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Universidade Presbiteriana
Mackenzie
Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde
GOELLNER,
1997
História do Esporte
Feminino
• Barão de
Coubertin
• A reinaguração dos
Jogos Olímpicos
“[...] vem se
constituindo num
fórum destinado a
enaltecer a força, a
coragem e a
masculinidade,DEVIDE 2002
através da ação
História do Esporte
Feminino
• O Barão de
Coubertin
acreditava que
“[...] as leis da
natureza geraram
a mulher para
responsabilidades
reprodutivas, ao
invés de DEVIDE 2002
intelectuais e
História do Esporte
Feminino
• Em 1900, 1904 e 1908 os Jogos
Olímpicos ocorreram em Feiras
Mundiais e assim as primeiras
olimpíadas foram desorganizadas,
permitindo que algumas mulheres
participassem
MIRAGAYA (2002)
História do Esporte
Feminino
• Poucas
participaram
• No início do século
XX a mulher
recebia da
sociedade que
carregava um
corpo débil e fonte
de pecados
ALONSO (2002)
História do Esporte
Feminino
• Alice de Milliat
• 1917 fundou a Federação Esportiva
Francesa Feminina
• 1921 fundou a Federação Esportiva
Feminina Internacional (FEFI)
História do Esporte
Feminino
• mulheres excluídas
pelo COI da
competição de certas
modalidades eram
absorvidasDEVIDE
pela FEFF
(2002)
e FEFI
• Milliat organizou os
jogos femininos em
1922 e foram
reeditados em 1926,
MIRAGAYA (2002)
História do Esporte
Feminino
• FEFI foi desfeita
em 1936 após
conseguir que as
mulheres tivessem
maior participação
nas Olimpíadas.
DEVIDE (2002)
História do Esporte
Feminino
• Educação Física
• No ano de 1851 foi feita a Reforma Couto
Ferraz, a qual tornou obrigatória a
Educação Física nas escolas do município
da Corte. De modo geral houve grande
contrariedade por parte dos pais em ver
seus filhos envolvidos em atividades que
não tinham caráter intelectual. Em relação
aos meninos, a tolerância era um pouco
maior, já que a idéia de ginástica
associava-se às instituições militares; mas,
PCNs, 1997
em relação às meninas, houve pais que
História do Esporte
Feminino
• No estado de Minas
Gerais a aula Exercícios
Physicos era visto como
uma forma de melhorar a
condição física dos
cidadãos com o objetivo
de regenerar e
aperfeiçoar a raça.
• os principais exercícios
físicos para os meninos
eram viris e variações da
marcha militar, às vezes
sob o olhar de um VAGO (1999)
instrutor militar; para
História do Esporte
Feminino
• durante a década
de 30 a medicina
construiu uma
imagem de um
corpo feminino
frágil e na década
de 40 as meninas
aprendiam na
escola sobre sua
supostaMIRAGAYA
fragilidade
(2002)
História do Esporte
Feminino
• Nacionalismo
• Nazismo: cada
segmento da
sociedade tinha a
sua função, “[...]
enquanto o homem
é criado para o
trabalho, para a
guerra, para a
decisão, aLENHARO,
mulher 1998
História do Esporte
Feminino
• Estado Novo em
Portugal (1926 –
1945)
• Revista Stadium
divulgava ideologias
do Estado
• “através da educação
física e do desporto
procurava-se então
formar gente forte, PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• Para as mulheres cabia
a função do lar e de
regenerar a espécie,
pois através de
atividades físicas elas
desenvolveriam “[...]
disciplina, obediência,
preocupações com a
família, respeito,
desenvolvimento de PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• A Revista via a natação
como o esporte perfeito
para a mulher
• “em vez de
masculinizar, dá-lhe e
mantém uma linha de
elegância natural...
preparando para bem
desempenhar a sua Rebeca Gusmão
Agora vencendo
função educadora das
PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• O atletismo deveria ser praticada de
forma moderada pela mulher, pois se
feita de forma intensa poderia
prejudicar a sua saúde e masculinizá-
la comprometendo futuras gerações
PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• mesmo com a
divulgação do novo
estereótipo de
feminilidade muitas
mulheres portuguesas
resistiram em sua
prática esportiva
considerada
masculinizante e
prejudicial à saúde.
