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Mulher e o Feminino no

VII Semana Temática de


Esporte
Educação física e Esporte

Universidade Presbiteriana
Mackenzie

Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde

Marco Antônio http://www.youtube.com/watch?v=st9RfOSuWOs


de Carvalho
História do Esporte
Feminino
• Antiguidade (4000 a.C. a 476
d.C.)
• Grécia Antiga
• “[...] a mitologia legava aos deuses
as qualidades masculinas de força,
vigor, e, às deusas, a beleza,
fragilidade e passividade”. SIMÕES,
KNIJNIK e MACEDO 2000.
• Qualidades do esporte X qualidades
femininas
História do Esporte
Feminino
• A educação da
mulher em Atenas
era prepará-la para a
casa através de
exercícios rítmicos
como danças.
RAMOS (1982)
História do Esporte
Feminino
• Em Esparta as
mulheres eram
igualmente
preparadas para a
guerra como os
homens, porém as
competições das
mulheres espartanas
não recebiam a
mesma importância
que as dos homens.
MIRAGAYA (2002)
História do Esporte
Feminino
• Nos Jogos Olímpicos
da Antiguidade
somente as jovens e
solteiras tinham a
permissão de assistir
as competições com
a finalidade de
escolher um marido e
informar seus irmãos
ou o pai sobre a
História do Esporte
Feminino
• Idade Média (476 a
1453)
• Igreja tinha grande
poder e a religião
católica era muito
presente.
• A humanidade foi
expulsa do paraíso por
causa de Eva.
• O corpo da mulher era
valorizado apenas
quando estava grávida
ALONSO (2002)
ou amamentando em
História do Esporte
Feminino
• Idade Moderna (1453
a 1789)
• Thomas Hobbes -1588 a
1679- acreditava que
homens e mulheres
eram iguais em
capacidades físicas e
mentais, mas como “[...]
o contrato promove a
MIGUEL (2001)
transferência de toda a
autoridade para um
História do Esporte
Feminino
• Porque?
• A mulher transfere sua autoridade
para o marido porque a
maternidade fragiliza-a, pois ela
“[...] passa a ser responsável pela
segurança de um outro ser,
indefeso. Isto permite que o
homem a domine”. MIGUEL (2001)
História do Esporte
Feminino
• John Locke
-1632 a 1704-
acreditava que a
mulher perdia
seus direitos
com o
casamento e
que o homem
era mais
racional eMIGUEL
mais (2001)
História do Esporte
Feminino
• Jean-Jacques
Rousseau -1712 a
1778- acreditava que
“[...] a limitação inata
da razão e da
capacidade de
julgamento moral das
mulheres torna
necessário que elas
permaneçam MIGUEL (2001)
circunscritas ao
História do Esporte
Feminino
• Idade Contemporânea (1789...)
• ginásticas criadas no século XIX
(ginástica sueca, alemã, francês)
tinham como objetivo “[...] a
regeneração da raça, a promoção da
saúde e a formação do homem forte
e corajoso, útil à nação tanto pelo
desempenho nas guerras como pela
atuação na esfera da produção
GOELLNER, 1997
industrial”
História do Esporte
Feminino
• a mulher tinha como missão ser “[...]
geradora dos filhos da pátria, para as
quais se pregava um trabalho
corporal específico para o pleno
atendimento desse fim”

GOELLNER,
1997
História do Esporte
Feminino
• Barão de
Coubertin
• A reinaguração dos
Jogos Olímpicos
“[...] vem se
constituindo num
fórum destinado a
enaltecer a força, a
coragem e a
masculinidade,DEVIDE 2002
através da ação
História do Esporte
Feminino
• O Barão de
Coubertin
acreditava que
“[...] as leis da
natureza geraram
a mulher para
responsabilidades
reprodutivas, ao
invés de DEVIDE 2002
intelectuais e
História do Esporte
Feminino
• Em 1900, 1904 e 1908 os Jogos
Olímpicos ocorreram em Feiras
Mundiais e assim as primeiras
olimpíadas foram desorganizadas,
permitindo que algumas mulheres
participassem
MIRAGAYA (2002)
História do Esporte
Feminino
• Poucas
participaram
• No início do século
XX a mulher
recebia da
sociedade que
carregava um
corpo débil e fonte
de pecados
ALONSO (2002)
História do Esporte
Feminino
• Alice de Milliat
• 1917 fundou a Federação Esportiva
Francesa Feminina
• 1921 fundou a Federação Esportiva
Feminina Internacional (FEFI)
História do Esporte
Feminino
• mulheres excluídas
pelo COI da
competição de certas
modalidades eram
absorvidasDEVIDE
pela FEFF
(2002)

e FEFI
• Milliat organizou os
jogos femininos em
1922 e foram
reeditados em 1926,
MIRAGAYA (2002)
História do Esporte
Feminino
• FEFI foi desfeita
em 1936 após
conseguir que as
mulheres tivessem
maior participação
nas Olimpíadas.

