eventuais oportunidades e ameaças detectadas.

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Comunidade
Organizações, indivíduos e factores que partilham recursos e têm interesses
directa ou indirectamente relacionados com o mercado e a indústria.

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Comunidade
A actividade de qualquer empresa não pode ser analisada fora do
contexto da comunidade a que se insere. Por isso, é também relevante
identificar as tendências gerais da localidade e país.

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Clientes
Consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos pela indústria;
em conjunto, constituem o mercado ou a procura.

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Os múltiplos clientes de uma dada indústria apresentam
geralmente características distintas, consoante os seus
objectivos, necessidades e padrões de consumo.
Por consequência, é fundamental identificar com rigor a natureza
e o comportamento dinâmico dos vários segmentos do mercado,
por forma a dequar a gestão da empresa às tendências
específicas de cada grupo de clientes.

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Atractividade da Indústria
Nem todas as indústrias são igualmente atractivas.
O valor da atractividade sectorial combina três
medidas essenciais – o valor das vendas e
prestações de serviços totais do sector, a taxa de
crescimento das vendas e prestações de serviços e a
rentabilidade das vendas e prestações de serviços –
pode apresentar resultados contraditórios, é
necessário recorrer a um indicador agregado, o VAS
(Valor da Atractividade Sectorial), para comparar a
atractividade global de diferentes indústrias.
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Atractividade da Indústria
A fórmula do VAS para um dado horizonte temporal t é dada por:

VAS= Vendas x (1+Taxa de crescimento)t x Rentabilidade das vendas

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No cálculo do VAS devem ser utilizados os valores médios para um
período de 3-6 anos em cada uma das variáveis por forma a neutralizar
efeitos cíclicos ou tendências de curto prazo.

O valor futuro das receitas totais da indústria


no horizonte temporal t = Vendas x taxa média de crescimento

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Desta forma obtém-se uma avaliação
aproximada da dimensão comercial do
negócio a prazo. Em seguida procura-se a
capacidade geradora de margem das receitas
futuras, multiplicando-as com a rentabilidade
média das vendas.
Assim, um sector é tanto mais atractivo ou
rentável quanto maior for a sua dimensão
futura e/ou a sua margem operacional.

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Modelo das cinco forças
Embora o cálculo do VAS fornaça uma estimativa da rentabilidade a longo
prazo de um negócio, não explica as razões da atractividade.
Para esse efeito é necessário recorrer ao modelo das cinco forças.

42
O modelo das cinco forças
De acordo com este modelo, a atractividade a longo
prazo resulta da acção conjunta dos seguintes
factores:

Potencial de novas entradas


Pressão de produtos substitutos
Poder negocial dos fornecedores
Rivalidade entre concorrentes actuais

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O modelo das cinco forças

Potencial de novas entradas: possibilidade de novas


empresas passarem a competir na indústria; quanto maior for o
potencial de novas entradas, menor é a rentabilidade estrutural
do negócio.

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O modelo das cinco forças
Pressão de produtos substitutos: impacte da existência de
bens alternativos que satisfazem as mesmas necessidades dos
consumidores da indústria; quanto maior for a pressão dos
produtos substitutos, menor é a rentabilidade estrutural do
negócio.

45
O modelo das cinco forças
Poder negocial dos fornecedores: capacidade de os
fornecedores influenciarem os termos em que os seus produtos
ou serviços são vendidos à indústria; quanto maior for o poder
negocial dos fornecedores, menor é a rentabilidade estrutural do
negócio.

46
O modelo das cinco forças
Poder negocial dos clientes: capacidade de os clientes
influenciarem os termos em que os produtos ou serviços da
indústria são adquiridos; quanto maior for o poder negocial dos
clientes, menor é a rentabilidade estrutural do negócio.

47
O modelo das cinco forças
Rivalidade entre concorrentes actuais: intensidade
competitiva entre as empresas a operar na indústria; quanto
maior for a rivalidade entre os actuais concorrentes, menor é a
rentabilidade estrutural do negócio.

48
O modelo das cinco forças
O modelo das cinco forças constitui pois um
aprofundamento da análise transaccional, com a
particularidade de o factor concorrência ser
desagregado nas suas subcomponentes –
concorrentes actuais e produtos substitutos – a
caracterização dos clientes e fornecedores incidir
apenas na respectiva posição negocial face á
indústria.