Esse comportamento
PINHEIRO (2002)
História do Esporte
Feminino
• Guerra Fria (1945
- 1991)
• “[...] voltar o olhar
para o
desenvolvimento e o
incentivo do esporte
feminino, poderia ser
uma forma de fazer
sobressair um país
DEVIDE 2002
no cenário mundial”
História do Esporte
Feminino
• Os Estados
envolvidos na
Guerra Fria
incentivaram o
esporte feminino
para utilizar a
contagem de
medalhas nos
jogos olímpicos
como propaganda
História do Esporte
Feminino
• movimentos
feministas das
décadas de
1960 e 70
mobilizaram a
opinião pública
quanto à
participação das
mulheres na
sociedade
SIMÕES, KNIJNIK e MACEDO (2000)
História do Esporte
Feminino
• o surgimento do
fitness na década
de 70 contribuiu
na aceitação da
força e músculos
para as mulheres
devido ao culto
da beleza e
juventude do
corpo feminino
DEVIDE (2002)
História do Esporte
Feminino
• Brasil
• “A Gazeta” em 1918 incentivava a
prática esportiva feminina “[...]
nessas matérias, começa-se a tratar
a pratica esportiva não apenas como
forma de alcançar e manter a beleza,
mas também como fator
fundamental para a sua vida
saudável” HIME (2000)
História do Esporte
Feminino
• as primeiras mulheres a praticarem
esporte no Brasil eram estrangeiras
porque na Europa e nos EUA os
preconceitos contra a participação da
mulher no esporte eram menor que
no Brasil
HIME (2000)
História do Esporte
Feminino
• destaque na natação
feminina brasileira na
década de 30 foi Maria
Lenk.
• Lenk é “[...] filha de
imigrantes alemães,
[...] foi professora de
educação física e [...]
em 1960, ela foi a
primeira mulher aMOURÃO 2002
História do Esporte
Feminino
• entre 1941 e 1975
vigorou no Brasil o
Decreto-lei n° 3.199
o qual o artigo 54
expressava que “[...]
as mulheres não se
permitirá a prática
de desportos
incompatíveis com
as condiçõesMOURÃO
de sua
2002
História do Esporte
Feminino
• o governo militar
proibiu a participação
da mulher em certos
esportes através da
Deliberação 7 que
estipulou: “Não é
permitida a prática
feminina de lutas de
qualquer natureza,
futebol, futebol de
MOURÃO 2002
História do Esporte
Feminino
• A área médica no Brasil
no final dos anos 70
• livro do fisiologista Mário
Carvalho Pini, publicado
em 1978
• “Portanto, poder
participar de todas as
modalidades esportivas
praticadas pelo homem PINI (1978)
SALINAS (2003)
Gênero e Esporte
• devido aos papéis de
gênero a mulher fica
impedida de
acompanhar atletas
em viagens, dedicar-
se em treinamentos
de longa
temporada... tudo o
que afasta a mulher
do mundo da casa
MOURÃO (2002)
Gênero e Esporte
• os homens que
praticassem esportes
que não
correspondessem ao seu
gênero seriam
classificados como
efeminados e as
mulheres não poderiam
praticar esportes
violentos porque
SOUZA & ALTMANNestes
(1999)
Gênero e Esporte
• No hipismo homens e
mulheres competem
juntos
• ADELMAN (2003) em
entrevistou
amazonas, elas
alegam que as
mulheres são vistas
como mais dóceis e
delas estarem mais
Gênero e Esporte
• Com o passar do tempo a
classificação de esporte como
masculino e feminino vem mudando
e juntamente com os valores
• comparando os resultados obtidos
em 1965 da Classificação de
Metheny com o atual encontraram
que o basebol e futebol tornaram-se
menos “masculinos” e o softbol
RIEMER & VISIO (2003)
menos “feminino”
Gênero e Esporte
• As barreiras que limitam as mulheres
nas características femininas são
impostas, às vezes, por outras
mulheres
• Pelo fato das pessoas terem sido
condicionadas de uma forma elas
vão criticar todas as outras formas
fora do padrão que outra pessoa
demonstrar
Gênero e Esporte
• No boxe os locais de
treino e as
competições são
locais masculinos
onde homens lutam
contra homens para
determinar a sua
masculinidade e assim
excluíram-se as
mulheresWACQUANT
dessa (2002)
Gênero e Esporte
• A entrada da mulher no
esporte não vai alterar
a estrutura do esporte,
vai mudar os valores
que dificulta a sua
entrada, o que ocorre é
a absorção de valores
masculinos pela
