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2) PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO

Ainda nesse contexto, devemos mencionar a


importância do preenchimento do formulário de
requisição de citologia oncótica, bem como da
identificação do exame. Falhas na identificação
podem acarretar troca de exames,
comprometendo por completo o trabalho.
• 6 ARRUMAR O MATERIAL
- Certificar se que todo material necessário está
presente sobre a mesa auxiliar;
- Ler os rótulos dos produtos a serem utilizados;
- Deixar o fixador próximo a lâmina já identificada;
2) PROCEDA A COLETA DO FUNDO 
DO SACO

- Utilize agora, a extremidade oposta da 
espátula;
- Recolha o material, raspando suavemente o 
fundo do saco vaginal;
- Estenda o material na lâmina 
paralelamente .
3) PROCEDA A COLETA DO CANAL
CERVICAL

- Utilize a escova de coleta endocervical;


- Recolha o material introduzido a escova
delicadamente no canal cervical, girando 360º;
- Ocupando o 1/3 restante da lâmina, passando a
escova de cima para baixo.
9. Coloração de Papanicolaou

- Identificar alterações colpocitopatológicas e


anatomopatológicas da citologia clínica;
- Transparência celular;
- Definição de detalhes nuclear;
9. Método Thin Prep
- Método utilizado para análises citológicas em
grande escala e, em avaliações feitas com auxilio
de máquinas;
- Têm como principal característica, a
minimização de interferentes, facilitando a
leitura e evitando esfregaços insatisfatórios;
- Tem como principal desvantagem, o custo
elevado dos materiais e aparelhos
(citocentrífuga), o que inviabiliza seu uso nos
laboratórios de pequeno e médio porte.
9. Método Thin Prep

- Material colhido em solução conservadora, meio


líquido- material transferido para tubos próprios;
- Centrifugado em citocentrífuga;
- Colocado nas lâminas, fixado e corado e corado
como na citologia convencional.
- .
10. Avaliações Satisfatórias

- Identificação apropriada na lâmina;


- Informações clínicas relevantes;
- Números adequados de células epiteliais
escamosas bem preservadas e bem visualizadas;
- Um adequado componente endocervical/ zona de
transformação
11. “Avaliações Satisfatórias mas limitadas
por...”
- Falta de informações clínicxas pertinentes ao paciente;
- idade;
- Dia da última menstruação;
- Presença de sangue, inflamação, áreas densas, fixação
pobre, artefatos da fixação, contaminação,etc...
Prejudicando a visualização e interpretação de
aproximadamente 50 a75% das células epiteliais,
- Ausência de um componente endocervical/zona de
transformação.
12. “Insatisfatória para Avaliação”
- Ausência de identificação da paciente na amostra;
- Lâmina quebrada e que não pode ser reparada;
- Componente epitelial escamoso insuficiente (células
epiteliais bem preservadas e bem visualizadas
cobrindo menos de 10% da superfície da lâmina;
- Presença de sangue, inflamação, áreas densas,
fixação deficiente, artefatos de fixação,
contaminação, etc... Que prejudiquem a interpretação
de aproximadamente 75% o mais das células
epiteliais.
13. Avaliação da Amostra

- Qualquer anormalidade epitelial eh de suprema


importância e deve ser relatada indiferentemente
da abrangência da amostra adequada;
- Se células anormais são detectadas, a amostra
nunca será caracterizada como “ Insatisfatória”.
CITOLOGIA HORMONAL
- Pouco utilizada atualmente, devido a
facilidade e precisão dos métodos hormonais
sorológicos;
- Auxiliar nos controles pré-natais,
menopausa, uso de outros medicamentos,
- O epitélio malpighiano e colunar são
providos de receptores hormonais que
controlam a maturação e diferenciação
celulares. Esses receptores encontram-se no
núcleo e agem sobre o DNA que preside a
maturação do citoplasma.
PRÉ PUBERDADE
Primeiros dias de vida:
- Refletem atividade hormonal materna:
células superficiais e intermediárias,
algumas naviculares;

Infância:
- Células parabasais, quadro atrófico;

Puberdade:
- Maturação gradual do epitélio e a instalação
de ciclos irregulares;
CICLO MENSTRUAL
- Hipófise: (lobo anterior)
- Hormônio folículo estimulante (FSH)
- Hormônio Luteinizante (LH)