DEVIDE (2002)
História do Esporte
Feminino
• Educação Física
• No ano de 1851 foi feita a Reforma Couto
Ferraz, a qual tornou obrigatória a
Educação Física nas escolas do município
da Corte. De modo geral houve grande
contrariedade por parte dos pais em ver
seus filhos envolvidos em atividades que
não tinham caráter intelectual. Em relação
aos meninos, a tolerância era um pouco
maior, já que a idéia de ginástica
associava-se às instituições militares; mas,
PCNs, 1997
em relação às meninas, houve pais que
História do Esporte
Feminino
• No estado de Minas
Gerais a aula Exercícios
Physicos era visto como
uma forma de melhorar a
condição física dos
cidadãos com o objetivo
de regenerar e
aperfeiçoar a raça.
• os principais exercícios
físicos para os meninos
eram viris e variações da
marcha militar, às vezes
sob o olhar de um VAGO (1999)
instrutor militar; para
História do Esporte
Feminino
• durante a década
de 30 a medicina
construiu uma
imagem de um
corpo feminino
frágil e na década
de 40 as meninas
aprendiam na
escola sobre sua
supostaMIRAGAYA
fragilidade
(2002)
História do Esporte
Feminino
• Nacionalismo
• Nazismo: cada
segmento da
sociedade tinha a
sua função, “[...]
enquanto o homem
é criado para o
trabalho, para a
guerra, para a
decisão, aLENHARO,
mulher 1998
História do Esporte
Feminino
• Estado Novo em
Portugal (1926 –
1945)
• Revista Stadium
divulgava ideologias
do Estado
• “através da educação
física e do desporto
procurava-se então
formar gente forte, PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• Para as mulheres cabia
a função do lar e de
regenerar a espécie,
pois através de
atividades físicas elas
desenvolveriam “[...]
disciplina, obediência,
preocupações com a
família, respeito,
desenvolvimento de PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• A Revista via a natação
como o esporte perfeito
para a mulher
• “em vez de
masculinizar, dá-lhe e
mantém uma linha de
elegância natural...
preparando para bem
desempenhar a sua Rebeca Gusmão
Agora vencendo
função educadora das
PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• O atletismo deveria ser praticada de
forma moderada pela mulher, pois se
feita de forma intensa poderia
prejudicar a sua saúde e masculinizá-
la comprometendo futuras gerações

PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• mesmo com a
divulgação do novo
estereótipo de
feminilidade muitas
mulheres portuguesas
resistiram em sua
prática esportiva
considerada
masculinizante e
prejudicial à saúde.
Esse comportamento
PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• Guerra Fria (1945
- 1991)
• “[...] voltar o olhar
para o
desenvolvimento e o
incentivo do esporte
feminino, poderia ser
uma forma de fazer
sobressair um país
DEVIDE 2002
no cenário mundial”
História do Esporte
Feminino
• Os Estados
envolvidos na
Guerra Fria
incentivaram o
esporte feminino
para utilizar a
contagem de
medalhas nos
jogos olímpicos
como propaganda
História do Esporte
Feminino
• movimentos
feministas das
décadas de
1960 e 70
mobilizaram a
opinião pública
quanto à
participação das
mulheres na
sociedade
SIMÕES, KNIJNIK e MACEDO (2000)
História do Esporte
Feminino
• o surgimento do
fitness na década
de 70 contribuiu
na aceitação da
força e músculos
para as mulheres
devido ao culto
da beleza e
juventude do
corpo feminino
DEVIDE (2002)
História do Esporte
Feminino
• Brasil
• “A Gazeta” em 1918 incentivava a
prática esportiva feminina “[...]
nessas matérias, começa-se a tratar
a pratica esportiva não apenas como
forma de alcançar e manter a beleza,
mas também como fator
fundamental para a sua vida
saudável” HIME (2000)
História do Esporte
Feminino
• as primeiras mulheres a praticarem
esporte no Brasil eram estrangeiras
porque na Europa e nos EUA os
preconceitos contra a participação da
mulher no esporte eram menor que
no Brasil