mulher. RIAL (2000)
Gênero e Esporte
• É de se esperar
que isto ocorra,
pois valores
femininos
impediriam até de
praticar boxe
• mas isto se torna
algo considerado
“perigoso” para
homofóbos quando
Gênero e
Esporte
• Socialização da
Mulher
• a sociedade sexista
transmite às
crianças que
meninas e meninos
são opostos e nota-
se esse
comportamento
quanto aosMELLO (2002)
Gênero e Esporte
• “[...] meninas sempre são
‘poupadas’ de participar
de certas atividades
lúdicas e físicas porque
os discursos sexistas
consideram as mulheres
como sendo sexo frágil”
• impede-se um
desenvolvimento corporal
amplo MELLO (2002)
Gênero e Esporte
• Os pais e
professores
educam a criança
de acordo com o
seu sexo
• Caso a criança faça
algo que não
corresponda ao seu
sexo ela será
advertida pelo MELLO 2002
Gênero e Esporte
• Algumas Amazonas
relataram que os
pais não deixavam
elas fazerem aula de
hipismo por ser
muito perigoso para
menina, o pai pede
para o treinador
pegar pesado com o
ADELMAN (2003)
filho
Gênero e Esporte
• a sociedade
recompensa desde
pequeno o garoto
competitivo e a
menina pela sua
submissão, mas o
esporte desenvolve a
competitividade na
mulher, um valor tido
como antagônico ao
ALONSO (2002)
Gênero e Esporte
• Falta estimulo
esportivo para as
meninas
• BLAY (2002) relata a
tentativa da Hortência
de criar a boneca
Hortência, que era
uma nova forma de
ser feminina, ser
mulher esportista
Gênero e Esporte
• Infância da atleta X não-atleta
• Atletas
– brincar mais com brinquedos e jogos
“masculinos”
– praticar atividade física em grupos
mistos ou predominantemente
masculinos
– se consideravam serem mais “meninas
levadas” durante a infância
– têm o índice maior de masculinidade do
GIULIANO, POPP, & KNIGHT (2000)
que as não atletas, porém o índice de
Gênero e Esporte
• As atletas que jogavam
preferencialmente em
grupos masculinos
– se sentem com maior
confiança nas suas
habilidades
– recebiam maior incentivo
ao esporte dos meninos
– são mais competitivas e Corfebol é praticado por homens e mulheres juntos
ALONSO (2002)
Gênero e Esporte
• o corpo feminino ideal
deixou de ser a frágil
domestica passando a
ser o da “mulher ativa”
que tem o corpo magro e
firme, mas sem ser
muito musculoso
ADELMAN (2003)
Gênero e Esporte
• BRACE-GOVAN (2002) pesquisou o
sujeito – do - trabalho (imagem real)
e o sujeito – do - discurso (imagem
ideal) entrevistando 16 dançarinas
de balé, 16 levantadoras de peso e
16 mulheres fisiculturistas
Gênero e Esporte
• as bailarinas mesmo
sendo olhadas como
símbolo de beleza elas
se dedicam ao máximo
disciplinando do corpo
BRACE-GOVAN (2002)
Gênero e Esporte
• As fisiculturistas
trabalham duramente os
seus corpos
desenvolvendo músculos
que é normalmente ligado
a masculinidade e são
julgadas dentro dos
valores heterossexuais
BRACE-GOVAN (2002)
Gênero e Esporte
• As levantadoras
de peso não são
avaliadas pela
sua aparência,
mas criaram uma
barreira para se
protegerem do
olhar e
julgamento
alheio BRACE-GOVAN (2002)
Gênero e Esporte
• jogadoras de futebol vêem que um
corpo ideal é relativamente magro,
forte e atlético para jogar bem
futebol
• Jogadoras relataram que através do
jogo conseguiram ter o aumento da
força física, habilidade e confiança o
que melhorou vários aspectos de
suas vidas mesmo achando que
essas qualidades COXfazem parte
& THOMPSON (2000) do
Gênero e Esporte
• o corpo moldado pelo
futebol (magro, com
músculos e forte)
está dentro do que é
considerado
atualmente um corpo
feminino belo assim
essas jogadoras
podem ter um corpo
feminino e alcançar a (2000)
COX & THOMPSON
Gênero e Esporte
• No handebol as atletas gostariam de
ser mais altas
• Mas em contrapartida elas não
gostariam de ter ossos grandes e
gostariam de ter pés menores
KNIJNIK (2001)
Gênero e Esporte
• jogadoras de voleibol
relataram problemas
com relação a altura,
como chamar a
atenção do público,
não “poder” usar salto
alto para não ficar
“enorme”, arranjar
namorado...