Sistema Porta Hipotálamo Hipofisário


O ciclo menstrual feminino é controlado pelo eixo
hipotálamo-hipofisário e ovariano;
FASE MENSTRUAL

- O 1º dia da menstruarão é considerado como o 1º


dia do ciclo: Os esfregaços hemorrágicos mostram,
células escamosas com plicaturas, em sua maioria
intermediárias, detritos celulares, leucócitos,
algumas células cilíndricas endocervicais e também
células endometriais glandulares isoladas e em
aglomerados de tamanhos diversos.
FASE ESTROGÊNICA
- No início, constituído por aglutinados de células
intermediárias e superficiais, tornam-se mais
numerosas e representam a maioria do esfregaço
por volta da ovulação; (Eosinofilia e picnose
elevam-se progressivamente).
FASE OVULATÓRIA
- Células superficiais eosinófilas, isoladas, com
núcleos picnóticos constituem a maioria do
esfregaço; raros leucócitos; o muco é
abundante; as células endocervicais incham,
ficando maiores e têm citoplasma abundante.
FASE LÚTEA OU
PROGESTACIONAL

- Diminui o número de células superficiais eosinófilas


com núcleo picnótico, aumentando a frequência de
células intermediarias cianófilas e plicaturadas.
- Há maior quantidade de leucócitos e muco; por
volta do final do ciclo, os aglomerados de células
intermediarias com citoplasma cianófilo e
pregueado são majoritárias. Instala-se a degeneração
citoplasmática; há citólise, com aparecimento de
núcleos nus, resultando da atividade da flora
lactobacilar; (esfregaço com aspecto de sujo).
GRAVIDEZ
- No decurso da gravidez, a citologia
vaginal se caracteriza pela parada das
variações cíclicas e acentuação
progressiva da atividade progestacional,
- Aglomerados de células intermediarias e
particularmente de células naviculares de
gravidez, com flora lacotbacilar abundante
e citólise;
- As células endocervicais apresentam uma
hiperatividade secretora, (citoplasma claro
e abundante).
PÓS-PARTO
- Quadro atrófico, composto de células
parabasais e intermediarias, com bordas
arredondadas ou ovais, acentuadas por
densificação do citoplasma periférico: Células
de pós-parto de papanicolaou são
acompanhadas de leucócitos, histiócitos e
muco.
MENOPAUSA E PÓS-
MENOPAUSA
-cessação da menstruação; diminuição da
produção dos hormônios esteroides;
Num primeiro período, a atividade estrogênica
menos pronunciada: as células intermediarias
ficam majoritárias e são acompanhadas
eventualmente por lactobacilos ( quadro
hipotrófico);
-o segundo aspecto, mostra uma regressão
mais marcada da atividade estrogênica, com
predomínio de células intermediárias e
minoria de superficiais (quadro atrófico leve)
MENOPAUSA E PÓS-MENOPAUSA

-O terceiro aspecto, revela uma maioria de células


parabasais indicando diminuição acentuada da
atividade hormonal;
-Diminuição secretora de muco;
-Células parabasais acompanhadas de fenômenos
inflamatórios;
-Núcleos volumosos e pálidos;
-Eosinofilia citoplasmática;
-Picnose;
-Fragmentação do núcleo.
MENOPAUSA E PÓS-MENOPAUSA

- A atrofia pode se instalar lentamente, ou


mesmo nunca aparecer; neste caso os hormônios
esteroides de origem supra adrenal e a
continuação de uma vida sexual ativa seriam os
responsáveis pela persistência duma certa
maturação do epitélio escamoso.
- Células colunares: poucos numerosas ou
ausentes, seu tamanho reduzido se deve à
diminuição da atividade secretora da mucosa.
REQUISITOS PARA A CORRETA
INTERPRETAÇÃO HORMONAL DO
ESFREGAÇO VAGINAL

- Técnicas: coleta, fixação coloração, leitura;


- Processos inflamatórios;
- Citólise;
- Irritação mecânica ( Diu, coito, exames
ginecológicos, prolapso uterino);
- Irritações químicas;
- Gerais: hepatopatia, tratamento com digitalis,
tratamento hormonal.
OBRIGADA!!!

“ O senhor é meu pastor, nada me faltará.”


(Salmos 22,1)

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