HIME (2000)
História do Esporte
Feminino
• destaque na natação
feminina brasileira na
década de 30 foi Maria
Lenk.
• Lenk é “[...] filha de
imigrantes alemães,
[...] foi professora de
educação física e [...]
em 1960, ela foi a
primeira mulher aMOURÃO 2002
História do Esporte
Feminino
• entre 1941 e 1975
vigorou no Brasil o
Decreto-lei n° 3.199
o qual o artigo 54
expressava que “[...]
as mulheres não se
permitirá a prática
de desportos
incompatíveis com
as condiçõesMOURÃO
de sua
2002
História do Esporte
Feminino
• o governo militar
proibiu a participação
da mulher em certos
esportes através da
Deliberação 7 que
estipulou: “Não é
permitida a prática
feminina de lutas de
qualquer natureza,
futebol, futebol de
MOURÃO 2002
História do Esporte
Feminino
• A área médica no Brasil
no final dos anos 70
• livro do fisiologista Mário
Carvalho Pini, publicado
em 1978
• “Portanto, poder
participar de todas as
modalidades esportivas
praticadas pelo homem PINI (1978)

ela pode. Resta apenas


História do Esporte
Feminino
• não devia fazer esportes como rúgbi,
futebol, halterofilismo, pólo aquático,
remo, hóquei, corridas de fundo e
meio fundo, arremesso de martelo,
salto com vara e lutas...
• porque ela tem que treinar duas
vezes ao dia de forma intensa,
ocorre um grande desgaste físico da
mulher, por ter contatos violentos e
pelas conseqüências traumáticas
PINI (1978)
História do Esporte
Feminino
• A conclusão de PINI foi
“[...] a mulher deve
dedicar-se apenas às
modalidades esportivas
que favoreçam e
exaltem sua beleza
física, a delicadeza e a
graça dos seus
movimentos, bem como
PINI (1978)
o seu psiquismo e sua
História do Esporte
Feminino
• Revisando
• No passado elas
eram proibidas de
praticar esporte
por serem
consideradas
como seres
frágeis e
• atualmente
KNIJNIK (2001)
barram em
História do Esporte
Feminino
• “[...] as energias da
mulher não estão mais
centradas
exclusivamente na
reprodução, mas o lar
continua a ser o ponto
de referência central
para a sua vida, e
continua a restringir
suas atividades fora de
MOURÃO (2002)
Gênero
• uma pessoa é
definida como
masculina ou
feminina de acordo
com o seu modo de
andar, falar,
pensar... A maneira
como se comporta
e por isso essa
classificação
SOUZA &não é (1999)
ALTMANN
Gênero
• A escolha de gênero não tem relação
com a opção sexual
• Fernández, Quiroga e Olmo (2006)
verificaram se havia relação entre o
teste de gênero (Bem Sex Role
Inventory – BSRI) e de opção sexual
(Sexual Attraction Questionnaire –
SAQ)
• As autoras não encontraram relação,
ou seja, opção sexual é uma coisa e
Gênero
• O condicionamento da mulher é feito
antes mesmo dela nascer porque o
comportamento dos pais após serem
informados do sexo do futuro neném
é de comprar roupas e brinquedos de
acordo com o sexo
Gênero
• “[...] o homem é o
englobador do
mundo da rua, do
mercado, do
trabalho, da política
e das leis, ao passo
que a mulher
engloba o mundo da
casa, da família, das
regras e costumes
DAMATTA (1997)
relativos à mesa e à
Gênero
• “[...] equacionamos simbolicamente
a mulher com a comida e o doce com
o feminino, deixando o salgado e o
indigesto para estarem associados a
tudo o que nos ‘cheira’ a coisas
duras e cruéis. Ao mundo difícil da
‘vida’, da ‘rua’ e do trabalho em
geral, esses universos que são
profundamente masculinos
DAMATTA (1997) e, por
conseguinte, estão longe da cozinha”
Gênero e Esporte
• os valores femininos ensinados as
mulheres no processo de
socialização são contrários aos
códigos corporais transmitido pelo
esporte

