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Aula: 01
TAXONOMIA
OBS: Para melhor estudar toda esta enorme gama de formas vivas, os homens
criaram sistemas de classificação, colocando-as em grupos ou categorias.
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TAXONOMIA
Tipos de Classificação:
A - Artificial ou empírica
A classificação será denominada empírica ou artificial, quando
tiver por base apenas a observação direta. Neste caso o
"taxonomista" se baseia em alguns caracteres escolhidos,
arbitrariamente, para classificar um determinado ser vivo.
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TAXONOMIA
A classificação de Karl Von Linnée (Lineu):
Em 1758 o botânico sueco Linnée
elaborou um sistema de classificação
universal denominado "sistema binominal
de nomenclatura" ou "sistema naturae", no
qual a unidade básica de classificação é a
espécie.
Neste sistema, Lineu ordenou os seres
vivos de acordo com os graus de
parentesco evolutivo, procurando colocar
nos mesmos grupos os organismos mais
próximos na escala evolutiva e,
conseqüentemente aqueles com o maior
número de caracteres morfológicos,
fisiológicos, embriológicos, bioquímicos,
genéticos... Semelhantes.
OBS: O sistema de classificação de Lineu
continha falhas e foi, por isso, muitas vezes
modificado.
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TAXONOMIA
Categorias Taxonômicas (Táxons)
A taxonomia deve ser interpretada a partir do conceito de espécie
biológica, que hoje está um pouco mais ampliado em relação àquele
mencionado por Ray no século XVII.
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TAXONOMIA
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TAXONOMIA
Subespécies ou Raças
Há vários casos em que os componentes de uma espécie
apresentam pequenas variações, que não sendo suficientes para formarem
espécies distintas, são denominadas variedades da espécie ou subespécies.
Os cães domésticos, por exemplo, embora possam diferir na cor, na
forma, no tamanho, etc., são todos pertencentes à mesma espécie, pois
podem se cruzar e produzirem descendentes férteis.
Os Táxons
Os seres vivos foram agrupados, normalmente, em sete grupos
denominados táxons, que em ordem decrescente de complexidade são:
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TAXONOMIA
Reino Frase (dica): "O Rei filósofo classificou de ordinária a
família dos generais especiais“.
Filo
OBS: Devido ao grande número de espécies novas e
Classe diversificadas, os biólogos ainda usam outros táxons
intermediários,como, por exemplo, subfilo, superclasse,
Ordem subfamília, etc. E:: permitido também em botânica, o uso
do termo "divisão" no lugar de "filo".
Família
Gênero
Espécie
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TAXONOMIA
Subespécie =
Ordem = Primata Homo sapiens sapiens
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TAXONOMIA
Regras de nomenclatura
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TAXONOMIA
As oito principais regras da nomenclatura
científica são as seguintes:
Regra 1 - Na designação cientifica, os nomes devem ser latinos de origem ou
ter forma latinizada.
Regra 2 - Cada ser deve ter seu nome formado por duas partes
(nomenclatura binominal), onde a primeira identifica o gênero e a segunda
qualifica a espécie, devendo ambas as palavras serem grafadas de forma
destacada (sublinhadas, escritas em itálico ou em negrito). O nome relativo
ao gênero deve ser escrito, obrigatoriamente, com letra inicial maiúscula. O
nome relativo à espécie, geralmente, é escrito com letra minúscula.
Exemplos:
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TAXONOMIA
OBS:
Quando a 2º palavra, que qualifica a espécie, se refere a nomes próprios, tais
como: homenagem a uma pessoa ou nome de uma localidade, ela poderá ser
escrita também, com inicial maiúscula. Exemplificando, o Trypanosoma
(protozoário que causa a Doença de Chagas) pode ter seu nome científico grafado
de duas maneiras:
Canis sp.
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TAXONOMIA
Rana sculenta marmorata (rã)
Regra 6 - Em havendo subgênero, ele deverá ser escrito com letra inicial
maiúscula, entre parênteses, e logo após o gênero.
