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Curso: Engenharia Mecânica

Compressores
Integrantes:
Adriano Antônio da Silva
Jailson Pereira Fernandes
1.1HISTÓRICO

A necessidade de uma fonte de ar extra para


determinados serviços é antiga.
Por volta de 1.500 a.C. ocorreu um primeiro
incremento tecnológico, por meio de introdução
do fole acionado por pedais. Posteriormente, com
o desenvolvimento de tecnologia para a usinagem
mais precisa do interior de tubos em ferro fundido,
para a fabricação de canhões, foram, criados as
condições para o desenvolvimento de
compressores com um único pistão.
1.1HISTÓRICO

Em 1762 John Smeaton registra a patente de um


compressor acionado por uma roda d’água.
Em Paris, no ano de 1888 entra em operação a primeira
planta de distribuição de ar comprimido. O ar comprimido
era usado desde o acionamento de geradores e relógios
até distribuição de cerveja.
COMPRESSORES
É o coração de uma instalação de ar comprimido, o
seu objetivo é elevar à pressão do ar comprimido a
pressão necessária ao funcionamento de um dado
conjunto de atuadores.
A energia necessária à realização dessa função é
fornecida mecanicamente através de um motor
elétrico acoplado ou, menos frequente, por um
motor de combustão interna
CLASSIFICAÇÃO DE TIPOS DE COMPRESSORES

2.1 Quanto à aplicação:

- Compressores de ar para serviços ordinários,


- Compressores de ar para serviços industriais,
- Compressores de gases ou de processos,
- Compressores para instalações de refrigeração,
- Compressores para vácuo.
2.2 Quanto ao princípio construtivo:

- Compressores volumétricos, também de chamados de


deslocamento positivo.
- Compressores dinâmicos ou turbo compressores.

Nos primeiros a elevação da pressão é conseguida por


meio da redução do volume ocupado pelo fluido.

Já no segundo caso a elevação da pressão é obtida pela


transformação da energia cinética do gás, que foi
acelerado pelo impelidor (ou rotor), em energia de pressão,
quando o gás passa por elemento interno denominado
difusor.
2.3 Quanto ao Funcionamento:
Os compressores atuais associam recursos de controle
informatizado e recuperação de energia. São compactos e
de elevada eficiência.
3. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS COMPRESSORES

VOLUMÉTRICOS E SUAS FORMAS CONSTRUTIVAS


3.1 Compressores alternativos (a pistão)

Usam sistemas de manivelas e bielas conectadas a pistões


nos interior de cilindros.
3.1.1 Formas construtivas dos Compressores

Alternativos
3.1.2 Disposição dos cilindros em compressores

alternativos
3.2 Compressores Rotativos de Palhetas
• Possui um tambor central que gira em uma posição
excêntrica a uma carcaça externa. Nesse tambor central
estão dispostas palhetas inseridas em rasgos
longitudinais.
3.3 Compressores Rotativos de Parafusos
3.4 Compressores Rotativos de Lóbulos
3.5 Outros volumétricos menos usados: Diafragma
3.6 Outros volumétricos menos usados: Scroll
3.7 Outros volumétricos menos usados: Tooth
4. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS COMPRESSORES

DINÂMICOS E SUAS FORMAS CONSTRUTIVAS


• 4.1 Compressores Centrífugos
Compressores Centrífugos – Detalhes Construtivos
4.2 Difusores - São formados a partir da montagem

dos diafragmas
Compressores Centrífugos – Detalhes Construtivos
4.3 Impelidores

• Nos impelidores o gás recebe inicialmente um trabalho


mecânico adquirindo Energia Cinética, sendo esta
energia, através da passagem do gás, em canais cuja
área transversal aumenta progressivamente no sentido
do fluxo, é transformada em Energia de Pressão
(Entalpia).
4.4 Tipos de Impelidores
4.5 Compressores Centrífugos de simples e múltiplo estágio.
5. Compressores Axiais
5. Principais componentes e acessórios dos compressores

alternativos industriais

5.1 Vedações e juntas:

Os compressores alternativos industriais utilizam muitas


juntas, principalmente na sua instalação. A instalação
completa de um compressor requer uma grande
quantidade de tubulações, vasos de separação de
condessado, vasos amortecedores de pulsações de
pressão, trocadores de calor e resfriadores a ar e
outros.
As juntas devem ser conforme a classe de pressão de
cada flange, obedecendo à especificação da
American National Standart Institute (ANSI) B16.1.
Cilindro:
O cilindro pode apresentar uma geometria externa de
secção transversal circular ou retangular. Possui furo central
que pode ser encamisado ou não, e maus duas tampas,
que juntamente com o pistão formam a câmara de
compressão. Eles são de duplo efeito quando a
compressão do gás ocorre do lado da tampa e do lado da
haste, e de simples efeito quando a compressão ocorre
apenas do lado da tampa.
5.2 Cilindro:
5.3 Camisa do cilindro

A camisa do cilindro é uma luva metálica que é


instalada no diâmetro interno do cilindro.
5.4 Pistões

A figura abaixo mostra dois arranjos de pistão


montados na haste, do lado direito é mostrado um
arranjo com um pistão, e, do lado esquerdo, outro,
com dois pistões, sendo que, este ultimo é
denominado de tandem.
5.4 Pistões
Eles são projetados considerando os seguintes aspectos:

- Pressão de descarga do estágio.


- Razão de compressão do estágio.
- Rotação do compressor.
- Curso do pistão.
- Peso exigido para o pistão.
- Temperatura do gás na admissão.
- Corrosividade do gás.
5.5 Cruzeta
A cruzeta tem a função de suportar as elevadas
cargas verticais que são originadas, em função das
elevadas razões de compressão e da inércia do
conjunto pistão e haste, características intrínsecas do
mecanismo biela e manivela.
5.6 Biela
5.7 Eixo de manivelas

A figura abaixo mostra um eixo de manivela de um


compressor de ar de pequeno porte, com três
cilindros dispostos em W. O eixo manivela mostrado
tem apenas uma manivela, pois as três bielas são
montadas no mesmo moente.
5.8 Casquilhos dos mancais

• São construídos bipartidos na horizontal e


fabricados em aço-carbono ou ferro fundido, com
uma camada de revestimento em babbitt ( liga de
estanho e chumbo) na superfície do diâmetro
interno. Outros são fabricados em quatro camadas
diferentes, uma estrutural de aço-carbono, uma
barreira de bronze, outra de níquel e o
revestimento superficial interno com babbitt.
5.9 Bloco ou cárter do compressor

O bloco é construído de ferro fundido similar aos


ASTM 40 e 50.
6.0 Válvula de segurança

A valvula de segurança tem a função de evitar que o


vaso de pressão seja submetida a uma pressão
superior à sua Pressão Máxima de Trabalho Admissivel
(PMTA).
6. Seleção de um Compressor

• Altas pressões => Alternativos

• Altas vazões => Centrífugos e axiais

• Uso geral => Parafuso


NR 13
NR 13
Referências Bibliográficas
• [1] ATLAS COPCO "Manual do ar Comprimido". McGraw-Hill
do Brasil, São
• Paulo, 1976.
• [2] BARBOSA, P.S. "Compressores". Apostila Petrobrás - CENPES
- DIVEN, 2a
• edição, 1984.
• [3] COSTA, E.C. "Compressores". Editora Edgard Blucher, São
Paulo 1978.
• http://www.dresser_randdobrasil.com.br / Acessado em
10/11/2007.
• http://www.croll.com / Acessado em 10/811/82007.
• Napoleão F.Silva / compressores alternativos industriais/ teoria
e pratica.

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