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O modelo das cinco forças
Potencial de
novas entradas

Rivalidade entre
Poder negocial actuais Poder negocial
dos fornecedores concorrentes dos clientes

Pressão de produtos
substitutos

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CICLO DE VIDA DE UMA INDÚSTRIA
Introdução

Crescimento

QUATRO FASES Maturidade

Declínio

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Introdução
Poucas empresas operam no mercado, a generalidade dos consumidores
desconhece as características e benefícios dos produtos e as vendas
crescem lentamente.

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Crescimento
O número de concorrentes e de consumidores aumenta bastante, existem
desequilíbrios crónicos entre a oferta e a procura e, por isso as vendas
crescem rápida mas instávelmente.

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Maturidade
O ritmo de crescimento das vendas abranda, a intensidade competitiva
aumenta e os concorrentes procuram consolidar as suas quotas de
mercado.

54
Declínio
As vendas globais do sector diminuem, existe excesso de capacidade e
vários competidores começam a abandonar a indústria.

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O que é um cliente ?
O cliente é a pessoa mais importante em qualquer tipo de
negócio.

O cliente não depende de nós, nós é que dependemos dele.

O cliente não interrompe o nosso trabalho. Ele é o propósito do


nosso trabalho.

O cliente faz um favor quando entra. Nós não estamos a fazer


um favor esperando por ele.

56
O que é um cliente ?
O cliente é uma parte essêncial do nosso negócio e não uma
parte descartável.

O cliente não significa só dinheiro na caixa registradora. É um ser


humano com sentimentos que precisa ser tratado com todo
respeito.

O cliente merece toda atenção e cortesia possível.

Ele é o sangue de qualquer negócio. É ele que paga o seu salário.

57
Sem o cliente não existe empresa

Nunca se esqueça disso!

58
59
Consumidor vs. Cliente
Consumidor: é o último beneficiário da industrialização e a única razão
para que exista qualquer empresa.
É aquele que usufrui do bem ou do serviço.
Cliente: é aquele que coloca o dinheiro para a compra do bem ou
serviço.

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Consumismo vs. Consumerismo
Consumismo: é o acto de consumir produtos ou serviços
desenfreadamente, ou seja, sem controle, sem limites e, muitas
vezes, sem consciência. Há várias discussões a respeito do tema,
entre elas o tipo de papel que a propaganda e publicidade exerce nas
pessoas induzindo-as ao consumo.

Consumerismo:é definido como “uma reacção popular contra


negligência burocrática e desrespeito corporativo em relação aos
cidadãos e consumidores.
Instituto de defesa do consumidor serve para defender os direitos dos
consumidores.

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Posicionamento
É o conjunto de traços salientes e distintos de imagem que permitem ao
público situar o produto no universo dos produtos análogos e distingui-
los dos outros.

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Vantagem competitiva
Consiste num atributo que um produto tem e que
os produtos análogos não têm e por isso faz com
que os clientes o comprem mais.
Esta vantagem pode ser preços mais baixos
devido a uma maior informatização das
actividades, equipamentos de maior confiança,
melhor controlo de qualidade, empréstimos a juros
mais baixos, etc.

63
Segmentação
Cada empresa que adopta a segmentação busca
identificar, na heterogeneidade do mercado,
pequenos nichos que apresentem um certo grau de
homogeneidade em termos de preferências (Smith,
1956). Dessa forma, a empresa capacita-se a
atender de forma mais eficiente às exigências
específicas dos seus clientes, permitindo-se
desfrutar de oportunidades de emirjam do
mercado, além de proteger-se de potenciais
concorrentes.

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Quais as bases para a segmentação de
mercados?

Estilos de vida
Critérios geográficos e demográficos
Aspectos psicológicos dos indivíduos
Preferências
Motivação para a compra
Padrões comportamentais
Benefícios procurados em determinado produto
Valores

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PASSOS PARA SEGMENTAÇÃO
DE MERCADOS
a) identificação de diferentes oportunidades de marketing e
estabelecimento de prioridades entre elas;
b) eficiente alocação de recursos para os focos escolhidos.
Kotler (1992, p.323) identifica três etapas:
estágio de levantamento;
estágio de análise;
estágio de desenvolvimento de perfil.