SALINAS (2003)
Gênero e Esporte
• devido aos papéis de
gênero a mulher fica
impedida de
acompanhar atletas
em viagens, dedicar-
se em treinamentos
de longa
temporada... tudo o
que afasta a mulher
do mundo da casa
MOURÃO (2002)
Gênero e Esporte
• os homens que
praticassem esportes
que não
correspondessem ao seu
gênero seriam
classificados como
efeminados e as
mulheres não poderiam
praticar esportes
violentos porque
SOUZA & ALTMANNestes
(1999)
Gênero e Esporte
• No hipismo homens e
mulheres competem
juntos
• ADELMAN (2003) em
entrevistou
amazonas, elas
alegam que as
mulheres são vistas
como mais dóceis e
delas estarem mais
Gênero e Esporte
• Com o passar do tempo a
classificação de esporte como
masculino e feminino vem mudando
e juntamente com os valores
• comparando os resultados obtidos
em 1965 da Classificação de
Metheny com o atual encontraram
que o basebol e futebol tornaram-se
menos “masculinos” e o softbol
RIEMER & VISIO (2003)
menos “feminino”
Gênero e Esporte
• As barreiras que limitam as mulheres
nas características femininas são
impostas, às vezes, por outras
mulheres
• Pelo fato das pessoas terem sido
condicionadas de uma forma elas
vão criticar todas as outras formas
fora do padrão que outra pessoa
demonstrar
Gênero e Esporte
• No boxe os locais de
treino e as
competições são
locais masculinos
onde homens lutam
contra homens para
determinar a sua
masculinidade e assim
excluíram-se as
mulheresWACQUANT
dessa (2002)
Gênero e Esporte
• A entrada da mulher no
esporte não vai alterar
a estrutura do esporte,
vai mudar os valores
que dificulta a sua
entrada, o que ocorre é
a absorção de valores
masculinos pela
mulher. RIAL (2000)
Gênero e Esporte
• É de se esperar
que isto ocorra,
pois valores
femininos
impediriam até de
praticar boxe
• mas isto se torna
algo considerado
“perigoso” para
homofóbos quando
Gênero e
Esporte
• Socialização da
Mulher
• a sociedade sexista
transmite às
crianças que
meninas e meninos
são opostos e nota-
se esse
comportamento
quanto aosMELLO (2002)
Gênero e Esporte
• “[...] meninas sempre são
‘poupadas’ de participar
de certas atividades
lúdicas e físicas porque
os discursos sexistas
consideram as mulheres
como sendo sexo frágil”
• impede-se um
desenvolvimento corporal
amplo MELLO (2002)
Gênero e Esporte
• Os pais e
professores
educam a criança
de acordo com o
seu sexo
• Caso a criança faça
algo que não
corresponda ao seu
sexo ela será
advertida pelo MELLO 2002
Gênero e Esporte
• Algumas Amazonas
relataram que os
pais não deixavam
elas fazerem aula de
hipismo por ser
muito perigoso para
menina, o pai pede
para o treinador
pegar pesado com o
ADELMAN (2003)
filho
Gênero e Esporte
• a sociedade
recompensa desde
pequeno o garoto
competitivo e a
menina pela sua
submissão, mas o
esporte desenvolve a
competitividade na
mulher, um valor tido
como antagônico ao
ALONSO (2002)
Gênero e Esporte
• Falta estimulo
esportivo para as
meninas
• BLAY (2002) relata a
tentativa da Hortência
de criar a boneca
Hortência, que era
uma nova forma de
ser feminina, ser
mulher esportista
Gênero e Esporte
• Infância da atleta X não-atleta
• Atletas
– brincar mais com brinquedos e jogos
“masculinos”
– praticar atividade física em grupos
mistos ou predominantemente
masculinos
– se consideravam serem mais “meninas
levadas” durante a infância
– têm o índice maior de masculinidade do
GIULIANO, POPP, & KNIGHT (2000)
que as não atletas, porém o índice de
Gênero e Esporte
• As atletas que jogavam
preferencialmente em
grupos masculinos
– se sentem com maior
confiança nas suas
habilidades
– recebiam maior incentivo
ao esporte dos meninos
– são mais competitivas e Corfebol é praticado por homens e mulheres juntos