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TAXONOMIA
Exemplos:
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TAXONOMIA
Desde o tempo de
Aristóteles os seres vivos eram
agrupados em dois reinos, Vegetal e
Animal. O biólogo alemão Ernst
Haeckel propôs, em 1899, a criação
de dois novos reinos; Protista e
Monera, para incluir os organismos
estruturalmente mais simples do que
animais e vegetais. Em 1969 o
biólogo R. H. Whittaker sugeriu que
os fungos, tradicionalmente
classificado no reino Vegetal, fossem
separados em um reino à parte,
denominado Fungi.
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TAXONOMIA
Reino Monera – seres unicelulares, autótrofos ou heterótrofos e com célula
procariótica.
OBS: Os vírus são os únicos seres vivos que não se encaixam em nenhum
reino, pois não apresentam características importantes como organização em
células e incapacidade de síntese de suas proteínas, entre outros.
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TAXONOMIA
A zoologia é o ramo da Biologia que estuda os animais. A
diversidade do Reino Animal é muito grande quando comparada com os
outros reinos de seres vivos. Os animais, devido à sua grande diversidade,
vivem nos mais diversos ambientes.
Exemplo:
Celenterados (Cnidários)
Exemplos:
Platelmintes, Nematelmintes (Asquelmintes), Anelídeos, Moluscos, Artrópodos,
Equinodermas e Cordados.
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TAXONOMIA
Desenvolvimento do Blastóporo
Exemplo:
Celenterados (Cnidários), Platelmintes, Nematelmintes (Asquelmintes),
Anelídeos, Moluscos e Artrópodos.
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TAXONOMIA
Presença de Celoma
Exemplo:
Cnidários e Platelmintos.
Exemplo:
Nematelmintes (Asquelmintes).
Exemplos:
Anelídeos, Moluscos, Artrópodos, Equinodermas e Cordados.
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TAXONOMIA
Tipos de Simetria
Exemplos:
Celenterados (Cnidários), Platelmintes, Nematelmintes (Asquelmintes) e
Moluscos.
Exemplos:
Anelídeos, Artrópodos e Cordados.
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TAXONOMIA
SISTEMÁTICA
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TAXONOMIA
Sistemática Filogenética ou Cladística
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TAXONOMIA
Anagênese e Cladogênese
A filogenia só pode ser reconstruída com base em caracteres
derivados compartilhados.
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TAXONOMIA
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TAXONOMIA
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TAXONOMIA
Cladograma
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TAXONOMIA
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TAXONOMIA
Atenção!
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TAXONOMIA
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TAXONOMIA
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TAXONOMIA
Cladograma
Allosaurus Stegosaurus Parasaurolophus Pachycephalosaurus Triceratops
Chifre
Crânio
Dente
Púbis
Quadril
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TAXONOMIA
Conceitos de espécie
Mecanismos;
População simpátrica
População alopátrica
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TAXONOMIA
Especiação
a) População Simpátrica
Uma espécie ocupa determinada região e evolui como um todo.
Mesmas
condições Tempo
ambientais
Espécie A Espécie B
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TAXONOMIA
Especiação
b) População Alopátrica
- Uma espécie migra para regiões diferentes e são submetidas a condições
ambientais diferentes.
- Com o passar do tempo, essas populações passam a constituir raças
geográficas ou subespécies.
Espécie A
Espécie A Espécie A Espécie C
Isolamento Reprodutivo
Ocorre quando espécies diferentes não são capazes de se reproduzir,
impedindo que o patrimônio genético possa se misturar quando estas
entram em contato.
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TAXONOMIA
Mecanismos pré copulatórios:
Isolamento estacional ou sazonal: diferenças nas épocas reprodutivas.
Isolamento de hábitat ou ecológico: ocupação diferencial de habitats.
Isolamento etológico ou comportamental: o termo etológico refere-se a
padrões de comportamento. Para os animais, este é o principal mecanismo pré
copulatório.
Isolamento mecânico: diferenças nos órgãos reprodutores, impedindo a
cópula.