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SE O ALVO IDEAL

O processo de segmentação de mercado objectiva a


determinação de diferenças significativas entre grupos de
compradores, separando-os em conjuntos diferenciados, para
que a empresa possa seleccionar segmentos que se
apresentem mais favoráveis à concentração de esforços.
A escolha desses segmentos de forma eficaz, conjugada com
a avaliação dos elementos do ambiente em que a empresa
desenvolve suas actividades, deve ser precedida de certas
características fundamentais. Kotler (1992, p.339) apresenta
algumas contribuições inovadoras e importantes que devem
ser observadas: a mensurabilidade, a substancialidade, a
acessibilidade e a operacionalidade. Sem que o segmento
apresente essas características, parece imprudente alimentar
decisões específicas do composto de marketing voltadas a
esses compradores.

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FINALIDADES EM SEGMENTAR O
MERCADO

O objectivo básico da segmentação é concentrar esforços de


marketing em determinados alvos, que a empresa entende como
favoráveis para serem explorados comercialmente, em decorrência
da sua capacidade de satisfazer a demanda dos focos, de maneira
mais adequada. Cada segmento deverá ser constituído por grupos de
consumidores que apresentem o mínimo de diferenças entre si, do
ponto de vista das características adoptadas, e o máximo de
diferenças em relação aos demais segmentos.

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AS VANTAGENS DE SEGMENTAR
MERCADOS
Segundo Richers (199l, p.17), com a segmentação de mercado, a
empresa procura obter uma série de vantagens sinérgicas. Essas
vantagens incluem:

a) domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por


certas classes de compradores;
b) maior proximidade ao consumidor final;
c) possibilidade de oferecer bens e serviços a preços altamente
competitivos;
d) disponibilidade de pontos de venda adequados a seus produtos
ou serviços;
e) existência de veículos de publicidade que se dirijam directa e
exclusivamente aos segmentos visados, etc.
69
Esse conjunto de vantagens propicia à empresa
melhores condições para localizar e avaliar as
oportunidades de marketing, assim como para
auxiliar o administrador de marketing na avaliação
das forças e vulnerabilidade da concorrência, e com
isso tomar decisões que possam minimizar os
pontos fracos da empresa e optimizar seus pontos
fortes.

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71
A marca Dove pelo estudo que fez sobre estilos de
vida,critérios geográficos e demográficos, aspectos
psicológicos dos indivíduos (cuidados com saúde higiéne e
beleza), preferências, motivação para a compra, padrões
comportamentais, benefícios procurados em determinado
produto (qualidade),valores, etc. Resolveu segmentar o
seu mercado para melhor atender as necessidades dos
seus clientes.

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A marca Dove disponibiliza uma vasta gama de
ROSTO produtos de higiéne e beleza aos seus clientes:

CORPO

MÃOS

DEO

BANHO

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CABELOS
CONCLUSÃO
A segmentação de mercado é a concentração, consciente e planeada, de
uma empresa em parcelas específicas do seu mercado. A empresa opta
voluntariamente por concentrar todos os esforços de marketing em
determinado segmentos de mercados, possivelmente abandonando
outros, mesmo que constituam potencial.
Dessa forma, a função da segmentação de mercado é agrupar indivíduos,
cujas acções esperadas aos esforços de marketing sejam semelhantes, ao
longo de determinado período. Objectiva, ainda, a determinação de
diferenças significativas entre grupos de compradores, separando-os, de
forma a possibilitar à empresa a selecção daqueles, nos quais pareça mais
conveniente concentrar esforços. Com isso, aumenta a competitividade da
empresa em relação aos concorrentes.

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CONCLUSÃO
Em suma a marca DOVE aposta numa extensa gama de
produtos de higiene e beleza e como tal o seu mercado-
alvo é muito extenso na medida em que as questões de
higiene e beleza são muito relevantes na nossa
sociedade.
A marca DOVE tem um bom posicionamento de
mercado devido á sua estratégia de Marketing – a
Segmentação.

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Análise Swot
Pontos Pontos
Fortes Fracos

Oportunidades

Ameaças

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