buscam mais GIULIANO,


a vitóriaPOPP, & KNIGHT (2000)
Gênero e Esporte
• Não-Atletas
– aquelas que se divertiam mais com
brinquedos e brincadeiras masculinas e
se classificaram como “bagunceira”
eram mais ativas no recreio da escola
– brincavam mais em grupo
– tem uma visão mais positiva sobre o
esporte do que as não atletas que
faziam brincadeiras femininas e usavam
brinquedos “femininos”
GIULIANO, POPP, & KNIGHT (2000)
Gênero e Esporte
• Educação física
• Nos PCNs contêm em seu texto uma
tentativa de mudar culturalmente a
hierarquização que há em relação ao
gênero.
– “No que tange à questão do gênero, as aulas
mistas de Educação Física podem dar
oportunidade para que meninos e meninas
convivam, observem-se, descubram-se e
possam aprender a ser tolerantes, a não
discriminar e a compreender as diferenças, de
forma a não reproduzir estereotipadamente
Gênero e Esporte
• na LDB temos: “A educação física,
integrada à proposta pedagógica da
escola”
• falta de critérios possibilitou que a
educação física fosse transmitida com
interesses do mercado/rendimento ou
como forma de transmissão e
produção de cultura/autônoma
Gênero e Esporte
• Atividade física na escola e
gênero
• No Brasil a escola é um fator
importante para a vida esportiva da
mulher “indica, claramente, a escola
(46,7%) e depois a família (20%)”
• mesmo assim o ambiente escolar
ainda limita o envolvimento da
mulher no esporte Pereira 1984
Gênero e Esporte
• ALTMANN (2003) ao
observar como meninos e
meninas de 5ª série
ocupavam os espaços
escolares
• Nos Jogos Olímpicos
Escolares a autora
constatou que os meninos
ocupavam os cargos de
comando como árbitros e
Gênero e Esporte
• quanto aos
uniformes das
equipes havia
figuras violentas e
não havia figuras
femininas e por isso
“[...] esses
uniformes
transmitiam a idéia
de que o homem
ALTMANN (2003)
Gênero e Esporte
• Ocupando a quadra
• 1° chegaram mais cedo na quadra e
se organizaram rapidamente
• 2° permitiram que dois meninos
fossem árbitros
• Em reação a ocupação das meninas,
eles começaram a chamá-las de
Marias-homem e planejaram uma
invasão ALTMANN (2003)
Gênero e Esporte
• Solução
– Os conteúdos devem contemplar, portanto,
atividades que evidenciem essas competências
de forma a promover uma troca entre os dois
grupos. Atividades lúdicas e competitivas, nas
quais os meninos têm mais desenvoltura,
como, por exemplo, os jogos com bola, de
corrida, força e agilidade, devem ser
mescladas de forma equilibrada com
atividades lúdicas e expressivas nas quais as
meninas, genericamente, têm uma experiência
maior; por exemplo, lengalengas, pequenas
coreografias, jogos e brincadeiras
PCNs, 1997 que
Gênero e Esporte
– propor que meninos e meninas
trabalhem juntos em atividades em que
a força dos meninos, aliada à
flexibilidade das meninas, facilite o
alcance de objetivo proposto; e também
possibilitar a inversão de papeis, [...]
pode fazer com que, em vez de se
rivalizarem pelos modelos
estereotipados de masculino e feminino
valorizem a contribuição do outro
KORSAKAS & DE ROSE JR 2002
Gênero e Esporte
• Corpo feminino no esporte
• as pessoas tentam alterar a forma do
corpo para que ele se encaixe em um
padrão para satisfazer o seu desejo
de aceitação

ALONSO (2002)
Gênero e Esporte
• o corpo feminino ideal
deixou de ser a frágil
domestica passando a
ser o da “mulher ativa”
que tem o corpo magro e
firme, mas sem ser
muito musculoso

ADELMAN (2003)
Gênero e Esporte
• BRACE-GOVAN (2002) pesquisou o
sujeito – do - trabalho (imagem real)
e o sujeito – do - discurso (imagem
ideal) entrevistando 16 dançarinas
de balé, 16 levantadoras de peso e
16 mulheres fisiculturistas
Gênero e Esporte
• as bailarinas mesmo
sendo olhadas como
símbolo de beleza elas
se dedicam ao máximo
disciplinando do corpo

BRACE-GOVAN (2002)
Gênero e Esporte
• As fisiculturistas
trabalham duramente os
seus corpos
desenvolvendo músculos
que é normalmente ligado
a masculinidade e são
julgadas dentro dos
valores heterossexuais
BRACE-GOVAN (2002)
Gênero e Esporte
• As levantadoras
de peso não são
avaliadas pela
sua aparência,
mas criaram uma
barreira para se
protegerem do
olhar e
julgamento
alheio BRACE-GOVAN (2002)
Gênero e Esporte
• jogadoras de futebol vêem que um
corpo ideal é relativamente magro,
forte e atlético para jogar bem
futebol
• Jogadoras relataram que através do
jogo conseguiram ter o aumento da
força física, habilidade e confiança o
que melhorou vários aspectos de
suas vidas mesmo achando que
essas qualidades COXfazem parte
& THOMPSON (2000) do
Gênero e Esporte
• o corpo moldado pelo
futebol (magro, com
músculos e forte)
está dentro do que é
considerado
atualmente um corpo
feminino belo assim
essas jogadoras
podem ter um corpo
feminino e alcançar a (2000)
COX & THOMPSON
Gênero e Esporte
• No handebol as atletas gostariam de
ser mais altas
• Mas em contrapartida elas não
gostariam de ter ossos grandes e
gostariam de ter pés menores