ADELMAN (2003)
Gênero e Esporte
• As jogadoras de handebol para
suavizar as qualidades classificadas
como masculinas utilizam roupas
caracterizadas como femininas
KNIJNIK (2001)
do tempo e passou a
Gênero e Esporte
• No handebol ter pernas potentes é
importante
• KNIJNIK (2001) encontrou nas
perguntas relacionadas com as
pernas das jogadoras demonstraram
preocupação, pois são importantes
para o jogo e que gostam de exibi-las
Gênero e Esporte
• quando as mulheres
transpuserem o
status de serem
apenas um objeto,
elas poderão
trabalhar o corpo de
forma mais eficiente
buscando melhores
resultados
BRACE-GOVAN (2002)
quantitativos
Gênero e Esporte
• A mulher que se
destaca no esporte
ganha respeito e
reconhecimento social
quebrando o
estereótipo feminino
de franqueza, mas
ganhado um olhar
erótico dos homens
ALONSO (2002)
sobre o corpo
Mídia
• A mulher sexy e esportista
• nos jogos de vôlei feminino a câmera
dá mais importância ao “bumbum”
da jogadora do que a sua jogada
FREITAS (2000)
http://video.google.com/videoplay?docid=-1605869628524106641&q=jornal+hoje+leonas&pr=goog-sl
Mídia
• Os dirigentes da Federação Paulista
de Futebol realizaram uma
propaganda deixando bem explícito
que “[...] a campanha quer mostrar
que é possível jogar futebol e possuir
características femininas”
• os dirigentes utilizam como critério a
beleza e em segundo plano vem a
capacidade de jogar
KNIJNIK (2001)
Mídia
• “bater um bolão” ganha significados
diferentes, para o sexo masculino o
significado esta relacionada com a
habilidade e para o feminino está
relacionada com a beleza
Mídia
• A mídia força a mulher
se preocupar com sua
aparência
• as amazonas tem uma
preocupação menor
quanto a sua
feminilidade em
comparação as
jogadoras de voleibol,
isso ocorre porque o
ADELMAN (2003)
Mídia
• Comerciais com mulheres
• as propagandas esportistas preferem
utilizar homens e é dada a
preferência aos jogos classificados
como masculinos.
FREITAS (2000)
http://video.google.com/videoplay?docid=-1341173857317921272&q=tennis+sexy&total=747&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=7
Mídia
• LUCAS (2000)
analisou três
comerciais da
Nike que tinham
como intuito
chamar as
mulheres para
praticarem
esporte
• “if you let me
play”, “there’s a
http://www.youtube.com/watch?v=AQ_XSHpIbZE
Mídia
• “If you let me Play”
• aparecem garotas que falam das
vantagens de se praticar esporte e a
frase “if you let me play” (se você
me deixar jogar) é intercalada com
as vantagens
• as garotas parecem suplicar para
poder jogar, parecem necessitar de
uma permissão para praticar esporte
o que demonstra que outros LUCAS
têm(2000)
o
Mídia
• “There is a girl being
born in America”
• narração de Mia Hamm
(campeã olímpica de
futebol) e são mostrado
cenas com garotas
praticando esporte
coletivo intercaladas
com fazendo “coisas de
LUCAS (2000)
menina”
Mídia
• propaganda divulga que ser atlética
e ser feminina são antagônicos, pois
as moças que aparecem jogando não
aparecem fazendo as outras
atividades e vice-versa
• outros têm o poder de decisão sobre
a mulher por causa das frases
“someone will give her a ball”
(alguns irão dar a LUCAS
ela (2000)
uma bola) e
“someone will give her a doll”
Mídia
• The Fun Police
• mostram policiais (que são jogadores
da NBA) “defendendo” a diversão
• Os policiais recebem uma chamada
que garotas não estão se divertindo
e os policiais ensinam-nas a jogar
basquete
LUCAS (2000)
Mídia
• elas estão entrando no
mundo dos homens e são
ensinadas a se
comportarem como os
jogadores da NBA
• mulheres não devem
exercer funções de poder
porque foram escolhidos
jogadores
LUCAS da
(2000)NBA para
ensinar
Mídia
• Deformando a informação
• textos de jornais sobre rúgbi
– elas eram tão valentes quanto eles
porem não eram tão agressivas
– maior importância a feminilidade do que
sua atuação
• após o jogo elas se tornam femininas
novamente
• medo dos leitores delas serem lésbicas
– textos contrários a participação da
mulher no rúgbi, ridicularizando as (1999)
WRITE & CLARKE
Mídia
• “a pouca cobertura
dada pela mídia às
atletas femininas,
sobretudo em
esporte de reserva
masculina, reflete e
reforça o preconceito
contra a mulher nos
campos esportivos”
MOURÃO 2002
Mídia
• mídia empobrece os resultados
femininos através da valorização do
corpo da atleta
• “Gustavo Kuerten esta sempre nas
manchetes [...], as brasileiras tentam
sair do ostracismo (a exceção é
Vanessa Menga, que chegou às
manchetes [...] por sua beleza)”.
MOURÃO 2002
Mídia
• as filiais da ESPN destinam seus
programas para homens
heterossexuais que não consideram
esporte feminino como algo que
mereça respeito
• entretenimento esportivo é tratado
como voyerismo, banalizando a
mulher atleta, na luta livre pornô
(wrestling porno) as “atletas” são
sexualizadas e ironizadas
Sable
http://video.google.com/videoplay?docid=1259473251474958691&q=wrestling+sable&total=71&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=6
Mídia
• “heterossexualidade compulsória”
seria uma forma da mídia ter um
controle das relações sexuais com a
finalidade de negar a existência de
outras formas de sexualidade no
rúgbi
• ocultam jogadoras lésbicas ou
constrói um texto que as torne
heterossexuais
WRITE & CLARKE (1999) e femininas
Mídia
• ocorre uma hipocrisia da mídia
querendo ocultar o homossexualismo
no esporte com a finalidade de não
destruir o mito que ela mesma criou,
destruindo-se o mito acaba FREITAS
o assunto
(2000)
para jornais, revistas...
Mídia
• O esporte feminino tem um espaço
muito menor nos programas de
televisão do que o esporte masculino
• filiais da ESPN Sport Center, a KNBC,
KABC e KCBS apresentaram
respectivamente que apenas 10,6%,
8,6% e 5,8% foram noticias de
esporte com mulheres
MESNNER, DUNCAN e COOKY (2003)
Mídia
• a maior presença da
mulher esportista
nos meios de
comunicação faz
com que meninas e
mulheres tenham
um modelo de
heroína a ser
seguido
MIRAGAYA (2002)
Mídia
• Filmes
• fazem parte do
cinema
“masculinista” uma
mulher
“objetificada”,
sexualmente
desejável, mulher
que busca o amor e
tem como final feliz
Mídia
• O contraste entre a
realidade das
chinesas e a vida
fictícia. Na esfera
privada as chinesas
sofrem com a
estrutura patriarcal
que admite
mulheres
guerreirasAPOLLONI
no (2004)
http://www.youtube.com/watch?v=owlWh2Cpqhk
Mídia
• APOLLONI (2004) vê possibilidade
que a introdução de desenhos
animados, filmes e videogames com
mulheres lutadoras no mundo
ocidental possa criar novos valores
de gênero nas crianças.
Mídia
• A preocupação com a feminilidade é
bem valorizada em seriados, filmes,
videogames e desenhos animados
Mídia
• As Panteras
• “usam figurinos insinuantes, dirigem
carros velozes, batem em todos os
homens, mostram seus corpos na
medida exata da censura 14 anos e,
mais importante que qualquer coisa,
sacodem seus cabelos NICHOL
em câmara
lenta”
http://video.google.com/videoplay?docid=-6528026301208662510&q=charlie%27s+angels+dancing&total=48&start=0&num=10&so
Mídia
• Menina de Ouro
• Não há nenhum momento em que
Swank [atriz do filme] é mostrada
como sexy ou uma caricatura
cômica, mas alguém determinada,
baseada em sua paixão e ética de
trabalho. O modo como a
personagem cresce, tanto física
quanto emocionalmente, salta aos
KRIVOCHEIN (2005)
olhos, num tipo de papel
diferente do filme anterior, “Menina de Ouro” foi mais bem
visto pela crítica
http://www.youtube.com/watch?v=GEGVRKhtfG0
Ela é o cara
http://www.youtube.com/watch?v=86IKrgQffPA
Vivendo do esporte
• Resultados Rápidos
• Segundo SIMÕES, KNIJNIK e MACEDO
(2000) o esporte uniu-se com o
mercado tornando a busca de
resultados o fator mais importante
das competições.