KNIJNIK (2001)
Gênero e Esporte
• jogadoras de voleibol
relataram problemas
com relação a altura,
como chamar a
atenção do público,
não “poder” usar salto
alto para não ficar
“enorme”, arranjar
namorado...
ADELMAN (2003)
Gênero e Esporte
• As jogadoras de handebol para
suavizar as qualidades classificadas
como masculinas utilizam roupas
caracterizadas como femininas
KNIJNIK (2001)

• Uma jogadora de vôlei relatou que


após o treino ou jogo vai se maquiar,
colocar brinco e saia, e outra atleta
ADELMAN (2003)
relatou que procura aflorar mais a
Gênero e Esporte
• a maior valorização
do esporte nos
últimos tempos fez o
corpo feminino ideal
se tornar atlético
• o tope surgiu em
1977 e recebeu
inovações
tecnológicas através SCHULTZ 2004

do tempo e passou a
Gênero e Esporte
• No handebol ter pernas potentes é
importante
• KNIJNIK (2001) encontrou nas
perguntas relacionadas com as
pernas das jogadoras demonstraram
preocupação, pois são importantes
para o jogo e que gostam de exibi-las
Gênero e Esporte
• quando as mulheres
transpuserem o
status de serem
apenas um objeto,
elas poderão
trabalhar o corpo de
forma mais eficiente
buscando melhores
resultados
BRACE-GOVAN (2002)
quantitativos
Gênero e Esporte
• A mulher que se
destaca no esporte
ganha respeito e
reconhecimento social
quebrando o
estereótipo feminino
de franqueza, mas
ganhado um olhar
erótico dos homens
ALONSO (2002)
sobre o corpo
Mídia
• A mulher sexy e esportista
• nos jogos de vôlei feminino a câmera
dá mais importância ao “bumbum”
da jogadora do que a sua jogada

FREITAS (2000)
http://video.google.com/videoplay?docid=-1605869628524106641&q=jornal+hoje+leonas&pr=goog-sl
Mídia
• Os dirigentes da Federação Paulista
de Futebol realizaram uma
propaganda deixando bem explícito
que “[...] a campanha quer mostrar
que é possível jogar futebol e possuir
características femininas”
• os dirigentes utilizam como critério a
beleza e em segundo plano vem a
capacidade de jogar
KNIJNIK (2001)
Mídia
• “bater um bolão” ganha significados
diferentes, para o sexo masculino o
significado esta relacionada com a
habilidade e para o feminino está
relacionada com a beleza
Mídia
• A mídia força a mulher
se preocupar com sua
aparência
• as amazonas tem uma
preocupação menor
quanto a sua
feminilidade em
comparação as
jogadoras de voleibol,
isso ocorre porque o
ADELMAN (2003)
Mídia
• Comerciais com mulheres
• as propagandas esportistas preferem
utilizar homens e é dada a
preferência aos jogos classificados
como masculinos.
FREITAS (2000)
http://video.google.com/videoplay?docid=-1341173857317921272&q=tennis+sexy&total=747&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=7
Mídia
• LUCAS (2000)
analisou três
comerciais da
Nike que tinham
como intuito
chamar as
mulheres para
praticarem
esporte
• “if you let me
play”, “there’s a
http://www.youtube.com/watch?v=AQ_XSHpIbZE
Mídia
• “If you let me Play”
• aparecem garotas que falam das
vantagens de se praticar esporte e a
frase “if you let me play” (se você
me deixar jogar) é intercalada com
as vantagens
• as garotas parecem suplicar para
poder jogar, parecem necessitar de
uma permissão para praticar esporte
o que demonstra que outros LUCAS
têm(2000)
o
Mídia
• “There is a girl being
born in America”
• narração de Mia Hamm
(campeã olímpica de
futebol) e são mostrado
cenas com garotas
praticando esporte
coletivo intercaladas
com fazendo “coisas de
LUCAS (2000)
menina”
Mídia
• propaganda divulga que ser atlética
e ser feminina são antagônicos, pois
as moças que aparecem jogando não
aparecem fazendo as outras
atividades e vice-versa
• outros têm o poder de decisão sobre
a mulher por causa das frases
“someone will give her a ball”
(alguns irão dar a LUCAS
ela (2000)
uma bola) e
“someone will give her a doll”
Mídia
• The Fun Police
• mostram policiais (que são jogadores
da NBA) “defendendo” a diversão
• Os policiais recebem uma chamada
que garotas não estão se divertindo
e os policiais ensinam-nas a jogar
basquete
LUCAS (2000)
Mídia
• elas estão entrando no
mundo dos homens e são
ensinadas a se
comportarem como os
jogadores da NBA
• mulheres não devem
exercer funções de poder
porque foram escolhidos
jogadores
LUCAS da
(2000)NBA para