• com a preparação farmacológica não
existe fronteiras sexuais e as drogas
anabólicas utilizadas por atletas para
melhorar o seu desempenho colocam
Vivendo do esporte
• o uso de doping
como parte do
treinamento para
mulheres pode
modificar a ordem
dos gêneros, pois
os resultados se
aproximariam
LOCK (2003)
Vivendo do esporte
• Universitárias da atividade física
e as dificuldades
• “É destino das mulheres trabalharem
com equipes femininas [...]. A
exceção (por enquanto) dá-se às
mulheres que já foram campeãs de
alguma coisa, ou melhor, da mesma
coisa”
RAMIREZ (2000)
Vivendo do esporte
• os homens atuam
em equipes
femininas e
masculinas
enquanto que as
mulheres atuam no
esporte de base e
em recreação
esportiva
MOURÃO (2002)
Vivendo do esporte
• “sair com o diretor
pode ser a opção
(única?) de uma
mulher trabalhar
com treinamento
esportivo em
equipes
masculinas”
RAMIREZ (2000)
Vivendo do esporte
• entre o treinamento
esportivo e a
psicologia do
esporte, é mais
indicado, para uma
mulher, a psicologia
do esporte”
RAMIREZ (2000)
Vivendo do esporte
• Técnicas
• entrevista com dez técnicas de
sucesso em equipes profissionais
• classe média, uma estrutura familiar
que lhes permitiu jogar e estudar,
formadas em educação física e foram
contratadas pelo clube aonde
tiveram grande sucesso como atleta
OLIVEIRA (2002)
Vivendo do esporte
• Quanto a modificar o comportamento
– três técnicas declaram cuidar da sua
feminilidade
– sete declararam não mudar o seu
comportamento, pois acreditam que o
importante é a competência e a liderança
OLIVEIRA (2002)
Vivendo do esporte
• interação das
técnicas com outros
técnicos
– cinco técnicas se
sentiram
discriminadas
– outra metade declarou
ser respeitada pelos
técnicos por terem
OLIVEIRA (2002)
sido ex-atletas e pela
capacidade de
Vivendo do esporte
• relação com os dirigentes
• três não tiveram problemas com os
dirigentes
• as outras tiveram problemas
– dirigentes não dão credibilidade ao
trabalho
– por não conviver com elas
– receio dos dirigentes quanto a
dedicação das
OLIVEIRA técnicas no lar
(2002)
Vivendo do esporte
• OLIVEIRA (2002) notou nos discursos
das técnicas sobre a relação com os
dirigentes é que falta sensibilidade e
competência dos dirigentes para
colocar técnicas em grandes times
Vivendo do esporte
• Administração
• A mulher encontra uma barreira
cultural para assumir cargos de
comando
• um grande desafio para a mulher é
conquistar cargos técnicos e
diretivos, pois em Sydney,
olimpíadas de 2000, 46% dos atletas
brasileiros eram mulheres. MOURÃO
(2002)
Vivendo do esporte
• porém “[...] nas diretorias
executivas dos grupos
regionais do COI apenas
14,4% dos cargos, entre
1970 e 1995, foram
ocupados por mulheres.
Em relação ao cargo de
presidente [...] cai para
4,5%” MOURÃO 2002
Vivendo do esporte
• Na administração do NCAA (National
Collegiate Athletics Association) os
cargos de maior poder os homens
têm maior progresso que as
mulheres (♂=0,070 e ♀=0,047) e
nos cargos inferiores o progresso é
semelhante (♂=0,039 e ♀=0,037)
WHISENANT, PEDERSEN e OBENOUR (2002)
•
Referências
ADELMAN, M. Mulheres atletas: re-significações da corporalidade feminina. Estudos Feministas. v. 11, n. 2, p. 445-65, julho-dezembro/2003.
• ___________________. Vozes, olhares e o gênero do cinema. Caderno de Pesquisa e Debate do Núcleo de Estudos de Gênero: Representações de Gênero no Cinema. v. 1, n.2, p. 80-109,
Dezembro 2003.
• ALONSO, L. K. Máquina, Palco, Igreja: Corpo Feminino e Esportes. IN: ANAIS do II Fórum de Debates Sobre Mulher & Esporte >Mitos e Verdades< São Paulo, Escola de Educação Física e
Esporte da Universidade de São Paulo, setembro de 2002 p.s 64-66.
• ALTMANN, H. Marias (e) homens nas quadras: sobre a ocupação do espaço físico escolar. Revista Digital Educação Física/Esporte. v.1 n.1 p. 67-90. Março de 2003. Disponível em
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