ensinar
Mídia
• Deformando a informação
• textos de jornais sobre rúgbi
– elas eram tão valentes quanto eles
porem não eram tão agressivas
– maior importância a feminilidade do que
sua atuação
• após o jogo elas se tornam femininas
novamente
• medo dos leitores delas serem lésbicas
– textos contrários a participação da
mulher no rúgbi, ridicularizando as (1999)
WRITE & CLARKE
Mídia
• “a pouca cobertura
dada pela mídia às
atletas femininas,
sobretudo em
esporte de reserva
masculina, reflete e
reforça o preconceito
contra a mulher nos
campos esportivos”
MOURÃO 2002
Mídia
• mídia empobrece os resultados
femininos através da valorização do
corpo da atleta
• “Gustavo Kuerten esta sempre nas
manchetes [...], as brasileiras tentam
sair do ostracismo (a exceção é
Vanessa Menga, que chegou às
manchetes [...] por sua beleza)”.
MOURÃO 2002
Mídia
• as filiais da ESPN destinam seus
programas para homens
heterossexuais que não consideram
esporte feminino como algo que
mereça respeito
• entretenimento esportivo é tratado
como voyerismo, banalizando a
mulher atleta, na luta livre pornô
(wrestling porno) as “atletas” são
sexualizadas e ironizadas
Sable

http://video.google.com/videoplay?docid=1259473251474958691&q=wrestling+sable&total=71&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=6
Mídia
• “heterossexualidade compulsória”
seria uma forma da mídia ter um
controle das relações sexuais com a
finalidade de negar a existência de
outras formas de sexualidade no
rúgbi
• ocultam jogadoras lésbicas ou
constrói um texto que as torne
heterossexuais
WRITE & CLARKE (1999) e femininas
Mídia
• ocorre uma hipocrisia da mídia
querendo ocultar o homossexualismo
no esporte com a finalidade de não
destruir o mito que ela mesma criou,
destruindo-se o mito acaba FREITAS
o assunto
(2000)
para jornais, revistas...
Mídia
• O esporte feminino tem um espaço
muito menor nos programas de
televisão do que o esporte masculino
• filiais da ESPN Sport Center, a KNBC,
KABC e KCBS apresentaram
respectivamente que apenas 10,6%,
8,6% e 5,8% foram noticias de
esporte com mulheres
MESNNER, DUNCAN e COOKY (2003)
Mídia
• a maior presença da
mulher esportista
nos meios de
comunicação faz
com que meninas e
mulheres tenham
um modelo de
heroína a ser
seguido
MIRAGAYA (2002)
Mídia
• Filmes
• fazem parte do
cinema
“masculinista” uma
mulher
“objetificada”,
sexualmente
desejável, mulher
que busca o amor e
tem como final feliz
Mídia
• O contraste entre a
realidade das
chinesas e a vida
fictícia. Na esfera
privada as chinesas
sofrem com a
estrutura patriarcal
que admite
mulheres
guerreirasAPOLLONI
no (2004)
http://www.youtube.com/watch?v=owlWh2Cpqhk
Mídia
• APOLLONI (2004) vê possibilidade
que a introdução de desenhos
animados, filmes e videogames com
mulheres lutadoras no mundo
ocidental possa criar novos valores
de gênero nas crianças.
Mídia
• A preocupação com a feminilidade é
bem valorizada em seriados, filmes,
videogames e desenhos animados
Mídia
• As Panteras
• “usam figurinos insinuantes, dirigem
carros velozes, batem em todos os
homens, mostram seus corpos na
medida exata da censura 14 anos e,
mais importante que qualquer coisa,
sacodem seus cabelos NICHOL
em câmara
lenta”
http://video.google.com/videoplay?docid=-6528026301208662510&q=charlie%27s+angels+dancing&total=48&start=0&num=10&so
Mídia
• Menina de Ouro
• Não há nenhum momento em que
Swank [atriz do filme] é mostrada
como sexy ou uma caricatura
cômica, mas alguém determinada,
baseada em sua paixão e ética de
trabalho. O modo como a
personagem cresce, tanto física
quanto emocionalmente, salta aos
KRIVOCHEIN (2005)
olhos, num tipo de papel
diferente do filme anterior, “Menina de Ouro” foi mais bem
visto pela crítica

http://www.youtube.com/watch?v=GEGVRKhtfG0
Ela é o cara

http://www.youtube.com/watch?v=86IKrgQffPA
Vivendo do esporte
• Resultados Rápidos
• Segundo SIMÕES, KNIJNIK e MACEDO
(2000) o esporte uniu-se com o
mercado tornando a busca de
resultados o fator mais importante
das competições.
• com a preparação farmacológica não
existe fronteiras sexuais e as drogas
anabólicas utilizadas por atletas para
melhorar o seu desempenho colocam
Vivendo do esporte
• o uso de doping
como parte do
treinamento para
mulheres pode
modificar a ordem
dos gêneros, pois
os resultados se
aproximariam
LOCK (2003)
Vivendo do esporte
• Universitárias da atividade física
e as dificuldades
• “É destino das mulheres trabalharem
com equipes femininas [...]. A
exceção (por enquanto) dá-se às
mulheres que já foram campeãs de
alguma coisa, ou melhor, da mesma
coisa”
RAMIREZ (2000)
Vivendo do esporte
• os homens atuam
em equipes
femininas e
masculinas
enquanto que as
mulheres atuam no
esporte de base e
em recreação
esportiva
MOURÃO (2002)
Vivendo do esporte
• “sair com o diretor
pode ser a opção
(única?) de uma
mulher trabalhar
com treinamento
esportivo em
equipes
masculinas”
RAMIREZ (2000)
Vivendo do esporte
• entre o treinamento
esportivo e a
psicologia do
esporte, é mais
indicado, para uma
mulher, a psicologia
do esporte”

RAMIREZ (2000)
Vivendo do esporte
• Técnicas
• entrevista com dez técnicas de
sucesso em equipes profissionais
• classe média, uma estrutura familiar
que lhes permitiu jogar e estudar,
formadas em educação física e foram
contratadas pelo clube aonde
tiveram grande sucesso como atleta
OLIVEIRA (2002)
Vivendo do esporte
• Quanto a modificar o comportamento
– três técnicas declaram cuidar da sua
feminilidade
– sete declararam não mudar o seu
comportamento, pois acreditam que o
importante é a competência e a liderança

OLIVEIRA (2002)
Vivendo do esporte
• interação das
técnicas com outros
técnicos
– cinco técnicas se
sentiram
discriminadas
– outra metade declarou
ser respeitada pelos
técnicos por terem
OLIVEIRA (2002)
sido ex-atletas e pela
capacidade de
Vivendo do esporte
• relação com os dirigentes
• três não tiveram problemas com os
dirigentes
• as outras tiveram problemas
– dirigentes não dão credibilidade ao
trabalho
– por não conviver com elas
– receio dos dirigentes quanto a
dedicação das
OLIVEIRA técnicas no lar
(2002)
Vivendo do esporte
• OLIVEIRA (2002) notou nos discursos
das técnicas sobre a relação com os
dirigentes é que falta sensibilidade e
competência dos dirigentes para
colocar técnicas em grandes times
Vivendo do esporte
• Administração
• A mulher encontra uma barreira
cultural para assumir cargos de
comando
• um grande desafio para a mulher é
conquistar cargos técnicos e
diretivos, pois em Sydney,
olimpíadas de 2000, 46% dos atletas
brasileiros eram mulheres. MOURÃO
(2002)
Vivendo do esporte
• porém “[...] nas diretorias
executivas dos grupos
regionais do COI apenas
14,4% dos cargos, entre
1970 e 1995, foram
ocupados por mulheres.
Em relação ao cargo de
presidente [...] cai para
4,5%” MOURÃO 2002
Vivendo do esporte
• Na administração do NCAA (National
Collegiate Athletics Association) os
cargos de maior poder os homens
têm maior progresso que as
mulheres (♂=0,070 e ♀=0,047) e
nos cargos inferiores o progresso é
semelhante (♂=0,039 e ♀=0,037)
WHISENANT, PEDERSEN e OBENOUR (2002)

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– macferretti81@yahoo.com.
br

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